Mostrando postagens com marcador Bibliotecas Virtuais Nacionais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Bibliotecas Virtuais Nacionais. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Biblioteca Virtual do Pensamento Social - BVPS


A Biblioteca Virtual do Pensamento Social (BVPS) é uma iniciativa de cooperação entre pesquisadores e instituições acadêmicas com o objetivo de fortalecer e divulgar esta área de pesquisa. A partir da BVPS, procura-se cartografar, organizar e disponibilizar a produção intelectual sobre o pensamento social, isto é, as pesquisas dedicadas ao estudo das interpretações do Brasil em suas diferentes linguagens - intelectual, científica, artística -, e através de diferentes disciplinas - ciências sociais, história, literatura e artes -, envolvendo ainda comparações com outras sociedades.

É possível encontrar teses, dissertações e artigos provenientes dessas diferentes áreas, sobre temas e autores centrais para o pensamento social brasileiro, entre eles:

Alberto Torres
André Rebouças
Antonio Candido
Caio Prado Jr.
Carlos Chagas
Celso Furtado
Euclides da Cunha
Florestan Fernandes
Gilberto Freyre
Guerreiro Ramos
Joaquim Nabuco
Mário de Andrade
Monteiro Lobato
Oliveira Vianna
Raymundo Faoro
Sérgio Buarque de Holanda
Sílvio Romero



quarta-feira, 22 de junho de 2016

Biblioteca virtual oferece material para políticas públicas de proteção à infância

Biblioteca virtual reúne livros, manuais, guias, cartilhas, textos e vídeos elaborados por atores sociais envolvidos na defesa da infância.

ONU

Fruto de um trabalho do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e parceiros, a Biblioteca Virtual Crescer Sem Violência tem como objetivo dar subsídios para a formulação de políticas públicas voltadas para a proteção dos direitos de crianças e adolescentes.



Crianças quilombolas. Foto: Flickr/ Dasha Gaian (CC)

Fruto de uma parceria entre o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Associação dos Pesquisadores dos Núcleos de Estudos e Pesquisa sobre a Criança e o Adolescente (NECA) e o Instituto da Criança e do Adolescente (INDICA), a Biblioteca Virtual Crescer Sem Violência tem como objetivo dar subsídios para a formulação de políticas públicas voltadas para a proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

A biblioteca reúne um conjunto de materiais com o objetivo de contribuir para a implementação de políticas de proteção integral de crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados, particularmente aqueles em situação de vulnerabilidade social.

Os livros, manuais, guias, cartilhas, textos e vídeos disponibilizados na biblioteca vêm do trabalho de atores sociais envolvidos na defesa dos direitos da criança e do adolescente nas últimas décadas.

A biblioteca trabalha com temas como violência contra crianças e adolescentes; trabalho infantil; acolhimento institucional e familiar; atendimento socioeducativo; ações de prevenção e atuação nas situações de desastres; entre outros.

A coletânea foi concebida para subsidiar a implementação de políticas e serviços destinados à melhoria dos indicadores dos municípios inscritos no Selo UNICEF Município Aprovado do Semiárido Brasileiro e da Amazônia Legal Brasileira, alguns dos quais registram altos índices de iniquidade e violência contra crianças e adolescentes. Contudo, os materiais são de uso universal, podendo ser fonte de informação para outros municípios do país.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Biblioteca Virtual terá banco de dados online de pesquisadores sobre a Bahia



Biblioteca Virtual terá banco de dados online de pesquisadores sobre a Bahia

Novidade na Biblioteca Virtual Consuelo Pondé - unidade vinculada à Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado: a seção “Quem Escreve a História”, que será lançada no dia 31 de maio. A seção será voltada para pesquisadores que elegeram a Bahia como temática de suas investigações históricas.

O espaço será de construção permanente e totalmente colaborativo, tendo como objetivo gerar um banco de dados que possibilite conhecer os pesquisadores que estão escrevendo sobre a história da Bahia, divulgar a produção historiográfica sobre estado nas mais variadas temáticas e criar um canal de comunicação com os pesquisadores e professores, tanto para inserções no site, quanto para divulgar amplamente as pesquisas.

O diretor da Biblioteca Virtual, Clíssio Santana, fala sobre o projeto: “É uma tentativa de criar um banco de dados com historiadores baianos ou historiadores que escolheram a Bahia como objetivo de pesquisa e estudo em suas diversas formas, política, cultural, sociológica. O objetivo é facilitar o contato e saber onde estes pesquisadores estão, utilizando a Biblioteca Virtual como um vetor de intermediação entre o pesquisador e a produção acadêmica”, explica.

Na seção, haverá informações como o local onde a graduação foi concluída, as áreas de interesse e links de trabalhos publicados online. O próprio historiador poderá fazer cadastro online, onde colocará suas informações profissionais e obras já publicadas. A condição principal, além de o historiador ser baiano ou escrever sobre a Bahia, é que o pesquisador já seja graduado. O cadastro passará por uma avaliação da Biblioteca.

Sistema - As bibliotecas públicas integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, gerido pela Fundação Pedro Calmon - Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA). O Sistema é composto por seis bibliotecas públicas estaduais localizadas em Salvador, sendo uma delas a Biblioteca de Extensão com duas unidades móveis, uma no município de Itaparica e uma biblioteca virtual especializada na história da Bahia (Biblioteca Virtual Consuelo Pondé). O Sistema também presta assistência técnica para mais de 450 bibliotecas municipais, comunitárias e pontos de leitura, além de cursos de capacitação para os funcionários destas unidades.

via Governo da Bahia


quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Biblioteca Virtual SP chega aos 18 anos e ganha novo site


Programa do Governo do Estado de SP possui amplo conteúdo voltado às necessidades do cidadão

Criada em agosto de 1997, a Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo chega à maioridade de cara nova. O site (www.bibliotecavirtual.sp.gov.br) foi totalmente reformulado e ganhou um formato moderno e responsivo, com informações atualizadas e temas voltados para atender a necessidade do cidadão.

Siga o Pesquisa Mundi no Facebook - fb.com/pesquisamundi

As redes sociais continuam sendo utilizadas para compartilhar novos conhecimentos e pesquisas. O conteúdo segue voltado para o que o cidadão mais precisa e procura: diretos do consumidor, serviços, cultura, lazer, emissão de documentos, educação, emprego, justiça, legislação, pessoa com deficiência, transportes, entre outros temas importantes que a tornam um banco de dados para os servidores estaduais e a população em geral.

A Biblioteca Virtual também é responsável pelo gerenciamento das mensagens do Fale Conosco do Portal do Governo do Estado e por outros sites "sp.gov". Todas as mensagens são lidas, analisadas e encaminhadas para as equipes das secretarias, órgãos e departamentos que são responsáveis pelo atendimento e resposta ao cidadão.

O principal objetivo da Biblioteca Virtual é facilitar o acesso às informações sobre a administração pública do estado de São Paulo, os serviços públicos e conteúdos de interesse da população, por meio das tecnologias de informação e comunicação, em especial da internet.


via Portal do Governo do Estado

quinta-feira, 30 de julho de 2015

10 Anos da Biblioteca Virtual da FAPESP


Data: 21 de agosto de 2015
Horário: 9h00 às 12h30
Local: Auditório da FAPESP
Rua Pio XI, 1500, Alto da Lapa - São Paulo - SP


Inaugurada em 2005, a Biblioteca Virtual - BV, do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, reúne e torna disponível a informação referencial, de caráter público, sobre bolsas e auxílios à pesquisa concedidos pela Fundação, em todas as áreas do conhecimento.

A BV contribui para ampliar o acesso ao conhecimento científico e tecnológico, em nível nacional e internacional, por meio da divulgação das pesquisas financiadas pela Fundação, e para preservar e disseminar a memória institucional da FAPESP.

Evento gratuito / Vagas limitadas

Registre o seu interesse em participar do evento:
http://www.fapesp.br/eventos/10bv 


PROGRAMA PRELIMINAR

9h00 Recepção e credenciamento

9h30 Abertura
Celso Lafer, Presidente da FAPESP
Joaquim José de Camargo Engler, Diretor Administrativo da FAPESP

9h40 Carlos Henrique de Brito Cruz, Diretor Científico da FAPESP

10h00 Construção e avanços da Biblioteca Virtual da FAPESP
Rosaly Favero Krzyzanowski, Coordenadora da BV/FAPESP

10h20 - 11h00 Mesa Redonda 1
A contribuição das bibliotecas eletrônicas, digitais e virtuais para o acesso à informação pela comunidade acadêmica/científica
Coordenadora: Paula Montero, Profa Titular da USP e Coordenadora Adjunta da Área de Ciências Humanas e Sociais da FAPESP

10h20 Murilo Bastos Cunha, Prof. Titular do Departamento de Ciência da Informação e Documentação da Universidade de Brasília (UNB) e especialista em Bibliotecas Digitais

10h40 Elenara Chaves Edler de Almeida, Coordenadora do Portal Periódicos da CAPES

11h00 Intervalo para café

11h20 - 12h00 Mesa Redonda 2
A importância da interação entre fontes de informação de produção acadêmica/científica
Coordenadora:  Márcia Rosetto, Bibliotecária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP) e especialista em Sistemas Automatizados de Informação

11h20
Isabelle Reis, Gerente de vendas para América Latina da Divisão de Propriedade Intelectual 
e Ciência da Thomson Reuters, para as Instituições Acadêmicas e Financiadores da Pesquisa Acadêmica

11h40
Abel Laerte Packer, Assessor de Informação e Comunicação em Ciência da Fundação de Apoio à Universidade Federal de São Paulo (FAPUNIFESP) e Coordenador do Programa SciELO/FAPESP

12h00 Flavia Maria Bastos, Coordenadora da Coordenadoria Geral de Bibliotecas da Universidade Estadual Paulista (UNESP), representando os Sistemas de Bibliotecas das Universidades Estaduais Paulistas

12h20 Perguntas e respostas

12h30 Encerramento

Informações: Tel.: (11) 3838-4362
vera@fapesp.br

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Cebrap lança a sua Nova Biblioteca Virtual

Projeto traz série de novidades que deixam a busca por conteúdos mais amigável, intuitiva e rápida

Jornal do Brasil

Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento )  acaba de lançar a sua Nova Biblioteca Virtual. Ela constitui-se como uma das principais ferramentas do site do Cebrap e uma importante vitrine das pesquisas realizadas pela casa. Projeto chega com uma série de novidades que deixam a busca por conteúdos mais amigável, intuitiva e rápida. “Quando começamos a desenvolver o site nossa principal intenção, além de divulgar esse importante acervo, era de oferecer ao usuário uma solução simples, ágil e muito bem organizada”, explicam Alexandre Abdal e Maria Carolina Vasconcelos Oliveira, coordenadores da iniciativa e pesquisadores do Cebrap.

Cebrap lança a sua Nova Biblioteca Virtual: Projeto traz uma série de novidades que deixam a busca por conteúdos mais amigável, intuitiva e rápida.

Outro destaque é a disponibilização em vídeo, com tradução em libras, dos Seminários do Cebrap, realizados mensalmente no auditório do Cebrap. "A Biblioteca Virtual presta um grande serviço público na medida em que torna todos esses conteúdos disponíveis gratuitamente para pesquisadores e interessados em geral”, afirma Angela Alonso, diretora Científica do Cebrap.

Além da organização de conteúdos já digitalizados, como Estudos Cebrap, Cadernos Cebrap, pesquisas, artigos e livros de pesquisadores, o projeto prevê, em sua próxima etapa, a organização e digitalização do acervo físico do Cebrap. "Há, no acerco físico do Cebrap, um grande volume de material que ainda não se encontra digitalizado e que será organizado na nova plataforma. Porém, ainda será preciso o apoio de novos investidores”, lembram Alexandre Abdal e Maria Carolina Vasconcelos Oliveira. Possíveis interessados em apoiar a iniciativa devem entrar em contato por meio do bibliotecavirtual@cebrap.org.br.

Clique aqui para conhecer a Nova Biblioteca Virtual do Cebrap.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

GIFE lança biblioteca virtual com conteúdos relacionados ao investimento social


Com o objetivo de promover o compartilhamento do conhecimento sobre investimento social e, consequentemente, contribuir para o fortalecimento do setor no Brasil, o GIFE lança o Sinapse, uma biblioteca virtual com diversos conteúdos viabilizado a partir de uma parceria com a Foundation Center.

Para o GIFE o acesso a dados e informações de qualidade sobre o campo social é fundamental para que investidores sociais se tornem agentes de transformação mais fortes. Inspirado por essa premissa, o lançamento do Sinapse, um hub de conteúdo sobre o tema, busca mobilizar pesquisadores, empresas, universidades, organizações sociais e poder público em torno da troca de conhecimento.

Essa iniciativa foi possível após a concretização de uma parceria com o Foundation Center, organização dos Estados Unidos que reúne o maior banco de dados global sobre filantropia. Por lá, o projeto é chamado de IssueLab e também é considerado um hub de conhecimento, conectado com outras iniciativas similares no mundo.

Gabriela Fitz, diretora de iniciativas de Gestão do Conhecimento da Foundantion Center explica que o IssueLab é uma coleção pública de estudos de caso, avaliações e relatórios de pesquisa de fundações e organizações sem fins lucrativos em todo o mundo. “Ele foi criado para ajudar organizações como GIFE a compartilhar mais facilmente o que está sendo aprendido pelos seus pares no campo sem ter que construir uma biblioteca online a partir do zero.”

Todo o conteúdo disponibilizado na plataforma é gratuito. Ao reunir publicações relevantes em uma único espaço, o GIFE busca facilitar o acesso ao material produzido pelo campo socioambiental a diversos atores da sociedade civil.

O projeto se difere de outras iniciativas já existentes no setor justamente por conta da parceria com o IssueLab. Esse trabalho conjunto permitiu ao GIFE importar publicações sobre investimento social produzido em outros países e compartilhar as publicações brasileiras com outros hubs. Dessa forma, mais do que trazer conhecimento para o público brasileiro, o Sinapse está ajudando a levar nossas experiências para o mundo.

A princípio, a biblioteca será alimentada com publicações do GIFE, de seus associados e parceiros. Porém, contribuições são bem-vindas. Por meio do link é possível sugerir conteúdos para inclusão. A ideia é que o Sinapse se configure como um espaço de construção coletivo em benefício do campo social no Brasil.

“O Sinapse do GIFE é um exemplo perfeito de como uma iniciativa pode ser construída junto e somar-se ao conhecimento coletivo sobre a mudança social e os esforços de investimento social em todo o mundo”, avalia Gabriela Fitz.

Ideia original

O IssueLab é uma iniciativa pioneira encampada pela Fundation Center nos Estados Unidos. O projeto tem como objetivo central compartilhar inteligência coletiva sobre o setor social de forma gratuita.

A ideia nasceu em 2012, quando o acervo da Foundation Center foi fundido com o do PubHub. Juntos, eles criaram uma das maiores bases de conhecimento do campo social no mundo. Ao todo, são mais de 7 mil documentos disponibilizados nesse espaço.

São milhares de estudos de caso, pesquisas, artigos e publicações sobre os temas mais relevantes da agenda socioambiental. Além de disponibilizar todo esse material, a Foundation Center está comprometida em criar canais com outras organizações para disseminar esse conhecimento. "Aprendemos muito nesses anos. A plataforma integrada permite que qualquer um possa encontrar, acessar livremente e compartilhar inteligência coletiva do setor social", explica Bradford Smith, presidente da Foundation Center.

Gabriela complementa ressaltando a importância da construção coletiva. “Somos parte de todo um ecossistema de conhecimento. Isso é o mais empolgante e o mais promissor sobre o trabalho."

Acesse o Sinapse.

via GIFE

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Biblioteca Virtual da FAPESP é apresentada como exemplo de acesso aberto

Em conferência luso-brasileira, BV foi citada como modelo de democratização do acesso público à informação científica no Brasil (foto: Paula Hashimoto)

Por Diego Freire | Agência Fapesp

A experiência da Biblioteca Virtual (BV) da FAPESP foi apresentada como modelo de disponibilização pública da informação científica na 5ª edição da Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto (Confoa), realizada em Portugal, de 6 a 8 de outubro, pela Universidade de Coimbra em parceria com o Ministério da Ciência e Educação de Portugal e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

O objetivo da conferência, resultado de um memorando de entendimento assinado entre os governos de Portugal e do Brasil em 2009, é promover e discutir práticas e pesquisas sobre o acesso aberto, servindo ao desenvolvimento de políticas e investigações da área.

Representando a Biblioteca Virtual, as bibliotecárias Fabiana Andrade Pereira e Paula Hashimoto apresentaram o trabalho “BV-FAPESP: um modelo de biblioteca virtual para democratização do acesso à informação pública no Brasil”, que tratou da Lei de Acesso à Informação (LAI) e das contribuições da FAPESP ao seu cumprimento.

Em vigor desde 2011, a Lei de Acesso à Informação garante aos cidadãos brasileiros o direito de acessar informações sob a guarda das instituições públicas e determina como deve ocorrer a difusão dos dados disponíveis. De acordo com a LAI, o acesso deve ser garantido por meio de mecanismos e ferramentas de pesquisa de conteúdo, para facilitar a localização da informação de “forma objetiva, transparente, clara, atualizada e em linguagem de fácil compreensão”.

De acordo com Pereira, em razão de suas características técnicas, a BV contribui para o atendimento da LAI, tornando acessível à sociedade civil a informação referencial sobre os auxílios e bolsas apoiados pela FAPESP. “A normalização técnica, o uso de tecnologias apropriadas e as informações com valor agregado à BV-FAPESP reforçam a visibilidade dos conteúdos disponíveis em suas interfaces públicas de acesso aberto, atendendo às exigências da lei e indo além ao oferecer facilidades ao usuário. Sem a Biblioteca Virtual, toda essa informação ficaria restrita aos sistemas informacionais internos da Fundação”, disse à Agência FAPESP.

Para a bibliotecária, a BV, como fonte primária de divulgação da pesquisa científica, pode servir como modelo de gestão da informação no armazenamento, organização, tratamento, disseminação e acesso aberto à informação pública. “Isso porque a biblioteca apresenta soluções eficientes no cumprimento das determinações da LAI e não possui barreiras físicas ou geográficas”, explicou.

Hashimoto destacou que a importância da BV, como canal de divulgação da informação pública, é enfatizada pela quantidade de acessos à plataforma - mais de 4 milhões em 2013. “Esses resultados se referem a visitas diretas à BV e também por meio do portal da FAPESP e de buscadores na Web, com usuários de mais de 200 países, destacando-se Portugal, Estados Unidos e Índia.”

Essa relevância também foi destacada por participantes do Confoa, contou Pereira. “A BV foi citada em outra apresentação como bom exemplo de sistematização do acesso à informação, principalmente quando comparada às outras agências de fomento federais e estaduais brasileiras, o que coloca o Brasil em uma boa posição diante da comunidade científica internacional.”

A bibliotecária acredita, no entanto, que ainda é preciso valorizar mais o acesso aberto no país. “Podemos observar que, na Europa, muitos países buscam seguir os princípios do Programa Horizon 2020. Com isso, as publicações com acesso aberto são importantes inclusive para a obtenção de financiamento e há um movimento natural dos pesquisadores para publicar nesse formato”, afirmou. “No Brasil, a disponibilização de informações ainda está muito atrelada à obrigação formal, sobretudo à necessidade de publicar em determinadas revistas para se obter méritos, mas cujo conteúdo permanece fechado para assinantes. É preciso uma mudança de cultura nesse sentido.”

Pereira e Hashimoto apresentaram no trabalho os demais canais de divulgação científica, como a Agência FAPESP, a revista Pesquisa FAPESP e o boletim interno FAPESP na Mídia. O desenvolvimento da apresentação também contou com a participação de Rosaly Fávero Krzyzanowski, coordenadora da BV, Thais Fernandes de Morais, supervisora do Centro de Documentação e Informação da FAPESP, e Inês Maria de Morais Imperatriz, bibliotecária. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Biblioteca Virtual Redarte


Arquitetura e urbanismo, artes decorativas, cinema, circo, dança, desenho, escultura, folclore e cultura popular, fotografia, gravura, música, heráldica, pintura e teatro, entre outros.

A Rede de Bibliotecas e Centros de Informação em Arte no Estado do Rio de Janeiro (REDARTE) desenvolve, desde 1995, atividades e serviços objetivando promover o acesso e disseminação da informação em arte, divulgando as instituições integrantes, oferecendo serviços e produtos informacionais e promovendo intercâmbio de experiências entre profissionais. Participam da Rede, entre outras instituições privadas e públicas totalizando 36 unidades de informação. As instituições são representadas na Rede por gestores dessas unidades, graduados em biblioteconomia e áreas afins. Em 2006, a REDARTE estabeleceu como meta sua oficialização, visando aumentar o alcance dos trabalhos desenvolvidos e sua eficiência, beneficiando cada vez mais as instituições integrantes e seus usuários, através de realização de cursos, a criação de nosso site, além de outras atividades ligadas à área de Artes.




quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Saúde lança ''Biblioteca Virtual'' para incentivar pesquisa científica



A Secretaria de Saúde do DF lançou uma biblioteca virtual para que a pesquisa para artigos científicos fique cada vez mais fácil.

Agência Brasília 

Obter informações na área da Saúde ficará mais fácil com a "Biblioteca Virtual", site lançado hoje (12), pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, que conta com 121 sítios de bases de dados técnico-científicos de acesso gratuito.

"A "Biblioteca Virtual" vai ao encontro da perspectiva de ampliar o conceito operacional da vigilância e a busca de atuação desta prática articulada às intervenções de promoção, prevenção, integralização e fomento à pesquisa científica no SUS", afirmou a subsecretária de Vigilância à Saúde, Marília Cunha.

O site (www.bv-svs.org.br) contempla informações na área da Saúde, com destaque para base de dados de medicamentos, artigos, revisões sistemáticas, protocolos e diretrizes internacionais, Agências Regulatórias de Medicamentos, produtos para saúde e boletins independentes sobre medicamentos

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Observatório de Elites Políticas e Sociais do Brasil



Coordenado pelo Núcleo de Pesquisa em Sociologia Política Brasileira da Universidade Federal do paraná (UFPR), pretende ser o principal ponto de referência nacional para informações sistemáticas sobre elites burocráticas e científicas, parlamentares e partidárias, judiciárias e intelectuais e elites profissionais e sociais do Brasil contemporâneo.

Inspirado no Observatorio de Instituciones Representativas de América Latina - OIR, da Universidade de Salamanca, e financiado em parte pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o observatório reúne, numa mesma base eletrônica de acesso livre, sumários de pesquisas, estudos históricos, análises prospectivas e sondagens qualitativas e quantitativas sobre as classes dirigentes brasileiras no período recente.

Podem ser consultados, sem qualquer custo, os instrumentos utilizados nas sondagens de vários grupos de pesquisas (questionários, planilhas, livros-código, fichas prosopográficas, roteiros de entrevistas), a produção científica resultante dessas sondagens, além de todas as bases de dados disponíveis. Um dos propósitos do observatório de elites é adensar essa área de estudos no Brasil através do compartilhamento de informações.

O observatório permite percorrer uma série de listas nominais de presidentes, governadores, ministros, parlamentares, secretários de estado, prefeitos, desembargadores e membros de tribunais superiores, além de líderes de associações de classe (empresários, sindicalistas, etc.) mais relevantes do Brasil. Estão disponíveis também para consulta a série de “textos para discussão” e, no futuro, o boletim do observatório.

A biblioteca virtual sobre grupos dirigentes do Brasil, que integra o observatório, reúne grande parte dos estudos sobre elites políticas e sociais brasileiras e uma lista de sites ordenados por assuntos que permitem ao usuário o acesso a arquivos e acervos online. É possível baixar publicações (livros, artigos), papers, trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses), relatórios de pesquisas e consultar a lista de associações científicas, grupos e centros de pesquisa dedicados ao tema.




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Biblioteca Virtual disponibiliza conteúdo para pesquisa escolar



Material de pesquisa em várias áreas do conhecimento conta com vídeos, jogos, mapas e material específico para professores

A Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo disponibiliza material de pesquisa em diversas áreas do conhecimento, como história, estudo de idiomas e meio ambiente, dentre outras. 

O intuito é orientar os estudantes que estão em busca de material para desenvolver um trabalho escolar, por meio de fontes como instituições reconhecidas por sua atuação na área e sites que tenham conteúdo abrangente e bem estruturado.

Além de textos, há também vídeos, jogos, mapas e material específico para professores. Para acessar todo o conteúdo basta entrar no Guia da Pesquisa Escolar, disponível na Biblioteca Virtual.

Do Portal do Governo do Estado

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A um clique: Biblioteca virtual do Estado oferece guia útil para pessoas com deficiência



Completo, o conteúdo responde a questões de legislação, reabilitação, emprego e outros

A Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo reúne uma série de informações úteis a pessoas com deficiência e também a seus familiares e qualquer pessoa que tenha interesse sobre o assunto.

Entre os serviços oferecidos estão os contatos de instituições e entidades que ofereçam apoio e reabilitação no Estado, além de conhecimento sobre locais em que se possa aprender Libras (Língua Brasileira de Sinais). 

Direitos específicos e benefícios sociais oferecidos, inclusive o conhecimento em como obtê-los estão reunidos em um guia. Também é possível acessar bibliotecas com acervo em braile, sobre a Lei de Cotas e a isenção de impostos na aquisição de veículos 0 KM. Acesse e divulgue: Guia da Pessoa com Deficiência.

Do Portal do Governo do Estado

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Leitura obrigatória


Bibliotecas digitais, por conceito, têm a marca da mobilidade e da liberdade de acesso. são a Receita ideal para estimular a inclusão sociodigital de que o Brasil - que ainda engatinha nesse segmento - tanto precisa.

Por Rafael Bravo Bucco, na ARede

LIVROS, MANUSCRITOS, partituras, gravuras, periódicos, gibis… assim como no mundo concreto, as bibliotecas digitais oferecem ao público diversos tipos de conteúdos. Mas há uma enorme diferença do lado de cá, entre nós, leitores. Em vez de sentar a uma mesa para folhear um volume ou levar para casa e devolver uma semana depois, no ambiente virtual podemos ler tudo o que desejarmos e baixar tudo o que pudermos armazenar em nossos notebooks, tablets, e-readers ou smartphones, para consultar quando e onde bem entendermos. E esse acesso amplo começa a ir além do universo das obras de domínio público ou sob licenças livres. As bibliotecas digitais mais avançadas estão entrando na lógica das instituições físicas, ou seja, estão “emprestando” qualquer título de seus acervos, mesmo os que têm copyright.

Nos Estados Unidos, onde cada estado definiu a própria política de acesso a acervos de livros digitais (os e-books, produzidos para leitura eletrônica) e digitalizados (exemplares físicos escaneados), esse modelo já funciona. Em Nova York, por exemplo, o residente que tiver uma carteirinha da biblioteca estadual pode “retirar” livros virtualmente, baixando arquivos do site. E o procedimento vale para qualquer empréstimo: de autores sob domínio público (como Edgar Allan Poe) a best-sellers contemporâneos (como J. K. Rowling). Parece ser consenso por lá que, se a biblioteca adquiriu um exemplar físico ou eletrônico do livro, tem o direito de emprestá-lo a uma pessoa por vez. De sua parte, o usuário se compromete a não copiar ou reproduzir o material e a “devolvê-lo” após certo período - ou seja, após o tempo determinado, a liberação ao conteúdo expira.


Aqui no país do futebol e do Um Computador por Aluno (UCA), o conceito mais amplo de biblioteca digital ainda é um sonho. Não há políticas públicas nesse sentido, e as iniciativas que existem são isoladas, com foco na digitalização de materiais. Uma das instituições à qual caberia capitanear ações de inclusão sociodigital, o Ministério da Educação atua timidamente: criou o site Domínio Público, que tem apenas clássicos, a maior parte com textos originais, escritos no português da época em que foram concebidos. O Fundo Nacional pelo Desenvolvimento da Educação não prevê nenhuma verba para incentivar a digitalização ou a distribuição de livros eletrônicos por bibliotecas regionais.

O Ministério da Cultura (MinC) tem uma proposta, ainda embrionária. O foco é a digitalização dos acervos existentes, e não a criação de bibliotecas digitais com variedade de títulos, de livros antigos a atuais. Por ser o passo inicial, a intenção, no momento, é estabelecer um padrão para os arquivos em formato digital. “O que tem acontecido é uma fragmentação das iniciativas de digitalização, com diversas instituições trabalhando por conta própria em seus acervos. Cada biblioteca, cada museu, tem sua lógica. Nossa intenção é chegar a um denominador comum para criar um ecossistema que atenda a todos, mas isso depende de um arranjo entre os envolvidos”, argumenta José Murilo Junior, coordenador de Cultura Digital do MinC.

Embora sem definir prazo, o ministério informa que pretende desenvolver uma rede para interligar bibliotecas, museus e outros repositórios públicos. Essa rede facilitaria o acesso a livros, fotografias, áudios e vídeos dos acervos. As instituições participantes teriam de seguir uma padronização para inserir os metadados nos documentos digitais, de modo a facilitar a indexação e a rastreabilidade dos arquivos por motores de busca. “Estamos conversando com os responsáveis pela Europeana [a principal biblioteca digital do velho continente e que reúne materiais de diversos países da União Europeia] para entender como chegar a uma arquitetura institucional e de software que facilite a integração entre muitos agentes”, diz Murilo. O tempo é curto, ele reconhece. Os acervos nacionais em domínio público precisam ser completamente digitalizados até 2020, como estabelecido nas metas do Plano Nacional de Cultura.

O que existe
A Biblioteca Nacional é o maior exemplo de esforço pela digitalização da cultura brasileira. Em 2006 inaugurou a Biblioteca Nacional Digital (BND), ambiente online onde é possível acessar e baixar o conteúdo digitalizado. Apenas obras presentes fisicamente no acervo da biblioteca estão no site. Além dos livros, há fotografias, partituras, mapas, manuscritos, gravuras e aquarelas. Mas só isso não basta para criar um modelo de biblioteca compatível com o que a tecnologia permite fazer hoje. Por isso, segundo o presidente da instituição, Galeno Amorim, está em andamento um projeto para criar uma página no site que oferecerá livros clássicos da literatura brasileira nos formatos digitais mais comuns, como PDF e HTML.

Enquanto a novidade não é lançada, a BND vem sendo procurada pelo acervo de raridades. Com 400 mil acessos e mais de 1 milhão de pesquisas mensais, ainda não tem quase nada de seus arquivos disponíveis na internet. “Acho que temos apenas 1% do acervo digitalizado”, comenta Angela Bettencourt, coordenadora de informação bibliográfica da instituição e responsável pela digitalização. Em julho, a BND abriu uma nova “ala” de seus corredores virtuais. Lançou a Hemeroteca Digital, com 5 milhões de páginas de jornais brasileiros publicados entre os séculos 19 e 20. A intenção é completar a digitalização até março de 2013, colocando no ar outras 5 milhões de páginas.

Apesar de recente, a hemeroteca já se tornou campeã de visitas pelos usuários do site. Além disso, tem sido vista como o início de uma mudança drástica na organização digital da biblioteca. Isso porque foi construída com o software livre DSpace, que permite a fácil organização e indexação de acervos. Diante do resultado positivo, decidiu-se pela reformulação de toda a BND, inicialmente concebida com programas proprietários. A nova arquitetura também usará o DSpace, com recursos avançados de navegação - como a possibilidade de criar uma conta de usuário, fazer marcações ou comentários sobre as obras e ter integração com as redes sociais.

A Brasiliana USP surgiu em 2009 com a intenção de digitalizar o acervo de obras raras. O objetivo era preservar os exemplares, reduzindo o manuseio. Hoje, soma 1,7 mil acessos por dia de usuários de Brasil, EUA e Portugal. Os arquivos estão em formato PDF. O professor Pedro Puntoni, coordenador da biblioteca, explica por quê: “Queríamos reproduzir exatamente a imagem do original. Trabalhamos apenas com as primeiras edições de livros clássicos, originais de obras raras. Por isso adotamos um formato que reproduz a imagem da página do livro”.


Segundo o professor, a intenção é preservar também o conceito de livro como objeto: “Queremos que as pessoas vejam a diagramação e o design das obras”. Para criar a Brasiliana, a USP desenvolveu a plataforma Corisco, um conjunto de softwares baseado no DSpace. O sistema recebeu camadas de customização para evitar que os navegadores precisassem de plugins ao visualizar as obras.

Devido à lei de direitos autorais (ver página 18), as bibliotecas digitais não têm ebooks atuais. Um esforço para oferecer conteúdo recente, no entanto, pode ser visto no projeto Scielo - onde a solução foi apostar em licenças livres. Especializado na divulgação de periódicos científicos, o Scielo foi criado em 1997 como um ambiente virtual para publicação da ciência produzida no Brasil. A iniciativa resultou de uma parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme).

Com 373 mil artigos, tem uma equipe de 40 pessoas encarregadas de validar, segundo critérios técnicos, o conteúdo enviado para publicação, o que garante credibilidade não apenas aos textos publicados, mas ao repositório. “O sistema ainda permite fazer a marcação do texto e fazer uma citação com link para outro artigo”, comenta o fundador Rogério Meneghini.

Desde 2003 a rede se expande em um modelo de franquia segundo o qual países interessados financiam a criação de Scielos locais. Hoje existem dez repositórios distribuídos por Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Espanha, México, Portugal e Venezuela. Mais cinco estão em construção: África do Sul, Bolívia, Paraguai, Peru e Uruguai. Outra frente de crescimento foi criar uma página apenas para publicar livros. No Scielo Books é possível encontrar livros científicos, licenciados em Creative Commons, em formato PDF ou ePub. Lançada em março, a página tem 5 mil acessos diários.

Para Abel Packer, coordenador do Scielo/Fapesp, as bibliotecas digitais têm um papel social muito bem definido: “A criação de uma biblioteca deve responder a questões básicas como escopo temático, cobertura geográfica e cronológica da coleção. O objetivo da coleção pode ser preservar, mas na maioria dos casos é informar e responder a demandas de uma determinada comunidade”.

O know-how adquirido com a Scielo foi levado para outra biblioteca digital, também com foco acadêmico. Mantida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD) surgiu em 2003, de conversas entre representantes do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Bireme, CNPq, USP, PUC-RJ e da Universidade Federal de Santa Catarina. Hoje, é considerada a segunda maior do tipo no mundo, com mais 180 mil textos.

O modelo da BDTD é único no país. Um catálogo online reúne todas as teses e dissertações publicadas sob licenças livres nas faculdades e universidades brasileiras filiadas. O usuário pode buscar por qualquer assunto e, ao encontrar uma tese, baixar diretamente do banco de dados da instituição. A BDTD funciona como um mecanismo de busca e agregador, no qual os metadados das obras foram inseridos seguindo um padrão, e interligando instituições de Norte a Sul.

Esse é o modelo que o MinC espera colocar em pé até 2020 para criar uma central de acesso ao acervo de todas as bibliotecas públicas que não tenham foco unicamente acadêmico. Enquanto isso, os estudantes brasileiros - que ficaram no 88º lugar na classificação da Unesco e poderiam ser enormemente beneficiados com políticas públicas de acesso à cultura digital - devem se contentar com as versões digitais dos clássicos. Ou colocar a mão no bolso para ler, em suas telas, autores atuais e “protegidos” por lei. Desse jeito, em vez de copiar os EUA nas melhores práticas de inclusão digital, como o sistema da biblioteca pública de Nova York, nos resta acompanhar os estadunidenses nas compras de e-books, que cresceram 117% no ano passado, segundo pesquisa encomendada pela Câmara Brasileira do Livro.

www.dominiopublico.gov.br |  www.scielo.org

www.bndigital.bn.br | www.brasiliana.usp.br

www.bdtd.ibict.br | www.books.scielo.org


Quem não pode ler, pode ouvir
Uma das principais instituições para promoção da acessibilidade no país, a Fundação Dorina Nowill para Cegos transcreve gratuitamente qualquer livro impresso para áudio. Basta que uma pessoa com deficiência visual comprovada faça a solicitação. A fundação também cria versões no formato Digital Accessible Information System (Daisy), que permite ler o livro no computador, por meio de sintetização do texto em som, além de possibilitar a realização de buscas por palavras e a criação de marcações.

Quem mora em São Paulo também pode retirar o áudio gravado direto na biblioteca da Dorina Nowill. Quem vive fora da capital paulista, por enquanto, precisa aguardar a remessa pelo correio do CD com o arquivo. A partir de 2013, porém, o acesso às obras vai ser feito pela internet. A fundação está montando uma biblioteca digital online. As obras poderão ser baixadas em qualquer computador.

O diferencial do projeto está no acervo. Estarão à disposição quaisquer livros, não apenas aqueles sob domínio público. A lei de direitos autorais permite que instituições como a Dorina Nowill façam adaptações de produtos culturais a fim de garantir o acesso a pessoas com deficiência. Assim, a fundação pode converter para Daisy ou audiobooks quaisquer livros solicitados. Como medida preventiva para evitar a pirataria, especialmente do material em áudio, os livros terão criptografia e só poderão ser acessados por usuários que se cadastrarem e comprovarem ter deficiência visual.

www.fundacaodorina.org.br


Paulo Freire para todos
Desde o início do ano, o Brasil - e o mundo! - ganharam um inestimável presente. Obras de e sobre Paulo Freire começaram a ser colocadas na web, não só em texto, mas também em áudio. Fruto de uma parceria entre o Instituto Paulo Freire (IPF) e Coletivo Digital, 2 mil páginas de livros do educador pernambucano foram convertidas para formato de audiobooks. Os arquivos estão disponíveis para download sob licenças livres e em formato de áudio aberto no site do Projeto Paulo Freire Memória e Presença.

A primeira fase, de gravação de áudio, foi concluída em julho. Sônia Couto, coordenadora do Centro de Referência Paulo Freire, lembra que a iniciativa dará acesso a pessoas com deficiência visual. “Paulo Freire apoiaria a iniciativa, feita de forma livre e colaborativa”, diz.

Além dos audiobooks, o IPF compila, organiza e preserva o pensamento do educador pernambucano. A instituição vem criando uma enorme biblioteca digital livre com conteúdos relacionados a Freire. Os materiais podem ser lidos online ou baixados. Essa biblioteca digital foi construída com base na plataforma Corisco, criada pela Brasiliana USP, a biblioteca digital da Universidade de São Paulo.

Anderson Fernandes de Alencar, coordenador do Projeto Paulo Freire Memória e Presença, conta que os trabalhos para criação da biblioteca digital começaram em 2011, com o objetivo de digitalizar todo o acervo do Instituto. São 50 mil páginas de texto, 200 vídeos e 3 mil fotos. A intenção é publicar tudo na web até o final do ano. Por enquanto, já estão no ar mais da metade dos vídeos, 35 mil páginas dos livros e as 2 mil dos audiobooks. (Bernardete Toneto)


www.acervo.paulofreire.org/xmlui


Consulte ou baixe



Conheça algumas das principais bibliotecas digitais disponíveis na internet


Internet Archive
Oferece livros em domínio público ou sob licenças livres. A plataforma funciona como um buscador em outras bibliotecas digitais gratuitas. É mais fácil achar obras em inglês, mas também há material em português.
www.archive.org

Clube de Leituras
Do governo de Portugal, tem a seção “e-livros”, para leitores adultos, e a “biblioteca de livros digitais”, dedicada à literatura infanto-juvenil. Entre as maravilhas contemporâneas, estão obras de José Saramago.
www.planonacionaldeleitura.gov.pt/clubedeleituras

Projeto Gutenberg
Talvez o maior arquivo de obras em domínio público do mundo, traz 40 mil textos clássicos de livros escritos em português, inglês, francês e alemão, convertidos para diversos formatos, entre os quais, HTML e ePub.
www.gutenberg.org

Cultura Acadêmica
Iniciativa da Universidade Estadual Paulista (Unesp), reúne cerca de cem livros atuais sobre diversos ramos do conhecimento. Além dos livros (em PDF), há áudios de entrevistas com os autores.
www.culturaacademica.com.br

World Digital Library
Idealizada pela Biblioteca do Congresso Americano, é apoiada pela Unesco e por instituições de diversos países, como a nossa Biblioteca Nacional. Reúne, portanto, os acervos nacionais em um mesmo site, facilitando as buscas.
www.wdl.org 

Europeana
Espécie de agregador da cultura dos diversos países europeus, reúne alguns originais de obras clássicas e traduções raras, em diversos formatos (do HTML ao PDF), além de áudios, vídeos e fotos.
www.europeana.eu

World Library
Para quem quer treinar inglês, pois a maior parte do conteúdo está nessa língua. Além de e-books, tem uma coleção de gibis digitalizados, que vão de O Fantasma a Zorro.
www.worldlibrary.net

Open Edition
Página que reúne periódicos e artigos científicos, traz textos em português, inglês e francês. Em outubro deve entrar no ar a divisão de livros, com mil obras recentes registradas sob licenças livres.
www.openedition.org

Digital Comic Museum
Totalmente dedicada aos quadrinhos, essa gibiteca online traz apenas títulos em inglês. Mas é uma boa alternativa para ensinar a língua - e ver como eram as clássicas aventuras de Billy the Kid e Geronimo no velho oeste.
www.digitalcomicmuseum.com

Google Books
O mais popular motor de buscas da internet vem digitalizando o acervo de instituições ao redor do mundo e de muitas editoras. Permite baixar obras livres ou de domínio público, ou ler trechos de livros com copyright.
www.books.google.com.br



Entraves ao acesso livre

lei defasada dificulta a criação de bibliotecas digitais atualizadas

A Lei de Direitos Autorais (LDA) brasileira prevê uma série de medidas para proteger os autores mas, instituída em 1998, não levou em conta tamanha evolução do mundo digital. Na época, o Google era ainda um site recém-criado, não havia programas de compartilhamento P2P (como Napster, Kazaa ou Soulseek), nem o mercado de músicas em formato digital, muito menos o de livros.

Hoje, a internet se tornou uma ferramenta facilitadora do compartilhamento de informação e os dispositivos capazes de reproduzir as obras de um artista se multiplicaram. Boa parte das pessoas tem um computador e um celular pelos quais gostaria de acessar as músicas ou os livros que têm nas estantes. Mas a possibilidade de digitalização de obras cujo autor ainda esteja vivo ou que tenha morrido há menos de 70 anos sequer é mencionada no texto da lei. Por isso, a modernização da LDA é urgente.

“A LDA já nasceu atrasada e não enfoca nenhum dos problemas surgidos com o acesso massificado da internet e surgimento das tecnologias para digitalização e divulgação online”, observa Pedro Mizukami, mestre em direito constitucional e pesquisador do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Diante da pressão popular, o Ministério da Cultura elaborou, com participação popular, entre 2007 e 2010, um anteprojeto de lei e o colocou em consulta pública. O resultado foi um texto prevendo formas de compartilhamento digital e criação de acervos digitais, mas que acabou modificado pelo próprio ministério antes de ser enviado à Casa Civil.

Em 2011, o texto foi devolvido pela Casa Civil, ação de praxe quando novos governos assumem. O novo ministério modificou mais uma vez o texto, restringindo a possibilidade de compartilhamento de obras em meios digitais, mesmo em se tratando de redes fechadas (como as de bibliotecas). Agora, o projeto de lei está parado na Casa Civil, sem previsão de quando será analisado, modificado ou enviado ao Congresso para votação. Se for levado a votação sem alterações, o texto não facilitará a vida das bibliotecas, que continuarão proibidas de digitalizar e oferecer o conteúdo ao público no caso de obras que não estejam sob Creative Commons ou outra licença de acesso livre.

As obras adquiridas em formatos digitais não poderão ser emprestadas via internet, pois o texto afirma que a biblioteca deve emprestar apenas dentro de suas dependências. A situação só poderá ser resolvida por meio de contratos de licenciamento que prevejam o empréstimo online. Diante disso, Mizukami acredita que, no futuro, as bibliotecas brasileiras terão de negociar com cada editora as formas de como os livros (digitais ou digitalizados) poderão ser oferecidos. Se a editora não permitir o empréstimo, o leitor não terá outra alternativa senão comprar.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Inpa disponibiliza biblioteca de sapos amazônicos na internet

Allobates brunneus

Com o avanço das tecnologias e o crescimento do fluxo de informações disponíveis na rede mundial de computadores, o cenário que constitui a busca por informações passou por uma série de modificações. No campo científico, os pesquisadores deram um novo sentindo para o conceito das bibliotecas. Agora, os internautas poderão consultar informações sobre sapos em uma plataforma online.
O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), por meio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Integrados da Biodiversidade Amazônica (INCT/Cenbam), coordenado pelo pesquisador William Magnusson, passou a dispor na rede uma espécie de “biblioteca de sapos”, intitulada Sapoteca.

Atualmente, informações sobre 40 espécies de sapos estão disponíveis nessa plataforma online. Se o usuário busca confirmar uma identificação, ele pode procurar a espécie por seu nome científico, ou através de uma galeria de fotos, procurando o animal mais parecido com aquele que viu em campo. Para cada espécie listada, há uma página contendo foto, vídeo, sons para download, sonograma (gráfico que representa visualmente o som emitido pela espécie) e indicações de artigos científicos relacionados.

A coleção tem como intuito principal fornecer uma ferramenta permanente, que possa ser utilizada por cientistas e professores em suas atividades de pesquisa e ensino, preencher lacunas da curiosidade dos amantes da herpetologia (área da zoologia dedicada ao estudo dos répteis e anfíbios) e atender o público em geral com informações sobre a comunicação
acústica dos sapos amazônicos.

Pesquisa e educação ambiental
“O que motivou a criação foi a dificuldade que as pessoas possuem em relação à identificação das espécies”, diz o bolsista Pedro Ivo Simões, do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Inpa. “Vários animais chegam para os pesquisadores já preservados, a partir de coleções. Já estão em álcool há muito tempo. Já perderam a cor, e você não sabe como cantam, ou seus hábitos. Nós tentamos unir e fornecer o máximo destas informações sobre algumas espécies. A ideia é ter uma plataforma multimídia, onde você tenha sons, vídeos e fotos disponíveis para cada uma delas, auxiliando as pessoas na identificação dos animais em campo.”

Para Simões, a difusão dos estudos também pode ampliar o conhecimento do público sobre espécies que têm sua importância na biodiversidade da região e que, em muitos casos, estão em risco. “Anfíbios e répteis são grupos dos quais as pessoas ainda têm um pouco de medo, desgosto ou receio. Esta é uma boa oportunidade para apresentar parte da biodiversidade que é desconhecida pela maioria da população”, explica.

A criação da Sapoteca teve início há aproximadamente três anos, durante o doutorado da pesquisadora Luciana K. Erdtmann, que coordenou o projeto sob orientação da pesquisadora Albertina Lima. As etapas iniciais buscaram digitalizar e organizar gravações de espécies da Amazônia brasileira, realizadas por pesquisadores do grupo e colaboradores, durante expedições a campo.

A ação tem apoio do Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio) do Inpa, responsável pela concessão e manutenção do site. Além disso, o desenvolvimento do projeto contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) e com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

Fonte: MCTI

domingo, 10 de junho de 2012

Dossiê Bibliotecas Virtuais


Na ComCiência


Editorial


Bibliotecas virtuais
Por Carlos Vogt 


Entre as transformações acarretadas e tornadas possíveis pelas tecnologias de informação e comunicação (TICs) está a organização e a disponibilização de grandes acervos de obras e de periódicos que, considerados, não fosse por outros motivos, só do ponto de vista acadêmico, representam uma revolução na forma de acesso às bibliotecas que constituem.


As bibliotecas virtuais têm, de certo modo, os predicados com que o escritor argentino Jorge Luis Borges define a sua fantástica Biblioteca de Babel: são ilimitadas e periódicas.


Desse modo, atualizam, no que oferecem e na forma em que o oferecem, uma espécie de otimismo cético próprio do racionalismo. Capazes de abrigar ilimitadamente o conhecimento produzido, difundido, divulgado, socializado e em circulação, abrem-se também para as conexões e interconexões de bibliotecas que se agregam, como o próprio conhecimento, para formar, periodicamente, grandes instituições virtuais que se expandem, se modificam, se encolhem, se alastram e que, sendo uma, logo em seguida, serão múltiplas para juntar-se depois, em uma, outra, outra mais, as mesmas que, ora iguais, ora diferentes, cumprem todas, quando não há trincos burocráticos e trancas comerciais, o desígnio do acesso aberto da sociedade ao conhecimento e do conhecimento às sociedades que o originaram.


Os grandes portais de periódicos, como o da Capes, cumprem, para a dinâmica do ensino e da pesquisa, um papel de integrador de acervos, de gestor e facilitador de acessos, de difusor e divulgador do conhecimento no mundo acadêmico.


A Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo -, por sua natureza, desde que surgiu como programa em 1998, e agora mais ainda que se encontra, por iniciativa do atual governo, em processo de institucionalização, estabeleceu como uma de suas metas prioritárias a constituição de bons acervos virtuais de materiais instrucionais e a indicação de links para acesso gratuito de seus estudantes a grandes bibliotecas.


Como esses, abaixo, sugeridos a nosso pedido, por Rosaly Fávero, coordenadora da Biblioteca Virtual - Centro de Documentação e Informação da Fapesp, que muito nos tem ajudado no trabalho de mineração desses bons caminhos eletrônicos para boas bibliotecas na rede de computadores:


- Fundação Biblioteca Nacional - visita virtual
http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_pagina=63


- Domínio Público - Ministério da Educação
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp


- Biblioteca Europeana - conta hoje com mais de 10 milhões de itens entre livros, fotografias, filmes, pinturas.
http://www.europeana.eu/portal/


- Brasiliana - portal para download de materiais sobre divulgação científica (Museu da Vida/Fiocruz)
http://www.museudavida.fiocruz.br/brasiliana/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home


- Portal Universia - relação de livros para download grátis
http://noticias.universia.com.br/tag/download-livros-grátis/


Project Gutemberg - livros em línguas diversas
http://www.gutenberg.org/


É uma pequena amostra de um universo de conhecimento que vem até o estudante, seus pais, sua família, seus amigos, suas amigas, sua casa, seu bairro, sua cidade, seu estado, seu país, seu mundo.


A biblioteca está e vai com você, onde você estiver, como uma Babel feita do paradoxo do conhecimento: quanto mais se sabe, mais há para saber, de modo que, o máximo sendo também o mínimo, nunca nos falte nem a pergunta ilimitada, nem a resposta periódica que os livros e revistas postos ao alcance de nosso cotidiano podem nos ajudar a formular, ou, ao menos, entrever.


+


Reportagens


As bibliotecas virtuais democratizam o acesso ao conteúdo científico?
Francisco F. Zaiden


Acesso aberto ao conhecimento científico tem apoio crescente de cientistas
Cristiane Kämpf


Bibliotecas virtuais aumentam acesso e visibilidade da produção científica
Aline Naoe


A importância da preservação dos acervos digitais
Marta Avancini


Qual o futuro das bibliotecas tradicionais?
Monique Lopes


Artigos


Internet, ciência e sociedade: o que mudou para pesquisadores e cidadãos?
Lena Vania Ribeiro Pinheiro


Acesso livre: uma nova crise no horizonte?
Paulo Cezar Vieira Guanaes e
Maria Cristina Soares Guimarães


Índices bibliográficos na América Latina
Diego Chavarro*
Tradução: Germana Barata


Um caminho para a edição universitária - o Programa de Publicações Digitais da Unesp
Marilza Vieira Cunha Rudge e
Jézio Hernani Bomfim Gutierre


Resenha


Avaliação de fontes de informação na internet
Por Maria Teresa Manfredo


Entrevista


Abel Packer
Entrevistado por Romulo Orlandini

Poema


Vinheta
Carlos Vogt