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sexta-feira, 31 de março de 2017

Confira 10 bancos de dados para auxiliar pesquisas e aprovação em mestrado e doutorado


Base de dados permitem download de teses e dissertações e acesso a revistas de alto impacto
Quando você vai escrever um artigo ou elaborar um projeto de pesquisa e precisa de boas referências, seja para se inteirar melhor sobre o assunto ou ter ideias, você sabe onde procurar? Na coluna #UFJFoportunidades desta semana, separamos dez bases de dados digitais que reúnem artigos, revistas científicas, dissertações, teses e outros materiais.

O conteúdo é útil para a elaboração de estudos científicos, como trabalhos de conclusão de curso e projetos de mestrado e doutorado. Em seleção de programas de pós-graduação, o emprego de referências atuais e de alto impacto podem contribuir para a aprovação do candidato.

Para quem já é aluno ou é professor, as referências dos bancos de dados auxiliam a ter contato com a produção acadêmica de outros pesquisadores e a ampliar a base teórica. Veja a lista:

1 - Repositório Institucional da UFJF 
A base de dados da UFJF inclui desde trabalhos de conclusão de curso a dissertações e teses. O conteúdo pode ser pesquisado por assunto, autor, data de publicação, temas e outras entradas.  

2 - Biblioteca Digital de Teses e Dissertações
Mantida pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, a Biblioteca Digital reúne, em um só portal de busca, teses e dissertações defendidas em todo o país e por brasileiros no exterior. No site, há métrica que indica o número de visualizações de cada trabalho, fazendo um ranking - útil para identificar quais trabalhos estão sendo mais usados como referência.

3 - SciELO - Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Científica Eletrônica On-line)
Base de dados voltada para a publicação de artigos científicos, principalmente desenvolvidos em países da América Latina e do Caribe. Um dos pontos de destaque do Scielo é o desenvolvimento de métricas sobre o impacto dos artigos publicados, de acordo com o alcance.

4 - Periódicos Capes
O portal Periódicos Capes oferece acesso a textos completos e de artigos selecionados de mais de 21.500 revistas nacionais e internacionais. Neste mês, a Capes lançou o aplicativo para celular .periodicos. 

5 - Microsoft Academic Search e HighBeam
Desenvolvido em inglês, o Academic Search oferece acesso a mais de 38 milhões de publicações acadêmicas em todas as línguas. Traz ainda imagens, gráficos e outros recursos. Já o HighBeam disponibiliza artigos, mas o diferencial é permitir ao usuário fazer buscas de acordo com o seu perfil, variando entre estudante, professor ou buscas generalizadas. Essa funcionalidade ajuda a obter artigos mais precisos com o que se procura.

6 - ArXiv 
Em inglês, o ArXiv é um repositório temático especializado em física, matemática, computação, estatística e biologia.

7 - Lexml 
Totalmente focada na área de direito, o Lexml reúne uma vasta base de informação legislativa e jurídica, abrangendo desde trabalhos acadêmicos a leis, decretos, acórdãos, súmulas, projetos de lei entre outros documentos das esferas federal, estadual e municipal dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. No site, o aluno de direito encontra um grande compilado com informações úteis para pesquisa.

8 - Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados 
O site tem um acervo vasto, em que, além de trabalhos acadêmicos e de pesquisa realizados pelos servidores, disponibiliza livros e revistas editados pela Câmara, obras raras, publicações em áudio, documentos e publicações do acervo, relacionadas à atividade legislativa.

9 - Arca 
Criado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o banco de dados é um repositório institucional desenvolvido para disseminar e preservar a produção intelectual produzida pela instituição. A Arca reúne e dá visibilidade a toda produção científica desenvolvida  pela pesquisa pública em saúde do país.

10 - Biblioteca Virtual em Saúde
Considerada referência para a área, a biblioteca concentra fontes de informação em saúde voltadas para pesquisas e projetos científicos. O repositório possui foco em Ciências da saúde (Medline, Lilacs, Cochrane); Medicina por evidência e outras áreas específicas da saúde.

Outras universidades também têm seus próprios repositórios institucionais. Acesse a relação de bancos de dados.

via Ufjf Notícias

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Repositórios institucionais: padrões para registro em diretórios oficiais de acesso aberto

Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação. São Paulo, v. 11, n. especial, 2015.

Maria Betânia de Santana da Silva

Analisa os padrões que qualificam um Repositório Institucional (RI) a integrar a base de diretórios oficiais de acesso aberto, segundo o Directory of Open Access Repositories (OpenDOAR), em contribuição ás discussões sobre os caminhos a serem percorridos para um RI eficaz do ponto de vista da interoperabilidade da informação científica em rede mundial, sob a hipótese de assim evitar uma adesão excessivamente simplista, com base apenas nas tecnologias, em detrimento de etapas simples, porém importantes, talvez determinantes para a divulgação da informação científica produzida. A metodologia utilizada é exploratória e a descritiva, com abordagem quali-quantitativa através do levantamento bibliográfico, das condições apresentadas pelo OpenDoar e paralelamente das orientações dadas pelo IBICT como principal órgão de fomento para implantação de Repositórios no Brasil. Conclui-se sobre a importância das ações e parcerias entre instituições e órgãos de fomento para um crescimento com qualidade e maior representação dos RIs brasileiros nos diretórios internacionais.

Clique aqui para o texto completo [pdf/19p.]
Imagem: Internet

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Iplanfor lança Acervo Digital com mais de 4 mil documentos sobre Fortaleza


Objetivo é a viabilização de documentos públicos para a geração de conhecimento sobre o Município

O Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor) lançou o Acervo Digital, uma página na internet que reúne mais de 4 mil documentos referentes à cidade. Os arquivos estão disponibilizados nas seguintes categorias: Cartografia, Dados Institucionais, Estudos e Pesquisas, Leis e Normas, Planos Diretores, Planos Setoriais e Projetos.

Clique aqui para acessar o Acervo Digital

O trabalho foi realizado pela Diretoria do Sistema de Informações (Disin), com colaboração de Joseline Veras, que está à frente da Gerência do Acervo. Segundo a titular da Disin, Ana Cláudia Teixeira, um dos objetivos da criação do Acervo Digital é a viabilização de documentos públicos para a geração de conhecimento sobre o Município de Fortaleza.

Os arquivos disponíveis no Acervo Digital estão listados segundo os temas: acessibilidade, aerofotogrametria, cadastro urbano, demografia, desenvolvimento humano, distribuição de gás natural, distribuição de petróleo, distribuição de água, drenagem urbana, esgotamento sanitário, habitação social, história e cultura, imóveis públicos, indústria, legislação urbanística, meio ambiente, mercado imobiliário, patrimônio histórico, planejamento regional, planejamento urbano, requalificação urbana, resíduos sólidos, saneamento básico, setores censitários, sistema viário, socioeconomia, telecomunicações, transporte e trânsito e turismo.

No site do Acervo está acessível um canal de comunicação chamado “Fale conosco”, em que a população pode entrar em contato com a coordenação do Acervo Digital, solicitando informações, sugerindo, fazendo reclamações ou elogiando. Além disso, há uma ferramenta que permite a busca por arquivos de acordo com o nome do documento, a categoria, o tema, o ano do documento, o tipo de documento, a fonte ou a localização.

Mais arquivos serão disponibilizados em breve para consulta da população, já que a página do Acervo está sendo continuamente atualizada, com a inserção de novos documentos.

via Prefeitura de Fortaleza

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Edufba chega a mais de 500 mil downloads de livros digitais nos últimos cinco anos



O download de livros digitais disponibilizados na internet pela Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba) ultrapassou a marca de meio milhão no período de cinco anos. No Repositório Institucional da Ufba, site que agrega produções científicas de acadêmicos da universidade, 20 dos livros mais acessados receberam cerca de 552.716 downloads. Atualmente pouco mais de 30% do catálogo da Edufba está disponível online gratuitamente e somente em 2015 foram publicados 124 livros digitais. Para ter acesso aos livros disponibilizados online, acesse https://repositorio.ufba.br/ri/ 

Fonte: Abeu

terça-feira, 16 de junho de 2015

Preservação digital em repositórios institucionais: práticas na região Sudeste do Brasil


Liinc em Revista, v.11, n.1, p. 181-196, maio 2015

Simone Rocha Weitzel, Marco Aurelio Alencar Mesquita

Tem por objetivo a identificação das boas práticas de preservação digital aplicada aos repositórios institucionais (RIs), em instituições públicas de ensino e de pesquisa na região Sudeste do Brasil. Ressalta o papel da política de preservação digital nas práticas de preservação. Utiliza a pesquisa documental como método de coleta de dados nos RIs selecionados, e questionário de perguntas fechadas aplicados às instituições. Realiza análise quantitativa dos resultados, destacando as divergências aferidas entre os resultados das pesquisas. Estabelece, baseado na literatura e nos resultados obtidos, subsídios para o desenvolvimento de política de preservação digital.

Clique aqui para o texto completo [pdf/16 p.]


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Repositórios Institucionais de acesso aberto: cenário nos países ibero-americanos


Informação & Sociedade: Estudos v. 24, n. 2 (2014)

Ana Paula Cocco, Rosângela Schwarz Rodrigues

Os repositórios de acesso aberto surgem como alternativa para aumentar a visibilidade da produção científica das instituições. O objetivo deste artigo consiste em analisar os repositórios institucionais de acesso aberto dos países ibero-americanos cadastrados no Registry of Open Access Repositories, por meio a) da identificação das instituições que mantém repositórios, b) da caracterização das coleções e c) da descrição dos mecanismos de apresentação dos documentos. Os procedimentos metodológicos utilizados são de natureza descritiva, exploratória, documental e quantitativa, utilizando a ficha documental como instrumento de coleta e estatística descritiva para a análise dos dados. Os resultados mostraram que, dos 180 repositórios cadastrados no ROAR como repositórios institucionais ou departamentais dos países ibero-americanos, 48,3% (87) atenderam aos critérios para inclusão no trabalho. Foi possível identificar que 36,8% (32) têm as bibliotecas e centros de documentação e informação como responsáveis pelo gerenciamento, e 83,9% (73) utilizam o software DSpace e registraram mais de 119 tipos de coleções. Na verificação dos mecanismos de apresentação e preservação, constatou-se que 94,2% (82) estão cadastrados em formato PDF, 90,8% (79) dos repositórios utilizam o serviço de identificador persistente, e 47,1% (41) utilizam as licenças Creative Commons.

Clique aqui para o texto completo [pdf / 10p.]
Imagem: Internet

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Dados eleitorais de 1945 até hoje podem ser consultados no Portal do TSE


Com o objetivo de disponibilizar a pesquisadores e demais interessados dados brutos e detalhados das eleições realizadas em todo o país e em cumprimento ao que determina a Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), em 2012, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou o Projeto Memória Eleitoral. O projeto possibilita a pesquisa on-line sobre resultados de pleitos e informações de candidatos no período de 1945 até 1990. 

Desenvolvido pela Seção de Arquivo do Tribunal, o projeto cumpre as diretrizes da Lei de Acesso à Informação, tais como: “observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; e desenvolvimento do controle social da administração pública”.

Disponibilizados por meio da ferramenta Repositório de Dados Eleitorais, os dados do projeto foram extraídos apenas de documentos oficiais da Justiça Eleitoral, especialmente dos relatórios de comissões apuradoras, atas de sessão dos TREs e relatórios estatísticos produzidos pelo TSE ao longo de sua história. 

Por meio do Repositório, é possível obter as seguintes informações detalhadas: resultados das eleições de 1945 a 2012; e dados dos candidatos de 1945 a 2014. Em resumo, o banco de dados produzido no projeto abrange 17 eleições, mais de 83 mil candidatos, 69 partidos políticos e nove cargos (apenas não estão os cargos das eleições municipais, isto é, os de prefeito e vereador). 

Acesse aqui o Repositório de Dados Eleitorais.

O Projeto

Em sua primeira versão, o Repositório de Dados Eleitorais, conduzido pela Assessoria de Gestão Estratégica e a Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, disponibilizou apenas os dados das eleições posteriores a 1994, uma vez que somente a partir daquele pleito os resultados foram consolidados em um banco de dados estruturado, único e administrado pelo TSE. 

Já no período que vai de 1945 (ano de recriação da Justiça Eleitoral e da primeira eleição de caráter nacional conduzida pelo TSE) a 1992, todas as informações oficiais de resultados eleitorais estão armazenadas nas unidades de arquivo do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs). Os dados destas eleições estão registrados apenas em mapas e atas de apuração em papel, conforme as regras do processo eleitoral vigente antes da urna eletrônica, que começou a ser implantada nos pleitos brasileiros em 1996. 

Para preservar e divulgar os dados e resultados eleitorais do período de 1945 a 1990, utilizando-se da mesma estrutura de formatação dos arquivos fornecidos pelo Repositório, em 2012, a Seção de Arquivo criou o Projeto Memória Eleitoral. Todos os dados fornecidos pelos documentos de arquivo foram digitalizados com o intuito de complementar as informações prestadas pelos bancos de dados no Repositório, obedecendo, quando possível, a mesma estrutura e regras. 

Todo o trabalho durou dois anos e contou com uma equipe multidisciplinar composta de arquivistas, estagiários de História, de Arquivologia e até de Economia. A Seção de Arquivo contou também com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que por meios de acordo de cooperação técnica forneceu uma bolsista que auxiliou na revisão e exportação dos dados. 

Consulta a base de dados

Os resultados podem ser consultados no Portal do TSE na aba “Eleições”, clicando em seguida no menu “Estatísticas” e, depois, em “Repositório de Dados Eleitorais”. Os dados fornecidos pelo projeto estão nas abas “Candidatos” e “Resultados”, do período que vai de 1945 a 1990. 

Lá estão disponibilizados arquivos compactados e podem ser consultadas as seguintes informações: legendas por UF (dados de composição das coligações partidárias por eleição, sigla e cargo); vagas por UF (dados do número de vagas disputadas por eleição, UF e cargo); detalhe de votação por UF (informações do número do eleitorado, comparecimento, abstenção, votos nominais, brancos, nulos e de legenda, além de quantidade de seções totalizadas, seções anuladas, seções sem funcionamento, zonas eleitorais e juntas apuradoras); votação dos candidatos por UF (informações dos resultados finais da eleição por UF, contendo turno, número do candidato, nome do candidato, cargo disputado, situação do registro de candidatura, situação de totalização, número do partido, nome do partido, sigla do partido, nome da coligação, composição da legenda e quantidade total de votos; e votação do partido por UF (dados dos partidos e coligações com a quantidade de votos nominais e quantidade de votos de legenda por UF, eleição e cargo). 

Para acessar as informações, o material selecionado deve ser baixado do Portal do TSE e descompactado. Todos os arquivos estão no formato TXT, mas para a leitura e manipulação dos dados sugere-se que sejam renomeados para o formato aberto CSV (Comma-separated values - Valores Separado por Vírgula). 

Apesar de não integrarem o Projeto Memória Eleitoral, informações sobre prestações de contas de campanha de 2002 a 2014 e sobre o eleitorado de 1994 até hoje também podem ser consultadas no Repositório de Dados Eleitorais.

Candidatos Eleitos no Período de 1945 a 1990

Outra ferramenta disponibilizada pelo Projeto Memória Eleitoral é a página Candidatos Eleitos no Período de 1945 a 1990. Lá, estão disponíveis dados como nome, cargo, ano da eleição, quantidade de votos, UF e sigla do partido/coligação. Para fazer a consulta na página pelo nome de um candidato, acesse o Portal do TSE na aba “Eleições”, clicando a seguir em “Eleições anteriores” e depois em “Candidatos Eleitos no Período de 1945 a 1990” ou clique aqui.

Ouça matéria sobre o tema.

via TSE

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Repositório de Produção Científica da Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP



O Repositório Institucional de Produção Científica da ENSP é uma plataforma tecnológica que agrega uma base de dados com serviços e acesso via web. Surge sob a missão de armazenar, preservar, maximizar a visibilidade e uso das produções científicas produzidas na instituição, para que, assim, também, amplie o impacto da sua pesquisa através do acesso livre.

Seu principal objetivo é colocar disponível e com mais visibilidade a produção científica da ENSP. Dessa forma, a ENSP/Fiocruz alinha-se ao Movimento Internacional de Acesso Aberto ao Conhecimento Científico.


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Repositório Institucional da FURG


O Repositório institucional da Universidade Federal do Rio Grande - RI FURG, visa gerir e disseminar a produção intelectual institucional. Compreende-se por produção intelectual institucional toda e qualquer produção técnico-científico-cultural oriunda do meio acadêmico. O conteúdo estará disponível para consulta e acesso, ampliando publicizando a produção intelectual e promovendo a visibilidade da instituição.



+
Portal de Periódicos Científicos - FURG

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Biblioteca Central cria Repositório Institucional da UEL


Com o objetivo de ampliar o acesso e a visibilidade da produção científica da UEL, a equipe da Biblioteca Central criou o Repositório Institucional da UEL (RI-UEL), que foi aprovado em reunião do Conselho de Administração realizada em novembro. Serão disponibilizados no RI-UEL os documentos digitais da produção técnica, científica, cultural e artística da comunidade universitária da Instituição.

Além de importante ferramenta de gestão do conhecimento científico, o RI-UEL visa contribuir com a elaboração de indicadores de produção científica e tecnológica institucionais. Só serão publicados documentos digitais que são resultados da conclusão de cursos de mestrado, doutorado, pós-doutorado, e projetos de pesquisa, ensino e extensão, publicados em veículos de comunicação científica que passaram por revisão de pares ou banca de especialistas.

Segundo a diretora da Biblioteca Central, professora Maria Elisabete Catarino, o repositório, que deve estar disponível no primeiro semestre de 2014, vai abrigar os resultados de toda a produção científica da comunidade universitária, incluindo docentes e estudantes de graduação e pós-graduação, e servidores técnicos que participam de projetos de pesquisa, ensino ou extensão. “Serão agrupados em um único local a produção científica da Universidade”, diz. Ela salienta que a implantação do repositório será por meio do software livre DSpace, criado pelo Instituto de Tecnologia (MIT) e a empresa americana Hewlett-Packard (HP).

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) foi o responsável pela adoção do repositório em instituições brasileiras. A chefe da Divisão de Biblioteca Digital da BC, Laudicena de Fátima Ribeiro, explica que o sistema funciona por meio do auto-arquivamento. “O próprio pesquisador vai enviar a produção científica para alimentar o repositório”, afirma. No entanto, Laudicena ressalta que a pesquisa será publicada apenas com autorização do autor. A BC será responsável pela implantação, desenvolvimento e manutenção do Repositório Institucional.

O RI-UEL ainda vai contar com um Comitê Consultivo composto por representantes do Departamento de Ciência da Informação (CIN), Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG), Assessoria de Tecnologia da Informação (ATI), e um docente de cada Centro de Estudos. Hoje, no Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) possui o terceiro maior repositório do Brasil. Já o repositório da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) está entre os três mais pesquisados do mundo. 

Fonte: Agência UEL 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

EDUFBA defende o acesso aberto às suas publicações através do Repositório Institucional


A Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA), que acaba de completar 20 anos de atividade, defende amplamente o livre acesso às publicações científicas.

Através do https://repositorio.ufba.br/ri/ (RI), que foi criado em 2010, a EDUFBA disponibiliza, atualmente, 242 títulos para consulta e download gratuito. 7 deles pertencem à coleção E-LIVRO, produto do Programa de Edição Eletrônica de Textos de Pesquisa, Criação e Inovação da UFBA promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Criação e Inovação (PROPCI) e pela EDUFBA. Visando incentivar o depósito de obras no RI, todas as obras publicadas pela Editora são, seis meses após o lançamento, disponibilizadas gratuitamente no Repositório mediante cessão de direitos autorais. 

via EDUFBA | ABEU

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

CBPF INDEX



O CBPF INDEX é um sistema de acompanhamento da produção científica e tecnológica do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas - CBPF.

No repositório estão as produções científicas e tecnológicas em nome do CBPF. Artigos científicos, artigos apresentados em congressos, teses (mestrado e doutorado), relatórios técnicos, resumos de livros, descritivos de processos, protótipos e softwares etc desenvolvidos pela comunidade do CBPF. 



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Repositório da Produção Científicia do CRUESP


O Repositório da Produção Científica do CRUESP (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas) tem por objetivo reunir, preservar e proporcionar acesso aberto, público e integrado à produção científica de docentes, pesquisadores, alunos e servidores da USP, Unicamp e Unesp.

A iniciativa amplia a visibilidade e acessibilidade aos resultados das pesquisas realizadas nas universidades, potencializando, desta forma, o intercâmbio com outras instituições nacionais e internacionais. Além disso, democratiza e estimula o compartilhamento do conhecimento gerado, estendendo e retornando à sociedade o investimento nelas realizado. Partindo de uma metodologia comum e atuando compartilhada e cooperativamente sob coordenação dos sistemas de bibliotecas das referidas universidades, conta com o apoio dos pró-reitores de pesquisa, seus conselheiros científicos e incentivo da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

O Repositório da Produção Científica do CRUESP foi gerado a partir dos repositórios institucionais das três universidades estaduais paulistas, os quais utilizam o software livre DSpace (desenvolvido pelo M.I.T e H.P.) e adotam padrões e normas internacionais de interoperabilidade e normalização. A integração por meio do metabuscador Primo (Web Scale Discover System da ExLibris) propicia aos seus usuários a busca, descoberta da produção CRUESP a partir de uma única interface. É possível identificar as agências de fomento que mais subsidiam a pesquisa paulista, as revistas mais requisitadas para publicação, co-autoria entre as referidas unidades, temas mais pesquisados, idiomas utilizados e, ainda, os textos em acesso aberto, restrito ou embargado.

Repositórios Institucionais

Biblioteca Digital da Produção Intelectual da USP
Biblioteca Digital da Produção Intelectual e Científica da Unicamp
Repositório Institucional Unesp










sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lançamento Repositório Cruesp


Na abertura da 4ª Conferência Luso-Brasileira sobre Acesso Aberto, no próximo domingo, dia 6 de outubro, acontecerá também o lançamento do Repositório Cruesp, que integrará em uma única biblioteca digital, a produção intelectual das Universidades Estaduais Paulistas, USP, Unesp e Unicamp.

Com o novo Repositório, toda a produção realizada nas três universidades - que representa cerca de 75% da produção científica brasileira - será gradualmente disponibilizada, para acesso gratuito, a todos os interessados nos temas das pesquisas desenvolvidas por essas instituições.

Nessa fase inicial, o Repositório Cruesp reunirá apenas a produção de artigos de publicados em revistas científicas. Posteriormente, serão incluídas outras produções que completarão o escopo do repositório, como a produção científica (livros e trabalhos de eventos), a produção artística (vídeos, curadoria e exposições), produção técnica (relatórios, patentes e softwares) e a produção acadêmica (teses e objetos educacionais).

O link do novo Repositório Cruesp será disponibilizado nos sites do SIBi e do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp).

via USP Imprensa

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Repositório Institucional do Sistema CFB / CRB



Repositório Institucional - Espaço exclusivo para a disseminação da produção científica, legislativa e técnico-administrativo do Sistema CFB/CRB. No Repositório Institucional encontram-se artigos de peródicos, capítulos de livros, relatos de boas práticas, teses e dissertações, manuais, relatórios e outras publicações de bibliotecários e pertinentes a profissão. Bibliotecário publique no Repositório Institucional, entre em contato por e-mail: repositorio@cfb.org.br



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

SBICafé - Sistema Brasileiro de Informação do Café



É um repositório temático da produção científica das instituições que integram o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (Consórcio Pesquisa Café).

Seu objetivo é unificar e facilitar o acesso à produção científica das instituições consorciadas, no que se refere a temas relacionados ao agronegócio do café, aumentando assim a visibilidade, o uso e o impacto dos resultados das pesquisas depositadas, no intuito de fortalecer os projetos desenvolvidos em torno do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (PNP D/Café), aumentando sua produtividade, progresso e recompensas.

Comunidades no repositório


- Biblioteca do Café [3314]
- Teses e Dissertações [508]
- Dissertações de Mestrado [315]
- Teses de Doutorado [193]
- Trabalhos Apresentados em Eventos [2806]
- CBPC - Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras [0]
- CBPC (38. : 2012 : Caxambu, MG) - Trabalhos Apresentados [0]
- SPCB - Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil [2806]
- SPCB (1. : 2000 : Poços de Caldas, MG) - Palestras [15]
- SPCB (1. : 2000 : Poços de Caldas, MG) - Resumos Expandidos [389]
- SPCB (2. : 2001 : Vitória, ES) - Resumos Expandidos [385]
- SPCB (3. : 2003 : Porto Seguro, BA) - Resumos Expandidos [523]
- SPCB (4. : 2005 : Londrina, PR) - Resumos Expandidos [348]
- SPCB (5. : 2007 : Águas de Lindóia, SP) - Resumos Expandidos [391]
- SPCB (6. : 2009 : Vitória, ES) - Resumos Expandidos [399]
- SPCB (7. : 2011 : Araxá, MG) - Resumos Expandidos [356]







terça-feira, 10 de setembro de 2013

Fundação João Pinheiro lança Repositório Institucional

Produção intelectual da instituição pode ser acessada pelo público externo

A Fundação João Pinheiro (FJP) lançou em agosto o serviço de informação Repositório Institucional da Fundação João Pinheiro (RI-FJP), dedicado à gestão da produção intelectual da instituição. Desenvolvida pela equipe da Biblioteca Professora Maria Helena de Andrade, a ferramenta reúne, organiza, preserva e dissemina o conteúdo científico produzido pelos pesquisadores do Centro de Pesquisas Aplicadas, do Centro de Estudos de Políticas Públicas, do Centro de Estatística e Informações e por professores da Escola de Governo.

Realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), sua criação se insere no movimento internacional de acesso aberto (open access) à informação científica e favorece a promoção, o impacto e a visibilidade do conhecimento e das pesquisas desenvolvidas na FJP.

Indexado em diretórios científicos internacionais, o acervo do repositório é composto por artigos científicos, teses e dissertações, relatórios de pesquisa, comunicações em eventos científicos e capítulos de livros. O acesso é liberado para o público externo e destinado, principalmente, aos servidores da Fundação e de outros órgãos estaduais, estudantes e pesquisadores de centros de investigação e universidades.

De acordo com Roger Guedes, analista responsável pelo RI-FJP, o diferencial da ferramenta é integrar em uma única plataforma toda produção científica livremente licenciada e torná-la disponível a qualquer pessoa. “Pouco mais de 100 itens já foram incluídos no repositório e disponibilizados para pesquisadores do Brasil e do exterior. Os interessados podem se cadastrar no serviço de alertas e receber diariamente informações de todo o conteúdo inserido, ou escolher pelos núcleos de pesquisa da instituição”, explica.

Conheça o RI-FJP pelo site: www.repositorio.fjp.mg.gov.br


Via FJP

sexta-feira, 15 de março de 2013

Direto ao ponto: acesso livre e repositórios institucionais


Graça Portela | Fiocruz


Dos Estados Unidos à Europa, os governos estão discutindo a questão do acesso livre (Open Access) à informação científica, em uma clara política que visa a romper o monopólio das editoras científicas comerciais.

Para se ter uma ideia do envolvimento da Fiocruz com a questão do acesso livre à informação científica, a Fundação tem o seu repositório institucional, o ARCA, que foi desenvolvido para reunir, disseminar e preservar a produção técnico-científica da Fiocruz, e que representa parte significativa do esforço da pesquisa pública em saúde no Brasil.

O ARCA também integra o movimento internacional pelo livre acesso à informação. A unidade responsável pelo repositório é o Icict que, inclusive, neste ano, abriu inscrições para o curso de especialização lato sensu em Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICTS/Icict/Fiocruz), com o tema “Repositórios Institucionais”, enfocando quatro eixos: acesso, organização, comunicação e usos, e aplicações da informação científica e tecnológica.

Segundo Hélio Kuramoto, pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Ibict em seu “Blog do Kuramoto”, citando o blog de Eloy Rodrigues, da Universidade do Minho (Portugal), o mês de fevereiro foi animador para aqueles que lutam pelo livre acesso. Rodrigues fez uma cronologia dos principais acontecimentos (leia aqui).

Falando nisso...

E no Brasil, como anda essa questão dos repositórios institucionais e do livre acesso? Nossa equipe ouviu a vice-diretora de Informação e Comunicação, coordenadora do Curso de Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICTS) e pesquisadora do Icict, Cristina Guimarães, e o pesquisador em Ciência da Informação, funcionário do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - MCTI, atualmente lotado no Ibict, Helio Kuramoto sobre o tema.

Qual o impacto das medidas adotadas tanto nos EUA quanto na Europa em relação ao livre acesso às pesquisas realizadas com verba pública?

Cristina Guimarães - Especialmente nos países ocidentais, um número crescente de financiadores de pesquisa coloca como requisito da subvenção o depósito dos resultados da pesquisa em repositório de acesso aberto. Quando não mandatórios, os financiadores “encorajam fortemente” que o depósito seja feito. Alguns números dão conta desse impacto, somente no campo das ciências da saúde: o US PubMed Central (PMC), repositório mantido pela National Institutes of Health (NIH), dos EUA, disponibiliza hoje mais de 2,5 milhões de artigos em texto completo. Na Europa, o Europe PMC, lançado em novembro de 2012, conta com mais de dois milhões de artigos científicos. É importante lembrar de uma forma complementar de financiar o livre acesso, quando os financiadores disponibilizam fundos adicionais para custear a publicação do artigo em uma revista de acesso aberto.

Helio Kuramoto - Nos EUA, desde 2007, quando foi aprovada uma lei específica ao NIH - National Institutes of  Health, tornou-se obrigatório a todos os pesquisadores, financiados por aquela agência de fomento, o depósito de seus artigos publicados em revistas científicas no repositório PubMed Central, que hoje conta com cerca de 2,6 milhões de artigos depositados. Este número mostra o benefício que a referida medida trouxe não apenas aos pesquisadores americanos, mas de todo o mundo, inclusive, os profissionais, como os médicos.

Há dois anos, tive a oportunidade de comprovar isso ao fazer uma consulta com um médico urologista, em Brasília. Perguntei a ele como fazia para se manter atualizado e ele me surpreendeu, dizendo que consultava regularmente o PubMed Central. Esta foi a melhor prova dos benefícios que essa medida trouxe não apenas aos pesquisadores americanos, mas a todos os profissionais no mundo.

Em seguida, mais recentemente, no final do mês de fevereiro desse ano, o governo americano tomou a decisão, por meio de um memorandum, no qual foi estendido a todas as agências americanas de fomento, iniciativas aderentes ao Open Access. Ou seja, espera-se que em breve todas as agências americanas de fomento sigam o exemplo do NIH. E, futuramente, poderemos ter um acesso mais amplo à informação científica.

Da mesma forma, na Europa, vem se desenvolvendo projetos aderentes às iniciativas OA e, em meados do mês de fevereiro, houve uma evento em Portugal para se discutir o desenvolvimento desses projetos, o OpenAIRE e o MedOAnet, conforme se pode ver no link: http://openaccess.sdum.uminho.pt/?page_id=1791

Enfim, o impacto que esses projetos e iniciativas trarão é maior visibilidade da produção científica desenvolvida nesses países, pois, ao contrário do que ocorre com as publicações científicas onde apenas os seus assinantes têm acesso, uma comunidade maior de pessoas terá acesso aos resultados das pesquisas ocorridas nesses países.

Caso essas medidas fossem adotadas no Brasil, que benefícios trariam à ciência brasileira?

CG - O primeiro e mais importante é a visibilidade (das pesquisas, dos pesquisadores, das instituições), etapa fundamental para o círculo virtuoso da ciência e da inovação. A visibilidade e o livre acesso à produção científica nacional também devem ser pensados em seu papel fundamental para a educação científica e a educação em saúde (health literacy), subsídios importantes para a governança da ciência e o controle social.

HK - Caso essas medidas fossem adotadas no Brasil, as pesquisas brasileiras ganhariam maior visibilidade, assim como os nossos pesquisadores e as nossas instituições de ensino e pesquisa. Além disso, o Brasil certamente obteria maiores oportunidades de cooperação técnica com outros centros mais desenvolvidos.
Não apenas o País, como um todo, mas, principalmente, os pesquisadores ganhariam maiores oportunidades de interação com outros pesquisadores de outras nações e, obviamente, proporcionariam maior progresso científico ao nosso País. Mais do que isso, com certeza, toda a população brasileira poderia usufruir os resultados dessas pesquisas e ter uma saúde melhor, e melhores condições de vida.

Você acredita que há uma valorização dos pesquisadores e cientistas brasileiros em relação à publicação de seus estudos junto às editoras científicas em detrimento do uso dos repositórios institucionais?

CG - A resposta a essa pergunta não passa exclusivamente pela análise do comportamento ou das preferências do pesquisador. Inúmeros elementos se interpõem que vão desde as características da área do conhecimento (maturidade, dinâmica de crescimento, caráter nacional ou internacional, dentre outros) até a política de avaliação da ciência em prática no país. Para além dessas questões políticas e conceituais, os repositórios devem ser pensados como uma estratégia adicional de publicação, e não competitiva aos periódicos científicos.

HK - O fato de os pesquisadores brasileiros publicarem em uma revista científica comercial, obviamente, provoca uma valorização desses pesquisadores junto àquelas revistas. Mas, o fato do pesquisador brasileiro depositar os seus artigos em um repositório digital não o denigre ou o desvaloriza junto aos editores científicos. Aliás, o fato de o pesquisador brasileiro não depositar a sua produção científica em nenhum repositório de acesso livre, só prejudica a ele próprio, pois ele deixa de dar maior visibilidade à sua produção científica e, com isto, certamente, os próprios editores científicos também deixam de ganhar, pois, da mesma forma, as suas revistas deixam de ter a visibilidade que teria se um artigo de seu periódico estivesse presente em um repositório digital.

O que falta, no Brasil, para que o livre acesso seja implantado em todos os institutos de pesquisa e demais órgãos que realizam pesquisas científicas?

CG - Há que se ter uma ampla discussão sobre o tema, envolver pesquisadores, gestores, políticos e a sociedade civil. Nos países onde a política se estabeleceu, ela o fez como resultado de muita discussão, de muita pressão pública. Se a função social da ciência prevalecer, ou seja, se o papel da ciência é estar a serviço da sociedade, o livre acesso à literatura se impõe. Cabe às políticas desenhar o melhor caminho para que isso seja alcançado. A Fiocruz já assumiu esse compromisso e colocou em curso a elaboração a Política de Acesso Livre a produção técnico-científica da instituição, por meio do repositório institucional ARCA.

HK - Desde 2007, a Câmara dos Deputados vinha discutindo o Projeto de Lei (PL) 1120/2007, o qual propunha a obrigatoriedade de todas as universidades e centros de pesquisa ter os seus repositórios institucionais, e que tornasse obrigatório aos seus pesquisadores o depósito de seus artigos publicados em revistas científicas. No entanto, este PL, após praticamente quatro anos de discussão, foi arquivado em janeiro de 2011, devido à mudança na legislatura.

Em seguida, articulamos com o atual senador da República, Rodrigo Rollemberg, o mesmo que submeteu o PL 1120/2007, a submissão de um projeto similar no Senado Federal. Então, desde 2011, o PLS 387/2011 está em discussão. Tal projeto continua praticamente parado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=101006). O relator é o senador Cristovam Buarque.

Evidentemente, não haveria necessidade desse projeto se o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o MEC - Ministério da Educação se organizassem e publicassem medidas, tornando obrigatório a todas as universidades e institutos de pesquisa públicos a implantação dos seus respectivos repositórios, e obrigassem os pesquisadores dessas organizações a depositarem a sua produção científica. No entanto, isso é uma coisa difícil de se alcançar, pois hoje a Capes tem o seu portal de periódicos e, portanto, a implantação dos repositórios seria uma medida que viria em direção oposta ao Portal da Capes. Existem aí interesses que não me cabe discutir. Mas, certamente, a implantação das medidas necessárias para o estabelecimento de repositórios digitais seria muito mais barato que a manutenção do referido portal, que custa aos cofres públicos mais de US$ 80 milhões. O custo de implantação de repositórios digitais é muito mais barato do que esse montante gasto pela Capes. Trata-se de matéria de interesse público.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo - BDPI




A Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI) é um sistema de gestão e disseminação da produção científica, acadêmica, técnica e artística, estruturada de forma a tornar público e acessível o conhecimento gerado pelas pesquisas desenvolvidas internamente. Tal repositório institucional contribui, assim, para o aumento da visibilidade e impacto da produção USP, a geração de importantes indicadores, além de garantir a preservação de sua memória intelectual.

A BDPI foi desenvolvida com o software livre DSpace, seguindo padrões internacionais como DRIVER 2.0 e protocolos OAI/PMH (coleta e disseminação), SWORD (depósito) e Z39.50 (recuperação), permitindo assim a interoperabilidade com outros Bancos de Dados.

No lançamento oficial, em 22 de outubro de 2012, continha mais de 20 mil documentos produzidos por docentes, alunos, servidores e pós-doutorandos da USP, publicados, exclusivamente, em revistas científicas indexadas pelo SciELO, pela Web of Science, no período de 2008-2011.