Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Agregadores de pesquisa buscam contribuir com o debate eleitoral


Em meio a uma das mais conturbadas eleições presidenciais desde a redemocratização, dois jovens veículos trouxeram uma inovação para o cenário brasileiro. Com inspiração americana, ferramentas do JOTA e do Poder360 — no ar desde abril e julho, respectivamente — reúnem pesquisas eleitorais de diferentes institutos e traçam a linha de evolução de cada candidato ao longo da campanha.

O agregador do JOTA é focado na eleição presidencial e, em sua primeira versão, leva em consideração apenas as pesquisas espontâneas — quando o entrevistado não é informado previamente quais os postulantes. “Quando lançamos o agregador em abril, ainda não sabíamos quem seriam os candidatos e optamos por não tentar fazer nenhum tipo de ajuste para agregar cenários em que os candidatos considerados são diferentes”, explica Guilherme Jardim, um dos responsáveis pelo projeto. Com o cenário definido, um agregador de pesquisas estimuladas será lançado pelo veículo em breve.

Segundo ele, a iniciativa do JOTA nasce em um contexto em que há novos institutos com novas metodologias e, paralelamente, alguns dos institutos mais tradicionais realizam menos pesquisas. “Toda essa quantidade de dados pode compor um grande ruído. A única forma de extrair sentido desse ruído é através de modelagem estatística”, aponta.

A ferramenta do Poder360, feita em parceria com a Google News Initiative e o Volt Data Lab, é mais ampla. Ela agrupa pesquisas para presidente, governos dos estados, prefeituras e Senado desde 2000, e leva em consideração todos os cenários de pesquisas estimuladas.

O agregador é um projeto antigo do diretor do veículo, Fernando Rodrigues, que desde 2000 compila e organiza pesquisas eleitorais em seu blog. “[Na ferramenta] tudo é visualizável, de acordo com o que o leitor queira comparar. É um serviço completamente aberto e gratuito, para acadêmicos, jornalistas e qualquer pessoa curiosa sobre as eleições recentes no Brasil”, aponta Mateus Netzel, editor-assistente do Poder que supervisionou a iniciativa.

Apesar de inovadores, os projetos não são inéditos. Desde 2014, o estatístico Neale Ahmed El-Dash agrega pesquisas do Brasil e de outros países no PollingData. El-Dash é doutor em estatística pelo Instituto de Matemática e Estatística da USP, e defendeu tese sobre a metodologia das pesquisas eleitorais brasileiras.

É a primeira vez, no entanto, que veículos de mídia investem em iniciativas do tipo. A inspiração vem sobretudo dos já tradicionais agregadores utilizados nas eleições americanas. Em um paper, o pesquisador da Princeton Election Consortium Sam Wang afirma que em 2008 havia pelo menos 45 pesquisadores agregando resultados nos EUA. 

Dois exemplos são os americanos RealClearPolitics e FiveThirtyEight, inspirações do Poder360 para realizar o seu agregador. “O Poder e o Volt optaram por utilizar uma média móvel no período considerado para conseguir atenuar as diferenças entre metodologias e deixar a linha mais suave para uma visualização melhor”, explica Sérgio Spagnuolo, fundador do Volt Data Lab.

A ferramenta não tem o objetivo de acertar quem vencerá os pleitos: “Nós não temos a intenção de prever resultados ou indicar tendências futuras, e sim de mostrar o comportamento do desempenho do candidato nas pesquisas eleitorais, considerando diferentes cenários ao mesmo tempo”, ressalta Spagnuolo.

No caso do JOTA, o modelo se aproxima do criado pelos pesquisadores Simon Jackman e o Jeff Lewis no HuffPost Pollster. Para Jardim, esse é o mais adequado para o cenário brasileiro, já que o Brasil tem menos pesquisas do que os outros países. 

O agregador do JOTA inclui alguns procedimentos estatísticos para traçar a linha dos candidatos. A quantidade de dias que faltam para as eleições, bem como o tamanho da amostra e o tempo em que a pesquisa foi realizada são alguns dos pontos que são levados em consideração. “Também vamos adicionar house effects, isto é, a tendência de cada instituto favorecer um candidato ou outro — não de maneira intencional, que fique claro. De acordo com a metodologia de cada instituto, algum estrato da população pode ser sobrerrepresentado, dando uma vantagem para algum candidato. Isso pode ser controlado de maneira estatística”, explica Jardim.

Para ele, apesar de o agregador do JOTA incluir esses procedimentos, ainda há um longo caminho a percorrer. “Nós ainda estamos muito aquém dos resultados obtidos pelos americanos, que incorporam muito mais conhecimento subjetivo em seus modelos”, aponta o cientista de dados.

Paralelamente à ferramenta, Jardim e o sócio do JOTA, Fernando Mello, têm publicado análises escritas com base no agregador. “Óbvio que o agregador não funciona por si só, nós estamos sempre fazendo análises escritas para o público. Acreditamos que analisar resultados eleitorais significa analisar suposições e entender por quais razões algo funciona ou não”, afirma.

Download dos dados

Os dados utilizados pelo agregador do JOTA estão disponíveis para download por qualquer interessado. “Trazer informações decorrentes de análise estatística vai ao encontro de uma das missões do JOTA, que é garantir maior transparência ao debate público”, diz o editor de dados do veículo.

A ferramenta do Poder360 também disponibiliza a íntegra do banco de dados para os leitores. “O Poder360 é defensor da política de dados abertos. Com a ajuda dos parceiros, as informações estão acessíveis de forma amigável para visualização e download. É um serviço que reforça a intenção do Poder360 de fornecer informações relevantes e de qualidade sobre a política e o poder no Brasil, para elevar o debate público”, afirma Mateus Netzel.

via ABRAJI

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

CIA disponibiliza online 12 milhões de documentos que já foram secretos


Se é fã de História ou quer colocar algumas teorias de conspiração à prova, pesquise a base de dados disponibilizada pela CIA e consulte documentos que entre as décadas de 1940 e 1990 foram considerados secretos.

Paulo Matos |Exame informática (Portugal) 

Temas como crimes de guerra do nazismo, OVNIs ou telepatia despertam-lhe interesse? Então visite este site da CIA. É que a agência norte-americana colocou online 12 milhões de documentos que foram considerados secretos entre as décadas de 1940 e 1990.

A ideia inicial para este projeto partiu de Bill Clinton, que, em 1995, ordenou que todos os documentos com mais de 25 anos com valor histórico deveriam perder a classificação de “secretos”. A CIA cumpriu a diretiva, mas não facilitou a divulgação pública, já que obrigava os interessados a pesquisarem e a lerem a documentação em Washington, revela o Engadget.

Em 2000, a agência disponibilizou uma base de dados eletrônica intitulada CREST, que ajudava no processo de pesquisa, mas a consulta ainda tinha de ser feita pessoalmente na capital. Uma organização jornalística sem fins lucrativos, chamada MuckRock, chegou a avançar com um processo contra a CIA em 2014 para pressionar a divulgação online dos documentos, mas a entidade argumentou que precisaria de seis anos para digitalizar tudo.

No ano passado, a CIA concordou finalmente em colocar a informação online e agora cumpriu a promessa. Não espere encontrar revelações bombásticas, mas pode consultar informações sobre a fuga de criminosos de guerra da Alemanha nazista, o túnel de Berlim que serviu para espiar os russos ou a crise dos mísseis de Cuba, por exemplo.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Twoops : tweets deletados de políticos



Conheça o portal Twoops de tweets apagados por políticos. Um arquivo de declarações públicas apagadas por políticos brasileiros (deputados estaduais, vereadores e senadores). Explore os tweets que eles preferiam que você não visse.



quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Sprinklr lança site que monitora Eleições 2016 em tempo real


A Sprinklr lançou nesta terça (30) o hotsite “Eleições 2016”. A plataforma analisa, em tempo real, todas as menções nas redes sociais sobre os candidatos a prefeito de todas as capitais do país durante o pleito deste ano. Segundo a empresa, a ferramenta tem o objetivo de empoderar os eleitores para que possam escolher seus candidatos com mais embasamento.

As atualizações da plataforma levam em consideração informações coletadas no Twitter, Instagram, YouTube, sites de notícias e blogs. O site mostra os quatro candidatos mais citados no momento, os coloca em ordem de popularidade, divide as menções em positivas, negativas e neutras, o gênero de quem está falando sobre o candidato e ainda exibe as principais hashtags ligadas à cada campanha.

É possível selecionar a capital de interesse e ver as informações coletadas entre cada candidato separadamente, o que facilita a análise. O hotsite também mostra um overview de cada capital, mostrando os principais destaques nas redes sociais monitoradas.

via Adnews

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

O tesouro da memória da CIA


Agência americana publicou cerca de 2.500 documentos que foram entregues a presidentes americanos

Elio Gaspari | O Globo

Em setembro do ano passado, a Central Intelligence Agency colocou na rede um tesouro com cerca de 2.500 documentos com as sinopses diárias que eram entregues de manhã ao presidente dos Estados Unidos entre 1961 e 1969. Coisa que só a democracia americana é capaz de fazer, pois a brasileira até hoje escamoteia análises que eram mandadas semanalmente pelo Serviço Nacional de Informações aos generais-presidentes.

As sinopses da CIA enviadas ao presidente John Kennedy entre 1961 e 1963 têm um máximo de cinco páginas, com 20 tópicos. Com a posse de Lyndon Johnson, que não gostava de lê-las, elas encolheram e às vezes cabiam numa só folha. No material liberado ainda há trechos embargados, escondendo uns 10% do conjunto.

Lendo esses papéis, vai-se à alma do governo americano durante a Guerra Fria, sobretudo com o Vietnã. As sinopses não refletem tudo o que a CIA informava, mas apenas o que dizia ao presidente naquela hora. Em relação ao Brasil, tomando-se como amostra apenas essas sinopses, a CIA forçava a barra e, num caso, mentiu.

Em 1961, diante da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros, ela deu de barato que o vice-presidente João Goulart, “fortemente esquerdista”, deveria ser o sucessor de Jânio. Três dias depois da renúncia, com o país correndo o risco de ter uma guerra civil, ela informou a Kennedy que os dispositivos da Constituição eram “complicados”. Não podiam ser mais claros: assumiria o vice. Na primeira hora a CIA parecia torcer para que o veto dos ministros militares a Jango prevalecesse.

Os tópicos são secos, com pouquíssimos momentos de humor. Um deles, do dia 2 de março de 1967, conta em 15 linhas o encontro do general Vernon Walters, adido militar no Brasil, com o presidente Castello Branco, que deixaria o governo duas semanas depois. Castello elogiou o marechal Arthur da Costa e Silva, seu sucessor, e Walters contou-lhe algumas piadas que rondavam a figura de “seu” Arthur. O cabeça-chata Castello riu de uma delas, segundo a qual, depois de ter sido presidido por três anos por um presidente sem pescoço, o Brasil seria governado por outro, sem cabeça. A CIA sempre temeu que Costa e Silva levasse a vaca para o brejo (outra piada dizia que o marechal mobilizara o Exército para descobrir quem roubara sua biblioteca, pois não acabara de colorir o segundo volume).

Às vezes a CIA errava no curto prazo, mas era profética. Em fevereiro de 1966, numa rara análise alentada, listou três dirigentes chineses com possibilidades de vir a governar a China depois de Mao Zedong. O primeiro era o presidente Liu Shao Shi. Depois vinha o primeiro-ministro Zhou Enlai. Estourou a Revolução Cultural, Liu foi para a cadeia e morreu em circunstâncias lastimáveis, Zhou foi escanteado, e o terceiro viu-se transformado em operário numa pequena cidade. Seu filho, jogado de uma janela, ficou paralítico.

Chamava-se Deng Xiao Ping, deu a volta por cima e, depois da morte de Mao, em 1976, construiu a nova China.

• Serviço: “The Collection of Presidential Briefing Products from 1961 to 1969” está na rede.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Arquivo Marxista


Marxists Internet Archive (MIA) é um site sem fins lucrativos que abriga uma biblioteca multilingue, criada em 1990, das obras de escritores marxistas, comunistas, socialistas e anarquistas, como Karl Marx, Friedrich Engels , Vladimir Lenin, Leon Trotsky, Rosa de Luxemburgo, Che Guevara, Mikhail Bakunin e Pierre-Joseph Proudhon, assim como a de escritores de ideologias afins e mesmo aqueles não relacionados tais como Sun Tzu e Adam Smith. A coleção é mantida por voluntários, contém mais de 53 mil documentos de 592 autores, e está disponível em 45 línguas. 

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

FGV lança site para o cidadão monitorar doadores de campanhas dos políticos

A Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (DAPP/FGV) lançou neste domingo(29) duas ferramentas de transparência política: o Mosaico Eleitoral e a Câmara Transparente. O banco de dados interativo é público e pode ser consultado por qualquer pessoa na internet (http://dapp.fgv.br).

No Mosaico Eleitoral, o usuário pode navegar pela prestação de contas de uma maneira organizada. É possível iniciar a pesquisa pelos partidos dos candidatos que receberam as doações ou pelos setores econômicos das empresas que doaram recursos.

A Câmara Transparente gera gráficos sobre a relação entre doações de empresas e comissões temáticas da Casa, além de mostrar a ligação dos repasses na última campanha com os partidos políticos.

Fonte: O Globo
via 180 Graus

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Banco de dados preserva memória de 74 mil perseguidos políticos


Banco de dados preserva memória de 74 mil perseguidos políticos

por Victor Ribeiro | EBC

Pesquisadores de violações de direitos humanos no Brasil têm um novo instrumento de trabalho, o Laboratório de Tecnologia para Pesquisa em Memória e Direitos Humanos. Trata-se de um supercomputador que armazena os documentos de 74 mil pessoas que relataram perseguição política entre os anos de 1946 e 1985. São 10 milhões de páginas digitalizadas.


Para a presidenta do Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro, Victoria Grabois, a iniciativa é importante, mas ainda há muito o que fazer: "Muita coisa ainda tem que ser feita, principalmente em relação aos desaparecidos políticos. Até hoje a gente não sabe o paradeiro de 160 brasileiros que são considerados desaparecidos, o Brasil ainda não conseguiu identificar essas pessoas, então o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer."

O equipamento cruza as informações dos documentos e gera inúmeros dados. O sistema chegou a ser usado para desvendar casos de lavagem de dinheiro e foi adaptado, como explica o presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão: "Representa a mais moderna aparelhagem de apuração de informações, de pesquisa, de organização de dados, e que agora também será disponibilizada para os fins de promoção da cidadania, de promoção da memória como a melhor arma humana contra a barbárie. É a nossa tarefa para o estado brasileiro."

O laboratório já foi testado por três pesquisadores, em estudos que demonstram como funcionava a violência cometida pelo Estado, principalmente durante a ditadura militar. Os estudos concluem que essa violência ainda existe. Como destaca o presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas: " A violência de hoje tem tudo a ver com a violência não punida no passado. A impunidade leva à repetição."

O jurista espanhol Baltasar Garzón defende a importância da punição para criar uma cultura de respeito aos direitos humanos: "O fundamental é a atuação integrada e coordenada das diferentes instituições do Estado com transparência, que é exigência de toda a sociedade, mas também deve estar prevista a punição."

O acesso ao supercomputador do Laboratório de Direitos Humanos ainda não está aberto, porque todos os documentos são confidenciais. A Comissão de Anistia pretende lançar um edital ainda neste ano, para selecionar instituições que terão acesso ao sistema.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

USP e 'Estadão' lançam na Flip nova fase da Corrupteca


A Corrupteca, a maior biblioteca digital especializada em corrupção do mundo, será relançada na sexta-feira, dia 3 de julho, durante evento na Festa Literária Internacional de Paraty. O projeto foi desenvolvido em parceria entre o Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da USP (Nupps) e o jornal O Estado de S. Paulo. Nesta nova fase, a Corrupteca, ou Biblioteca Digital da Corrupção, lançada no final de 2012, ampliou sua base de 90 mil para mais de 8 milhões de itens pesquisáveis.

A nova versão integrou em sua base 5.400 fontes de dados entre periódicos, bibliotecas, universidades e outras instituições do Brasil e do mundo. Nela poderão ser coletadas as informações sobre corrupção publicadas no Acervo do Estadão desde sua fundação, em 1875. Outra hemeroteca também incorporada foi a Digital Hispânica, mantida pela Biblioteca Nacional da Espanha. Nela estão as cópias digitais de 173 jornais espanhóis editados desde o século 19.

Outra novidade para os pesquisadores é a base de dados da Biblioteca Digital do Senado Federal, que armazena 226 mil itens produzidos pelo Legislativo. Dos acervos estrangeiros estarão disponíveis para pesquisa as bases da Biblioteca do Congresso Americano, das universidades de Harvard, Yale, MIT e o acervo digitalizado da Biblioteca Nacional da França, com 2,7 milhões de itens.

A ampliação do repositório de dados foi possível por causa da adoção de outras instituições ao protocolo Open Archive, explica Giovanni Eldasi, diretor de tecnologia da Corrupteca. Com o protocolo, os materiais das instituições ficam visíveis na rede e permitem a integração com outras bases. "Os novos acervos digitais integrados potencializam enormemente a pesquisa científica e as propostas de soluções na área de corrupção, que é o objetivo primordial da Corrupteca", completa Eldasi.

Segundo o cientista político José Álvaro Moisés, professor da USP e um dos idealizadores da Corrupteca, esta nova fase deixa o projeto "mais robusto, com mais recursos para os pesquisadores". Ele lembra que a nova fase do projeto ocorre num momento em que a corrupção é o centro da crise do atual governo. "O relançamento dá abertura para estudos científicos do fenômeno."

"Desde a digitalização integral do Acervo Estadão têm surgido várias frentes de aplicação desses 140 anos de jornalismo. Um dos frutos mais surpreendentes e entusiasmantes é o trabalho com o Nupps em torno da Corrupteca, a linha do tempo da corrupção", afirma Ricardo Gandour, diretor de conteúdo do Grupo Estado.

O relançamento ocorrerá em evento às 18 horas na Casa da Liberdade, em Paraty, uma parceria entre O Instituto Voto e o Instituto Millenium. No local, Rua Marechal Deodoro, s/n.º, haverá diversos debates sobre os desafios do Brasil, exposição fotográfica de Renan Cepeda e shows de música ao vivo. A entrada é gratuita e a programação está em casadaliberdade.com.br. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


terça-feira, 23 de junho de 2015

Abraji lança site para reunir processos que pedem remoção de conteúdo online

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) lança nesta terça-feira (23/6) um site para reunir as ações judiciais do país que pedem a remoção de conteúdo online. 

Intitulado Ctrl+X, o projeto surgiu após a atuação da plataforma Eleição Transparente, que registrou os pedidos de retirada de conteúdo de sites feitos pelos candidatos das eleições do ano passado.

Crédito:Reprodução
Página reúne processos que visam tirar conteúdos online

As ferramentas foram financiadas pelo Google Brasil, companhia alvo de 71% dos 192 pedidos de remoção durante as eleições. A ideia do novo projeto é seguir com a construção da base de dados feita em 2014, mas que envolva qualquer processo judicial, não apenas os eleitorais.

O projeto permite a consulta por autor do processo, empresa alvo, alegação, formato do conteúdo, Estado e data. A partir das próximas semanas, também será possível baixar os dados conforme os filtros de pesquisa. 

As informações sobre processos são enviadas pelas próprias empresas de comunicação e profissionais independentes. "Queremos dar transparência a esses pedidos porque existe um risco de abuso no sentido de promover censura judicial e intimidação de jornalistas", explicou à Folha de S.Paulo o coordenador da ferramenta, Tiago Mali.

O site será lançado durante evento da Associação com a Cátedra Insper e o Instituto Palavra Aberta sobre o direito à liberdade de expressão. O encontro acontece até às 12h30, no Auditório Steffi e Max Perlman, no Insper.

Redação Portal Imprensa 

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Cebrap lança a sua Nova Biblioteca Virtual

Projeto traz série de novidades que deixam a busca por conteúdos mais amigável, intuitiva e rápida

Jornal do Brasil

Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento )  acaba de lançar a sua Nova Biblioteca Virtual. Ela constitui-se como uma das principais ferramentas do site do Cebrap e uma importante vitrine das pesquisas realizadas pela casa. Projeto chega com uma série de novidades que deixam a busca por conteúdos mais amigável, intuitiva e rápida. “Quando começamos a desenvolver o site nossa principal intenção, além de divulgar esse importante acervo, era de oferecer ao usuário uma solução simples, ágil e muito bem organizada”, explicam Alexandre Abdal e Maria Carolina Vasconcelos Oliveira, coordenadores da iniciativa e pesquisadores do Cebrap.

Cebrap lança a sua Nova Biblioteca Virtual: Projeto traz uma série de novidades que deixam a busca por conteúdos mais amigável, intuitiva e rápida.

Outro destaque é a disponibilização em vídeo, com tradução em libras, dos Seminários do Cebrap, realizados mensalmente no auditório do Cebrap. "A Biblioteca Virtual presta um grande serviço público na medida em que torna todos esses conteúdos disponíveis gratuitamente para pesquisadores e interessados em geral”, afirma Angela Alonso, diretora Científica do Cebrap.

Além da organização de conteúdos já digitalizados, como Estudos Cebrap, Cadernos Cebrap, pesquisas, artigos e livros de pesquisadores, o projeto prevê, em sua próxima etapa, a organização e digitalização do acervo físico do Cebrap. "Há, no acerco físico do Cebrap, um grande volume de material que ainda não se encontra digitalizado e que será organizado na nova plataforma. Porém, ainda será preciso o apoio de novos investidores”, lembram Alexandre Abdal e Maria Carolina Vasconcelos Oliveira. Possíveis interessados em apoiar a iniciativa devem entrar em contato por meio do bibliotecavirtual@cebrap.org.br.

Clique aqui para conhecer a Nova Biblioteca Virtual do Cebrap.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Verdade Aberta


A Comissão da Verdade do Estado de São Paulo lançou um site com o resultado de sua investigação. Cada seção do relatório, lançado em 12 de março de 015, tem sua versão multimídia, com centenas de materiais complementares - imagens, vídeos, áudios, mapas. Com uma navegação simples, direta, limpa, é um exemplo de design bem resolvido. Todo o conteúdo é licenciado em Creative Commons 4.0, o que significa liberdade para cópia, inclusive para fins comerciais. Lucas Pretti, jornalista responsável pela estratégica digital, conta que originalmente o relatório era "só um PDF gigantesco, voltado para pesquisadores", mas houve um trabalho de abrir as informações para que fossem facilmente encontradas no Google ou no Facebook. verdadeaberta.org

via Le Monde diplomatique Brasil

terça-feira, 31 de março de 2015

Instituto lança portal que mostra perseguição a cientistas durante o regime militar

Nesta terça-feira (31/03), o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) lançou, em parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), o portal Ciência na Ditadura com o objetivo de mostrar os danos causados pelo período à vida acadêmica nacional. 



Página reúne cientistas perseguidos durante a ditadura no Brasil

Segundo o jornal O Globo, o site fará um levantamento de cientistas, pesquisadores e professores universitários que foram perseguidos ou tiveram suas carreiras prejudicadas por conta da ditadura.

Até o momento, o projeto conta com 471 participantes, entre cientistas, professores e alunos da época. Todos receberam verbetes e contaram qual era a sua área de pesquisa e que tipo de sanções receberam do regime. 

"A repressão atingiu a todos. Não mirava só quem tinha liderança política dentro das universidades, mas também quem tinha liderança acadêmica", disse Alfredo Tolmasquim, coordenador de História da Ciência no MAST e um dos idealizadores do projeto. 

via Portal Imprensa

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Ferramenta detalha luta de PT e PMDB por hegemonia

Gráfico que integra o 'Atlas Político Estadão Dados' mostra disputa constante entre as duas legendas por liderança no número de eleitos 

 José Roberto de Toledo e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo 

O confronto entre PT e PMDB pela presidência da Câmara dos Deputados é a história de uma batalha anunciada há mais de uma década. Desde 2002, os petistas vêm crescendo em quase todas as esferas eletivas às custas, em muitos casos, dos peemedebistas. Apesar de aliados no plano federal, os dois partidos protagonizaram o embate mais frequente nas eleições de 2012. E, tudo indica, voltarão a se enfrentar nas eleições municipais de 2016.

Essa história está documentada em uma nova ferramenta interativa lançada ontem pelo Estadão Dados, que permite ao usuário ver a evolução do poder de todos os partidos políticos brasileiros a cada eleição, desde 2002. Ela faz parte do Atlas Político Estadão Dados, que reúne mais de uma dezena de ferramentas de jornalismo de dados que ajudam o cidadão a saber mais sobre política e eleição e que também entrou no ar no mesmo dia.
O atlas agrega em um único endereço mapas, infográficos interativos e textos que mostram, por exemplo, quais empresas financiaram as campanhas eleitorais de quais candidatos, como os parlamentares votam no Congresso, e as tendências da opinião pública. Ele pode ser acessado pelo endereço atlas.estadaodados.com.

Há mais material inédito além da página sobre a evolução do poder dos partidos. O Siga o Dinheiro, gráfico que mostra quem foi financiado pelos maiores doadores na campanha de 2014, foi atualizado com os dados finais dos R$ 4,3 bilhões arrecadados pelos candidatos na eleição passada. Além disso, o Basômetro, ferramenta que mede o governismo de deputados e senadores desde 2003, foi atualizado com as últimas votações do primeiro governo Dilma Rousseff.

Disputa. O novo gráfico sobre o tamanho dos partidos, intitulado Espiral Partidária, revela uma luta constante entre PT e PMDB ao longo das últimas décadas. Os dois partidos são donos das duas maiores bancadas na Câmara dos Deputados e lideram também no número de eleitos em quase todos os outros cargos eletivos. Com exceção dos governadores e deputados federais, o PMDB lidera sobre o PT com uma ligeira vantagem nos outros cargos.
A vantagem peemedebista, porém, era muito maior em 2002, primeiro ano da série histórica da ferramenta - principalmente em nível municipal. O PMDB tinha quase 10 mil vereadores e 1,3 mil prefeitos naquele ano, quatro e seis vezes mais que o PT, respectivamente. A cada eleição municipal, porém, essa diferença vem diminuindo.

A primeira queda foi justamente em 2004, dois anos após a primeira eleição de Lula à Presidência. No último pleito municipal, em 2012, o PT só fez menos prefeitos que PMDB e PSDB. Mas a competição entre os dois aliados federais é ainda maior do que com os tucanos. Outra ferramenta listada no Atlas, chamada O Jogo das Coligações, revela que nenhum outro partido enfrentou um mesmo concorrente mais vezes em 2012 do que PT e PMDB.


Crescimento. O Atlas Político continuará a crescer e a ganhar novas ferramentas. Estão programados dois infográficos novos sobre financiamento eleitoral que serão lançados na próxima semana, em tempo de mostrar as relações entre financiadores e os deputados federais que tomam posse no dia 1º de fevereiro.

O Atlas e suas ferramentas terão atualização permanente de conteúdo e pretendem ser uma referência para acadêmicos, políticos e cidadãos que queiram entender a política brasileira por meio dos números e estatísticas.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Eles Mandam



Começou com um projeto nos Estados Unidos que mostrava as conexões de cem, depois quinhentas, depois mil corporações, em que às vezes um diretor toma parte no conselho de cinco ou seis das maiores empresas do país e ao mesmo tempo em conselhos do governo. A primeira versão do site They Rule foi ao ar em 2001. Depois surgiu no Chile a Poderopedia, projeto colaborativo para mapear quem é quem nos negócios e na política. O projeto já está na Colômbia e na Venezuela. No Brasil, a ONG Repórter Brasil lançou o Eles Mandam, mostrando quem tem assento nas maiores empresas e fundos de pensão do país. Divirta-se.

Fonte: via Le Monde Diplomatique Brasil

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Acesso a Jango



Cerca de mil itens do acervo de Instituto Presidente João Goulart (IPG), em Brasília, incluindo documentos de CPIs, cartas, fotos e recortes, foram entregues nesta segunda (8) por João Vicente Goulart, filho de Jango e diretor-presidente do IPG, a Renato Lessa, presidente da Biblioteca Nacional, informou a coluna Painel das Letras do último sábado. A instituição ficará responsável pela digitalização do material e por disponibilizar, no site bndigital.bn.br, a íntegra do que estiver em domínio público e 10% do arquivo ainda protegido. Com isso, pesquisadores terão acesso a documentos como fichas do Serviço de Informações americano, sob o título "Goulart na ONU"; cartas dos papas João 23º e Paulo 6º a Jango; e correspondência do presidente Salvador Allende sobre a situação no Chile em 1965.

Raquel Cozer na Folha
Imagem: Divulgação

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Governo lança portal para resgatar memória da ditadura


Site conta com documentários e conteúdo multimídia interativo (Foto: Reprodução)

O governo lançou nesta sexta-feira (05/12) um portal sobre a ditadura militar (1964-1985) e os grupos de resistência, como forma de resgatar o período. O "Memórias da Ditadura", destinado a divulgar a história do Brasil nos 21 anos que os militares governaram o país e a oferecer material de suporte a professores, é uma iniciativa da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência e da ONG Instituto Vladimir Herzog.

O site conta com conteúdo multimídia com o objetivo de atrair os estudantes e o público mais jovem, que tem menos referências sobre um período marcado pela tortura, censura, repressão, fechamento do Congresso e por outras restrições à democracia.

com informações Época Negócios

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

‘Atlas Político’ é uma arma para a população brasileira, diz fundador do projeto


Mapa que apresenta o posicionamento dos deputados. (Foto: Reprodução/Atlas Político)

Por Brunna Castro | Yahoo Notícias

O Brasil ganhou, no mês de setembro, um novo projeto que busca oferecer informações sobre os políticos do país e ajudar os cidadãos a fazerem escolhas mais conscientes em anos eleitorais. Nomeado de Atlas Político, o site apresenta um ranking com todo os deputados e outro com os senadores, nos quais o desempenho de cada político é analisado com base em 5 critérios: representatividade, campanha responsável, ativismo legislativo, fidelidade partidária e debate parlamentar. É possível entender como foram feitos todos os cálculos que levaram à pontuação de cada político no próprio site, de forma bastante didática.

O projeto também disponibiliza um mapa do Congresso, no qual é possível ver onde se encontra cada deputado ou senador de acordo com os posicionamentos políticos de direita e esquerda e também favoráveis ou em oposição ao governo. Idealizado por Andrei Roman, PhD em Ciência Política pela Universidade de Harvard, Thiago Costa, PhD em Matemática Aplicada também por Harvard, e pela empresa Nervera, o projeto foi iniciado em junho de 2014, mas a primeira versão foi lançada somente no mês de setembro. 

A princípio, o Atlas Político recebeu um financiamento da Fundação Lemann, mas agora conta com doações para seguir adiante. No site, é possível encontrar uma seção que permite que as pessoas enviem dinheiro para o projeto. “Queremos transformar o Atlas em uma coisa cada vez maior. Vamos captar mais recursos e esperamos que as pessoas que apreciem a necessidade do site e a utilidade que ele traz para a política brasileira contribuam com uma quantia que acharem adequada”, conclui.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Veja lança ferramenta Memória Cívica


A Revista Veja criou uma ferramenta para ajudar os eleitores a se lembrarem em que voltaram nestas eleições. Nela também há um recurso para verificar se os candidatos possuem ficha suja e estão impedidos concorrem às eleições.

Segundo a equipe de imprensa da Veja.com, o Memória Cívica permite um cadastro básico por email que mantém os dados registrados seguros e sigilosos. Após o registro do candidato, que deverá ser realizado após o dia 05 de outubro, o portal oferecerá informações para cada usuário sobre o candidato registrado.

O Memória Cívica acompanhará a trajetória dos deputados e senadores informando as medidas tomadas, os votos nas casas legislativas e outras atividades do parlamentar. Para saber mais acessa o portal neste endereço.


Camilla Luiza | miniGeek

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Senado lança página especial sobre as eleições



Nas últimas semanas os veículos de comunicação do Senado têm colocado à disposição da sociedade diversas matérias com o objetivo de auxiliar os brasileiros a desempenharem uma das tarefas mais importantes que cabem aos cidadãos: a escolha dos seus representantes no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas e nos governos estaduais e federal.

Informações sobre o complexo processo eleitoral brasileiro, estatísticas oficiais e as atribuições dos cargos eletivos em disputa nas eleições de outubro estão entre as informações que o Senado tem difundido. O objetivo é habilitar o cidadão a exercer com mais propriedade o seu papel de eleitor.

Um novo passo é dado hoje com a entrada no ar de uma página especial sobre as eleições (acesse aqui). Ela agrega, de um lado, o novo leiaute e os recursos multimídia que distinguem o novo Portal de Notícias do Senado. Do outro, um conteúdo que inclui desde informações bastante práticas - como o calendário eleitoral e dicas relacionadas com o exercício do direito de voto - até reportagens históricas (frequentemente, em vídeo) que reconstituem a evolução do sistema político do país.

Agência Senado