“É o Warhol como você nunca o viu antes”, afirma pesquisador envolvido no Contact Warhol Project e na construção da biblioteca virtual sobre o artista
Revista Galileu
FOLHAS DE CONTATO DAS FOTOGRAFIAS DE JEAN-MICHEL BASQUIAT, TIRADAS POR WARHOL EM 1982 (FOTO: THE ANDY WARHOL FOUNDATION FOR THE VISUAL ARTS, INC.)
A Fundação Andy Warhol para Artes Visuais publicará mais de 130 mil fotos do artista das ‘Latas de Sopa Campbell’. Produzidas entre 1976 e 1987, ano em que Andy Warhol faleceu, as imagens mostram como era a vida do pintor e a sua relação com amigos e outras celebridades da época, como Debbie Harry, Truman Capote, Jean-Michel Basquiat, Liza Minelli, e Jon Gould, seu namorado.
A iniciativa faz parte do Contact Warhol Project, projeto criado pela Universidade de Stanford que contará também com uma exposição em setembro e o lançamento de um livro em novembro. Todas as fotos devem estar disponíveis em uma biblioteca virtual até o final do ano.
“É o Warhol como você nunca o viu antes. Você está vendo sua vida cotidiana de uma foram que apenas não era possível antes, porque essas folhas de contato nunca estiveram disponíveis ao público”, explica Richard Mayer, professor de arte de Stanford.
“As folhas de contato não oferecem apenas insights importantes e novos sobre a vida e o trabalho de Warhol, mas também ajudam a esclarecer problemas que cercam o que o motivava e o preocupava durante a última década da sua vida”, disse Mayer ao jornal britânico The Guardian.
De acordo com os pesquisadores, Warhol havia imprimido apenas 17% das fotografias que foram descobertas. Geralmente, o artista marcava as imagens rejeitadas com um X e as aprovadas eram circuladas. “Uma fotografia significa que eu sei onde eu estive a cada minuto”, disse Andy Warhol. “Por isso eu tiro fotos.”
Andy Warhol (Foto: The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc.)ANDY WARHOL (FOTO: THE ANDY WARHOL FOUNDATION FOR THE VISUAL ARTS, INC.)
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segunda-feira, 30 de julho de 2018
Gabinetes portugueses de leitura no Brasil preparam digitalização de obras
Em setembro chegará ao Brasil uma equipa de técnicos portugueses para identificar obras de maior valor para digitalizar nos gabinetes de Belém, Recife e Salvador.
Portugal Digital
Os gabinetes portugueses de leitura em Belém, Recife e Salvador vão avançar com uma digitalização de parte do seu acervo literário, cujo custo será financiado por empresários e investidores da diáspora, segundo indicou ao jornal “Público” o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro.
De acordo com o governante, “já em Setembro seguirá para o Brasil uma equipa de técnicos para identificar obras de maior valor que não estejam digitalizadas nos três gabinetes de leitura portugueses”.
O jornal não refere, contudo, quem serão os empresários que irão financiar este trabalho nem qual o montante de investimento necessário para o projeto.
Os gabinetes de leitura de Belém e de Salvador têm cerca de 40 mil livros cada um, enquanto o de Recife conta com 80 mil títulos. Entre as obras incluem-se “manuscritos e primeiras edições de grande parte dos mais importantes escritores portugueses, como Camões, Padre António Vieira, Fernando Pessoa, Camilo Castelo Branco, além de documentos manuscritos e cartas de marear desde o tempo das descobertas”, destaca José Luís Carneiro.
A iniciativa da digitalização surgiu depois do incêndio que destruiu o espólio do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. Um primeiro projeto avançou com a realização em abril último, na Embaixada de Portugal em Brasília, de uma reedição de “A arte da cozinha”, de João da Matta, de 1876.
terça-feira, 26 de junho de 2018
Revista Arquitectura: baixe gratuitamente todas as edições da principal publicação de arquitetura da Espanha
Javier García Librero | ArchDaily
O Colégio de Arquitetos de Madri (COAM) acaba de publicar a primeira parte do processo de digitalização da revista Arquitectura, disponibilizando à todos uma das publicações mais importantes e influentes do panorama arquitetônico do século XX na Espanha, a qual se converteu em uma referência para o debate, o pensamento e a atividade profissional de arquitetos, urbanistas e profissionais de outros setores relacionados.
Fundada em 1918 como publicação oficial da Sociedad Central de Arquitectos, a revista ARQUITECTURA, converteu-se na primera publicação livre da imprensa arquitetônica espanhola. Entretanto, durante a guerra civil espanhola a sua publicação foi suspensa e posteriormente adaptada, sendo editada pela Direção Geral da Arquitetura, órgão do Ministério do Governo, como Revista Nacional de Arquitectura, a qual foi publicada periodicamente até 1946.
O título persistiu até 1958, mas após a nomeação de Francisco Prieto Moreno como Diretor Geral de Arquitetura, o COAM recuperou sua função de editor oficial da revista, ainda que sob tutela do Conselho Superior do Colégios de Arquitetos Espanhol. O Colégio de Arquitetos, definitivamente e sem qualquer apoio, retomou a propriedade da revista, novamente publicada como Arquitectura, voltou a circular em janeiro de 1959 e continua seguindo seu propósito até os dias de hoje.
O arquivo digital está sendo editado cronológicamente, através das diferentes etapas e dos distintos diretores que estavam por trás da publicação ao longo de seus 100 anos de história. Além disso, o catálogo inclui um sistema de organização alfabética tanto pelos autores dos artigos quanto pelo título dos mesmos. Somando-se a isso, uma ferramenta de busca on-linbe permitirá a todos os interessados acessar facilmente todo o conteúdo de seus milhares de volumes.
Já estão disponíveis as publicações dos dois períodos nos quais o COAM era o único responsável pela publicação da revista, entre 1932-1936 e de 1959-até os dias de hoje, e em breve serão publicados os demais períodos, de 1918 a 1931 e de 1941 a 1958 (RNA).
A digitalização do acervo da revista Arquitectura faz parte do processo natural de adaptação das mídias físicas à era digital, ao mesmo tempo que, se faz extremamente necessária ampliar a disponibilidade de tão importante informação, até hoje muito restrita e de difícil acesso daquela que foi, e ainda é, uma das publicações periódicas mais elementares na construção e transformação do pensamento sobre a arquitetura espanhola do século XX.
Acesse o arquivo digital da revista aqui.
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Quais os entraves na digitalização de acervos no Brasil
Em bibliotecas e museus, benefícios educacionais e de preservação da memória com versões on-line esbarram em questões jurídicas e financeiras
Camilo Rocha | Nexo
Arquivo Nacional, situado no Rio de Janeiro, inaugurou ferramenta de busca para versão digital de seu acervo
Existem escritos raros de Guimarães Rosa que não podem aparecer na Brasiliana, a biblioteca digital da USP (Universidade de São Paulo), por questões legais de direitos autorais. Na Cinemateca Brasileira, o original do filme “A hora e a vez de Augusto Matraga” (1965), com Leonardo Villar, se deteriora porque os herdeiros do cineasta não conseguem chegar a um acordo a respeito de quanto cobrar para permitir a digitalização da obra.
São apenas dois exemplos dos entraves enfrentados por instituições de memória brasileiras quando tentam digitalizar seus acervos. Os casos foram citados em uma reportagem de 2010 do jornal O Estado de S. Paulo e aparecem no livro “Memórias digitais”, lançado em 2018 pelo CTS (Centro de Tecnologia e Sociedade) da FGV-Rio (Faculdade Getúlio Vargas).
O livro resultou de workshops realizados em 2014 pelo CTS com profissionais brasileiros e da América Latina da área (alguns dos quais contribuem com artigos). A coletânea de textos aborda aspectos como tecnologia, legislação, políticas institucionais e financiamento.
“Suponha que seja um livro que esteja corroendo na biblioteca. O bibliotecário fica numa sinuca, pois não tem certeza jurídica para agir” Bruna Castanheira de Freitas Pesquisadora do CTS (FGV-Rio) e organizadora do livro "Memórias Digitais"
Em paralelo, foi realizada uma pesquisa para tentar quantificar o estado de digitalização dos acervos brasileiros. Embora os dados ainda estejam sendo analisados, a organizadora do livro e pesquisadora do CTS, Bruna Castanheira de Freitas, explicou que os museus são as instituições com a digitalização em estado mais incipiente.
Já os acervos nacionais, locais como o Arquivo Histórico do Exército e o Arquivo Noronha Santos, ambos no Rio de Janeiro, são a categoria de instituição com o processo de digitalização mais adiantado. O próprio Arquivo Nacional inaugurou em setembro de 2017 uma nova ferramenta de busca para pesquisa em seu acervo.
Por que digitalizar
Para Castanheira, a digitalização atende a dois objetivos principais: a preservação de obras, que em estado físico original ficam sujeitas à ação do tempo, e a democratização do acesso aos acervos, ao torná-los disponíveis na internet.
A pesquisadora lembra que muitos brasileiros moram longe de museus ou não têm condições financeiras de comprar um ingresso. Segundo o levantamento do CTS, a maior parte dos museus fica nas regiões Sul e Sudeste do país.
“É obrigatório que museus, bibliotecas e arquivos se juntem a instituições educacionais para abraçar [a digitalização]”, disse Wayne Clough, em entrevista de 2013, quando era secretário do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, entidade de pesquisa e museus administrada pelo governo americano.
Quais os obstáculos jurídicos
No Brasil, lacunas na Lei dos Direitos Autorais, de 1998, deixam administradores de acervos em situação de insegurança jurídica quando o assunto é digitalização. De acordo com a lei atual, apenas criar uma versão digital de uma obra sem a devida permissão do proprietário é proibido. “Seria entendido como pirataria na lei atual”, explicou Castanheira ao Nexo.
Em muitos casos, não é possível localizar o titular dos direitos de um livro ou foto antiga, gerando o que se chama de “obra órfã”. O livro cita dados de 2009 de que, apenas no Museu de História Nacional de Londres, 20% dos cerca de 1 milhão de livros e 25% dos cerca de 500 mil itens da coleção eram de propriedade desconhecida.
Para a pesquisadora, a lei deveria determinar procedimentos para os profissionais das instituições de memória nesses casos, “para provar que tentou encontrar o dono da obra, mas não conseguiu. Suponha que seja um livro que esteja corroendo na biblioteca. O bibliotecário fica numa sinuca, pois não tem certeza jurídica para agir”.
A legislação deveria ser modificada para contemplar a digitalização “para fins de conservação”, abrindo neste caso uma exceção nos direitos autorais, na opinião de Castanheira.
Para ela, não se vê no momento nenhuma iniciativa no legislativo federal de discussão destes temas. Ações do Ministério da Cultura de digitalização dos acervos culturais, como a plataforma Tainacan, que ajudaria na busca por obras, encontram-se paralisadas.
De acordo com o livro “Memórias digitais”, o custos de armazenamento de “matrizes” digitais de um filme chegam a ser 11 vezes maiores que os de manter originais em película
Dinheiro e tecnologia
A mão de obra, o tempo e a tecnologia que a digitalização de um grande acervo exige torna o processo custoso. Mas a manutenção também pode sair cara, às vezes mais do que a preservação do original físico. De acordo com o livro “Memórias digitais”, o custos de armazenamento de “matrizes” digitais de um filme chegam a ser 11 vezes maiores que os de manter originais em película.
Há também custos de atualização de plataforma e ferramentas de uso do público da internet, que podem ficar defasadas com o passar dos anos. Um exemplo evidente são sites pensados para a navegação em computador que não contemplaram o aumento ou navegação exclusiva por celular de muitos usuários brasileiros. Como resultado, sites mais antigos podem não funcionar na tela menor.
O livro defende o desenvolvimento de plataformas de software livre (programas que podem ser copiados, alterados e distribuídos gratuitamente), fáceis de serem adaptadas por diversas instituições e que favorecem a integração entre acervos digitais, inclusive facilitando a busca por obras. Como exemplo bem-sucedido, a coletânea cita o software Corisco, desenvolvido para a Biblioteca Brasiliana, que depois foi adaptado para o Instituto Hercule Florence (IHF), que gerencia acervos de imagens do início da fotografia no Brasil.
Camilo Rocha | Nexo
Arquivo Nacional, situado no Rio de Janeiro, inaugurou ferramenta de busca para versão digital de seu acervo
Existem escritos raros de Guimarães Rosa que não podem aparecer na Brasiliana, a biblioteca digital da USP (Universidade de São Paulo), por questões legais de direitos autorais. Na Cinemateca Brasileira, o original do filme “A hora e a vez de Augusto Matraga” (1965), com Leonardo Villar, se deteriora porque os herdeiros do cineasta não conseguem chegar a um acordo a respeito de quanto cobrar para permitir a digitalização da obra.
São apenas dois exemplos dos entraves enfrentados por instituições de memória brasileiras quando tentam digitalizar seus acervos. Os casos foram citados em uma reportagem de 2010 do jornal O Estado de S. Paulo e aparecem no livro “Memórias digitais”, lançado em 2018 pelo CTS (Centro de Tecnologia e Sociedade) da FGV-Rio (Faculdade Getúlio Vargas).
O livro resultou de workshops realizados em 2014 pelo CTS com profissionais brasileiros e da América Latina da área (alguns dos quais contribuem com artigos). A coletânea de textos aborda aspectos como tecnologia, legislação, políticas institucionais e financiamento.
“Suponha que seja um livro que esteja corroendo na biblioteca. O bibliotecário fica numa sinuca, pois não tem certeza jurídica para agir” Bruna Castanheira de Freitas Pesquisadora do CTS (FGV-Rio) e organizadora do livro "Memórias Digitais"
Em paralelo, foi realizada uma pesquisa para tentar quantificar o estado de digitalização dos acervos brasileiros. Embora os dados ainda estejam sendo analisados, a organizadora do livro e pesquisadora do CTS, Bruna Castanheira de Freitas, explicou que os museus são as instituições com a digitalização em estado mais incipiente.
Já os acervos nacionais, locais como o Arquivo Histórico do Exército e o Arquivo Noronha Santos, ambos no Rio de Janeiro, são a categoria de instituição com o processo de digitalização mais adiantado. O próprio Arquivo Nacional inaugurou em setembro de 2017 uma nova ferramenta de busca para pesquisa em seu acervo.
Por que digitalizar
Para Castanheira, a digitalização atende a dois objetivos principais: a preservação de obras, que em estado físico original ficam sujeitas à ação do tempo, e a democratização do acesso aos acervos, ao torná-los disponíveis na internet.
A pesquisadora lembra que muitos brasileiros moram longe de museus ou não têm condições financeiras de comprar um ingresso. Segundo o levantamento do CTS, a maior parte dos museus fica nas regiões Sul e Sudeste do país.
“É obrigatório que museus, bibliotecas e arquivos se juntem a instituições educacionais para abraçar [a digitalização]”, disse Wayne Clough, em entrevista de 2013, quando era secretário do Instituto Smithsonian, nos Estados Unidos, entidade de pesquisa e museus administrada pelo governo americano.
Quais os obstáculos jurídicos
No Brasil, lacunas na Lei dos Direitos Autorais, de 1998, deixam administradores de acervos em situação de insegurança jurídica quando o assunto é digitalização. De acordo com a lei atual, apenas criar uma versão digital de uma obra sem a devida permissão do proprietário é proibido. “Seria entendido como pirataria na lei atual”, explicou Castanheira ao Nexo.
Em muitos casos, não é possível localizar o titular dos direitos de um livro ou foto antiga, gerando o que se chama de “obra órfã”. O livro cita dados de 2009 de que, apenas no Museu de História Nacional de Londres, 20% dos cerca de 1 milhão de livros e 25% dos cerca de 500 mil itens da coleção eram de propriedade desconhecida.
Para a pesquisadora, a lei deveria determinar procedimentos para os profissionais das instituições de memória nesses casos, “para provar que tentou encontrar o dono da obra, mas não conseguiu. Suponha que seja um livro que esteja corroendo na biblioteca. O bibliotecário fica numa sinuca, pois não tem certeza jurídica para agir”.
A legislação deveria ser modificada para contemplar a digitalização “para fins de conservação”, abrindo neste caso uma exceção nos direitos autorais, na opinião de Castanheira.
Para ela, não se vê no momento nenhuma iniciativa no legislativo federal de discussão destes temas. Ações do Ministério da Cultura de digitalização dos acervos culturais, como a plataforma Tainacan, que ajudaria na busca por obras, encontram-se paralisadas.
De acordo com o livro “Memórias digitais”, o custos de armazenamento de “matrizes” digitais de um filme chegam a ser 11 vezes maiores que os de manter originais em película
Dinheiro e tecnologia
A mão de obra, o tempo e a tecnologia que a digitalização de um grande acervo exige torna o processo custoso. Mas a manutenção também pode sair cara, às vezes mais do que a preservação do original físico. De acordo com o livro “Memórias digitais”, o custos de armazenamento de “matrizes” digitais de um filme chegam a ser 11 vezes maiores que os de manter originais em película.
Há também custos de atualização de plataforma e ferramentas de uso do público da internet, que podem ficar defasadas com o passar dos anos. Um exemplo evidente são sites pensados para a navegação em computador que não contemplaram o aumento ou navegação exclusiva por celular de muitos usuários brasileiros. Como resultado, sites mais antigos podem não funcionar na tela menor.
O livro defende o desenvolvimento de plataformas de software livre (programas que podem ser copiados, alterados e distribuídos gratuitamente), fáceis de serem adaptadas por diversas instituições e que favorecem a integração entre acervos digitais, inclusive facilitando a busca por obras. Como exemplo bem-sucedido, a coletânea cita o software Corisco, desenvolvido para a Biblioteca Brasiliana, que depois foi adaptado para o Instituto Hercule Florence (IHF), que gerencia acervos de imagens do início da fotografia no Brasil.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
Biblioteca Nacional de Cuba digitaliza sua herança cultural-musical
A Biblioteca Nacional de Cuba José Martí , trabalha pela primeira vez na digitalização do seu patrimônio cultural-musical.
O principal objetivo do resgate de fundos audiovisuais é garantir a conservação, restauração e preservação dos materiais de som da sala de música Alberto Muguercia e Algerier León, de acordo com Juan Carlos Val Pino, especialista em serviços públicos dessa instituição:
"Começamos o trabalho com a mais significativa discografia cubana existente antes do triunfo da Revolução e com autores como Ernesto Lecuona, Eduardo Sánchez de Fuentes e Alejandro García Caturla", explicou.
Para a realização do projeto, Val Pino, seu principal representante, visitou em outubro de 2016 as bibliotecas Richelieu-Louvois e François-Mitterrand, ambas na França, onde um processo semelhante foi realizado há alguns anos. De acordo com o especialista, para a digitalização em curso na instituição cubana, 17 equipes foram doadas pela Biblioteca Nacional da França, que chegou a este país em junho do ano passado.
O tempo dedicado a digitalizar um disco depende da sua condição física e das suas condições de som, e geralmente, eu trabalho com cinco discos em um dia, disse Val Pino. Tania Barceló Suárez, bibliotecária especialista da Media Library, disse que esse processo é de vital importância porque permite aos usuários acessar música de formatos modernos, sem expor os discos antigos e danificados pela passagem do tempo.
A sala de música da biblioteca atualmente oferece o serviço de audição e oferece partituras e livros, os últimos em formato impresso.
via El Mercurio salmantino
O principal objetivo do resgate de fundos audiovisuais é garantir a conservação, restauração e preservação dos materiais de som da sala de música Alberto Muguercia e Algerier León, de acordo com Juan Carlos Val Pino, especialista em serviços públicos dessa instituição:
"Começamos o trabalho com a mais significativa discografia cubana existente antes do triunfo da Revolução e com autores como Ernesto Lecuona, Eduardo Sánchez de Fuentes e Alejandro García Caturla", explicou.
Para a realização do projeto, Val Pino, seu principal representante, visitou em outubro de 2016 as bibliotecas Richelieu-Louvois e François-Mitterrand, ambas na França, onde um processo semelhante foi realizado há alguns anos. De acordo com o especialista, para a digitalização em curso na instituição cubana, 17 equipes foram doadas pela Biblioteca Nacional da França, que chegou a este país em junho do ano passado.
O tempo dedicado a digitalizar um disco depende da sua condição física e das suas condições de som, e geralmente, eu trabalho com cinco discos em um dia, disse Val Pino. Tania Barceló Suárez, bibliotecária especialista da Media Library, disse que esse processo é de vital importância porque permite aos usuários acessar música de formatos modernos, sem expor os discos antigos e danificados pela passagem do tempo.
A sala de música da biblioteca atualmente oferece o serviço de audição e oferece partituras e livros, os últimos em formato impresso.
via El Mercurio salmantino
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Biblioteca do Congresso americano apresenta portal da Divisão de Livros Raros e Coleções Especiais.
As coleções alojadas em "The Rare Book e Special Collections Division" totalizam quase 800.000 livros, abrangendo quase todas as eras e assuntos mantidos em mais de 100 coleções separadas. Todas essas coleções oferecem documentação acadêmica sobre as tradições de vida e de aprendizagem ocidentais e americanas.
O acervo teve seu início no desejo de Thomas Jefferson de criar uma biblioteca para estadistas e para os povos da nova nação. Depois que os britânicos queimaram o Capitólio e sua biblioteca em 1814, Jefferson ofereceu vender sua coleção de livros ao Congresso.
Destaques da coleção:
- Manuscritos medievais (1300-1320) - http://bit.ly/2z1NGc8
- Bíblia de Gutenberg (1454) - http://bit.ly/2yjiaqo
- Declaração de Independência (1776) - http://bit.ly/2z3ylFw
- O Federalista (1787), cópia de Thomas Jefferson - http://bit.ly/2yjrFGe
- O Mágico de Oz, primeira edição (1900) - http://bit.ly/2A3Rtn7
segunda-feira, 17 de julho de 2017
Os livros raros do acervo da Brasiliana já estão no ar
Biblioteca da USP adota nova plataforma para facilitar acesso gratuito - até por celular e tablet - a 3 mil obras
Por Leila Kiyomura | Jornal da USP
Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden, detalhe
São 3 mil livros raros da coleção do casal Guita e José Mindlin à disposição dos leitores. Podem ser acessados pelo celular ou tablet a qualquer hora e lugar, gratuitamente, por estudantes, pesquisadores e interessados de todo o mundo. E o mais importante: as obras já estão disponíveis para download.
José Mindlin iniciou a sua coleção as 15 anos de idade. Junto com a esposa, Guita, formou a Coleção Brasiliana. Foto: J. Freitas/ABr - Agência Brasil
Folhear de um dispositivo móvel as páginas amarelecidas da obra editada no século 16 de Hans Staden - viajante alemão que esteve no Brasil por duas vezes combatendo nas capitanias de Pernambuco e de São Vicente - é uma aventura que, até há pouco tempo, era inimaginável. Pois bem. Esse livro e outras 2.999 obras que José Mindlin colecionou dos 15 aos 95 anos de idade podem ser apreciados graças à nova plataforma criada pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP.
O coordenador responsável é o bibliotecário Rodrigo Moreira Garcia, que tem como meta buscar uma interface cada vez mais atualizada, facilitando ainda mais o acesso ao acervo da BBM Digital. “A nova plataforma está sendo desenvolvida totalmente em DSpace, ou seja, software de código fonte aberto que fornece facilidades para o gerenciamento de acervos digitais”, explica Garcia. “A plataforma possui design responsivo, ou seja, o layout da página se adapta de acordo com a resolução da tela em que está sendo visualizada, garantindo o acesso em dispositivos móveis como tablets e smartphones.” O projeto conta com a colaboração da Superintendência de Tecnologia da Informação e do Centro de Tecnologia da Informação da USP de São Carlos.
João do Rio. Fados, canções e danças de Portugal
Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden
"
Para uma visualização mais clean, o leitor/usuário terá a opção de visualizar as obras diretamente em seu browser em uma nova aba, ou ainda realizar o download da versão em PDF. Além disso, permite uma navegação e busca mais dinâmicas.
Garcia orienta os leitores sobre esse novo acesso, que, semanalmente, disponibilizará novas digitalizações. “Para uma visualização mais clean, o leitor/usuário terá a opção de visualizar as obras diretamente em seu browser em uma nova aba, ou ainda realizar o download da versão em PDF. Além disso, permite uma navegação e busca mais dinâmicas. Para torná-la mais atrativa ao usuário/leitor, os Thumbnails, ou seja, miniaturas usadas para tornar mais fácil o processo de procurar e reconhecer, remetem às capas originais das obras. Não mais às encadernações de capas de couro ou a uma folha de rosto, página ou figura significativa e representativa das obras.”
Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden […], 1557.
As novas digitalizações disponibilizadas são realizadas, segundo Rodrigo Garcia, de acordo com diretrizes internacionais de preservação digital, como as da International Federation of Library Associations and Institutions (Ifla). “A proposta é recriar, tanto quanto possível, as características materiais da obra original.”
Na avaliação de Garcia, mestre em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), que atua no Desenvolvimento, Gestão e Coordenação de Projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação, a digitalização é a melhor estratégia que se conhece no momento para fins de preservação do objeto original. “Entretanto, o próprio objeto físico a ser digitalizado precisa estar em boas condições para passar pelo procedimento, pois a digitalização, em maior ou menor grau, expõe a obra a um certo nível de estresse”, ressalta. “É preciso manusear folha a folha, que fica exposta na máquina de escâner sob a luz direta. Por isso, antes é fundamental o trabalho de conservação, que prepara, higieniza, faz pequenos reparos nas obras. Assim temos o objeto físico preservado e acessível para leitores de todo o mundo.”
"
A biblioteca possui em seu acervo bibliográfico cerca de 60 mil volumes doados por José Mindlin. Dentre estes, muitos já estão em domínio público e poderão ser digitalizados.
As primeiras digitalizações do acervo foram iniciadas em 2008. Hoje são mais de 3 mil obras, que incluem livros, folhetos, periódicos, manuscritos, mapas e imagens, entre outros. “Estamos nos programando para que, semanalmente, novas obras digitalizadas sejam disponibilizadas. Dentre os 60 mil volumes da biblioteca doados por José Mindlin, muitos já estão em domínio público, livres de direitos autorais, e poderão ser digitalizados”, esclarece Garcia.
José de Anchieta. Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil, 1595 (página de rosto)
Entre os livros raros que já estão disponíveis, Rodrigo Garcia destaca a obra primorosa de Hans Staden. “Na primeira edição, publicada em 1557, ele descreve suas experiências no Brasil e como escapou de ser devorado por índios tupinambás em um ritual antropofágico. O texto teve um papel importante na construção de um imaginário sobre o Brasil e influencia até hoje produções na literatura, cinema e artes plásticas que se debruçam sobre a formação e a identidade nacional. A BBM também possui uma edição em português de 1900.”
Pedro I, Dom Imperador do Brasil. Pedro aos fluminenses. 1821
Outra obra é a primeira edição, de 1595, de Arte da gramática da lingoa mais usada na costa do Brasil, escrita pelo padre José de Anchieta, da Companhia de Jesus. “Anchieta escreve a gramática ao perceber a grande semelhança da língua falada pelos indígenas do litoral: os tupis. Os jesuítas, desde cedo, determinaram que a catequese seria mais facilmente realizada se usassem a linguagem dos nativos. Assim, essa obra surge como um instrumento da conversão do indígena”, lembra Garcia. “Entre as novas digitalizações, destacam-se ainda os livros de João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto, jornalista, cronista, contista e teatrólogo brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras. São 23 obras já disponíveis.”
A nova plataforma dispõe de 3 mil obras, entre livros, folhetos, periódicos e manuscritos, entre outros. A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin tem cerca de 60 mil volumes - Imagem: Reprodução
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Para acessar o acervo da Biblioteca Digital BBM basta digitar o endereço: https://digital.bbm.usp.br/
Por Leila Kiyomura | Jornal da USP
Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden, detalhe
São 3 mil livros raros da coleção do casal Guita e José Mindlin à disposição dos leitores. Podem ser acessados pelo celular ou tablet a qualquer hora e lugar, gratuitamente, por estudantes, pesquisadores e interessados de todo o mundo. E o mais importante: as obras já estão disponíveis para download.
José Mindlin iniciou a sua coleção as 15 anos de idade. Junto com a esposa, Guita, formou a Coleção Brasiliana. Foto: J. Freitas/ABr - Agência Brasil
Folhear de um dispositivo móvel as páginas amarelecidas da obra editada no século 16 de Hans Staden - viajante alemão que esteve no Brasil por duas vezes combatendo nas capitanias de Pernambuco e de São Vicente - é uma aventura que, até há pouco tempo, era inimaginável. Pois bem. Esse livro e outras 2.999 obras que José Mindlin colecionou dos 15 aos 95 anos de idade podem ser apreciados graças à nova plataforma criada pela Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da USP.
O coordenador responsável é o bibliotecário Rodrigo Moreira Garcia, que tem como meta buscar uma interface cada vez mais atualizada, facilitando ainda mais o acesso ao acervo da BBM Digital. “A nova plataforma está sendo desenvolvida totalmente em DSpace, ou seja, software de código fonte aberto que fornece facilidades para o gerenciamento de acervos digitais”, explica Garcia. “A plataforma possui design responsivo, ou seja, o layout da página se adapta de acordo com a resolução da tela em que está sendo visualizada, garantindo o acesso em dispositivos móveis como tablets e smartphones.” O projeto conta com a colaboração da Superintendência de Tecnologia da Informação e do Centro de Tecnologia da Informação da USP de São Carlos.
João do Rio. Fados, canções e danças de Portugal
Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden
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Para uma visualização mais clean, o leitor/usuário terá a opção de visualizar as obras diretamente em seu browser em uma nova aba, ou ainda realizar o download da versão em PDF. Além disso, permite uma navegação e busca mais dinâmicas.
Garcia orienta os leitores sobre esse novo acesso, que, semanalmente, disponibilizará novas digitalizações. “Para uma visualização mais clean, o leitor/usuário terá a opção de visualizar as obras diretamente em seu browser em uma nova aba, ou ainda realizar o download da versão em PDF. Além disso, permite uma navegação e busca mais dinâmicas. Para torná-la mais atrativa ao usuário/leitor, os Thumbnails, ou seja, miniaturas usadas para tornar mais fácil o processo de procurar e reconhecer, remetem às capas originais das obras. Não mais às encadernações de capas de couro ou a uma folha de rosto, página ou figura significativa e representativa das obras.”
Hans Staden. Warhaftig Historia und beschreibung eyner Landtschafft der Wilden […], 1557.
As novas digitalizações disponibilizadas são realizadas, segundo Rodrigo Garcia, de acordo com diretrizes internacionais de preservação digital, como as da International Federation of Library Associations and Institutions (Ifla). “A proposta é recriar, tanto quanto possível, as características materiais da obra original.”
Na avaliação de Garcia, mestre em Ciência da Informação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), que atua no Desenvolvimento, Gestão e Coordenação de Projetos de Tecnologia da Informação e Comunicação, a digitalização é a melhor estratégia que se conhece no momento para fins de preservação do objeto original. “Entretanto, o próprio objeto físico a ser digitalizado precisa estar em boas condições para passar pelo procedimento, pois a digitalização, em maior ou menor grau, expõe a obra a um certo nível de estresse”, ressalta. “É preciso manusear folha a folha, que fica exposta na máquina de escâner sob a luz direta. Por isso, antes é fundamental o trabalho de conservação, que prepara, higieniza, faz pequenos reparos nas obras. Assim temos o objeto físico preservado e acessível para leitores de todo o mundo.”
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A biblioteca possui em seu acervo bibliográfico cerca de 60 mil volumes doados por José Mindlin. Dentre estes, muitos já estão em domínio público e poderão ser digitalizados.
As primeiras digitalizações do acervo foram iniciadas em 2008. Hoje são mais de 3 mil obras, que incluem livros, folhetos, periódicos, manuscritos, mapas e imagens, entre outros. “Estamos nos programando para que, semanalmente, novas obras digitalizadas sejam disponibilizadas. Dentre os 60 mil volumes da biblioteca doados por José Mindlin, muitos já estão em domínio público, livres de direitos autorais, e poderão ser digitalizados”, esclarece Garcia.
José de Anchieta. Arte de grammatica da lingoa mais usada na costa do Brasil, 1595 (página de rosto)
Entre os livros raros que já estão disponíveis, Rodrigo Garcia destaca a obra primorosa de Hans Staden. “Na primeira edição, publicada em 1557, ele descreve suas experiências no Brasil e como escapou de ser devorado por índios tupinambás em um ritual antropofágico. O texto teve um papel importante na construção de um imaginário sobre o Brasil e influencia até hoje produções na literatura, cinema e artes plásticas que se debruçam sobre a formação e a identidade nacional. A BBM também possui uma edição em português de 1900.”
Pedro I, Dom Imperador do Brasil. Pedro aos fluminenses. 1821
Outra obra é a primeira edição, de 1595, de Arte da gramática da lingoa mais usada na costa do Brasil, escrita pelo padre José de Anchieta, da Companhia de Jesus. “Anchieta escreve a gramática ao perceber a grande semelhança da língua falada pelos indígenas do litoral: os tupis. Os jesuítas, desde cedo, determinaram que a catequese seria mais facilmente realizada se usassem a linguagem dos nativos. Assim, essa obra surge como um instrumento da conversão do indígena”, lembra Garcia. “Entre as novas digitalizações, destacam-se ainda os livros de João do Rio, pseudônimo de Paulo Barreto, jornalista, cronista, contista e teatrólogo brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras. São 23 obras já disponíveis.”
A nova plataforma dispõe de 3 mil obras, entre livros, folhetos, periódicos e manuscritos, entre outros. A Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin tem cerca de 60 mil volumes - Imagem: Reprodução
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Para acessar o acervo da Biblioteca Digital BBM basta digitar o endereço: https://digital.bbm.usp.br/
quarta-feira, 5 de julho de 2017
Revista Filme Cinema passa a ser oferecida online
A publicação é uma das mais importantes do País na divulgação e no debate sobre o cinema nacional
Portal Brasil
Todas as edições da revista Filme Cultura foram digitalizadas e lançadas no repositório online do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria do Audiovisual (SAV). A publicação é uma das mais importantes do setor no País.
A ideia é ampliar o acesso ao conteúdo da revista, que foram categorizados. "A criação de um portal institucional que disponibilizasse todo o acervo da Filme Cultura foi prioridade no nosso planejamento de relançamento da revista", explicou a secretária do Audiovisual do MinC, Mariana Ribas.
A Revista Filme Cultura é um periódico sobre cinema brasileiro criado em 1966 e chegou a 62ª edição. A revista tem importante papel na divulgação, reflexão e debate sobre o cinema nacional, apresentando artigos sobre estética e técnica cinematográfica, ensaios, reportagens, depoimentos, entrevistas, legislação e material iconográfico.
A Filme Cultura é uma realização da Secretaria do Audiovisual, em parceria com o Centro Técnico Audiovisual (CTAv), Cinemateca Brasileira e Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (Acerp).
O portal foi construído a partir da solução tecnológica Tainacan, desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG). O Tainacan é uma plataforma de gestão de acervos digitais, que apresenta possibilidades de participação social e gestão descentralizada. Outro ganho da utilização do Tainacan é a integração de diferentes tipos de acervos e a categorização e indexação de dados.
quarta-feira, 26 de abril de 2017
Olodum completa 38 anos e terá acervo digital
O bloco afro Olodum completou 38 anos de fundação. O aniversário foi marcado pela assinatura de termo de compromisso com o governo da Bahia para criação do acervo digital do Centro de Documentação e Memória do Olodum. A partir da digitalização, imagens, áudios e documentos do bloco estarão disponíveis online em um portal na internet.
No total, 234 mil peças devem compor o acervo digital do Olodum, como adereços, abadás, livros, documentos, fitas cassete e vídeos que narram a trajetória do bloco, além de discos de ouro, troféus, medalhas e homenagens recebidas em vários países.
O termo foi assinado pela secretária de Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Fábia Reys, e pelo presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.
“É uma ação extremamente importante, que resgata toda a história da transformação do Olodum, de todos os trabalhos sociais que ele tem feito. Isso reforça o papel dele [Olodum] no processo educacional, ao reconhecer todo esse processo voltado para a formação de jovens entre15 e 19 anos, de percussão, de dança afro, da memória do povo negro da Bahia. A gente parabeniza a história do Olodum, que é o nosso grande patrimônio da Bahia”, disse a secretária.
O Olodum desenvolve atividades de combate ao racismo e de incentivo à cultura entre jovens negros.
“Estamos devolvendo à nossa cidade e ao nosso estado um pouco do que a gente acumulou, agora em forma de documentos digitais, que terão uma visão mais ampla das fantasias, dos momentos, dos memoriais, das músicas e dos fatos históricos que nós vivemos. Recebemos aqui Nelson Mandela, Paul Simon, Michael Jackson, e isso foi fundamental para abrir a Bahia para o mundo. Cabe ao Olodum repercutir esse conhecimento e devolvê-lo à Bahia e ao mundo de uma forma mais moderna e digital”, disse o presidente do bloco, que destacou o aproveitamento do portal para a educação formal.
“Vai ser importante para educação escolar, em conhecimentos como o de Madagascar, do Egito, da Etiópia. Os estudantes poderão aprender por uma plataforma que cabe na mão. A oferta de conteúdo vai ajudar um pouco na formação dessas pessoas”, acrescentou João Jorge.
via Agência Brasil
quinta-feira, 23 de março de 2017
Conheça a biblioteca que guarda os segredos do Vaticano
Digitalização de acervo já teve início e deve durar 18 anos
via ANSA
Volumes amarelados, documentos e textos sagrados, os primeiros mapas criados e um dos maiores acervos do mundo podem ser encontrados na Biblioteca do Vaticano (https://www.vatlib.it), conhecida como a "Biblioteca dos livros do Papa".
Localizada na cidade do Vaticano, a Biblioteca Apostólica foi fundada pelo papa Nicolau V Parentucelli (1447-1455) no Palácio dos Papas. No final do século 16, ela foi transferida para o Salão Sistino pelo papa Sisto V Peretti (1585-1590).
Atualmente, em seu acervo há mais de 180 mil volumes de manuscritos e arquivos, 1,6 milhão de livros impressos, 8,6 mil incunábulos, 300 mil moedas e medalhas, 150 mil gravuras e desenhos e 150 mil fotografias. No entanto, os arquivos secretos do Vaticano foram retirados do local.
Considerada uma das mais antigas do mundo, a biblioteca começou, recentemente, a digitalizar seu acervo para ficar disponível para visualização on-line e totalmente gratuita.
Para apoiar a iniciativa, a associação "Digita Vaticana Onlus", em parceria com a Biblioteca e a empresa japonesa NTT DATA, imprimiu 200 cópias do manuscrito raro "Folio" do "Virgílio do Vaticano", uma das obras mais importantes do acervo, criado por volta de 400 d.C para presentear os primeiros doadores que ajudassem com uma quantia de 500 euros em apoio ao projeto.
"O projeto é uma das iniciativas da nossa associação para levantar fundos para apoiar a digitalização dos manuscritos da biblioteca, e assim dar a oportunidade para todos, estudiosos ou não, de acessar este imenso patrimônio", afirmou Maite Bulgari, fundador da associação "Digita Vaticana".
A Biblioteca do Vaticano é composta por um grande salão com mais de 70 metros de comprimento e 11 metros de largura e acomoda a história e os pensamentos da humanidade através da arte, literatura, matemática, ciência, direito e medicina, do início da era Cristã até os dias atuais, em diversos idiomas.
"Obras que foram transcritas através do trabalho dos escribas, os monges que passaram boa parte de suas vidas copiando os exemplares. E agora, com a digitalização é possível voltar ao passado. Essa é a a versão moderna dos copiadores antigos", afirmou Irmgard Shuler, responsável pelo laboratório que digitaliza os arquivos.
Antes de serem escaneados, os volumes passam por outro laboratório, conhecido como a "clínica" dos livros do Papa, onde é feito um restauro. "O inimigo número um dos livros antigos? Na minha opinião, é o homem", ressaltou Angela Nunez, líder do departamento, que indicou que às vezes os livros se deterioram ao longo dos anos por problemas de umidade e insetos.
A previsão é de que a digitalização de todo o acervo da Biblioteca do Vaticano aconteça em até 18 anos.
quinta-feira, 2 de março de 2017
Diário Oficial de SP deixará de ter versão impressa
A Prefeitura de São Paulo deixará de publicar, já nesta quinta-feira, 2, as edições impressas do Diário Oficial da Cidade. O informativo, que reúne todos os atos dos poderes Executivo e Legislativo da capital, além do Tribunal de Contas do Município (TCM) passará a ser exibido apenas na internet, no site da Imprensa Oficial do Estado, que publica as edições digitais do Diário desde 2002.
O anuncio foi feito pelo prefeito João Doria (PSDB) por meio de um vídeo postado em suas redes sociais. Na gravação, o prefeito afirmou que a medida irá gerar economia de R$ 1,5 milhão por ano por causa dos gastos com papel. Ele mostra ainda um site desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP), o Diário Livre, que se propõe a fazer buscas no histórico das edições do impresso de forma mais fácil e está no ar desde 2015.
Segundo a Prefeitura, no site da Imprensa Oficial, o jornal continuará a ser exibido com a mesma diagramação da edição impressa, sem alterações.
via Estadão Conteúdo
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Bíblia de Gutenberg é disponibilizada on-line
O livro é o primeiro impresso no Ocidente e joia do patrimônio universal (foto: JOHANNA LEGUERRE)
O livro é conservado na Biblioteca Nacional da França e agora está disponível gratuitamente para consulta no Gallica, biblioteca digital da instituição
por AFP | uai
Primeiro livro impresso no Ocidente e joia do patrimônio universal, a Bíblia de Gutenberg conservada na Biblioteca Nacional da França (BnF) está agora disponível gratuitamente para consulta no Gallica, a biblioteca digital da instituição.
"Os dois exemplares conservados na BnF podem ser consultados a partir de agora no Gallica", afirmou a instituição nesta segunda-feira em um comunicado.
"Foi adicionado um sumário para facilitar a navegação no texto bíblico e satisfazer as necessidades dos pesquisadores e dos curiosos", acrescentou.
Digitalizados em alta definição, os dois raros exemplares da Bíblia de Gutenberg (só restam cerca de 50 no mundo) foram impressos na primeira prensa de tipos móveis de Gutenberg, em Mogúncia, em torno de 1455.
O primeiro (em quatro volumes) é um dos muito raros e prestigiosos exemplares completos impressos em pergaminho, magnificamente ilustrado na época da produção do livro.
O segundo (em dois volumes), impresso em papel, é de grande importância histórica, apesar da sua aparência mais modesta (as primeiras páginas estão faltando). Apresenta uma nota manuscrita datada de 1456, que certifica a data em que a impressão da Bíblia foi concluída, uma das poucas informações cronológicas conhecidas sobre o trabalho de Gutenberg.
Cada página, enriquecida com iluminuras delicadas, contém duas colunas de 40 linhas, no início, e de 42 depois. A tipografia reproduz as letras góticas dos copistas de Mainz do século XV. Trata-se da versão da Bíblia mais comum da época, a edição da Vulgata, traduzida para o latim por São Jerônimo e moldada pela Universidade de Paris no século XIII.
O livro é conservado na Biblioteca Nacional da França e agora está disponível gratuitamente para consulta no Gallica, biblioteca digital da instituição
por AFP | uai
Primeiro livro impresso no Ocidente e joia do patrimônio universal, a Bíblia de Gutenberg conservada na Biblioteca Nacional da França (BnF) está agora disponível gratuitamente para consulta no Gallica, a biblioteca digital da instituição.
"Os dois exemplares conservados na BnF podem ser consultados a partir de agora no Gallica", afirmou a instituição nesta segunda-feira em um comunicado.
"Foi adicionado um sumário para facilitar a navegação no texto bíblico e satisfazer as necessidades dos pesquisadores e dos curiosos", acrescentou.
Digitalizados em alta definição, os dois raros exemplares da Bíblia de Gutenberg (só restam cerca de 50 no mundo) foram impressos na primeira prensa de tipos móveis de Gutenberg, em Mogúncia, em torno de 1455.
O primeiro (em quatro volumes) é um dos muito raros e prestigiosos exemplares completos impressos em pergaminho, magnificamente ilustrado na época da produção do livro.
O segundo (em dois volumes), impresso em papel, é de grande importância histórica, apesar da sua aparência mais modesta (as primeiras páginas estão faltando). Apresenta uma nota manuscrita datada de 1456, que certifica a data em que a impressão da Bíblia foi concluída, uma das poucas informações cronológicas conhecidas sobre o trabalho de Gutenberg.
Cada página, enriquecida com iluminuras delicadas, contém duas colunas de 40 linhas, no início, e de 42 depois. A tipografia reproduz as letras góticas dos copistas de Mainz do século XV. Trata-se da versão da Bíblia mais comum da época, a edição da Vulgata, traduzida para o latim por São Jerônimo e moldada pela Universidade de Paris no século XIII.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Livre para todos: Biblioteca Pública de Nova York disponibiliza 180 mil arquivos para uso indiscriminado
A coleção inclui uma enorme quantidade de imagens digitalizadas em alta definição de domínio público, textos de poesia épica do século XI e manuscritos de mestres literários como Walt Whitman, Henry David Thoreau e Nathaniel Hawthorne, documentos e correspondências dos Pais Fundadores como Alexander Hamilton, Thomas Jefferson e James Madison e manuscritos com iluminuras medievais e renascentistas da Europa Ocidental.
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Vaticano vai aos céus com sua biblioteca digital
Tecnologia desenvolvida por agências espaciais será usada para armazenar a coleção do Vaticano
Mark Bridge | The Times
Tradução Livre
Roma. A Biblioteca do Vaticano está usando a tecnologia desenvolvida por agências espaciais para digitalizar sua coleção, que inclui quase 80 mil manuscritos medievais, bem como 1,1 milhões de volumes impressos.
A Agência Espacial Europeia disse que o sistema Flexible Image Transport System (FITS), desenvolvido com a NASA para armazenar imagens de satélite e outros dados científicos complexos durante centenas de anos, foi a escolha ideal para preservar os arquivos da Igreja Católica.
A Agência Espacial Europeia (ESA) vai continuar a sua parceria com a Biblioteca Apostólica Vaticana para preservar, gerir e partilhar a extensa coleção da biblioteca de documentos e textos.
A parceria entre as duas organizações segue um esforço de cinco anos para digitalizar a coleção da biblioteca utilizando um formato de arquivo especial chamado Flexible Image Transport System (FITS), que foi desenvolvido pela NASA e pela ESA na década de 1970. O FITS permite o armazenamento e o acesso universal, o que significa que os arquivos não terão que ser reformatados para acomodar tecnologias futuras.
Tanto a NASA quanto a ESA usam o formato de arquivo FITS para preservar os dados de várias missões espaciais e torná-los acessíveis às gerações futuras. Funcionários da ESA disseram em comunicado que a biblioteca do Vaticano e a ESA "estão enfrentando problemas muito semelhantes no que diz respeito à manutenção e exploração ativos de dados e podem conseguir um benefício mútuo em cooperar, complementando uns aos outros em lições aprendidas e experiências."
Métodos de conservação anteriores que foram utilizadas pela biblioteca do Vaticano envolveu a digitalização dos arquivos delicados, esses arquivos foram prensados contra uma placa de vidro, o que, inevitavelmente, as distorceu em algum grau. No entanto, o software FITS de scanner desenvolvido para o projeto Biblioteca do Vaticano funciona automaticamente para os diferentes ângulos e gera imagens mais precisas e planas.
Fundada em 1475, a Biblioteca Apostólica do Vaticano é uma das maiores coleções do mundo de textos históricos, com livros que cobrem história, direito, filosofia, ciência e teologia. Muitos dos documentos foram adquiridos antes do advento da imprensa; os mais velhos têm 1.800 anos de idade. Preservar e restaurar esta coleção tornou-se cada vez mais importante nos últimos anos, como eventos sísmicos, por exemplo, ameaçam a longevidade dos registros históricos, disseram no comunicado.
"A Biblioteca Apostólica Vaticana e a Agência Espacial Europeia são dois exemplos que atestam a abordagem de colaboração para o benefício global", Josef Aschbacher, diretor dos Programas de Observação da Terra da ESA,em comunicado. "Enquanto a Agência Espacial Europeia fornece informações globais sobre o estado do nosso planeta através de observações de satélite, a Biblioteca Apostólica Vaticana oferece uma única fonte de sabedoria que tem contribuído para o desenvolvimento da nossa sociedade e cultura."
terça-feira, 10 de maio de 2016
Brasil e Portugal lançam acervo online de bibliotecas nacionais
Conhecer o acervo da Biblioteca Nacional de Portugal, incluindo originais da Torre do Tombo, que guarda arquivos históricos das navegações e da chegada dos portugueses ao Brasil, em Lisboa, já é possível sem precisar cruzar o Oceano Atlântico.
Por meio de uma parceria com a Biblioteca Nacional, o acervo das duas instituições está sendo digitalizado e colocado à disposição do público na internet. São milhares de títulos dos dois países, incluindo jornais e revistas, que podem ser acessados a qualquer hora do dia, de qualquer lugar do mundo. A expectativa é atrair cerca de 100 mil acessos por mês.
Reprodução da capa da edição de 1572 de Os Lusíadas, de Camões, disponível na íntegra no portal Biblioteca Digital Luso- Brasileira
O material está reunido no portal Biblioteca Digital Luso-Brasileira, disponível a partir de hoje (10), com mais de 2 milhões de documentos, sob domínio público, de várias épocas e gêneros. Entre eles, a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572, e a Carta de Abertura dos Portos, de 1808, assinada pelo príncipe regente, Dom João de Bragança, quatro dias após a chegada da família real à Salvador.
“É a primeira iniciativa a reunir coleções de língua portuguesa, preservando o material - porque, no momento que você digitaliza, você evita o manuseio do original - e o mais importante, democratizando o acesso”, disse a coordenadora da biblioteca, Angela Bettencourt.
O acervo da Biblioteca Luso-Brasileira conta também com obras de 30 instituições de Portugal e mais 20 do Brasil, incluindo o Real Gabinete de Leitura, fundado por imigrantes portugueses no Rio, em 1837. O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.
Esta é a primeira vez que bibliotecas de países de língua portuguesa se juntam para disponibilizar seus acervos conjuntamente e buscam se igualar a outras iniciativas mundiais. Na Europa, a Biblioteca Digital Europeia - Europeana, tem o maior acervo digital do mundo, com mais de 53 milhões de títulos entre livros, desenhos, pinturas, mapas, vídeos e fotos.
De acordo com a coordenadora, o próximo passo é integrar acervos de países de língua portuguesa de outros países e o primeiro deve ser Moçambique. “Eles já vieram aqui fazer um estágio e, provavelmente, serão os primeiros a se juntar nesta iniciativa”. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira foi concebida em software livre.
Isabela Vieira - Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
Por meio de uma parceria com a Biblioteca Nacional, o acervo das duas instituições está sendo digitalizado e colocado à disposição do público na internet. São milhares de títulos dos dois países, incluindo jornais e revistas, que podem ser acessados a qualquer hora do dia, de qualquer lugar do mundo. A expectativa é atrair cerca de 100 mil acessos por mês.
Reprodução da capa da edição de 1572 de Os Lusíadas, de Camões, disponível na íntegra no portal Biblioteca Digital Luso- Brasileira
O material está reunido no portal Biblioteca Digital Luso-Brasileira, disponível a partir de hoje (10), com mais de 2 milhões de documentos, sob domínio público, de várias épocas e gêneros. Entre eles, a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572, e a Carta de Abertura dos Portos, de 1808, assinada pelo príncipe regente, Dom João de Bragança, quatro dias após a chegada da família real à Salvador.
“É a primeira iniciativa a reunir coleções de língua portuguesa, preservando o material - porque, no momento que você digitaliza, você evita o manuseio do original - e o mais importante, democratizando o acesso”, disse a coordenadora da biblioteca, Angela Bettencourt.
O acervo da Biblioteca Luso-Brasileira conta também com obras de 30 instituições de Portugal e mais 20 do Brasil, incluindo o Real Gabinete de Leitura, fundado por imigrantes portugueses no Rio, em 1837. O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.
Esta é a primeira vez que bibliotecas de países de língua portuguesa se juntam para disponibilizar seus acervos conjuntamente e buscam se igualar a outras iniciativas mundiais. Na Europa, a Biblioteca Digital Europeia - Europeana, tem o maior acervo digital do mundo, com mais de 53 milhões de títulos entre livros, desenhos, pinturas, mapas, vídeos e fotos.
De acordo com a coordenadora, o próximo passo é integrar acervos de países de língua portuguesa de outros países e o primeiro deve ser Moçambique. “Eles já vieram aqui fazer um estágio e, provavelmente, serão os primeiros a se juntar nesta iniciativa”. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira foi concebida em software livre.
Isabela Vieira - Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Acervo inédito de Berta e Darcy Ribeiro será digitalizado e retratado em livro
Boa parte do acervo inédito do casal Berta e Darcy Ribeiro será conhecido ainda este ano.
Mariana Alvim | O Globo
Com previsão de lançamento para outubro, a Fundação Darcy Ribeiro prepara um livro que trará em fotos parte da coleção dos antropólogos, que inclui uma pintura de Pancetti retratando Berta, objetos pré-colombianos, uma escultura africana do século XVI, peças do artesanato e do folclore brasileiro e cartas trocadas por Darcy com Lévi Strauss.
Além da obra, todo o acervo será digitalizado e publicado na internet.
segunda-feira, 4 de abril de 2016
"Mar Morto na rede"
Tem aproximadamente dois mil anos um dos maiores e mais antigos enigmas do mundo: os Manuscritos do Mar Morto. Trata-se de documentos bíblicos encontrados entre 1946 e 1956 em jarros de argila nas cavernas desérticas de Qumra, em Israel, fragmentados em cerca de 20 mil pedaços. Nos próximos cinco anos todo esse material será disponibilizado na internet para que leigos e especialistas tenham acesso a ele - textos datados dos anos 400 a.C. até 300 d.C., escritos em hebraico, aramaico e grego. Deve-se a iniciativa à Fundação Alemã de Pesquisa.
Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz | Isto É
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Biblioteca de Nova York disponibiliza fotos inéditas do Brasil imperial
Acervo contém fotos e ilustrações que mostram cenas do cotidiano e personagens comuns do país entre os séculos 19 e 20
Ana Freitas | Nexo
FOTO: REPRODUÇÃO/DOMÍNIO PÚBLICO
FOTO DE D. PEDRO II, IMPERADOR DO BRASIL, NO SÉCULO 19.
A Biblioteca Pública de Nova York digitalizou cerca de 180 mil imagens de seu acervo e disponibilizou fotos e ilustrações - algumas inéditas em plataforma digital - do Brasil na era imperial.
São imagens de livros antigos que mostram escravos, índios, soldados, fauna e flora, nobreza e algumas cenas do cotidiano das metrópoles do país nos séculos 19 e 20. Entre o material digitalizado estão fotos inéditas como essa de Dom Pedro II.
O arquivo conta com livros como The Negro in The World, publicado em 1910 pelo explorador inglês Sir Harry Johnston, e o Livro de Figurinos do Exército Imperial Brasileiro de 1866, compilado por um médico holandês e doado à biblioteca em 1911.
Outro livro digitalizado é o “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, de Jean-Baptiste Debret, que chegou ao país com a Missão Francesa em 1816. Depois de uma estadia de 15 anos, o pintor e desenhista produziu uma das fontes mais relevantes de imagens sobre a fauna e a flora e a sociedade brasileira da época.
Para ver tudo o que está disponibilizado sobre o país, basta buscar pela palavra-chave “Brazil” no site do acervo digital da Biblioteca Pública de Nova York.
Veja algumas das imagens disponíveis:
FOTOS: REPRODUÇÃO/DOMÍNIO PÚBLICO
Gravura de uma venda no Recife do século 19, pelo artista Johann Moritz Rugendas.
Retrato da Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon Duas-Sicílias, esposa do Imperador D. Pedro II, feito no século 19.
Trabalhadores negros em uma mina de diamantes em Lençóis, na Bahia. Foto de 1910.
Ilustração publicada entre 1834 e 1839 da família do cacique de uma tribo camacã se preparando para uma festa.
Gravura de um Vale na Serra do Mar, em São Paulo, de Jean Baptiste Debret, publicado entre 1834 e 1839.
Ilustração do cacique de uma tribo de índios botocudos, publicada entre 1823 e 1838.
Ana Freitas | Nexo
FOTO: REPRODUÇÃO/DOMÍNIO PÚBLICO
FOTO DE D. PEDRO II, IMPERADOR DO BRASIL, NO SÉCULO 19.
A Biblioteca Pública de Nova York digitalizou cerca de 180 mil imagens de seu acervo e disponibilizou fotos e ilustrações - algumas inéditas em plataforma digital - do Brasil na era imperial.
São imagens de livros antigos que mostram escravos, índios, soldados, fauna e flora, nobreza e algumas cenas do cotidiano das metrópoles do país nos séculos 19 e 20. Entre o material digitalizado estão fotos inéditas como essa de Dom Pedro II.
O arquivo conta com livros como The Negro in The World, publicado em 1910 pelo explorador inglês Sir Harry Johnston, e o Livro de Figurinos do Exército Imperial Brasileiro de 1866, compilado por um médico holandês e doado à biblioteca em 1911.
Outro livro digitalizado é o “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, de Jean-Baptiste Debret, que chegou ao país com a Missão Francesa em 1816. Depois de uma estadia de 15 anos, o pintor e desenhista produziu uma das fontes mais relevantes de imagens sobre a fauna e a flora e a sociedade brasileira da época.
Para ver tudo o que está disponibilizado sobre o país, basta buscar pela palavra-chave “Brazil” no site do acervo digital da Biblioteca Pública de Nova York.
Veja algumas das imagens disponíveis:
FOTOS: REPRODUÇÃO/DOMÍNIO PÚBLICO
Gravura de uma venda no Recife do século 19, pelo artista Johann Moritz Rugendas.
Retrato da Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon Duas-Sicílias, esposa do Imperador D. Pedro II, feito no século 19.
Trabalhadores negros em uma mina de diamantes em Lençóis, na Bahia. Foto de 1910.
Ilustração publicada entre 1834 e 1839 da família do cacique de uma tribo camacã se preparando para uma festa.
Gravura de um Vale na Serra do Mar, em São Paulo, de Jean Baptiste Debret, publicado entre 1834 e 1839.
Ilustração do cacique de uma tribo de índios botocudos, publicada entre 1823 e 1838.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Arquivo pessoal de García Márquez será digitalizado e aberto ao público
Universidade do Texas lidera projeto para compartilhar 24 mil páginas em documentos
Agência Brasil
A Universidade do Texas, em Austin, vai começar em junho a digitalizar o arquivo pessoal completo do escritor colombiano e Prêmio Nobel da Literatura, Gabriel García Márquez. De acordo com a instituição, todo esse material será tornado público.
O projeto de digitalização, que levará cerca de 18 meses, chama-se “Compartilhar Gabo com o mundo” e foi viabilizado por um donativo da organização sem fins lucrativos Conselho em Recursos Livreiros e de Informação, sediada em Washington. São 24 mil páginas em documentos (manuscritos, fotografias, guiões, cadernos e cartas) que se encontram guardadas em 78 caixotes no Centro Harry Ransom, em Austin.
O diretor do centro, Stephen Enniss salientou que existem “poucas oportunidades para os pesquisadores de acessarem arquivos digitalizados de autores contemporâneos”. A Universidade do Texas adquiriu este arquivo da família do escritor, por 2 milhões de euros, em novembro de 2014, sete meses depois do falecimento de García Márquez na Cidade do México.
Em outubro de 2015 o material foi disponibilizado para pesquisadores, enquanto uma pequena seleção foi colocada à disposição do grande público, por meio da página do Centro Harry Ransom na internet.
--
Uma pequena seleção de itens digitalizados do arquivo García Márquez está disponível aqui:
http://hrc.utexas.edu/garciamarquezdigital
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