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sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Vertigem digital: por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando
As redes sociais têm servido de importante instrumento articulador de rebeliões e movimentos políticos pelo mundo, como a Primavera Árabe e o Occupy Wall Street. Nesse sentido, lembra-nos Andrew Keen, elas representam uma transformação dos meios de informação comparável apenas à Revolução Industrial, que mudou o mundo no século XIX. Contudo, essas grandes alterações na forma de se comunicar estão nos fragilizando, desorientando e dividindo, ao contrário do que prometem seus criadores.
O brilhante polemista Andrew Keen (de O culto do amador) analisa em Vertigem digital o que está acontecendo conosco - os conectados às redes sociais - quando, impensadamente, divulgamos pela web os mais completos detalhes de nossas vidas. Lançando mão de uma das obras-primas do cineasta Alfred Hitchcock, Um corpo que cai, como ponto de partida, Keen argumenta que a mídia social, com sua imensa geração de dados pessoais, nos leva a julgar que nossas verdadeiras identidades hoje só se realizam pela internet.
A Web 3.0 (Facebook, Twitter, LinkedIn etc.), em seu sedutor e impositivo processo de recrutamento e exposição, oferece aos usuários a oportunidade de fazer amigos, formar grupos de interesse, coparticipar de processos de criação, tudo isso qualificado pelo adjetivo “social”. A “obrigatoriedade do social”, no entanto, leva as pessoas, estimuladas pela rede, a um excesso de transparência que Keen chama de “publicalidade” - mistura de publicação e publicidade -, em que todos sabem tudo so-bre os outros, onde se localizam e o que estão fazendo. A superexposição significa abdicar da privacidade, da vida própria e da intimidade; mais ainda, representa submeter-se ao contínuo escrutínio público, nem sempre bem orientado e livre de preconceitos.
Essa é a primeira crítica bem-fundamentada à Web 3.0 e seu autor fala com conhecimento de causa. Escrito com muito humor e leveza, o livro irá fazer com que pensemos com mais rigor a respeito desse mundo em rede no qual, para o bem ou para o mal, todos nos vemos enredados.
ANDREW KEEN é um dos empreendedores pioneiros do Vale do Silício. Seus artigos sobre mídia, cultura e tecnologia digital são publicados nos periódicos Los Angeles Times, The Wall Street Journal, The Guardian, The Independent, Forbes, entre outros. Keen tem um programa de entrevistas na Techcrunch TV, dirigido sobretudo à análise da internet. Seu livro O culto do amador, best-seller internacional que produziu uma fértil polêmica no meio midiático, foi publicado no Brasil pela Zahar em 2009.
Vertigem digital: por que as redes sociais estão nos dividindo, diminuindo e desorientando
Andrew Keen
Editora Zahar
256p.
Leia um trecho
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Web 3.0 será uma realidade em breve, diz pesquisador
Para Christian Aranha, Web 3.0 não se dará pelo humano e sim pelos computadores
Uma palestra que chamou a atenção dos participantes do TEDxRio, evento de tecnologia, conhecimento e multiplicador de boas ideias, na tarde desta terça-feira, foi a do cofundador da Cortex Intelligence e coordenador do CortexLabs, núcleo de pesquisa e inovação do Rio de Janeiro referência internacional na área de Web 3.0, Web Semântica e Inteligência Artificial, Christian Aranha.
"Estamos dentro da próxima onda da internet, a Web Semântica, que nada mais é do que o computador em um nível no qual a máquina por si só começa a interagir com outra máquina, que atingem um nível de inteligência e começam a conversar entre si e trocar informações", diz Chistian, explicando o trabalho que desenvolve na área da internet.
Ele mesmo diz que pode parecer "loucura" mas este é o futuro. "A Web 3.0 será uma realidade em breve, acredito que antes de 2020, teremos os computadores oferecendo e fornecendo um serviço mais aprimorado para o homem, algo diferente da interação atual, 2.0, humanos x humanos", afirma.
Para Christian, o Brasil ainda está longe da realidade da Web 3.0. "Aqui não tem nada, ela ainda irá existir. O Tim Berners-Lee promete isso há dez anos e nada aconteceu. É fato que teremos o controle, mas essa nova tecnologia não se dará pelo humano e sim pelos computadores, na comunicação entre eles. Um bom exemplo é o de que não navegaremos por páginas, e sim por informação. O novo Google não te levará a uma link, e sim à informação contida naquele site, o que de fato você procura", diz.
Sobre a divulgação e pesquisa na área de inteligência artificial no Brasil, ele afirma com propriedade que a área precisa de mais divulgação e investimento. "Temos produções na área de inteligência artificial, o Rio é referência, muita coisa nas faculdades precisam de incentivo e apoio. Entretanto, o que dá Ibope é o que tem apelo comercial, como por exemplo o Carnaval. Temos que rever alguns conceitos", afirma.
Ele acalma quem acredita em um domínio das máquinas. "Dificilmente elas terão o poder de se manifestar sem o controle humano. Todo controle e a codificação disso tudo é feito pela gente, sem esse perigo de uma possível revolução das máquinas", diz Christian.
Fonte: Jornal Floripa
Uma palestra que chamou a atenção dos participantes do TEDxRio, evento de tecnologia, conhecimento e multiplicador de boas ideias, na tarde desta terça-feira, foi a do cofundador da Cortex Intelligence e coordenador do CortexLabs, núcleo de pesquisa e inovação do Rio de Janeiro referência internacional na área de Web 3.0, Web Semântica e Inteligência Artificial, Christian Aranha.
"Estamos dentro da próxima onda da internet, a Web Semântica, que nada mais é do que o computador em um nível no qual a máquina por si só começa a interagir com outra máquina, que atingem um nível de inteligência e começam a conversar entre si e trocar informações", diz Chistian, explicando o trabalho que desenvolve na área da internet.
Ele mesmo diz que pode parecer "loucura" mas este é o futuro. "A Web 3.0 será uma realidade em breve, acredito que antes de 2020, teremos os computadores oferecendo e fornecendo um serviço mais aprimorado para o homem, algo diferente da interação atual, 2.0, humanos x humanos", afirma.
Para Christian, o Brasil ainda está longe da realidade da Web 3.0. "Aqui não tem nada, ela ainda irá existir. O Tim Berners-Lee promete isso há dez anos e nada aconteceu. É fato que teremos o controle, mas essa nova tecnologia não se dará pelo humano e sim pelos computadores, na comunicação entre eles. Um bom exemplo é o de que não navegaremos por páginas, e sim por informação. O novo Google não te levará a uma link, e sim à informação contida naquele site, o que de fato você procura", diz.
Sobre a divulgação e pesquisa na área de inteligência artificial no Brasil, ele afirma com propriedade que a área precisa de mais divulgação e investimento. "Temos produções na área de inteligência artificial, o Rio é referência, muita coisa nas faculdades precisam de incentivo e apoio. Entretanto, o que dá Ibope é o que tem apelo comercial, como por exemplo o Carnaval. Temos que rever alguns conceitos", afirma.
Ele acalma quem acredita em um domínio das máquinas. "Dificilmente elas terão o poder de se manifestar sem o controle humano. Todo controle e a codificação disso tudo é feito pela gente, sem esse perigo de uma possível revolução das máquinas", diz Christian.
Fonte: Jornal Floripa
quarta-feira, 12 de maio de 2010
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Internet prepara-se para era da Web 3.0
Empresas e pesquisadores procuram sofisticar mais os mecanismos de busca para "adivinharem" desejo do usuário
Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo
Leia a matéria completa na Folha de S. Paulo
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