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sexta-feira, 16 de março de 2018
Acervo de um ator gigantesco
Arquivo digital de Sergio Britto, que reúne mais de 20 mil itens, foi doado pela família para o Cedoc da Funarte
O Tempo
Morto em dezembro de 2011, aos 88 anos, o multifacetado ator Sergio Britto também tinha talento para arquivista. Ao longo dos 65 anos que dedicou às artes, não apenas acumulou, como também organizou um acervo que beira os 20 mil itens, com fotografias, recortes de jornal, programas de espetáculos e até folhas de ponto dos artistas nos ensaios para algumas peças.
Essa parte importante da memória do teatro e da TV brasileiros está agora à disposição do grande público, especialmente estudiosos e pesquisadores, para consulta. Doado por sua família, o acervo digital de Britto acaba de ser incorporado ao Centro de Documentação (Cedoc) da Funarte, que já possuía cerca de 2.000 fotos do ator, doadas por ele mesmo.
Os registros da obra de Sergio Britto vão desde o Teatro Universitário - quando ele atuou em “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, em 1945 - até seu último espetáculo como ator, “Recordar É Viver”, em 2011. Entre os destaques, estão fotos do Grande Teatro Tupi, consideradas raras, já que as cerca de 400 peças de grandes autores nacionais e estrangeiros exibidas no extinto canal de TV não eram, no início, gravadas.
Mais tarde passaram a ser registradas, mas as fitas, em grande parte, se perderam em dois incêndios na década de 70. No Grande Teatro foram projetados para a fama atores como Ítalo Rossi, Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, entre muitos outros.
Base de dados. Sergio também tinha entre os seus guardados fotografias e diários das viagens que fazia, incluindo comentários sobre os espetáculos a que assistia. E legendava as fotos, identificando quem estava em foco, além de contextualizar a cena retratada.
Todo o material está catalogado e digitalizado em uma base de dados, por meio do Projeto Sergio Britto Memórias, graças a recursos da Petrobras, do Governo do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura (SEC) e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro, em 2014. “Sergio guardava tudo em sua casa, em Santa Teresa. Dele e dos parceiros. Guardava coisas até de espetáculos que não tinham nada a ver com ele. A Fernanda Montenegro, por exemplo, vai lançar sua fotobiografia (‘Fernanda Montenegro: Itinerário Fotobiográfico’) e muita coisa que está lá foi consultada no acervo do Sergio”, conta Marília Brito, sobrinha do ator, que combinou com o tio de cuidar de seus guardados.
Marília diz que o tio sempre quis disponibilizar sua coleção para o mundo, o que agora se tornou possível. Antes, era preciso ir ao Instituto CAL de Arte e Cultura, na Glória, onde o arquivo físico está guardado e era o único local em que o acervo digital podia ser acessado até então. Além disso, o custo de manutenção do acervo digital era muito alto. “Eram R$ 1.000 mensais só para o material ficar na nuvem. Agora, fica hospedado na Funarte, uma entidade que lhe dá maior visibilidade e abrangência. Doamos tudo para eles, até o software de gestão”, afirma.
O tal software não é dos mais amigáveis para consulta pelo público. Mas a coordenadora do Cedoc da Funarte, Ana Saramago, assegura que já é conhecido dos pesquisadores, que têm mais facilidade para buscar o que querem. “Quem é pesquisador e sabe o que quer pesquisar já tem um referencial”, diz ela, que elogia a organização de Sergio Britto. “Quando a gente pega uma doação como a dele é maravilhoso. Facilita muito nosso trabalho”.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Enciclopédia voltada às artes merece nova versão
Em 2014, começam a ser contemplados os episódios e artistas mais significativos também dos segmentos de música, dança e cinema
Maria Eugênia de Menezes - O Estado de S. Paulo
Fonte para estudiosos, pesquisadores e trabalhadores da cultura, a enciclopédia digital do Itaú Cultural estará de cara nova a partir de janeiro.
Até agora, estavam disponíveis para consulta as áreas de artes visuais, teatro, literatura e arte e tecnologia. Em 2014, começam a ser contemplados os episódios e artistas mais significativos também dos segmentos de música, dança e cinema. Outra diferença em relação à base de dados atual: toda a enciclopédia será acessada de forma unificada, e não separada por segmentos artísticos como acontecia até agora.
“A experiência com o trabalho de catalogar e organizar acervos acabou deixando evidente que muitos artistas possuem atuação em diversas áreas”, pontua Tânia Rodrigues, gerente das enciclopédias.
Outro recurso disponível na enciclopédia são os vídeos, que complementam as informações dos verbetes com entrevistas dos artistas em questão, falando sobre seu trabalho e obras mais significativas. As gravações devem ter legendas em inglês, francês e espanhol.
O que entra no ar em janeiro é uma versão beta do site, ainda passível de ajustes. Mas já será possível consultar 176 verbetes de cinema, 101 de dança e 459 de música. Somam 142 os vídeos disponíveis.
Mesmo com as novidades, as áreas que já eram contempladas anteriormente devem continuar crescendo. Existem hoje para consulta na internet 5.556 verbetes de artes visuais, 914 de teatro, 655 de literatura brasileira e 109 de arte e tecnologia.
O trabalho foi iniciado há cerca de 25 anos. À época, para chegar ao público, o banco de dados era transportado dentro de caminhões, que percorriam a cidade e recebiam visitantes. Em 2013, até novembro, o número de acessos à enciclopédia foi, segundo informações da entidade, de 12,5 milhões.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Vinicius ganha site com toda a obra
Vinicius de Moraes ganhou site com fotos, discografia, textos de teatro, prosa canções
+
Acervo de poesia de Vinicius de Moraes está na internet
Acesse gratuitamente o acervo digital de Tom Jobim
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Um palco, muita história
A partir desta terça-feira (28), o palco mais tradicional do Estado vai ter mais espaço no meio virtual.
Ricardo Chaves | Zero Hora
Estará acessível, na página oficial do Theatro São Pedro na internet, o Acervo Digital do teatro, que cobre boa parte dos 155 anos de história da casa - inaugurada em junho de 1858, fechada na década de 1970 e reaberta em 1984.
A restauração do teatro, em imagem de 1976. Foto: Acervo Digital do Theatro São Pedro
Montagem da iluminação do teatro, em 1984. Foto: Luiz Carlos Felizardo, Acervo Digital do Theatro São Pedro
Internautas e pesquisadores poderão visitar virtualmente o acervo, formado por cerca de 2 mil itens - entre eles, programas de espetáculos e documentos impressos. Em torno de mil fotografias, tanto de artistas e peças como da restauração do edifício, também estarão disponíveis para consulta.
Reprodução de um programa de espetáculo. Foto: Acervo Digital do Theatro São Pedro
A atriz Tônia Carrero na peça A Divina Sarah, apresentada no teatro em 1985.
Foto: Marisa Alvarez Lima, Acervo Digital do Theatro São Pedro
Instituições e pessoas que quiserem contribuir com informações ou doações para o acervo também são bem-vindas.
domingo, 12 de agosto de 2012
Acervo Digital da Unesp vai abrigar imagens sobre teatro paulistano
Fotografias de Bob Sousa retratam atores, atrizes e espetáculos desde 2004
Assessoria de Comunicação e Imprensa da Unesp
foto: Bob Sousa
O Acervo Digital da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e o fotógrafo Bob Sousa selaram, em julho, parceria para que a instituição passe disponibilizar on-line, gratuitamente, parte do acervo do fotógrafo Bob Sousa, que tem retratado a atividade teatral paulistana há quase uma década em mais de 30 mil imagens.
O objetivo da iniciativa é a preservação e a manutenção da memória do teatro da cidade de São Paulo. As fotos do acervo serão incluídas no Acervo Digital no espaço virtual Teatro sem Cortinas, coordenado por Alexandre Mate, professor do Instituto de Artes (IA).
A parceria entre o fotógrafo e o professor surgiu quando Mate conheceu melhor a abrangência e qualidade do acervo de Sousa e sugeriu que a Unesp hospedasse esse material. “Dentro de uma perspectiva da socialização de documentos de qualidade sobre um determinado assunto, o trabalho de Bob com pessoas e espetáculos do teatro de São Paulo é essencial”, comenta.
A indexação do material de Sousa no espaço Teatro sem Cortinas vem sendo realizada por um grupo de 12 alunos do curso de graduação em Arte Teatro do IA. Para isso, o grupo participou de uma capacitação realizada no Núcleo de Educação a Distância da Unesp (NEaD), que administra e faz a gestão dos conteúdos disponibilizados no Acervo. As fotos estão progressivamente disponíveis à medida em que ocorre a indexação no endereço http://www.acervodigital.unesp.br
De acordo com Sousa, “a democratização do conteúdo selecionado do acervo que venho juntando há uma década para um grande número de pessoas pode trazer um ganho na formação do pensamento e na discussão do fazer teatral”.
Klaus Schlünzen Junior, coordenador do NEaD, relata que, assim que soube do projeto, deu todo o apoio necessário para selar a parceria. “Vejo esta iniciativa como uma importante contribuição da Unesp para a valorização da cultura e do teatro paulistano”, finaliza.
domingo, 29 de julho de 2012
Teatropédia - Enciclopédia Virtual das Artes do Palco
A enciclopédia do teatro brasileiro que todos podem editar
A Teatropédia - Enciclopédia Virtual das Artes do Palco é uma enciclopédia livre sobre o Teatro Brasileiro, que está sendo escrita com a colaboração de seus leitores.
Organizada pela SP Escola de Teatro, a Enciclopédia Virtual teve seu lançamento no Festival de Teatro de Curitiba de 2010.
http://spescoladeteatro.org.br/enciclopedia
Sobre a SP Escola de Teatro
Localizada na capital do Estado de São Paulo, a SP Escola de Teatro - Centro de Formação das Artes do Palco propõe novos desafios para o ensino das artes cênicas no Brasil e percebe o formador e o aprendiz sob o prisma das sensibilidades e potencialidades artísticas, humanas, críticas e cidadãs.
Seu projeto se orienta a partir de três pilares - Cursos Regulares, Cursos de Difusão Cultural e Programa Kairós - que alicerçam o funcionamento sistêmico dos setores da Instituição, contemplando diferentes ações artístico-pedagógicas.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
The Broadway Collection estreia novo portal
A The Broadway Collection, coleção de espetáculos da Broadway, lançou o seu novo website, com informações, fotos e vídeos dos melhores shows em quatro línguas: português, inglês, espanhol e alemão. O novo conteúdo do portal poderá ser acessado no www.broadwaycollection.com/pt-pt/ .
O novo site tem como objetivo ampliar o conhecimento do público em geral e também dos agentes de viagens, incentivando turistas que visitam Nova York a assistirem os shows da Broadway. Fazem parte da coleção espetáculos como o Rei Leão, Mamma Mia!, Chigaco, O Fantasma da Ópera e as novas produções como Priscila, A Rainha do Deserto, Spider-Man, Mudança de Hábito, entre outros.
Fonte: Panrotas
sábado, 15 de outubro de 2011
Enciclopédias Itaú Cultural
O Itaú Cultural disponibiliza gratuitamente na internet bases de dados sobre diferentes expressões artísticas. Reunidas, estas enciclopédias, constantemente revisadas, atualizadas e aprimoradas, apresentam informações sobre conceitos, obras e artistas.
A Enciclopédia de Artes Visuais, lançada em 2001, conta com mais de 3 mil verbetes, que incluem biografias e depoimentos de artistas, imagens de obras, dados sobre instituições e análises sobre eventos, movimentos e grupos. A Enciclopédia de Teatro, por sua vez, aborda espetáculos, companhias e personalidades do teatro do Rio de Janeiro e de São Paulo, desde 1938. Vídeos com depoimentos de escritores e leituras de obras estão entre os materiais disponíveis na recém-lançada Enciclopédia de Literatura Brasileira, que oferece ainda biografias de autores e de críticos, ensaios e trechos de obras.
A nova Enciclopédia de Arte e Tecnologia incorpora o conteúdo da revista Cibercultura e é constantemente atualizada pelos usuários do site, que podem criar verbetes ou atualizar os verbetes já existentes.
Além das enciclopédias, também podem ser acessados os percursos educativos, sites que, elaborados pelo Núcleo de Educação do Itaú Cultural, abordam de maneira lúdica temas ligados às artes visuais.
arte e tecnologia
artes visuais
literatura brasileira
teatro
super-8
percursos educativos
programa hélio oiticica
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Site conta a história do teatro inglês
Pesquisadores britânicos criam portal que reúne documentos e imagens da dramaturgia produzida na Inglaterra desde 1827
por Heloísa Broggiato
Creative Commons
Cena de Rei Lear, de Shakespeare, um dos clássicos do teatro da Inglaterra
Um grupo liderado por pesquisadores da Universidade de East London e do King’s College de Londres criou o Arquivo On-line de História do Teatro (Otha, na sigla em inglês), um banco de dados virtual para reunir informações de diferentes fontes sobre o teatro britânico nos últimos dois séculos. O projeto, que conta com o apoio das universidades de Sheffield e de Nottingham, além da Royal University of London, montou um arquivo de documentos publicados desde 1827, que pode ser consultado por meio de buscas por autores, obras ou teatros onde as peças foram encenadas.
Apesar de contar com a participação de várias instituições acadêmicas, o projeto não quer ser um meio de comunicação de mão única e convida o público a contribuir com a coleta de dados sobre a história do teatro britânico. Toda pessoa que assistir a uma peça pode inserir novas informações sobre o espetáculo ou corroborar as que já existem.
Apesar de contar com a participação de várias instituições acadêmicas, o projeto não quer ser um meio de comunicação de mão única e convida o público a contribuir com a coleta de dados sobre a história do teatro britânico. Toda pessoa que assistir a uma peça pode inserir novas informações sobre o espetáculo ou corroborar as que já existem.
O site permite ainda a criação de perfis, a troca de informações e a publicação de trabalhos e ensaios sobre o tema, fazendo uma ponte entre pesquisadores formais e informais do assunto. Os interessados podem ainda montar a própria coleção de documentos e contribuir com os organizadores do projeto.
http://www.otha.org.uk/
Heloísa Broggiato é jornalista, tradutora, cientista política e mestre em política internacional e segurança pela Universidade de Bradford, na Inglaterra
Fonte: História Viva
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Teatro Amazonas cria acervo digital
Um dos pontos turísticos mais famosos do estado, o Teatro Amazonas vai ter todo seu acervo histórico digitalizado por alunos do projeto Jovem Cidadão.
Documentos, fotos e plantas antigas. Arquivos que contam a história do teatro amazonas.
Para evitar o risco de deterioração, a Secretaria de Cultura (SEC) promoveu um curso de digitalização de obras raras alunos do projeto jovem cidadão, para que estes ajudem a equipe do acervo histórico na manutenção dos documentos.
O estágio tem a duração de um mês. Cada aluno vai receber uma bolsa auxílio de 400 reais.
Sete alunos se destacaram no curso e foram selecionados para estagiar no Teatro Amazonas, restaurando e digitalizando documentos que tem mais de um século de história.
Para Karen Biancca, que cursa o primeiro ano do ensino médio, trabalhar no teatro amazonas é um incentivo para que ela siga a carreira de restauradora.
Reportagem: Márcio Gallo
Fonte: TV Cultura Amazonas
Documentos, fotos e plantas antigas. Arquivos que contam a história do teatro amazonas.
Para evitar o risco de deterioração, a Secretaria de Cultura (SEC) promoveu um curso de digitalização de obras raras alunos do projeto jovem cidadão, para que estes ajudem a equipe do acervo histórico na manutenção dos documentos.
O estágio tem a duração de um mês. Cada aluno vai receber uma bolsa auxílio de 400 reais.
Sete alunos se destacaram no curso e foram selecionados para estagiar no Teatro Amazonas, restaurando e digitalizando documentos que tem mais de um século de história.
Para Karen Biancca, que cursa o primeiro ano do ensino médio, trabalhar no teatro amazonas é um incentivo para que ela siga a carreira de restauradora.
Reportagem: Márcio Gallo
Fonte: TV Cultura Amazonas
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Teatro de revista e outras raridades na rede
Há alguns anos, fotos, filmes, desenhos, partituras, arquivos sonoros e textos de coleções especiais voltadas para a cultura brasileira, guardadas pela Fundação Nacional da Arte (Funarte), começaram a ser higienizados, acondicionados, catalogados e, enfim, digitalizados. Agora, esse acervo está sendo colocado na internet, no Portal das Artes.
A disponibilização desse conteúdo é fruto do trabalho da equipe do projeto Brasil - Memória das Artes, que tornou acessível o acervo do Centro de Documentação e Informação da instituição. Antes esse material só podia ser consultado na Biblioteca Edmundo Moniz, no Rio de Janeiro.
Entre curiosidades está a coleção dedicada ao teatro de revista brasileiro e ao produtor Walter Pinto, com os espetáculos de sua companhia, que fizeram sucesso entre os anos 1940 e 1960.
A equipe do portal também contextualizou o material por meio de textos e vídeos inéditos que acompanham cada tópico. Grande parte desse acervo ainda era inédita na rede, como é o caso dos shows do Projeto Pixinguinha, gravados desde 1977. - H. B.
Site: www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes
Fonte: Digitado a partir da Revista História Viva - n. 86
+ Portal das Artes: Funarte/MinC inaugura espaço virtual focado na interatividade e na disponibilização de conteúdo
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
O teatro é virtual
Projeto de resgate do Nute, grupo teatral que atuou em Blumenau, disponibiliza acervo na internet É possível voltar a viver o teatro dos anos 1980 e 1990 em Blumenau. Pelo menos na internet. Está no ar a Nutrindo, biblioteca virtual do Nute - Núcleo de Teatro e Escola, que funcionava nas dependências do Carlos Gomes, e fomentou as artes cênicas da cidade. O endereço eletrônico ( http://www.nute.com.br/ ) é derivado do projeto Nute para Todos, que recebeu verbas da Lei de Incentivo a Cultura, do Ministério da Cultura (Lei Rouanet).
A biblioteca virtual reúne um acervo com mais de 3 mil documentos catálogados, resgatados através da pesquisa. Aberta para consulta pública, a pesquisa online permite encontrar desde materiais do dia a dia, como fichas de inscrição para festivais, currículos, pedidos de patrocínio, até documentos relacionados ao conteúdo das peças produzidos pelo grupo, entre eles, roteiros de espetáculos, fotografias no palco e recortes de jornais com a divulgação das peças. Também é possível fazer o download do material.
Para quem fez parte ou apenas conheceu o trabalho desenvolvido pelo núcleo, a biblioteca servirá como um ambiente de recordações. Estão ali registrados nomes e fotos. No entanto, para quem não viveu o período, o acervo também servirá de fonte de pesquisa.
- O público alvo do Nutrindo são as pessoas interessadas em teatro, pessoas que gostam de teatro. Nesse sentido ele está direcionado tanto a quem assiste, quanto a quem realiza e a quem pesquisa essa arte. Espectadores, profissionais do teatro, pesquisadores - explica o pesquisador Édio Raniere.
Além da biblioteca virtual, o projeto Nute Para Todos também produziu, no ano passado, uma edição do Jogos de Teatro - Texto, Interpretação e Técnica em Artes Cênicas (Jote-Titac) e, com o acervo virtual e uma série de entrevistas feitas com artistas que foram integrantes do núcleo, está em produção um livro com o resgate da história do grupo.
Segundo Raniere, a narrativa do livro descreve a montagem de um espetáculo sobre a história do próprio Nute. Tanto o Prólogo quanto o capítulo Segundo Ensaio já podem ser acessados no site nuteparatodos.wordpress.com e esperam a interação do público. Ao final da produção - feita com várias contribuições - o material será publicado, em formato impresso, ainda sem data definida.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Wania Bittencourt
A biblioteca virtual reúne um acervo com mais de 3 mil documentos catálogados, resgatados através da pesquisa. Aberta para consulta pública, a pesquisa online permite encontrar desde materiais do dia a dia, como fichas de inscrição para festivais, currículos, pedidos de patrocínio, até documentos relacionados ao conteúdo das peças produzidos pelo grupo, entre eles, roteiros de espetáculos, fotografias no palco e recortes de jornais com a divulgação das peças. Também é possível fazer o download do material.
Para quem fez parte ou apenas conheceu o trabalho desenvolvido pelo núcleo, a biblioteca servirá como um ambiente de recordações. Estão ali registrados nomes e fotos. No entanto, para quem não viveu o período, o acervo também servirá de fonte de pesquisa.
- O público alvo do Nutrindo são as pessoas interessadas em teatro, pessoas que gostam de teatro. Nesse sentido ele está direcionado tanto a quem assiste, quanto a quem realiza e a quem pesquisa essa arte. Espectadores, profissionais do teatro, pesquisadores - explica o pesquisador Édio Raniere.
Além da biblioteca virtual, o projeto Nute Para Todos também produziu, no ano passado, uma edição do Jogos de Teatro - Texto, Interpretação e Técnica em Artes Cênicas (Jote-Titac) e, com o acervo virtual e uma série de entrevistas feitas com artistas que foram integrantes do núcleo, está em produção um livro com o resgate da história do grupo.
Segundo Raniere, a narrativa do livro descreve a montagem de um espetáculo sobre a história do próprio Nute. Tanto o Prólogo quanto o capítulo Segundo Ensaio já podem ser acessados no site nuteparatodos.wordpress.com e esperam a interação do público. Ao final da produção - feita com várias contribuições - o material será publicado, em formato impresso, ainda sem data definida.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Wania Bittencourt
terça-feira, 13 de abril de 2010
Obras de Bertold Brecht: uma bibliografia
O projeto Brecht's Works in English: A Bibliography (Obras de Brecht em inglês: uma bibliografia) contém mais de 2600 entradas bibliográficas do dramaturgo, poeta e encenador alemão.
O projeto é uma iniciativa da Universidade Winsconsin em cooperação com a International Brecht Society e Bertolt-Brecht-Archiv e oferece uma lista detalhada das obras de Brecht publicadas na língua inglesa. É destinado a acadêmicos, professores, profissionais do teatro e ao público em geral que se obras do escritor.
A coleção de materiais bibliográficos inclui:
- Diálogos;
- Diários;
- Ensaios;
- Entrevistas;
- Cartas;
- Roteiros;
- Poemas;
- Prosas;
- Canções
Informação livre: Copie, imprima, distribua, envie por email, carta, fax, rádio, TV. Mantenha o texto e os créditos na íntegra.
quinta-feira, 18 de março de 2010
Maria Clara Machado ganha acervo digital
“Em Maria Clara a escritora e diretora coincidem com uma riquíssima organização humana, onde o fantástico janta na mesa do real, e se comunicam naturalmente... o fantástico fica plausível, é um dado cotidiano, até corriqueiro. E o real surge desligado de seu peso tantas vezes incomodo”.
Carlos Drummond de Andrade
Um acervo digital reunindo toda a obra, documentos, fotos, correspondências, prêmios, entre outras informações da carreira e vida da escritora e diretora MARIA CLARA MACHADO (1921-2001) estará disponível para os admiradores desse grande nome do teatro brasileiro. Além disso, o internauta encontrará matérias em jornais e revistas, um arquivo digital com registro fotográfico, com uma grande seleção de registros pessoais e de peças teatrais. Também estarão disponíveis vídeos de peças e material sobre a criação do “O Tablado”, fundado por Maria Clara em 1951, no Patronato Operário da Gávea, no Jardim Botânico, onde funciona até hoje.
Sob a coordenação geral de Cacá Mourthé, diretora e sobrinha da autora, e direção de produção da Sarau Agência de Cultura Brasileira e patrocínio da Petrobras, o acervo será lançado oficialmente no dia 20 de março, às 17h30, num grande evento no "O Tablado", que reunirá vários artistas que passaram pelo espaço e uma apresentação do espetáculo “Cavalinho Azul” (1959), que entra em cartaz para mais uma temporada no local. No dia também ocorrerá a apresentação do acervo e do site e um coquetel infantil no Pátio do Patronato.
“Maria Clara me dizia que era uma pessoa saudosista, o que lhe interessava era o presente. A organização e digitalização do acervo é um grande passo no presente para abrir novos caminhos no futuro, no sentido de preservar suas idéias e difundi-las para as gerações futuras”, afirma Cacá Mourthé.
No acervo, são encontrados o material gráfico, as montagens teatrais e fotos das mais de trinta peças da autora (infantil e adulto), dentre elas os sucessos: “Pluft, o fantasminha”; “A bruxinha que era boa”; “O boi e o burro no caminho de Belém”; “Maroquinhas Fru-Fru”; “Aprendiz de Feiticeiro”; “Jonas e a balei”; e “O rapto das cebolinhas”. Ainda, no Teatro Adulto, também se encontra o material de “Referência 345” (1963); “Miss Brasil” (1964); “As Interferências” (1965); “Os Embrulhos” (1969); e “Um Tango Argentino” (1972).
Nomes como Bárbara Heliodora, Fernanda Montenegro, Ivan Junqueira, Kalma Murtinho, Anna Letycia, Luiz Paulo Horta, Gilberto Braga, Fernando Pamplona e Jorge Leão Teixeira deixaram seus depoimentos no site.
“Levar acervos particulares para o acesso mundial conduzirá a história desses personagens por caminhos cuja longitude ainda não imaginamos”, afirma Andréa Alves, da Sarau Agência de Cultura Brasileira.
Cacá Mourthé, além da coordenação do acervo e da direção do espetáculo “Cavalinho Azul” também é responsável pela direção da nova montagem do musical infantil “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, em cartaz no Oi Casa Grande.
Nasceu a 03 de abril de 1921, em Belo Horizonte (MG). Veio morar no Rio de Janeiro, aos quatro anos de idade, com as quatro irmãs, todas Marias, Celina, Luiza, Ana e Ethel (Tatau). Vinícius de Moraes chegou a fazer uma poesia para elas, intitulada “As Machadinhas”. No Rio, a família morou na Gávea, em Copacabana e, finalmente, em Ipanema, a famosa casa da ‘’Visconde Pirajá, 487’’, onde seu pai recebia intelectuais e artistas aos domingos. Esse ambiente certamente colaborou para a formação intelectual de Maria Clara.
Em 1941 participou de uma reunião Internacional de Bandeirantes, em Nova York, estendendo sua temporada em Washington por sete meses, onde morou na casa de Candido Portinari, grande amigo de seu pai, e que estava pintando o painel para o Congresso americano. Em 1948 voltaria aos Estados Unidos com um grupo de bandeirantes para uma breve temporada. Foi graças ao bandeirantismo que ela foi parar no Patronato Operário de Gávea, nstituição de caridade dirigida por um grupo de senhoras da sociedade que atendia aos moradores das favelas próximas ao Patronato.
Maria Clara escreveu 27 peças infantis e cinco para adultos. Suas peças infantis foram traduzidas para vários idiomas e montadas diversas vezes fora do Brasil. Recebeu por mais de uma vez o prêmio Molière, Mambembe e Coca-Cola, além dos prêmios Shell, Sacy, Golfinho de Ouro, o da Academia Brasileira de Letras, entre outros.
Foi aí que ela começou a trabalhar com teatro de bonecos, técnica que aprendera no Instituto Pestalozzi do Rio de Janeiro, em Copacabana. Pluft, o fantasminha; O boi e o burro no caminho de Belém; e Maroquinhas Fru-Fru; foram peças escritas primeiramente para o teatro de bonecos. A partir deste trabalho Maria Clara escreveu o livro ”Como fazer teatrinho de bonecos”, publicado pela editora Melhoramentos e reeditado, em 1969, pela editora Agir.
Em 1949, com um grupo de amigos, entre os quais Jorge Leão Teixeira, Claudio Fornari, Stelio Roxo, João Sergio Marinho Nunes e Geraldo Queiroz, criaram um grupo de teatro amador a que deram o nome de “Os Farsantes”, e montaram a Farsa do advogado Pathelin, dirigida pelo Frei Sebastião Hasselman, apresentada em curta temporada no Teatro de Bolso, na praça General Osório, Ipanema. Era o embrião do teatro Tablado. Em janeiro de 1951 fez sua primeira experiência profissional com cinema e, convidada por Martim Gonçalves, que conhecera na França e trabalhava na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, participou como atriz do filme Ângela, rodado em Pelotas (RS), com Alberto Ruchell e Eliana.
Em outubro de 1951, com um grupo de amigos reunidos na casa de seu pai, Aníbal Machado, cria o Teatro Amador O Tablado, que passou a funcionar no Patronato Operário da Gávea, na avenida Lineu de Paula Machado, onde encontra-se até hoje. Com o tempo, O Tablado passou a ser referência na formação de atores, figurinistas, cenógrafos, diretores, iluminadores, sendo considerado um ‘celeiro’ de talentos.
Em 1956, preocupada em dar apoio aos novos grupos que se formavam, principalmente no interior do país, criou os “Cadernos de Teatro”, cujo lema era Remember Amapá. O objetivo dessa publicação era ensinar o bê-á-bá da técnica, como fabricar um refletor, noções de direção, interpretação etc.
A partir de 1964 passa a dar um curso de improvisação n´O Tablado.
Na década de 1990 começa a dividir a direção de suas peças com sua sobrinha Cacá Mourthé, que frequentou o Tablado desde criança e foi aluna e assistente de direção, absorvendo o espírito e a liderança de Maria Clara. No ano de 2000, Maria Clara escreve, em parceria com Cacá, a peça “Jonas e a Baleia”, fazendo da sobrinha sua herdeira à frente do instituição. Apesar de mais conhecida como autora e diretora de teatro, Maria Clara também atuou como atriz em varias. Foi assim que, em 1981, foi convidada a atuar em “Ensina-me a Viver”, de Colin Higgins, substituindo Henriette Morineau, com direção de Domingos de Oliveira.
Maria Clara faleceu no dia 30 de abril de 2001, mas deixou a todos os seus admiradores e amigos um valioso legado, especialmente voltado para o público Infanto-Juvenil.
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral: Cacá Mourthé
Direção de Produção: Andréa Alves
Produção: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Coordenação de Pesquisa Documental: Rejane Goulart Guides
Coordenação de Pesquisa Iconográfica: Eliana Oikawa
Pesquisa: Celina Whately
Auxiliar de Pesquisa: Marciléa Rodrigues Innecco e Rosilene dos Santos Braga
Equipe de Acervo e Documentação
Supervisão: Elizabeth de Mello e Leitão Baptista de Oliveira
Arquivologia: Elvira Sueli da Silva
Conservação, Restauração e Consultoria: Lenon Braga
Tratamento de Mídias: Plano Geral
Revisão de Texttos: Andrea Rausch
Colaboração: Aracy Machado Mourthé, Aparecida Guedes, Eddy Rezende Nunes, Jorge Leão Teixeira, Mônica Nunes, Ronald Teixeira, Renata Tobelém, Viviana Rocha, Zé Helou, Silvia Fucs, Tatiana Trinxet, Zeli de Oliveira
Programação Visual: 6D
Banco de Dados e Programação do Site: Carlos Henrique Marcondes e Luiz Fernando Sayão INFO - SIS Informação e Informática
Suporte em TI: Rodrigo Soares (Cyber Consultoria em Tecnologia da Informação)
Produção Executiva: Eliana Oikawa e Janaína Santos
Assistência de Produção: Raphael Baêta
Estágio de Produção: Brunna Sanches
Planejamento: Priscila Marques
Prestação de Contas: Fernanda Veiga
Apoio de produção e Administração: Carlos Henrique
Apoio Institucional: Fundação Casa de Rui Barbosa
Fonte: Rio&Cultura
Carlos Drummond de Andrade
Um acervo digital reunindo toda a obra, documentos, fotos, correspondências, prêmios, entre outras informações da carreira e vida da escritora e diretora MARIA CLARA MACHADO (1921-2001) estará disponível para os admiradores desse grande nome do teatro brasileiro. Além disso, o internauta encontrará matérias em jornais e revistas, um arquivo digital com registro fotográfico, com uma grande seleção de registros pessoais e de peças teatrais. Também estarão disponíveis vídeos de peças e material sobre a criação do “O Tablado”, fundado por Maria Clara em 1951, no Patronato Operário da Gávea, no Jardim Botânico, onde funciona até hoje.
Sob a coordenação geral de Cacá Mourthé, diretora e sobrinha da autora, e direção de produção da Sarau Agência de Cultura Brasileira e patrocínio da Petrobras, o acervo será lançado oficialmente no dia 20 de março, às 17h30, num grande evento no "O Tablado", que reunirá vários artistas que passaram pelo espaço e uma apresentação do espetáculo “Cavalinho Azul” (1959), que entra em cartaz para mais uma temporada no local. No dia também ocorrerá a apresentação do acervo e do site e um coquetel infantil no Pátio do Patronato.
“Maria Clara me dizia que era uma pessoa saudosista, o que lhe interessava era o presente. A organização e digitalização do acervo é um grande passo no presente para abrir novos caminhos no futuro, no sentido de preservar suas idéias e difundi-las para as gerações futuras”, afirma Cacá Mourthé.
No acervo, são encontrados o material gráfico, as montagens teatrais e fotos das mais de trinta peças da autora (infantil e adulto), dentre elas os sucessos: “Pluft, o fantasminha”; “A bruxinha que era boa”; “O boi e o burro no caminho de Belém”; “Maroquinhas Fru-Fru”; “Aprendiz de Feiticeiro”; “Jonas e a balei”; e “O rapto das cebolinhas”. Ainda, no Teatro Adulto, também se encontra o material de “Referência 345” (1963); “Miss Brasil” (1964); “As Interferências” (1965); “Os Embrulhos” (1969); e “Um Tango Argentino” (1972).
Nomes como Bárbara Heliodora, Fernanda Montenegro, Ivan Junqueira, Kalma Murtinho, Anna Letycia, Luiz Paulo Horta, Gilberto Braga, Fernando Pamplona e Jorge Leão Teixeira deixaram seus depoimentos no site.
“Levar acervos particulares para o acesso mundial conduzirá a história desses personagens por caminhos cuja longitude ainda não imaginamos”, afirma Andréa Alves, da Sarau Agência de Cultura Brasileira.
Cacá Mourthé, além da coordenação do acervo e da direção do espetáculo “Cavalinho Azul” também é responsável pela direção da nova montagem do musical infantil “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, em cartaz no Oi Casa Grande.
Nasceu a 03 de abril de 1921, em Belo Horizonte (MG). Veio morar no Rio de Janeiro, aos quatro anos de idade, com as quatro irmãs, todas Marias, Celina, Luiza, Ana e Ethel (Tatau). Vinícius de Moraes chegou a fazer uma poesia para elas, intitulada “As Machadinhas”. No Rio, a família morou na Gávea, em Copacabana e, finalmente, em Ipanema, a famosa casa da ‘’Visconde Pirajá, 487’’, onde seu pai recebia intelectuais e artistas aos domingos. Esse ambiente certamente colaborou para a formação intelectual de Maria Clara.
Em 1941 participou de uma reunião Internacional de Bandeirantes, em Nova York, estendendo sua temporada em Washington por sete meses, onde morou na casa de Candido Portinari, grande amigo de seu pai, e que estava pintando o painel para o Congresso americano. Em 1948 voltaria aos Estados Unidos com um grupo de bandeirantes para uma breve temporada. Foi graças ao bandeirantismo que ela foi parar no Patronato Operário de Gávea, nstituição de caridade dirigida por um grupo de senhoras da sociedade que atendia aos moradores das favelas próximas ao Patronato.
Maria Clara escreveu 27 peças infantis e cinco para adultos. Suas peças infantis foram traduzidas para vários idiomas e montadas diversas vezes fora do Brasil. Recebeu por mais de uma vez o prêmio Molière, Mambembe e Coca-Cola, além dos prêmios Shell, Sacy, Golfinho de Ouro, o da Academia Brasileira de Letras, entre outros.
Foi aí que ela começou a trabalhar com teatro de bonecos, técnica que aprendera no Instituto Pestalozzi do Rio de Janeiro, em Copacabana. Pluft, o fantasminha; O boi e o burro no caminho de Belém; e Maroquinhas Fru-Fru; foram peças escritas primeiramente para o teatro de bonecos. A partir deste trabalho Maria Clara escreveu o livro ”Como fazer teatrinho de bonecos”, publicado pela editora Melhoramentos e reeditado, em 1969, pela editora Agir.
Em 1949, com um grupo de amigos, entre os quais Jorge Leão Teixeira, Claudio Fornari, Stelio Roxo, João Sergio Marinho Nunes e Geraldo Queiroz, criaram um grupo de teatro amador a que deram o nome de “Os Farsantes”, e montaram a Farsa do advogado Pathelin, dirigida pelo Frei Sebastião Hasselman, apresentada em curta temporada no Teatro de Bolso, na praça General Osório, Ipanema. Era o embrião do teatro Tablado. Em janeiro de 1951 fez sua primeira experiência profissional com cinema e, convidada por Martim Gonçalves, que conhecera na França e trabalhava na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, participou como atriz do filme Ângela, rodado em Pelotas (RS), com Alberto Ruchell e Eliana.
Em outubro de 1951, com um grupo de amigos reunidos na casa de seu pai, Aníbal Machado, cria o Teatro Amador O Tablado, que passou a funcionar no Patronato Operário da Gávea, na avenida Lineu de Paula Machado, onde encontra-se até hoje. Com o tempo, O Tablado passou a ser referência na formação de atores, figurinistas, cenógrafos, diretores, iluminadores, sendo considerado um ‘celeiro’ de talentos.
Em 1956, preocupada em dar apoio aos novos grupos que se formavam, principalmente no interior do país, criou os “Cadernos de Teatro”, cujo lema era Remember Amapá. O objetivo dessa publicação era ensinar o bê-á-bá da técnica, como fabricar um refletor, noções de direção, interpretação etc.
A partir de 1964 passa a dar um curso de improvisação n´O Tablado.
Na década de 1990 começa a dividir a direção de suas peças com sua sobrinha Cacá Mourthé, que frequentou o Tablado desde criança e foi aluna e assistente de direção, absorvendo o espírito e a liderança de Maria Clara. No ano de 2000, Maria Clara escreve, em parceria com Cacá, a peça “Jonas e a Baleia”, fazendo da sobrinha sua herdeira à frente do instituição. Apesar de mais conhecida como autora e diretora de teatro, Maria Clara também atuou como atriz em varias. Foi assim que, em 1981, foi convidada a atuar em “Ensina-me a Viver”, de Colin Higgins, substituindo Henriette Morineau, com direção de Domingos de Oliveira.
Maria Clara faleceu no dia 30 de abril de 2001, mas deixou a todos os seus admiradores e amigos um valioso legado, especialmente voltado para o público Infanto-Juvenil.
FICHA TÉCNICA
Coordenação Geral: Cacá Mourthé
Direção de Produção: Andréa Alves
Produção: Sarau Agência de Cultura Brasileira
Coordenação de Pesquisa Documental: Rejane Goulart Guides
Coordenação de Pesquisa Iconográfica: Eliana Oikawa
Pesquisa: Celina Whately
Auxiliar de Pesquisa: Marciléa Rodrigues Innecco e Rosilene dos Santos Braga
Equipe de Acervo e Documentação
Supervisão: Elizabeth de Mello e Leitão Baptista de Oliveira
Arquivologia: Elvira Sueli da Silva
Conservação, Restauração e Consultoria: Lenon Braga
Tratamento de Mídias: Plano Geral
Revisão de Texttos: Andrea Rausch
Colaboração: Aracy Machado Mourthé, Aparecida Guedes, Eddy Rezende Nunes, Jorge Leão Teixeira, Mônica Nunes, Ronald Teixeira, Renata Tobelém, Viviana Rocha, Zé Helou, Silvia Fucs, Tatiana Trinxet, Zeli de Oliveira
Programação Visual: 6D
Banco de Dados e Programação do Site: Carlos Henrique Marcondes e Luiz Fernando Sayão INFO - SIS Informação e Informática
Suporte em TI: Rodrigo Soares (Cyber Consultoria em Tecnologia da Informação)
Produção Executiva: Eliana Oikawa e Janaína Santos
Assistência de Produção: Raphael Baêta
Estágio de Produção: Brunna Sanches
Planejamento: Priscila Marques
Prestação de Contas: Fernanda Veiga
Apoio de produção e Administração: Carlos Henrique
Apoio Institucional: Fundação Casa de Rui Barbosa
Fonte: Rio&Cultura
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Novo arquivo digital para os estudiosos de Shakespeare / Shakespeare goes digital
Louise Tickle
The Guardian
As primeiras edições das peças de Shakespeare em breve estarão acessíveis online em um novo arquivo digital
In an ordinary room off a beige corridor in a dull 1930s Oxford building, four priceless early editions of Hamlet lie thrillingly open on a large round table that once belonged to John Ruskin.
It's hugely tempting to touch, but this is a situation where discretion is the better part of valour.
These are the Bodleian Library's quarto copies (a cheap way of printing on paper that was then folded in four) of the Danish prince's very "Tragicall Historie", printed between 1611 and 1637. They spend most of their lives locked away in the darkness of the New Bodleian Library's vaults, under the watchful eye of Clive Hurst, the library's director of rare books.
"We'll gladly make them accessible if people have a good reason," says Hurst. "But even serious Shakespeare scholars rarely ask to look at the primary sources - they tend to stick to the Arden Shakespeare."
The Arden may be the accepted premier scholarly edition to which academics, students and actors most frequently refer, but a new online database is set to make it easier for anyone interested in Shakespeare to compare and contrast the earliest editions of his plays that still exist.
Even if you're in receipt of a generous grant that allows you to fly all over the world to view individual quartos in the flesh, Hurst points out, libraries guard their precious copies jealously. This website is the first opportunity anyone has ever had to compare different editions side by side.
Funded by the UK Joint Information Systems Committee and the US National Endowment for the Humanities, the Shakespeare Quartos Archive (www.quartos.org) is a free resource that will in time reproduce at least one copy of every edition of Shakespeare's plays printed in quarto before the theatres were closed by the Puritan parliament in 1642.
Currently, there are 32 copies of Hamlet available to view - all contributed by the project's partner institutions, which own the majority of pre-1642 quartos: the Bodleian, the British Library, the University of Edinburgh Library, the Folger Shakespeare Library, the Huntingdon Library and the National Library of Scotland.
The website offers far more than just a photographic reproduction of these rare texts. Academics were invited on to an advisory forum to suggest features they felt would be most useful, explains Pip Willcox, digital editor of the Oxford Digital Library, who has edited the plays so that the trickier composition of these early versions is clarified in a transcribed version that can be viewed alongside each page.
As a condition of the project's funding, and unusually in academia, the website, built by the Maryland Institute for Technology in the Humanities, is open access.
Features that would be impossible to replicate even by traipsing off to university libraries all over the world include the facility to overlay a speech from one edition on top of the same speech from another.
For Christie Carson, senior lecturer in English at Royal Holloway, the ease of comparison is invaluable in thinking about what differences between texts mean in terms of performance history.
"Hamlet is an interesting example because the placement of 'to be or not to be' is crucial to the development of Hamlet's character," she explains.
"Productions today still have to make choices about where to place the speech and whether to include the final soliloquy, 'How all occasions do inform against me'. The recent RSC production starring David Tennant [pictured, below] made some very interesting choices in this category."
Tennant, it seems, did not make the trip to see the quartos in the original and come to his own conclusions. Maybe next time, he can have a quick squint at Hamlet's speeches on the website. If he's in particularly studious mood, of course, Tennant might mark and tag chunks of the text of his speeches with his own annotations.
"You can keep your annotations private, or make them public," explains Willcox.
Ben Burton, outside lecturer in Shakespeare and Renaissance literature at Hertford College and Somerville colleges, Oxford, says he's already used the website to encourage students to think about how differences between texts affect the way early modern literature is interpreted.
The students were set the task of editing the 'to be or not to be' soliloquy. Looking at the differing versions, they were told to make their own decisions as to what punctuation should be used and comment on the discrepancies they found.
"The archive is ideally suited to this exercise, as it makes it easy for them to identify and examine the variations. Used in this way, the archive can help enliven a form of textual analysis that many students find dry and esoteric," he says.
Having recently visited six libraries in the UK and US to examine six of the seven surviving second quarto editions of Hamlet - the last one is in Poland and he's not made it over there yet - Gabriel Egan, reader in Shakespeare studies at Loughborough University and author of Reading Shakespeare's Mind, says the fact that early copies are so spread out is a cause of academic arguments.
"I'm interested in the small differences between the copies of a single edition arising because printers would stop the press during a run, make corrections to the type, restart the press and then mix the corrected with the uncorrected sheets," he explains.
"In the case of the second quarto of Hamlet, the 2007 Arden Shakespeare reports that scholars don't even agree what all the differences between the seven exemplars are. A couple of scholars reckon they've found a press correction in the Yale exemplar, but the Arden editors weren't able to confirm this. It's surprising that the state of the text of the first good edition of the most famous work of English literature should be the subject of uncertainty, but there it is."
As a member of the project's advisory forum, Egan says that his central concern was that the archive should not just be freely available, but also manipulable by users. "Those who make a resource - Google Maps, or the Shakespeare quartos archive, for instance - must be aware that they themselves won't be able to think up the most exciting new uses for it, so they must provide a way for others to suck in the data over the internet and synthesise it," he explains.
What are the next quarto versions set for upload to the archive? Willcox says her first choice would be Romeo and Juliet, and Hurst nominates Lear. Maybe they should wait to see David Tennant's next choice of Shakespeare role, select the play based on that and invite him to the launch: there surely couldn't be a better way to publicise - and popularise - a website.
Fonte: Guardian
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The Guardian
As primeiras edições das peças de Shakespeare em breve estarão acessíveis online em um novo arquivo digital
Pip Willcox, digital editor at the Oxford digital library, with a 1611 quarto edition of Hamlet. Photograph: Martin Argles
In an ordinary room off a beige corridor in a dull 1930s Oxford building, four priceless early editions of Hamlet lie thrillingly open on a large round table that once belonged to John Ruskin.
It's hugely tempting to touch, but this is a situation where discretion is the better part of valour.
These are the Bodleian Library's quarto copies (a cheap way of printing on paper that was then folded in four) of the Danish prince's very "Tragicall Historie", printed between 1611 and 1637. They spend most of their lives locked away in the darkness of the New Bodleian Library's vaults, under the watchful eye of Clive Hurst, the library's director of rare books.
"We'll gladly make them accessible if people have a good reason," says Hurst. "But even serious Shakespeare scholars rarely ask to look at the primary sources - they tend to stick to the Arden Shakespeare."
The Arden may be the accepted premier scholarly edition to which academics, students and actors most frequently refer, but a new online database is set to make it easier for anyone interested in Shakespeare to compare and contrast the earliest editions of his plays that still exist.
Even if you're in receipt of a generous grant that allows you to fly all over the world to view individual quartos in the flesh, Hurst points out, libraries guard their precious copies jealously. This website is the first opportunity anyone has ever had to compare different editions side by side.
Funded by the UK Joint Information Systems Committee and the US National Endowment for the Humanities, the Shakespeare Quartos Archive (www.quartos.org) is a free resource that will in time reproduce at least one copy of every edition of Shakespeare's plays printed in quarto before the theatres were closed by the Puritan parliament in 1642.
Currently, there are 32 copies of Hamlet available to view - all contributed by the project's partner institutions, which own the majority of pre-1642 quartos: the Bodleian, the British Library, the University of Edinburgh Library, the Folger Shakespeare Library, the Huntingdon Library and the National Library of Scotland.
The website offers far more than just a photographic reproduction of these rare texts. Academics were invited on to an advisory forum to suggest features they felt would be most useful, explains Pip Willcox, digital editor of the Oxford Digital Library, who has edited the plays so that the trickier composition of these early versions is clarified in a transcribed version that can be viewed alongside each page.
As a condition of the project's funding, and unusually in academia, the website, built by the Maryland Institute for Technology in the Humanities, is open access.
Features that would be impossible to replicate even by traipsing off to university libraries all over the world include the facility to overlay a speech from one edition on top of the same speech from another.
For Christie Carson, senior lecturer in English at Royal Holloway, the ease of comparison is invaluable in thinking about what differences between texts mean in terms of performance history.
"Hamlet is an interesting example because the placement of 'to be or not to be' is crucial to the development of Hamlet's character," she explains.
"Productions today still have to make choices about where to place the speech and whether to include the final soliloquy, 'How all occasions do inform against me'. The recent RSC production starring David Tennant [pictured, below] made some very interesting choices in this category."
Tennant, it seems, did not make the trip to see the quartos in the original and come to his own conclusions. Maybe next time, he can have a quick squint at Hamlet's speeches on the website. If he's in particularly studious mood, of course, Tennant might mark and tag chunks of the text of his speeches with his own annotations.
"You can keep your annotations private, or make them public," explains Willcox.
Ben Burton, outside lecturer in Shakespeare and Renaissance literature at Hertford College and Somerville colleges, Oxford, says he's already used the website to encourage students to think about how differences between texts affect the way early modern literature is interpreted.
The students were set the task of editing the 'to be or not to be' soliloquy. Looking at the differing versions, they were told to make their own decisions as to what punctuation should be used and comment on the discrepancies they found.
"The archive is ideally suited to this exercise, as it makes it easy for them to identify and examine the variations. Used in this way, the archive can help enliven a form of textual analysis that many students find dry and esoteric," he says.
Having recently visited six libraries in the UK and US to examine six of the seven surviving second quarto editions of Hamlet - the last one is in Poland and he's not made it over there yet - Gabriel Egan, reader in Shakespeare studies at Loughborough University and author of Reading Shakespeare's Mind, says the fact that early copies are so spread out is a cause of academic arguments.
"I'm interested in the small differences between the copies of a single edition arising because printers would stop the press during a run, make corrections to the type, restart the press and then mix the corrected with the uncorrected sheets," he explains.
"In the case of the second quarto of Hamlet, the 2007 Arden Shakespeare reports that scholars don't even agree what all the differences between the seven exemplars are. A couple of scholars reckon they've found a press correction in the Yale exemplar, but the Arden editors weren't able to confirm this. It's surprising that the state of the text of the first good edition of the most famous work of English literature should be the subject of uncertainty, but there it is."
As a member of the project's advisory forum, Egan says that his central concern was that the archive should not just be freely available, but also manipulable by users. "Those who make a resource - Google Maps, or the Shakespeare quartos archive, for instance - must be aware that they themselves won't be able to think up the most exciting new uses for it, so they must provide a way for others to suck in the data over the internet and synthesise it," he explains.
What are the next quarto versions set for upload to the archive? Willcox says her first choice would be Romeo and Juliet, and Hurst nominates Lear. Maybe they should wait to see David Tennant's next choice of Shakespeare role, select the play based on that and invite him to the launch: there surely couldn't be a better way to publicise - and popularise - a website.
Fonte: Guardian
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Coleção Aplauso
Preservar a memória da cultura nacional e democratizar o acesso ao conhecimento são os princípios da Coleção Aplauso, lançada pela Imprensa Oficial. Neste site você encontra biografias de artistas, cineastas e dramaturgos além de roteiros de cinema, peças de teatro e a história de diversas emissoras de TV. Todo esse acervo digital pode ser acessado gratuitamente.Em um clique, você viaja pela história do cinema, da televisão e do teatro brasileiro na companhia de seus principais protagonistas. Uma ação para estudantes, pesquisadores e interessados na história da nossa cultura.
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