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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Universidade dos EUA abre arquivos de Garcia Márquez

Instituição disponibiliza gratuitamente mais da metade do arquivo de 27 mil páginas do Nobel em Literatura. Medida chama a atenção, já que obra do colombiano continua protegida por direitos autorais.

Deutsche Welle

 Schriftsteller Gabriel Garcia Marquez (picture-alliance/AP Photo/E. Verdugo)
'Gabo' em foto de 2011

Mais da metade de um arquivo de 27 mil páginas referentes ao escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez foi liberada para uso público gratuito, informou o jornal The New York Times nesta segunda-feira (11/12).

O material em questão envolve diversos manuscritos, fotografias, roteiros e cartas, além de 22 cadernos de anotações pessoais e de memórias do prêmio Nobel de Literatura, tudo issoagora disponível na internet tanto em inglês como em espanhol.

A iniciativa partiu do Centro Harry Ransom, da Universidade do Texas, que adquiriu o arquivo literário do autor em 2014 por 2 milhões de dólares. A medida chama a atenção pelo fato de a obra ainda estar sob proteção dos direitos autorais.

"Muitas vezes, tem-se uma visão limitada da propriedade intelectual, com a ideia de que o uso acadêmico ameaça ou diminui seu interesse comercial", disse ao jornal Steve Enniss, diretor do Harry Ransom Center.

"Agradecemos a família de Gabo por liberar o arquivo e reconhecer esse trabalho como uma prestação de serviço a seus leitores em todo o mundo", acrescentou, usando o popular apelido pelo qual Garcia Márquez é conhecido.

Desde 2015, quando foi aberto para pesquisas, o arquivo do escritor colombiano se tornou uma das coleções mais circuladas da instituição, um fenômeno que agora deverá se expandir ainda mais.

"Qualquer pessoa com acesso à internet pode ter uma visão aprofundada do arquivo de García Márquez", disse Jullianne Ballou, bibliotecária do projeto Ransom Center. "Abrangendo mais de meio século, o conteúdo reflete a energia e a disciplina de García Márquez e revela uma visão íntima de seu trabalho, família, amizades e política."

O escritor alcançou renome internacional graças ao uso do chamado "realismo mágico”, especialmente em romances aclamados como 100 anos de solidão e O amor nos tempos de cólera. Após sua morte em 2014, ele chegou a ser descrito pelo presidente Juan Manuel Santos como o "maior colombiano que já viveu".

Garcia Márquez começou a carreira de escritor como jornalista e não teve medo de tecer críticas tanto contra políticos colombianos como contra estrangeiros. Um crítico ardente do capitalismo desenfreado, também se opôs ao que ele apontou ao longo de sua vida como um imperialismo arrebatador por parte do governo dos Estados Unidos.

Seus laços com o partido comunista da Colômbia foram inclusive motivo para que ele fosse proibido de entrar nos EUA por três décadas. Ironicamente, Garcia Márquez é o romancista favorito do ex-presidente americano Bill Clinton, que uma vez o chamou de "o mais importante escritor de ficção em qualquer idioma desde a morte de William Faulkner".

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ABL disponibiliza acesso aos manuscritos originais de Machado de Assis


Pesquisadores, estudantes e o público em geral, no Brasil e no mundo, podem, a partir de agora, acessar, por intermédio da internet, os manuscritos originais de dois romances e de um poema de seu fundador e primeiro Presidente, Machado de Assis.

O Arquivo Múcio Leão, da Academia Brasileira de Letras (ABL), dirigido pelo Acadêmico e historiador José Murilo de Carvalho, disponibilizou, on line, no site da Instituição, os documentos que, antes, somente podiam ser consultados nos terminais de computadores instalados em sua sede.

Os documentos mostram o processo criativo do autor, inclusive as correções nos textos, assim como mudanças dos nomes de determinados personagens. Isso, agora, pode ser constatado pelos interessados, de suas casas ou trabalho, em seus próprios equipamentos, sem a necessidade de comparecer ao Arquivo da Academia.


Veja o passo a passo para acessar os Manuscritos:

1. Acervos ABL/Acervo Arquivístico: Selecionar a opção ARQUIVO: Arquivo Machado de Assis/Clicar no item ACAD Textual;

2. Memória da ABL/Arquivo/Consulta ao Acervo Arquivístico: Selecionar a opção ARQUIVO: Arquivo Machado de Assis/Clicar no item ACAD Textual.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Site disponibiliza acervo raro com mais de 2 mil obras da literatura de cordel


Casa Rui Barbosa disponibilizou acervo raro de literatura de cordel. São mais de 2 mil obras

Universia

Um acervo raro da literatura de cordel, gênero literário muito popular no nordeste brasileiro, agora está disponível para os leitores de maneira online e gratuita. A Fundação Casa Rui Barbosa (FCRB) criou o Cordel - Literatura Popular em Verso, um site que reúne, até o momento, obras de 21 cordelistas. No total, estão disponíveis 2.340 folhetos para consulta.

O site reúne versões originais e variantes dos cordéis. Foram disponibilizados ao público aqueles que já estão em domínio público e os que foram autorizados pelos próprios autores ou por suas famílias a fazerem parte do acervo digital.

O projeto foi idealizado pela professora Ivone da Silva Ramos Maya que, após receber um material muito raro do cordelista Leandro Gomes de Barros, um dos mais reconhecidos e importantes poetas do gênero, passou a imaginar um meio de dividir com o público os escritos do autor.

Em entrevista concedida ao Ministério da Cultura, ela diz que tem planos de ir mais longe com a ideia: “pretendo encaminhar uma proposta para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), para que o cordel seja tombado como patrimônio da humanidade”, disse.

Além dos folhetos, o site possui também biografias dos autores e a bibliografia disponível na FCRB com 400 referências dentre artigos, livros, recortes, teses e dissertações.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

USP cria acervo sobre obra de Guimarães Rosa


Banco possui mais de 4 mil títulos entre análises, livros, teses e dissertações

Um dos mais importantes autores da literatura brasileira, João Guimarães Rosa e sua obra são objeto constante de análises e pesquisas. Porém, até pouco tempo atrás, tudo que era feito sobre o autor acabava ficando difícil de ser localizado por se encontrar, em sua maioria, em publicações impressas. Isso mudou, porém, há uma semana quando a Universidade de São Paulo (USP) lançou um acervo digital com tudo relacionado ao escritor.


Com 4.079 títulos, o banco se estende entre teses, dissertações, periódicos, registros de eventos, livros, prefácios e textos. A estimativa é que o número cresça ainda mais, já que novos dados podem ser inseridos conforme forem produzidos ou informatizados. As obras de Guimarães, por sua vez, não estão disponíveis na plataforma.

A ideia é que o acervo permita que os pesquisadores e autores tenham fácil acesso ao que já foi publicado sobre o escritor e consigam compartilhar os seus conhecimentos, além de levar ao público trabalhos de alta qualidade que, até então, permaneciam inacessíveis.
Como o projeto foi feito por uma equipe pequena, possíveis equívocos nos dados, nas pesquisas e erros de digitação são passíveis de serem encontrados. O objetivo é que, conforme os documentos sejam lidos, os próprios colaboradores e pesquisadores indiquem as falhas para que haja a correção.


via Universia 

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

De volta ao papel e às canetas-tinteiro


Estou convencido de que as canetas-tinteiro e o papel trouxeram-me uma conexão parcialmente perdida entre meus pensamentos e a linguagem, a elaboração do texto.

por Rodrigo Gurgel*

Tenho a mania terrível de ir na contramão do meu tempo. Na verdade, não é terrível, mas salutar. Há formas de pensar, valores, livros, comportamentos, hábitos que, hoje, começam a ser esquecidos, mas não perderam sua importância. Podem inclusive estar completamente esquecidos por alguns, mas continuam emitindo sinais inquestionáveis de que, se recuperados, têm o poder de melhorar nossa vida.

Sou um aficionado da tecnologia. Um novo software — que esteja ligado, de alguma forma, à escrita ou à leitura — sempre me atrai. E, graças à tecnologia, meu trabalho se tornou, nos últimos anos, menos cansativo, pois pude suprimir etapas que me faziam perder tempo — como copiar, para um arquivo Word, as anotações com que sempre preencho os livros que leio. Leitores de e-books tornaram-se não só úteis, mas indispensáveis.

Entretanto, a onipresença do teclado me incomodava. O distanciamento de uma forma de escrita que me obrigasse a desenhar as palavras pareceu-me, a partir de certo momento, uma perda estética — ainda mais para mim, que sempre apreciei as canetas-tinteiro, a textura dos diferentes papéis, o odor e as cores das tintas. Havia uma perda sensorial que me perturbava.

O que era uma impressão vaga, desconforto impreciso, ganhou corpo quando li o estudo de Pam A. Mueller e Daniel M. Oppenheimer a respeito de como tomar notas em laptops resulta num processamento mais superficial das ideias. No primeiro momento, desconfiei do estudo — não seria mais uma conclusão apocalíptica? Depois, refletindo, comparando as conclusões dos pesquisadores ao que tantos escritores afirmam, comecei a questionar meu julgamento: não, concluí, voltar a escrever com canetas-tinteiro não se tratava apenas de nostalgia, ainda que esse sentimento estivesse presente.

A única forma de descobrir os efeitos da escrita à mão seria voltar aos velhos instrumentos — e quando decidi fazê-lo, percebi que, sim, eu desenvolvia as ideias com mais facilidade, com maior rapidez. O texto brotava com uma celeridade que eu havia esquecido.

Pode parecer pedante, mas reutilizar a caneta-tinteiro, ver o desenho das letras no papel, alimenta uma espécie de prazer. Tudo me parece mais real, mais vivo.1 Estou conectado ao meu próprio eu de uma forma mais clara, mais intensa. A própria cadência da mão sobre o papel, desenhando os sinais que me acompanham desde a infância, quando minha mãe ensinou-me a escrever em pedaços de papel polvilhados de farinha, tudo me torna mais produtivo, mais próximo da minha índole. A escrita deixou ser um ofício, ofício de que me orgulho, para ser também uma forma de aconchego.

Estou convencido de que as canetas e o papel trouxeram-me uma conexão parcialmente perdida entre meus pensamentos e a linguagem, a elaboração do texto. Escrever à mão talvez produza outros tipos de sinapses. Ou talvez eu esteja apenas sonhando. Mas meus escritos, com certeza, agora refletem melhor minha personalidade.

* escritor, editor e crítico literário.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Aplicativo mapeia locais em Recife eternizados por Clarice, Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto entre outros

‘Ruas literárias do Recife’ é gratuito

Estátua de João Cabral de Melo Neto na Rua da Aurora, centro do Recife 

Os recifenses e turistas que visitam a capital pernambucana já podem trocar os Pokémons por autores da literatura brasileira. Idealizado pelo cineasta Eric Laurence e realizado por meio do Funcultura, o aplicativo Ruas literárias do Recife tem como objetivo aproximar as pessoas do espaço urbano e da cultura literária da cidade. Com 150 pontos de localização e 82 autores de diferentes épocas e estilos, as ruas da cidade são mapeadas montando um roteiro literário e poético no qual a população pode descobrir como as ruas e suas edificações foram descritas e representadas por escritores pernambucanos. Dentre os autores pesquisados e citados no aplicativo estão nomes como Clarice Lispector, Raimundo Carrero, Ronaldo Correia de Brito, João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira e Carneiro Vilela. O aplicativo é gratuito e está disponível para Android e iOS.

via Publishnews

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Mário de Andrade digital


A Oficina Cultural Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546, Barra Funda. São Paulo / SP) acaba de colocar no ar o Morada do Coração Partido, que leva para o online parte do seu acervo. Detalhes de sua vida e produção podem ser consultados por pesquisadores, estudantes de todos os níveis, fãs e demais interessados sem sair de casa. O museu virtual complementa a exposição física permanente inaugurada em maio do ano passado na Casa. O projeto foi desenvolvido por Carlos Augusto Calil, que é o curador da exposição permanente do escritor.

via Publishnews

quarta-feira, 15 de junho de 2016

As rotas de Cervantes


A iniciativa reúne 18 exposições virtuais e cinco passeios em 360º por lugares emblemáticos na vida do célebre escritor

Escritor. Soldado. Homem. Mito. O autor de Dom Quixote é uma figura extremamente importante, muitas vezes creditado como o primeiro escritor moderno e um dos escritores mais importantes de todos os tempos. Para comemorar o 400º aniversário da sua morte, o Google Cultural Institute reúne instituições e coleções em todo o mundo em um só lugar, deixando todo mundo redescobrir Cervantes. Explorar "As Rotas de Cervantes" (The Routes of Cervantes) e ver como o homem e suas obras ganham vida.



quarta-feira, 1 de junho de 2016

Descobrindo a Literatura do século 20


Uma rica celebração do patrimônio cultural, Discovering Literature é um recurso de aprendizagem on-line gratuito que fornece acesso sem precedentes às coleções literárias e históricas únicas da Biblioteca Britânica. 

Na fase atual, o projeto possui mais de 300 tesouros do século 20 da coleção da Biblioteca Britânica, incluindo esboços literários, primeiras edições raras, cadernos, cartas, jornais e fotografias. Refletindo um século de mudança dramática, o site revela as maneiras em que os principais escritores do período capturaram o mundo ao seu redor, rejeitando tradições herdadas e experimentando novas formas e temas. O site inclui manuscritos fascinantes, entre outros, de James Joyce, George Orwell, Virginia Woolf, TS Eliot, WH Auden, Ted Hughes, Sylvia Plath, JG Ballard, Angela Carter e Hanif Kureishi. Os usuários também podem navegar por mais de 90 artigos, documentários curtos e notas de estudiosos. Com este material da Biblioteca Britânica espera iluminar o contexto social, político e cultural em que esses escritores estavam trabalhando. 



segunda-feira, 18 de abril de 2016

Acervo digital reúne obras de Gabriel García Márquez


"La Gaboteca" também apresenta publicações sobre o escritor

Correio do Povo     

Todas as edições das obras de Gabriel García Márquez, assim como livros sobre o Nobel de Literatura colombiano, estão disponíveis agora no portal digital "La Gaboteca", nome escolhido em referência ao apelido do escritor e jornalista, "Gabo". Este imenso catálogo virtual foi apresentado nesta quinta-feira em Bogotá, por ocasião do segundo aniversário da morte do autor de "Cem anos de solidão".

O portal se divide em quatro grandes categorias: as obras de "Gabo", suas traduções, os livros publicados sobre ele e uma seção sobre a vida e as viagens do criador da mítica localidade de Macondo. "La Gaboteca" está disponível no site da Biblioteca Nacional (BN) e pode ser acessada por aqui.

Segundo a instituição, este é "o primeiro esforço (...) na rede para ordenar e apresentar o imenso corpus bibliográfico de Gabriel García Márquez ao leitor neófito e ao especialista". "Tudo o que for produzido sobre Gabo terá lugar na 'Gaboteca'", afirmou a diretora da BN, Consuelo Gaitán, acrescentando que recebeu várias doações após o falecimento do escritor, incluindo "a medalha e o diploma" de seu Prêmio Nobel, oferecidos por sua viúva Mercedes Barcha.

Os objetos ficarão expostos na sede da BN. Na "Gaboteca", as obras, especificamente, estão divididas em dez categorias - romance, conto, jornalismo, cinema, memórias, poesia, teatro, prólogos, discursos, ensaios, entrevistas e diálogos -, uma prova da riqueza criativa e da diversidade de Gabo.

De acordo com Gaitán, o internauta encontrará "mais de 1.500 materiais" na página, entre eles "600 livros traduzidos para 36 idiomas". Segundo o curador do projeto, Nicolás Pernett, que trabalhou mais de um ano e meio para ordenar o material, "La Gaboteca" é "também um lugar para sonhar e viajar com todo o legado de García Márquez (...) de conhecer muito mais do que sua obra".

Entre o legado de "Gabo", ganhador do Nobel de 1982, estão todos aqueles livros que podem ser encontrados nas estantes da Biblioteca Nacional. Também há espaço para materiais como gravações de conferências sobre o próprio autor durante a Feira do Livro de Bogotá de 2015, ou retratos tirados pelo fotógrafo colombiano Nereo López, morto no ano passado em Nova Iorque.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

As cartas de Vincent Van Gogh


As cartas são a janela para o universo de Van Gogh

Todas as cartas escritas e recebidas por Vincent van Gogh são apresentados nesta edição web: 902 cartas e 25 de manuscritos relacionados (tais como folhas soltas e rascunhos não enviados). As cartas também podem ser acessadas ​​por período, correspondente e lugar. O site pode ser pesquisado usando suas funções de pesquisa simples ou avançados .

O site também contém ensaios por parte dos editores sobre Van Gogh e suas cartas, detalhando seu conteúdo e contexto, estilo de escrita do artista e sua relação com seus correspondentes, bem como informações biográficas sobre ele e sua família e a história da publicação das cartas.




quarta-feira, 6 de abril de 2016

Para promover seus trabalhos, escritores lançam site com resenhas e entrevistas


Alguns escritores latinoamericanos resolveram criar um espaço digital  para promover seus trabalhos. A plataforma chamada Zenda contará com artigos, resenhas, notícias e entrevistas sobre os autores.

Segundo O Estado de S. Paulo, o site terá a participação dos espanhóis Javier Marías, Arturo Pérez-Reverte, Luis Mateo Díez, José María Merino e Almudena Grandes, dos mexicanos Élmer Mendoza e Xavier Velasco, do argentino Jorge Fernández Díaz e da porto-riquenha Mayra Santos-Febres, entre outros.

"O futuro está na internet e nas redes sociais", disse Pérez-Reverte, que acredita que Zenda será "um território de livros, amigos e aventura".

Ainda de acordo com ele, Zenda será um forte atrativo para leitores, jornalistas, editores, escritores, agentes literários, novos autores, livreiros e todos os interessados no mundo da literatura nos dois lados do Atlântico. 

Portal Imprensa


quarta-feira, 30 de março de 2016

Casa Guilherme de Almeida já pode ser visitada virtualmente




Visita pode ser feita de qualquer lugar do mundo através do Google

Para quem não mora em São Paulo ou ainda não pôde conhecer a Casa Guilherme de Almeida (Rua Macapá, 187, Pacaembu, São Paulo / SP) agora há a possibilidade de fazer uma visita virtual ao museu por meio da plataforma digital Google Cultural Institute. O internauta poderá percorrer virtualmente todos os ambientes do museu. Também tem a opção de obter informações sobre a vida e obra do poeta modernista, além de ver itens de obras de arte do acervo da Casa em altíssima resolução, por meio da Art Câmera, que faz parte do Google Art Project - sistema que registra imagens de obras de arte em museus do todo o mundo. Para ver o acervo virtual da Casa Guilherme de Almeida no Google Cultural Institute, clique aqui.

via Publishnews

terça-feira, 15 de março de 2016

O e-book é um livro


Tiago Ferro, da e-galáxia, levanta o debate sobre o livro digital e conclui: 'literatura é literatura, tenha cheiro ou não'

Tiago Ferro | Publishnews
Imagem: Internet

O título deste curto artigo pode parecer tolo, e talvez até seja. Mas em alguns momentos descer até o nível mais simples do assunto me parece uma boa estratégia para desmistificar certos debates.

Não são poucos os apocalípticos que ainda falam sobre os riscos do livro digital: ele seria uma ameaça à cultura ocidental, à saúde dos olhos, ao pensamento como um todo, ao poder de concentração e, de quebra, ainda acabaria com esse objeto tão querido de todos nós que é o livro de papel. A ironia do debate é que muito provavelmente artigos assustadores que lançam esse tipo de maldição, carregados de pseudociência, você leu em uma tela de computador ou tablet ou ainda no seu smartphone!

Deixemos de lado por enquanto o tema livro digital para buscarmos algumas comparações interessantes.

O digital modificou em vários aspectos boa parte da indústria cultural. Eliminou alguns intermediários, criou espaço para novos agentes, abriu as portas para empreendedores e tornou o acesso ao patrimônio cultural muito mais fácil.

Música é música. Seja em um disco de vinil, CD, mp3 ou em alguma assinatura por streaming. Em poucos cliques você escuta o último álbum do David Bowie ou a 9ª de Beethoven. Aliás, nunca se falou em e-music...

No caso do jornalismo, algo semelhante ocorreu: notícia é notícia, informação é informação, seja ela em papel ou em uma tela de qualquer tipo. Também aqui, apesar dos modelos de negócio ainda estarem sendo testados, quem poderia negar que a informação tornou-se mais dinâmica e plural?

Ampliando um pouco a ideia de cultura, muitas amizades nasceram através do Facebook (bem como inimizades) e namoros e casamentos tiveram sua primeira faísca via Tinder. Nem por isso os amigos deixaram de se encontrar ou as baladas desapareceram do gosto dos mais jovens.

Em todos esses exemplos podemos notar que os apocalípticos erraram ao profetizar sobre o fim da música, do jornalismo, da amizade e até do amor. E por que apenas no caso dos livros digitais eles estariam certos?

Apostar em uma novidade não é abandonar o espírito crítico. Não é deixar conquistas para trás. O falecido Umberto Eco muito nos ensinou através de sua própria ação no campo cultural sobre o difícil, mas necessário, equilíbrio entre as posturas apocalípticas e integradas. Se ele tivesse se fechado em uma delas, ou não teríamos o brilhante semiólogo ou o romancista que não teve medo de enfrentar a cultura de massas e vender milhões de livros (sem com isso abrir mão da qualidade literária). O próprio Eco se declarou contrário ao e-book quando este surgiu. Alguns anos depois comentou que estava adorando ler em um iPad e que podia carregar todos os livros necessários para uma palestra em um único objeto. Fiquemos com a lição do mestre: não é preciso bater o pé numa posição até criar raízes. É possível aproveitar o melhor dos dois mundos.

Quem seria contra um livro que pode ser comprado em qualquer parte do mundo em questão de segundos? Quem não gosta de um livro com preço de capa mais barato?

***
Minha experiência com a e-galáxia, em que só lançamos livros digitais, tem sido gratificante. Os autores já sabem muito bem a importância do e-book. E faz tempo. Em pouco menos de três anos publicamos obras importantes, tanto de autores consagrados como de iniciantes desconhecidos, e conseguimos acumular cases de sucesso.

Termino deixando o convite para que você experimente o livro digital e lembre-se de que boa parte do seu cotidiano e acesso a bens culturais já se dá graças e por meio das tecnologias digitais. E você não precisa dizer que leu isso em um e-texto.

Quem apostou contra o novo, normalmente perdeu. A luz elétrica, o automóvel, a fotografia e o cinema, o rádio e a escada rolante não nos deixam mentir.

O importante é ler. Literatura é literatura, tenha cheiro ou não.


sexta-feira, 4 de março de 2016

Projeto Memória





A Fundação Banco do Brasil atua na educação - um dos projetos em que a Fundação BB investe é o Projeto Memória, uma tecnologia social de educação que pretende difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do Brasil. 











Rondon




quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Homenagens e eventos pelo Brasil lembrarão obra de Euclides da Cunha



Municípios do sertão da Bahia e do interior paulista terão atividades; crise reduz festa fluminense

Luciana Garbin, José Maria Tomazela, Marcio Dolzan | O Estado de S. Paulo

Os 150 anos de nascimento de Euclides da Cunha vão merecer comemorações País afora. No sertão da Bahia, a cidade que ganhou o nome do escritor em 1938 descerrará placa neste dia 20 de janeiro de 2016 diante do Educandário Oliveira Brito. Euclides da Cunha também prevê várias homenagens e atividades culturais ao longo do ano. Uma delas será o lançamento do curta-metragem Canudos: História de Meninos, de Antenor Júnior, que recupera a história da guerra e tem participação de adolescentes de escolas públicas da região.

Em São José do Rio Pardo, cidade paulista que adotou o escritor como filho, será um ano todo de eventos. Segundo a diretora de Cultura, Lúcia Helena Vito, o plano é resgatar a poesia de Euclides e seu lado humanista. “No dia 20 de cada mês, haverá evento especial, incluindo leituras, concertos e teatro.” A abertura das comemorações juntará o Conselho Euclidiano e pessoas que se interessam pela obra do escritor ou simplesmente gostam de poesia. “Vamos ler poemas que ele escreveu muito jovem e poucos conhecem, falar sobre Euclides e lançar a programação da Semana Euclidiana, de 9 a 15 de agosto.”

O evento seria realizado no Recanto Euclidiano, ao lado da ponte sobre o Rio Pardo construída pelo escritor enquanto escrevia Os Sertões. Como é época de chuvas e o rio está cheio, a festa foi transferida para a Casa da Cultura Euclides da Cunha, casarão onde ele morou com a família de 1898 a 1901 e guarda preciosidades como o banquinho e a mesa de madeira rústica que lhe serviram de escrivaninha. A cidade ainda lembrará o escritor na Maratona Euclidiana, certame cultural de escolas locais.

A crise no Rio de Janeiro impediu Cantagalo de preparar uma grande programação, mas a cidade natal de Euclides fará ao menos um sarau nesta quarta-feira (20/01) à noite na Praça João XXIII. “Vamos trabalhar o aniversário nas escolas ao longo de todo o ano”, conta a secretária municipal de Cultura, Cristiane Portal. “Euclides é muito importante para nós.”

Internet. No site Correio IMS , o Instituto Moreira Salles publicou duas cartas de Euclides. Na quinta-feira (21/01), post no Blog do IMS falará sobre os “euclidianos” Olímpio de Souza Andrade e Roberto Ventura. A Academia Brasileira de Letras informou que só deve definir eventos após início do ano acadêmico, em março.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Arquivo pessoal de García Márquez será digitalizado e aberto ao público


Universidade do Texas lidera projeto para compartilhar 24 mil páginas em documentos

Agência Brasil          

A Universidade do Texas, em Austin, vai começar em junho a digitalizar o arquivo pessoal completo do escritor colombiano e Prêmio Nobel da Literatura, Gabriel García Márquez. De acordo com a instituição, todo esse material será tornado público.

O projeto de digitalização, que levará cerca de 18 meses, chama-se “Compartilhar Gabo com o mundo” e foi viabilizado por um donativo da organização sem fins lucrativos Conselho em Recursos Livreiros e de Informação, sediada em Washington. São 24 mil páginas em documentos (manuscritos, fotografias, guiões, cadernos e cartas) que se encontram guardadas em 78 caixotes no Centro Harry Ransom, em Austin.

O diretor do centro, Stephen Enniss salientou que existem “poucas oportunidades para os pesquisadores de acessarem arquivos digitalizados de autores contemporâneos”. A Universidade do Texas adquiriu este arquivo da família do escritor,  por 2 milhões de euros, em novembro de 2014, sete meses depois do falecimento de García Márquez na Cidade do México.

Em outubro de 2015 o material foi disponibilizado para pesquisadores, enquanto uma pequena seleção foi colocada à disposição do grande público, por meio da página do Centro Harry Ransom na internet.

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Uma pequena seleção de itens digitalizados do arquivo García Márquez está disponível aqui:
http://hrc.utexas.edu/garciamarquezdigital





sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

‘Pai da ficção científica brasileira’ ganha site no seu aniversário


Conhece aquele clichê: “ele faz aniversário, mas quem ganha o presente é você”? Bom, é exatamente isso o que está acontecendo hoje. Neste dia, 11 de dezembro, em 1908, nascia o escritor Jeronymo Barbosa Monteiro no bairro do Brás, em São Paulo. Pouco conhecido do público (e até mesmo da crítica), ele é um marco fundamental da Literatura infantil e Juvenil do Brasil. Foi um dos precursores do rádio teatro, criador do primeiro detetive brasileiro e da primeira série policial. Mas, acima de tudo, é sempre lembrado como "Pai da Ficção Científica Brasileira". Neste dia do seu aniversário, decidimos ser a hora de apresentar Jeronymo Monteiro para aqueles que ainda não o conhecem. Então, a partir de hoje ele tem um site e nós ganhamos um espaço onde poderemos conhecer sua obra e sua vida. 

via Publishnews



sexta-feira, 16 de outubro de 2015

TV5 Monde oferece acesso gratuito a mais de 200 obras da literatura clássica francesa


201 livros de 81 autores francófonos estão disponíveis nos formatos ePUB e PDF, possibilitando a leitura em e-readers, tablets, celulares ou computadores. Através do buscador multi-critérios você encontrar o livro desejado de acordo com as necessidades ou gostos.

A biblioteca digital será progressivamente enriquecida com novas obras. O objetivo é permitir aos francófonos ou francófilos ao redor do mundo, um acesso direto e conveniente à literatura francesa clássica. De "As Aventuras de Arsenio Lupin" a "O Conde de Monte Cristo", a biblioteca digital TV5MONDE, tem a vocação para reunir um grande público em torno de obras ecléticas em francês.

Descubra e compartilhe os livros em: bibliothequenumerique.tv5monde.com

via neeo
Tradução livre

quarta-feira, 8 de julho de 2015

'Literatus TV' em rede nacional


Literatura, informação e bom humor. Estas são algumas das características do programa Literatus TV, no ar desde fevereiro deste ano. O programa informativo, que traz temas como literatura brasileira e mundial, séries de TVs, cinema, entre outras vertentes artísticas, está sendo veiculado pela NBR TV, TV Educativa Nacional, um canal de notícias governamentais brasileiro. Produzido em Santa Catarina, o programa é apresentado pelo escritor Maicon Tenfen e pelo editor do site Homo Literatus Vilto Reis. Além de ser veiculado em sinal aberto, todos os episódios estão no canal do YouTube. São dois vídeos por semana, publicados às terças-feiras e às sextas-feiras. As reprises ocorrem às sextas-feiras, às 8h; às quintas-feiras, às 8h30 e aos sábados, às 21h30. 

via Publishnews