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sexta-feira, 11 de maio de 2018

E o Google sacudiu o mundo digital

Muito raramente há algo realmente novo na temporada de conferências para desenvolvedores. Foi o caso do Google, este ano. Deu um salto - e, nesta, deixou todo mundo para trás. A sério.

Pedro Doria - O Estado de S. Paulo




O presidente executivo do Google, Sundar Pichai, fala na abertura do evento Google I/O, em Mountain View: foco em inteligência artificial

Entre maio e início de junho ocorre a temporada das conferências para desenvolvedores no Vale do Silício. Abre com a F8, do Facebook, passa pela Build, da Microsoft, daí Google I/O, e se encerra com a WWDC, da Apple. É uma oportunidade para as grandes empresas apresentarem a quem escreve programas os caminhos de suas plataformas. Em geral, com muita fanfarra, o que mostram mesmo são pequenos incrementos do que já existia. Muito raramente há algo realmente novo. Foi o caso do Google, este ano. Deu um salto - e, nesta, deixou todo mundo para trás. A sério.

O anúncio mais espetacular foi Duplex, um adicional à Assistente digital da plataforma. Quem tem celular Android conhece. O Assistant é aquela moça para quem damos comandos de voz. A Apple tem a Siri, a Amazon, a Alexa, Samsung programa a Bixby e, a Microsoft, a Cortana. Todo mundo tem a sua. Mas, com o Duplex, a assistente do Google liga para o salão de cabeleireiro, conversa com a atendente, marca um corte para segunda às 10h porque meio-dia já estava ocupado. E a moça do salão sequer desconfia que está conversando com um computador.

Muitas décadas atrás, o pai do computador, Alan Turing, propôs um teste para uma inteligência artificial. Ela passa o teste quando um ser humano travar uma conversa sem desconfiar que o papo se deu com uma máquina. O Google passou no Teste de Turing. E, por si, este é um feito extraordinário.

Deixou também muita gente tensa. Será ético? Não custa deixar claro o que a tecnologia faz. Não dá para sacar o telefone e conversar com o Google Duplex no bar sobre a vida, o universo e tudo mais. O sistema cumpre missões bem delimitadas: marca hora num salão, explica o serviço e põe na agenda. Pode fazê-lo também num restaurante. Possivelmente será capaz de resolver problemas no banco ou cancelar serviços daqueles que nos penduram três horas e meia ao telefone.

E daí o dilema ético: no primeiro momento, acentua um apartheid social. Enquanto pessoas mal pagas estão penduradas no telemarketing, quem tem acesso à tecnologia não precisa mais se dar ao trabalho de conversar com essa turma. Dificilmente dura muito tempo - na hora que robôs assumirem a burocracia, o processo todo vai se digitalizar e aqueles empregos acabam. De qualquer forma, Siri e Alexa sequer viram o caminhão passar. Terão dificuldades de se recuperar desta. O Duplex, porém, não está pronto e vai demorar.

O que está pronto e chega em breve é o novo Android, versão P. E ele faz algo também radical: incentiva o usuário a não consultar seu telefone. Até agora, smartphones haviam sido criados para viciar. Uma engenharia cuidadosamente influenciada pela antropologia e psicologia para nos fazer consultar o aparelho de cinco em cinco minutos.

Com o novo Android, o usuário pela primeira vez terá ferramentas que lhe informam quanto tempo gastou no Twitter, no Facebook ou no e-mail. Quem achar que uma hora por dia nas redes já é demais pode colocar um timer: bateu naquele limite, o ícone do app fica cinza e não liga ou abre de jeito nenhum. Só se dando ao trabalho de voltar e reconfigurar.

Há macetes mais simples. Vire a tela de cabeça para baixo e luzes, bipes e tremores se calam. O aparelho para de ficar chamando sua atenção toda hora. Sim: é possível escolher um grupo de pessoas cujas ligações passam. Mas só aquelas. Desta forma, o jantar com os filhos ou o chope com os amigos é poupado das tentações.

O vício em tecnologia é, cada vez mais, reconhecido como um problema. Ao invés de conectar, nos desconecta de quem está em volta. Pela primeira vez, um sistema de celular encara este monstro de frente. É só o início. Mas é uma baita transformação cultural no Vale.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Cientista da vida eterna cria buscador que responde a questões profundas com base em livros


“Como eu faço para parar de pensar e conseguir dormir?” é uma das perguntas que o novo mecanismo de busca semântica se propõe a responder com base em mais de 120 mil livros

Gazeta do Povo 

Um novo tipo de busca online chega ao universo do Google graças às pesquisas de linguística do futurologista Ray Kurzweil, cientista da computação e autor de livros influentes sobre inteligência artificial. Ele também é famoso pela crença no prolongamento eterno da vida, o que o leva a tomar cem pílulas por dia.

O aplicativo Talk to Books, lançado no fim de semana, faz uma “busca semântica”, ou seja, procura pelo significado e ideia, e não por palavra-chave, diz Kurzweil. Para cada frase ou pergunta, o programa vasculha em meio segundo todas as sentenças escritas em mais de 120 mil livros.

“Como eu faço para parar de pensar e conseguir dormir?”, escreveu Kurzweil no Talk to Books, num teste ao vivo para a audiência do TED, evento de palestras que aconteceu em Vancouver na semana passada.

Os resultados aparecem em negrito em trechos de livros, com seus títulos e páginas, e Kurzweil acredita que poderiam ser usados como respostas naturais numa conversa. O cientista, que trabalha com uma equipe de 40 engenheiros, disse que usou bilhões de linhas de diálogo para ensinar o software de inteligência artificial como funciona uma conversa real.

Apesar de os resultados para algumas perguntas mais práticas não serem muito diferentes do que uma busca tradicional (em vez de sites, leva para livros), tal tecnologia já vem sendo aplicada em produtos do Google.

No Gmail, por exemplo, os usuários ganharam opções de respostas curtas automáticas ao final de cada e-mail.

Níveis humanos
Kurzweil acredita que máquinas com inteligência artificial (IA) chegarão a níveis humanos por volta de 2029. “Todos nós vamos virar predominantemente IA. Já somos bem misturados, nunca saímos de casa sem nossos IAs”, disse, referindo-se a celulares. “E eles serão muito mais intimamente integrados com a gente daqui para frente.”

E não só: essas máquinas terão consciência. “Debatemos hoje sobre consciência dos animais. E vamos debater isto sobre IA também [...] Nós vamos querer acreditar que eles têm consciência porque serão tão espertos e vão ficar bravos se duvidarmos.”

Durante o TED, o autor de A Singularidade Está Próxima (2005) lançou o livro ilustrado Danielle, mistura de ficção com não ficção, sobre uma jovem heroína que resolve desafios do mundo com tecnologias avançadas, como problema de água na África ou cura do câncer.

“Não existe problema que não possa ser resolvido com inteligência coletiva e tecnologia que temos hoje”, falou.

Kurzweil, 70, também comentou sobre suas ideias de “extensão radical da vida”. Além das iniciativas que podem ser tomadas agora, como as cem pílulas que ele ingere por dia (em 2005, eram 250), o cientista acredita na biotecnologia e reprogramação genética.

“Uma outra fase seria a aplicação de nanotecnologia para estender seu sistema imunológico. Há cenários de acabar com todas as doenças e processos de envelhecimento”, disse. “Vai acontecer no mundo desenvolvido em uma década. E acho que estarei lá. Mas, claro, você sempre pode ser atingido por um ônibus amanhã.”

terça-feira, 17 de abril de 2018

Buscador acadêmico baseado em inteligência artificial



O Semantic Scholar é um mecanismo de busca acadêmico gratuito sem fins lucrativos da AI12 (Allen Institute for Artificial Intelligence), oferece alguns recursos inovadores, incluindo a escolha das palavras-chave e frases mais importantes do texto sem depender de um autor ou editor para inseri-las.

Como funciona

- São mais de 40 milhões de artigos científicos de fontes como PubMed, Nature e ArXiv.

- A Inteligência Artificial analisa trabalhos de pesquisa e extrai autores, referências, figuras e tópicos.

- Uni-se todas essas informações em um quadro abrangente de pesquisa de ponta.



quarta-feira, 14 de março de 2018

Os buscadores assumiram o papel de nossos conselheiros pessoais


Leo Renato | Metrópoles

Você já deve ter passado por esta situação: precisa comprar um produto e acessa na internet, muitas vezes pelo celular, o site de algum buscador. Vamos imaginar que você quer saber qual notebook deve comprar. Seja para o Google, Bing ou Yahoo (para ficarmos nos três maiores buscadores), você digita: “melhor notebook para trabalhar em casa”.

Nesse caso, você pode entrar em contato com aquele amigo ou amiga que entende bastante de computador ou, como estamos fazendo cada vez mais, jogar essa dúvida para os nossos novos conselheiros virtuais pessoais: os buscadores. Tenho certeza que você já fez isso alguma vez. Não há nada anormal. Perguntamos para quem confiamos. E os buscadores ganham espaço justamente por isso.

Entre os milhares de conteúdos espalhados pela web, os buscadores querem ajudá-lo e fornecem o melhor resultado para a busca que você está fazendo. O foco é entregar conteúdos de qualidade - ou seja, que sejam úteis e relevantes para o que estamos perguntando.

E aí vem a pergunta: será que aquelas indicações boca a boca vão acabar? Acredito que não. Até porque a necessidade de o ser humano se relacionar ainda é grande. Mas, a depender do que você estiver pesquisando, uma pergunta para o Google pode ser a solução rápida e objetiva, sem ter que importunar algum amigo ou conhecido.

Mas você já imaginou quando acabamos de chegar em uma cidade e não temos essa referência? Ou quando você está viajando para outra localidade? Certamente você usará um buscador para responder a várias perguntas. “Qual o melhor restaurante da cidade”, “onde fazer exercícios ao ar livre em Londrina”, “que horas fecha o metrô de Madrid” - são tipos de questões que, sem dúvida, o Google vai lhe responder rapidamente.

Como estamos perdendo a capacidade de esperar, queremos o melhor resultado no menor tempo possível. E estamos cada vez mais específicos. Segundo dados do Google, em dois anos (2015 a 2017), as buscas feitas por meio de celulares nos Estados Unidos por “xampu para…” aumentaram 130%.

Quanto mais perguntamos para os buscadores e eles nos ajudam, mais continuamos a tirar nossas dúvidas com eles e pedir-lhes indicações. Muito por causa disso, o Google começou a trazer definições já na página de resultados da busca, sem precisar que você acesse um site para ter aquela
pergunta respondida.

As buscas pelos celulares também crescem cada dia mais. E isso mostra muito do nosso comportamento. Estamos com informações ao alcance de um comando. Em vez de mandarmos uma mensagem (e ligações telefônicas vão ser coisa do passado) para alguém toda hora que precisamos de algo, fazemos a busca e já recebemos a resposta em menos de um segundo.

Não podemos nos esquecer dos assistentes virtuais, que vêm ganhando cada vez mais espaço no nosso dia a dia. A Siri, da Apple, é um desses exemplos. Na South by Southwest (SXSW), em Austin, nos Estados Unidos, o Google criou uma casa que funciona totalmente por comandos de voz. Já imaginou organizar a sua gaveta de meias apenas por meio de um comando desses? Pois é. Já é uma realidade.

#HeyGoogle, rearrange my sock drawer: how the Google Assistant Fun House does chore day at #SXSW. pic.twitter.com/RViIgDtIRu

— Google (@Google) 11 de março de 2018

Bom, falar com aparelhos vai ser mais normal do que imaginamos. Um outro estudo do Google, feito em 2017, nos EUA, mostrou que 41% das pessoas que têm um assistente virtual relatam a impressão de estarem falando com uma outra pessoa ou um amigo.

Leo Renato Bernardes é jornalista e especialista em marketing e comunicação digital

terça-feira, 13 de março de 2018

CCBB disponibiliza exposições online no Google Arts & Culture

As atividades culturais das quatro unidades do museu agora são acessíveis na plataforma, incluindo visitas virtuais e imagens de obras em alta resolução

Por Isabella Purkote | Casa Claudia

Fachada do Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. (Divulgação/Centro Cultural Banco do Brasil)

Imagine ter todas atividades do Centro Cultural Banco do Brasil - exposições de artes visuais, espetáculos teatrais e musicais, cinema e ações educativas - na palma da sua mão? Agora você pode!

Em parceria com a plataforma Google Arts & Culture, o CCBB disponibilizou grande parte de seu acervo, com mostras permanentes ou temporárias de todas as suas quatro unidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte), no aplicativo. Dessa forma, os usuários poderão visualizar exibições com recursos de vídeos em 360°, imagens em alta resolução - captadas por uma câmera fotográfica desenvolvida pelo Google que é capaz de registrar até os mínimos detalhes de uma tela, artigos e experiências em realidade virtual e no Street View (função em que se “caminha” pelos corredores dos museus).

Ponte City - Mikhael Subotzky e Patrick Waterhouse. Exposição Ex Africa, no CCBB Belo Horizonte.  (Mikael Subotzky e Patrick Waterhouse/Centro Cultural Banco do Brasil)

A iniciativa faz parte do projeto O que é arte contemporânea?, uma página criada pelo Google que, pela primeira vez, é dedicada exclusivamente à esse movimento artístico. O serviço reúne obras de 51 museus ao redor do mundo, sendo que 15 deles são brasileiros. Entre eles, o MASP, Instituto Inhotim, Museu Oscar Niemeyer e o CCBB cederam suas coleções, com pinturas, esculturas e outras peças aclamadas pela crítica nos séculos XX e XXI, para essa nova forma de se vivenciar a arte — e torná-la mais acessível.


Dos Camas, obra do coletivo cubano Los Carpinteros da exposição Objeto Vital. No CCBB Rio de Janeiro. (Divulgação/Centro Cultural Banco do Brasil)

Entre as exposições que você pode visitar virtualmente pelo aplicativo Google Arts & Culture (que está disponível tanto para o sistema Android como para iOS), estão: Ex Africa, no CCBB, Irmãos Campana, no MON, e A Obra de Tomie Ohtake, no Instituto Tomie Ohtake.

Confira o conteúdo de cada CCBB que pode ser visto no Google Arts & Culture por meio dos seguintes endereços:

CCBB São Paulo 

CCBB Rio de Janeiro

CCBB Brasília

CCBB Belo Horizonte

terça-feira, 11 de julho de 2017

Google financia agência de notícias que contará com jornalistas robôs


Não é segredo para ninguém que os robôs vão nos substituir em diversas tarefas, principalmente as que demandam menos especialização mas mesmo algumas que exigem um pouco mais de qualificação estão sendo automatizadas. Temos por exemplo o caso do IBM Watson, que substituiu diversos salarymen no Japão em suas funções de calcular pagamentos de seguradoras. Já empresas de entregas expressa da China estão se robotizando, com os autômatos cuidando de tarefas que o pequeno Ping era responsável no passado.

Uma área que muita gente defende que um robô jamais será capaz de se enfiar é o jornalismo, mas mesmo ele já foi infiltrado em 2015: a AP, junto com a Automated Insights apresentou uma inteligência artificial plenamente capaz de redigir informes econômicos, a área mais burocrática, maçante e engessada da imprensa. Tudo ali é puramente mecânico e o sistema especialista se saiu muito bem, analisando as flutuações de mercado e publicando postagens e informes bem precisos. Hoje a IA sequer depende de monitoramento.

Só que a Press Association do Reino Unido quer ir além: ela deseja de fato automatizar até mesmo as notícias menos elaboradas, aquelas publicadas por outlets menores, redações independentes e até mesmo… blogueiros. O projeto, chamado Reporters and Data and Robots ou simplesmente RADAR envolve um sistema especialista capaz de redigir cerca de 30 mil histórias por mês. E o programa é tão promissor que chamou a atenção do Google: este realizou um investimento de £ 622.000 (cerca de R$ 2,6 milhões em valores de hoje, 10/07/2017) no RADAR, de modo a torna-lo realidade.

A ideia da associação de imprensa estatal é fechar parcerias com publishers para que estes venham a utilizar os serviços do RADAR em notas de menor importância, do nível clássico dos informes dos estagiários do G1, Folha, Estado e etc. com a diferença que os robôs escrevem melhor. Isso não significa entretanto que os jornalistas vão perder seus empregos: segundo o editor-chefe da PA Peter Clifton, os tradicionais ainda serão vitais para a imprensa na forma de artigos e notícias embasados, com opinião e mais elaborados. A IA ficará encarregada de automatizar publicações de menor impacto e mais gerais como das colunas de saúde, emprego, segurança e outras que provém pouca variação e interação direta. Em suma o RADAR será o “foca” encarregado das piores matérias, os press releases, os “Caetano Veloso atravessa a rua” e etc.

A PA pretende colocar o RADAR em funcionamento em 2018, e este dependerá de uma base de dados aberta para gerar as notícias, este administrado por cinco pessoas que se encarregarão de alimenta-lo com informações vindas do governo, autoridades locais, serviços de saúde, instituições financeiras e outros; os robôs utilizarão Processamento de Linguagem Natural para redigir as matérias de modo que o resultado fique minimamente decente e fluído, e não algo saído do Google Tradutor.

via MeioBit

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O algoritmo imoral


Não existe neutralidade técnica ou axiológica nas redes sociais e buscadores como pretendem. Os resultados são frequentemente manipulados

por Carlos Alves Muller | O Globo

Há dias, “The Australian”, um dos principais jornais da Austrália, publicou reportagem sobre um documento da filial do Facebook sobre como identificar adolescentes emocionalmente frágeis. A “metodologia” teria sido oferecida a anunciantes como ferramenta de marketing segmentado, procedimento passível de ser enquadrado criminalmente como abuso contra pessoa vulnerável.

O Facebook respondeu que “não oferece ferramentas para chegar a pessoas com base em seu estado emocional”, mas admitiu a existência de uma “análise, feita por pesquisador australiano com o objetivo de ajudar marqueteiros a entender como as pessoas se expressam no Facebook”.

Não é a primeira vez que o Facebook, como outras redes sociais e buscadores, recorre a chicanas para eximir-se de responsabilidade. Foi o que ocorreu com recentes casos de assassinato (de um idoso nos EUA, e de um bebê, na Tailândia) cujas imagens foram postadas ao vivo; com grupos de pedofilia no mesmo Facebook, como denunciado pela BBC, e com anúncios (inclusive públicos), exibidos em sites promotores de ódio e terrorismo. E é o caso da propagação em escala industrial de notícias falsas e fraudes nos dados de visualização de publicidade, com o uso de robôs.

O argumento para eximir-se de responsabilidade é tão falso quanto a “notícia”: “Marisa fotografada na Itália. Morte da mulher de Lula é mentira, Entenda!”, difundida pelo site “Pensa Brasil”, notória fonte de notícias falsas, como revelado pela “Folha de S.Paulo” em 19/2 último. Não por acaso, se você digitar “Pensa” no Google, como fiz em 07/5, a primeira opção oferecida pelo buscador é... “Pensa Brasil”.

Não há neutralidade técnica ou axiológica nas redes sociais e buscadores como pretendem. Os resultados são frequentemente manipulados.

São provas disso o processo contra o Google que tramita na União Europeia, evidenciando que sites de negócios do próprio buscador têm prioridade sobre os dos concorrentes, e as notícias falsas disseminadas pelo Facebook na campanha eleitoral americana.

O argumento também é falso porque alega que “é o algoritmo...”. Ocorre, assim, uma antropomorfização de um programa de computador, ao mesmo tempo transformado em força telúrica contra a qual os mortais nada podem. Já os humanos que o desenvolveram e tomam as decisões nas empresas perdem a humanidade, escravos de uma “inteligência artificial”.

Na verdade, algoritmos fazem o que foram programados para fazer. É possível criar parâmetros para que façam algumas “opções”, mas tão limitados que o algoritmo tanto ignora a pedofilia em certas imagens (exceto as muito explícitas) quanto censura foto de campanha de aleitamento materno porque associa seio à mostra a pornografia. Correções de casos como estes só acontecem quando cobradas por internautas.

O problema de fundo é que só humanos podem discernir o que algoritmos não detectam. Redes sociais e congêneres se negam a reconhecê-lo, pois isso implica admitir que são empresas de mídia e não plataformas (o que tem consequências, inclusive jurídicas), abala seu “modelo de negócio”, causando uma explosão de custos. É preciso gente para produzir e editar conteúdo, evitando que crimes sejam praticados e exibidos, para que o anúncio vá para o público desejado, e não para outro seguidor de canais criminosos. É preciso gente habilitada para fazer jornalismo conforme as boas práticas numa sociedade democrática. E é preciso gente educada e com senso crítico para entender a importância dessas diferenças e não aceitar o que o algoritmo imoral lhe oferece.

Carlos Alves Müller é jornalista e consultor da Associação Nacional de Jornais

quinta-feira, 30 de março de 2017

Projeto do Google oferece visita online a quase 3 mil museus nacionais e internacionais

O Google Arts and Culture tem um acervo de centenas de milhares de obras de artes em alta definição, e tour virtual em museus do mundo todo. Confira!

Universia


Projeto do Google oferece visita online a quase 3 mil museus nacionais e internacionais

Quem nunca teve a vontade de visitar um lugar distante, como as pirâmides do Egito ou grandes museus como o The British Museum, em Londres? Mas nem sempre é possível sair de casa e conhecer uma grande obra no seu "habitat natural". O projeto Google Arts & Culture se propõe a levar esses museus e grandes marcos da cultura até você, sem que ninguém desembolse o custo de uma viagem.

Os tours virtuais do Google Arts & Culture utilizam a mesma tecnologia do Google Maps para inserir o usuário no local escolhido. É possível andar em museus do mundo todo, apreciar obras de arte e ter a experiência de navegar em centros culturais como o MASP, em São Paulo ou a The Frick Collection, em Nova York. São quase 3 mil museus que você pode visitar nesse link.

E essa é apenas uma das funções do projeto. Além das parcerias com museus, o site também faz proveito do seu imenso acervo para apresentar obras de arte dentro dos mais diferentes contextos. Há filtros para encontrar obras a partir do artista, do movimentos de arte, dos eventos históricos, das figuras históricas e dos lugares de onde elas provém, além de poder visualizá-las por tipo (fotografia, lápis, escultura, tinta a óleo e etc.).

Outra grande atração do site são os Projetos. Tratam-se de coletâneas de produções originais do projeto em vídeos, matérias, listas e obras dentro de um tema específico. O Projeto História Natural, por exemplo, traz vídeos 360º, exposições online, obras de arte e tours virtuais sobre o tema.

Por enquanto, o projeto ainda se encontra na fase beta, por isso o que os usuários falantes da língua portuguesa encontram é uma mistura entre o português e o inglês. A maioria dos menus e etiquetas de obras estão em português, mas quase todos os textos presentes no site estão em inglês. Um desses textos em português é o editorial "11 mulheres que mudaram o mundo", feito para o Dia Internacional da Mulher.

O projeto pode ser acessado pelo site ou pelo aplicativo (iOS) (Android).

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Pexels, buscador com milhares de fotos livres em alta resolução


O Pexels é uma espécie de “Google” para fotos de alta resolução que podem ser usadas livremente nos seus projetos. São mais de 25 mil fotos em alta e são adicionadas a cada mês pelo menos 3.000 novas fotos de alta resolução. Todas as fotos são enviadas por seus usuários ou provenientes de sites imagens livres escolhidos a dedo.

Para encontrar uma foto em alta no Pexels, você precisa pesquisar por palavras-chave. Tal como a maioria dos motores de busca, tem opções de pesquisa para que você encontre exatamente aquilo que procura.

Todas as fotos disponíveis são de domínio público, tendo licença CC0, ou seja, você pode fazer o que quiser com elas.

via Designers Brasileiros

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Buscadores acadêmicos para pesquisas


Veja uma lista dos melhores buscadores acadêmicos para realizar um trabalho ou pesquisa acadêmica.

Ao desenvolver uma pesquisa ou trabalho para a universidade, os alunos devem ter recursos e fontes suficientes para obter as informações necessárias para a preparação dos conteúdos. Dada a quantidade de informações que circulam na Internet, é difícil de saber quais são as fontes mais confiáveis ao selecionar o material. Felizmente, os buscadores acadêmicos que podem oferecer conteúdo de qualidade que procuram, preparada por universidades e especialistas.

Uma vez selecionado o tema a ser abordado na pesquisa, o vital é ter bom senso ao escolher fontes, separando-as em dois grupos: fontes primárias : as que contêm informações original e fontes secundárias : aquelas que contêm informações reelaboradas e sintetizadas.

As fontes secundárias são mais fáceis de encontrar na Internet, só precisamos inserir algumas palavras-chave no Google para obter milhões de resultados, mas para encontrar fontes primárias devemos contar com buscadores especiais, como buscadores acadêmicos, usados para encontrar conteúdo de autores e especialistas, e são a base de qualquer investigação.

Se você está elaborando uma pesquisa ou trabalho acadêmico e precisa de material para entender o problema, gerar um ponto de vista próprio e fazer um conteúdo crítico de qualidade, nós trazemos alguns buscadores que serão muito úteis.

Academia.edu: é atualmente um dos buscadores acadêmicos mais populares, que funciona como uma comunidade onde o conhecimento é compartilhado. Pesquisadores e especialistas compartilham o seu trabalho para que outros possam ler, também permite acompanhar os usuários de acordo com os interesses.

Eric: funciona como uma biblioteca virtual especializada, onde os pesquisadores podem encontrar artigos, revistas e obras de especialistas das mais diversas áreas. É uma iniciativa do Instituto de Ciências da Educação do Departamento de Educação dos Estados Unidos.

Redalyc: Esta é a Rede de Revistas Científicas da América Latina e do Caribe, Espanha e Portugal, uma biblioteca virtual com milhares de publicações e obras de literatura. Contém diferentes seções para uma pesquisa mais eficaz, podendo até mesmo criar um perfil para identificar determinado conteúdo.

ISeek: é uma plataforma abrangente que hospeda milhares de recursos e materiais de universidades, agências governamentais e diferentes ONGs. Ele funciona com um buscador muito preciso, que pode ajudá-lo a encontrar conteúdos e publicações sobre temas específicos.

Science Research: Este é um dos buscadores mais específicos, que evita a duplicação de conteúdo, ajudando a separar o conteúdo original do que não é. Contém buscas avançadas para encontrar materiais em vários formatos e publicações, bem como pesquisas por autores.

Dialnet: é um buscador, que funciona como uma biblioteca, abrigando materiais mais relevantes para acadêmicos, pesquisadores e jornalistas. Através dele você pode encontrar teses, revistas, conferências e vários conteúdos acadêmicos de qualidade, separadas por assunto e tipo de publicação. 

Fonte: Universia México
Tradução livre

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Buscador dá acesso à bibliografia científica


O trabalho de pesquisa é uma das principais etapas na produção científica. É a etapa em que se constrói a base de toda argumentação teórica. Lembrando desta responsabilidade que o pesquisador deve ter com sua tese, o professor do Departamento de Filosofia e Métodos da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Flávio Leal, teve a ideia de criar um buscador online de artigos científicos. Com pouco mais de um ano de existência, o empreendimento já é utilizado em diversos países.

O BuscadorCoruja.com permite acesso gratuito à bibliografia científica. Criado em 2015, o site já contabiliza mais de 94 mil acessos de todo o mundo. Indo além dos limites geográficos brasileiros, o uso majoritário vem de países lusófonos, ou seja, que falam a Língua Portuguesa, como os países africanos Moçambique e Guiné-Bissau.

No total são 20 países e 792 instituições de Ensino Superior pelo mundo. Segundo o criador, o segredo para o sucesso é o público não se restringir somente à comunidade acadêmica, mas também as locais.

Para acessar, você pode optar por criar um cadastro, que permite que você - além de buscar e acessar - também possa salvar as pesquisas que mais te interessam para consultas posteriores. Além disso, o aplicativo para smartphones também é uma novidade. Ele está disponível para download na Google Play (para aparelhos Android).

São mais de 3,6 milhões de teses e dissertações, 351 bibliotecas digitais, 4,5 mil revistas digitais e quase um milhão de artigos científicos disponíveis utilizando as mais variadas áreas do conhecimento. 


via Gazeta de São João del-Rei 

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Zoopion


O Zoopion é um sistema de informações sobre livros. O site comporta um banco de dados com informações relevantes para leitores, editores, livreiros - para todos os apaixonados por livros.

É possível conhecer:

Livros: As edições que uma mesma obra já ganhou, junto de seus dados técnicos.

Pessoas: Autores, editores, tradutores, revisores, diagramadores, capistas e os demais envolvidos na produção editorial.

Empresas: Editoras, livrarias, gráficas e outras empresas que prestam serviços digitais.





quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Kiddle: O sistema de busca da Google para crianças



Kiddle: O sistema de busca da Google para crianças

Redação Adnews

Muitos pais se preocupam com o conteúdo assistido pelos filhos na internet. O histórico do navegador de quem tem filhos pequenos atesta o porque dessa precaução. Com algo tão aberto como a internet muitas crianças acabam vendo conteúdos que ainda não são direcionados para elas. Pensando nisso, a Google lançou seu buscador para o público infantil: o Kiddle.

A novidade é muito semelhante ao conhecido Google, porém suas opções são adaptadas. No lugar do tradicional fundo branco é exibido uma colorida imagem de um robô. Ao buscar, os três primeiros resultados são voltados aos mais jovens. Os outros, que também são filtrados já atingem um público mais velho. Palavrões e expressões chulas são bloqueados.

Caso a criança busque informações ou a biografia de seu artista preferido o Kiddle age de forma similar. Por exemplo, se for procurado notícias sobre o Axl Rose, artista que já foi flagrado diversas vezes sob o efeito de substâncias psicoativas, o buscador filtrará e só irá apresentar textos e resultados comportados do cantor.



Atualmente, as pessoas crescem de maneira simbiótica com aparelhos virtuais. Ações como essa facilitam para um crescimento ordenado. Passando maior segurança aos pais com o que seus filhos acompanham no mundo digital. Tranquilizando-os e possibilitando que pesquisas escolares, curiosidades e buscas sejam sanadas de maneira adequada, sem dor de cabeça.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Buscador do Google terá notificações em tempo real sobre os Jogos Olímpicos

Redação Adnews


O Google está trabalhando para trazer um conteúdo diferenciado durante os jogos olímpicos. A gigante da internet fez parcerias com emissoras de mais de 60 países, tais como BBC e NHK do Japão.

O resultado já pode ser visto no buscador. Ao pesquisar conteúdos com as palavras Rio 2016 um amplo panorama é exibido no smartphone, com opções de quadro de medalhas, agenda de disputas e os últimos vídeos relacionados.

A funcionalidade pode ser uma forma fácil e rápida de se informar sobre alguma modalidade ou evento dos jogos. Ao pesquisar “vôlei rio 2016”, por exemplo, o usuário terá acesso a todas as chaves e agenda dos jogos da disputa por medalhas na modalidade.

   

Além de fornecer tais informações, o aplicativo de busca móvel do Google poderá notificá-lo em tempo real sobre eventos importantes, como a conquista de uma medalha. Embora este tipo de integração não seja algo completamente novo, continua sendo um formato útil para quem quer estar informado sobre os Jogos Olímpicos sem precisar assistir a TV ou acessar sites.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

‘Doutor Google’ dará dicas sobre doenças com base em sintomas pesquisados

De acordo com a empresa, o objetivo é evitar ‘ansiedade’ e ‘estresse’ desnecessários que ocorrem com resultados alarmantes

André Cabette Fábio | Nexo

Segundo o Google, 1% das buscas realizadas no site são sobre sintomas de doenças - muitos até chamam o buscador de “Doutor Google”.

Mas, de acordo com a empresa, essa tentativa de se chegar a um diagnóstico a partir da consulta a publicações virtuais tem causado problemas. Um deles é a pessoa achar que, a partir de alguns sintomas, está com alguma doença grave e assustadora.

A partir da próxima segunda-feira (27), quem fizer pesquisas pelo celular nos EUA sobre sintomas simples, como “dor de cabeça” ou “coceira”, obterá resultados com dados do próprio Google.

Trata-se de mais um esforço da empresa para fornecer informações diretamente ao usuário sem que este deixe o buscador ao clicar nos links de outros sites. Segundo a companhia, o serviço tem o objetivo de evitar “ansiedade e estresse” desnecessários.

Como será a busca por sintomas no Google

Como funcionará o diagnóstico do Google

O Google relacionará a cada termo uma lista de doenças, como “sinusite”, “enxaqueca” ou “gripe”. As informações serão acompanhadas de opções de tratamento, onde obter dados mais aprofundados na rede, quais casos podem justificar uma visita ao médico e qual a especialização indicada.

O resultado aparecerá em destaque no topo da página, seguido pelas informações obtidas normalmente em outros sites pelo mecanismo de busca do Google.

A diferença é que a informação em destaque terá passado previamente pelo filtro de especialistas consultados pela empresa. Entre esses estão quadros da Harvard Medical School e da Mayo Clinic - instituição médica americana sem fins lucrativos.

Os dados estarão disponíveis a partir do dia 27 em buscas feitas por celular no site do Google e em aplicativos para Android e iOS nos Estados Unidos. Mas o sistema deve ser ampliado também para outras línguas e plataformas - a empresa não informa quando isso ocorrerá.

Os diagnósticos de internet

A despeito da qualidade da informação, a internet se tornou uma influente fonte sobre saúde. Segundo estudo da Northwestern University, 84% dos adolescentes com 12 a 18 anos nos Estados Unidos buscam informações sobre saúde on-line - em comparação, apenas 3% obtêm esse tipo de informação em jornais. Desses, um em cada três alteraram os seus hábitos influenciados pela internet.

É preciso, porém, tomar precauções sobre o  uso do “Doutor Google”. Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira, professora de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, por exemplo, afirma que sintomas e doenças devem ser sempre discutidos com um médico.

Mas ela avalia como positivo que os pacientes cheguem às consultas munidos de informações sobre os próprios problemas.

“Tem muitos médicos que têm preconceito contra o ‘Doutor Google’, mas quando a fonte é de qualidade, ela gera uma relação menos assimétrica entre paciente e profissional de saúde e permite uma participação maior [do paciente] sobre o seu próprio cuidado, algo que deve ser incentivado”
Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira
Professora de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em entrevista ao Nexo

Albert Einstein tem parceria com o Google Brasil

A empresa de tecnologia também tem oferecido conteúdo próprio para buscas sobre saúde no Brasil. Atualmente, se um brasileiro faz uma busca por “dor de cabeça em um lado só” recebe os resultados normais filtrados pelo algoritmo de busca. Entram na lista reportagens de grandes portais de notícias, verbetes de sites especializados em saúde e, claro, uma discussão do Yahoo Respostas sobre o tema.

Quando se busca por doenças específicas, como “catapora”, no entanto, o buscador mostra, do lado direito da página, um verbete com a palavra elaborado pela própria empresa junto a entidades especializadas de várias regiões do globo.

A instituição usada como referência no Brasil é o Hospital Albert Einstein. Mas a lista de parceiros inclui também a Mayo Clinic, dos Estados Unidos, e Apollo Hospitals, da Índia, por exemplo. No Brasil, os verbetes estão disponíveis desde março.

Busca por catapora no Google Brasil

De acordo com o Albert Einstein, já foram elaborados 500 verbetes. Outros 500 devem ser lançados no futuro. O mecanismo pode evitar que internautas cheguem a informações de baixa qualidade, um problema frequente de sites brasileiros sobre saúde.

Segundo trabalho de pesquisadores das faculdades de medicina de Jundiaí, Botucatu, e ABC, buscas por diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio, remetem, em geral, a informações de baixa qualidade. A pesquisa afirma que:

20%
Das páginas não tinham informações adequadas sobre o tratamento completo de hipertensão arterial sistêmica

30%
Daquelas relacionadas com infarto agudo do miocárdio tinham o mesmo problema

35,5%
Das que traziam informações sobre diabete mellitus tinham informações inadequadas sobre tratamento

Nova estratégia do Google

A nova ferramenta é mais uma medida por meio da qual o gigante de buscas fornece informações sem que seja necessário clicar nos links de outros sites. Isso já ocorre com a tradução de palavras ou informações sobre a população de cidades brasileiras, por exemplo.

O resultado imediato da nova ferramenta deve ser uma queda do tráfego dos sites especializados em saúde, que ficará mais concentrado no próprio Google e nas referências escolhidas pela empresa.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Google da Bíblia


A Herzog College, acaba de lançar o  hatanakh.com  - o "Google da Bíblia", como está sendo chamado o projeto com permissão da Google Corporation. A Bíblia on-line é fruto de cinco anos de trabalho por uma equipe de 10 pesquisadores que desejavam disponibilizar não só a própria Bíblia, mas também ferramentas interativas, comentários bíblicos, artigos acadêmicos e arqueológicos e um estoque de Mapas do Google que permite aos usuários  realizar um tour nos locais bíblicos.

O rabino Yehuda Brandes, reitor da universidade, afirmou: "Este é mais um passo no renascimento do estudo da Bíblia em Israel e na Diáspora, tornando a Bíblia o fundamento da identidade de israelenses e judeus, através de uma conexão com o passado e o futuro - um antigo legado em um moderno avanço".

quarta-feira, 15 de junho de 2016

As rotas de Cervantes


A iniciativa reúne 18 exposições virtuais e cinco passeios em 360º por lugares emblemáticos na vida do célebre escritor

Escritor. Soldado. Homem. Mito. O autor de Dom Quixote é uma figura extremamente importante, muitas vezes creditado como o primeiro escritor moderno e um dos escritores mais importantes de todos os tempos. Para comemorar o 400º aniversário da sua morte, o Google Cultural Institute reúne instituições e coleções em todo o mundo em um só lugar, deixando todo mundo redescobrir Cervantes. Explorar "As Rotas de Cervantes" (The Routes of Cervantes) e ver como o homem e suas obras ganham vida.



segunda-feira, 18 de abril de 2016

Google autorizado a prosseguir com projeto de biblioteca digital


Para Suprema Corte dos EUA, projeto não viola direitos autorais. Tribunal emitiu decisão nesta segunda-feira (18).

Da France Presse | G1

O projeto da gigantesca biblioteca digital do Google superou o último obstáculo nesta segunda-feira (18), depois que a Suprema Corte de Justiça dos Estados Unidos rejeitou a apelação que alegava uma violação da lei de direito autoral.

O principal tribunal americano rejeitou, sem formular comentários, um pedido da Associação de Autores para que considerasse a apelação contra uma decisão adotada em 2013 por um tribunal federal, considerada um ponto de referência sobre os direitos autorais na era digital.

terça-feira, 8 de março de 2016

Google cria buscador especial para crianças


Kiddle: a página segue um layout bastante parecido o Google original, mas devidamente inserido em sua proposta

Do AdNews | Exame

O Google lançou recentemente uma solução para os pais que ficam preocupados com a segurança de seus filhos enquanto navegam na internet. O "Kiddle", como foi batizada a plataforma, é basicamente uma versão do buscador da gigante para as crianças.

O sistema de buscas veta qualquer possibilidade de acesso dos pequenos aos conteúdos adultos que inundam a "internet de gente grande".

A página segue um layout bastante parecido o Google original, mas devidamente inserido em sua proposta, com um robô que funciona como um "guardião" do buscador e outros infantis ilustrativos.

Os algoritmos utilizados na ferramenta fazem uma triagem que exibe apenas conteúdos "comportados" para os mini usuários, ainda que a palavra buscada tenha algum tipo de assunto indevido relacionado, e barra temas que considera inapropriados para o público.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Parceria Museu Afro Brasil e Google Cultural Institute torna digital acervo de obras importantes


Solange Calvo | BitMagazine

Agora, é possível visitar o acervo do Museu Afro Brasil sem sair de casa. Mais de cem obras da coleção da instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo poderão ser vistas por milhões de pessoas em todo o mundo graças à parceria firmada entre o Museu Afro Brasil e o Google Cultural Institute, que possibilitou a digitalização do acervo de obras importantes da instituição.

Esteja onde estiver, qualquer pessoa poderá visitar o Museu Afro Brasil por meio do Street View, podendo movimentar-se virtualmente dentro do museu e em suas exposições, será possível selecionar alguma obra do seu interesse, que esteja disponível e com apenas um clique descobrir muito mais.

O equipamento “trolley” especialmente desenvolvido para o Street View capturou imagens em 360 graus de coleções pré-selecionadas, um trabalho conjunto entre as duas instituições. A navegação pode ser bastante simples em aproximadamente 10 mil metros quadrados de área expositiva. Especialmente as dedicadas às exposições temporárias e à exposição de longa duração, que ocupam os três pisos do Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, do arquiteto Oscar Niemeyer, dentro do Parque Ibirapuera, em São Paulo.

Algumas exposições temporárias que já estiveram em exibição passaram por uma curadoria especial para continuar disponíveis virtualmente, podendo ser vistas a qualquer hora, como é o caso de “Espírito da África - Os reis africanos”, que exibe fotografias de Alfred Weidinger, o conhecido fotógrafo austríaco especializado em África, que buscou os remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos.

“É grande a importância para o Museu Afro Brasil, a ampliação do acesso a essas coleções que essa tecnologia permite. É incrível poder levar a qualquer pessoa, onde quer que ela esteja, a qualquer hora, com apenas alguns cliques, usando a internet, obras e coleções de tamanha relevância para a cultura brasileira”, comenta Natalia Moriyama, coordenadora de Desenvolvimento Institucional do Museu Afro Brasil.