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sexta-feira, 7 de abril de 2017

Biblioteca de Juventude Digital é lançada em Brasília


Downloads de livros ficarão disponíveis para quem acessar a biblioteca digital

Portal Brasil 

Repositório vai servir como fonte de informação para futuros pesquisadores na área sobre políticas públicas para a juventude

 Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) inaugurou, nesta quinta-feira (6), a Biblioteca de Juventude Digital. O site oferecerá diversas pesquisas e estudos relacionados ao tema juventude, passando a servir como fonte de informação para futuros pesquisadores na área sobre as Políticas Públicas para Juventude.

Qualquer pessoa poderá consultar os livros e realizar downloads. Esse ambiente digital também será um meio de interação com a juventude, na qual pesquisadores, estudiosos e militantes do segmentos poderão publicar artigos e disponibilizar esse conteúdo para toda rede mundial de computadores.

Nesta quinta-feira, também foi lançado o “Guia de usuário do Koha”, um software livre adotado pela Biblioteca de Juventude como Sistema Integrado de Gestão de Bibliotecas (SIGB).

Esse software possui licenciamento livre e código aberto e atualmente é mantido por uma grande comunidade internacional. Entre as bibliotecas brasileiras que utilizam essa tecnologia estão a Biblioteca do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Colégio D. Pedro II do Rio de Janeiro (RJ).

A Biblioteca de Juventude Digital foi criada a partir de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ). 


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

CIA disponibiliza online 12 milhões de documentos que já foram secretos


Se é fã de História ou quer colocar algumas teorias de conspiração à prova, pesquise a base de dados disponibilizada pela CIA e consulte documentos que entre as décadas de 1940 e 1990 foram considerados secretos.

Paulo Matos |Exame informática (Portugal) 

Temas como crimes de guerra do nazismo, OVNIs ou telepatia despertam-lhe interesse? Então visite este site da CIA. É que a agência norte-americana colocou online 12 milhões de documentos que foram considerados secretos entre as décadas de 1940 e 1990.

A ideia inicial para este projeto partiu de Bill Clinton, que, em 1995, ordenou que todos os documentos com mais de 25 anos com valor histórico deveriam perder a classificação de “secretos”. A CIA cumpriu a diretiva, mas não facilitou a divulgação pública, já que obrigava os interessados a pesquisarem e a lerem a documentação em Washington, revela o Engadget.

Em 2000, a agência disponibilizou uma base de dados eletrônica intitulada CREST, que ajudava no processo de pesquisa, mas a consulta ainda tinha de ser feita pessoalmente na capital. Uma organização jornalística sem fins lucrativos, chamada MuckRock, chegou a avançar com um processo contra a CIA em 2014 para pressionar a divulgação online dos documentos, mas a entidade argumentou que precisaria de seis anos para digitalizar tudo.

No ano passado, a CIA concordou finalmente em colocar a informação online e agora cumpriu a promessa. Não espere encontrar revelações bombásticas, mas pode consultar informações sobre a fuga de criminosos de guerra da Alemanha nazista, o túnel de Berlim que serviu para espiar os russos ou a crise dos mísseis de Cuba, por exemplo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Mais de 260 mil obras digitais da Biblioteca do Senado podem ser baixadas gratuitamente pela internet


A Biblioteca Digital do Senado, que em dois meses completará dez anos de existência, disponibiliza para download gratuito na internet mais de 260 mil documentos. O acervo digital reúne, entre outros itens, livros, obras raras, artigos de revistas, notícias de jornal, textos de senadores e servidores do Senado e legislação, inclusive em áudio.

Segundo o chefe do Serviço de Biblioteca Digital, André Luiz Lopes de Alcântara, as obras são de domínio público ou cedidas pelos proprietários dos direitos autorais. O público-alvo, afirma, é formado principalmente por estudantes de direito e história, pesquisadores e outras pessoas interessadas em obras com teor histórico e legislação.

As publicações podem ser acessadas no endereço www.senado.leg.br/biblioteca. Cerca de 2,5 milhões de downloads são feitos anualmente, de acordo com André Luiz.

— Por mês, são em média 205 mil downloads. As obras mais baixadas são o Código Civil em áudio e a Constituição federal, também em áudio. A partir do momento que o usuário encontra o material que deseja, ele pode salvá-lo e imprimi-lo livremente. A gente só pede que a fonte seja citada — diz.

A preservação e a divulgação estão entre as principais funções da Biblioteca Digital, destaca André Luiz. Segundo ele, o conteúdo disponível se destaca pela qualidade e segurança.

— Hoje a internet tem muito conteúdo de qualidade duvidosa. As bibliotecas digitais, entre elas a do Senado, se destacam por oferecer um material de alta qualidade, que passa pelos cuidados de diversos profissionais. É uma fonte segura de pesquisa.

André Luiz afirma que atualização do acervo digital é feita conforme a aquisição de novos livros e a produção intelectual da Casa. Novos artigos são disponibilizados semanalmente na página. Já as notícias dos jornais são inseridas diariamente.

— O ritmo da publicação dos livros costuma ser um pouco mais lento, já que também depende da autorização [dos detentores] dos direitos autorais.

Obras raras

Aproximadamente 1,4 mil obras raras, algumas com mais de 300 anos, também compõem o acervo da Biblioteca Digital. O livro mais antigo é o Novvs Orbis seu Descriptionis Indiae Occidentalis, de Johannes de Laet, datado de 1633. Trata-se de uma descrição geográfica, etnológica e linguística da América, além de relatos e desenhos de animais e plantas da região, com especial destaque para o Brasil.

Outra obra de grande valor histórico é a versão digitalizada do decreto que aboliu a escravatura no Brasil, dando origem à Lei Áurea. O documento é assinado pela Princesa Isabel (1846-1921), cujo nome completo era Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon.

— São obras históricas e fonte de pesquisas primárias — ressalta André Luiz.

Edilson Rodrigues/Agência Senado

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Biblioteca Virtual terá banco de dados online de pesquisadores sobre a Bahia



Biblioteca Virtual terá banco de dados online de pesquisadores sobre a Bahia

Novidade na Biblioteca Virtual Consuelo Pondé - unidade vinculada à Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado: a seção “Quem Escreve a História”, que será lançada no dia 31 de maio. A seção será voltada para pesquisadores que elegeram a Bahia como temática de suas investigações históricas.

O espaço será de construção permanente e totalmente colaborativo, tendo como objetivo gerar um banco de dados que possibilite conhecer os pesquisadores que estão escrevendo sobre a história da Bahia, divulgar a produção historiográfica sobre estado nas mais variadas temáticas e criar um canal de comunicação com os pesquisadores e professores, tanto para inserções no site, quanto para divulgar amplamente as pesquisas.

O diretor da Biblioteca Virtual, Clíssio Santana, fala sobre o projeto: “É uma tentativa de criar um banco de dados com historiadores baianos ou historiadores que escolheram a Bahia como objetivo de pesquisa e estudo em suas diversas formas, política, cultural, sociológica. O objetivo é facilitar o contato e saber onde estes pesquisadores estão, utilizando a Biblioteca Virtual como um vetor de intermediação entre o pesquisador e a produção acadêmica”, explica.

Na seção, haverá informações como o local onde a graduação foi concluída, as áreas de interesse e links de trabalhos publicados online. O próprio historiador poderá fazer cadastro online, onde colocará suas informações profissionais e obras já publicadas. A condição principal, além de o historiador ser baiano ou escrever sobre a Bahia, é que o pesquisador já seja graduado. O cadastro passará por uma avaliação da Biblioteca.

Sistema - As bibliotecas públicas integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, gerido pela Fundação Pedro Calmon - Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA). O Sistema é composto por seis bibliotecas públicas estaduais localizadas em Salvador, sendo uma delas a Biblioteca de Extensão com duas unidades móveis, uma no município de Itaparica e uma biblioteca virtual especializada na história da Bahia (Biblioteca Virtual Consuelo Pondé). O Sistema também presta assistência técnica para mais de 450 bibliotecas municipais, comunitárias e pontos de leitura, além de cursos de capacitação para os funcionários destas unidades.

via Governo da Bahia


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Iplanfor lança Acervo Digital com mais de 4 mil documentos sobre Fortaleza


Objetivo é a viabilização de documentos públicos para a geração de conhecimento sobre o Município

O Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor) lançou o Acervo Digital, uma página na internet que reúne mais de 4 mil documentos referentes à cidade. Os arquivos estão disponibilizados nas seguintes categorias: Cartografia, Dados Institucionais, Estudos e Pesquisas, Leis e Normas, Planos Diretores, Planos Setoriais e Projetos.

Clique aqui para acessar o Acervo Digital

O trabalho foi realizado pela Diretoria do Sistema de Informações (Disin), com colaboração de Joseline Veras, que está à frente da Gerência do Acervo. Segundo a titular da Disin, Ana Cláudia Teixeira, um dos objetivos da criação do Acervo Digital é a viabilização de documentos públicos para a geração de conhecimento sobre o Município de Fortaleza.

Os arquivos disponíveis no Acervo Digital estão listados segundo os temas: acessibilidade, aerofotogrametria, cadastro urbano, demografia, desenvolvimento humano, distribuição de gás natural, distribuição de petróleo, distribuição de água, drenagem urbana, esgotamento sanitário, habitação social, história e cultura, imóveis públicos, indústria, legislação urbanística, meio ambiente, mercado imobiliário, patrimônio histórico, planejamento regional, planejamento urbano, requalificação urbana, resíduos sólidos, saneamento básico, setores censitários, sistema viário, socioeconomia, telecomunicações, transporte e trânsito e turismo.

No site do Acervo está acessível um canal de comunicação chamado “Fale conosco”, em que a população pode entrar em contato com a coordenação do Acervo Digital, solicitando informações, sugerindo, fazendo reclamações ou elogiando. Além disso, há uma ferramenta que permite a busca por arquivos de acordo com o nome do documento, a categoria, o tema, o ano do documento, o tipo de documento, a fonte ou a localização.

Mais arquivos serão disponibilizados em breve para consulta da população, já que a página do Acervo está sendo continuamente atualizada, com a inserção de novos documentos.

via Prefeitura de Fortaleza

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Portal da Biodiversidade


O Portal da Biodiversidade tem como objetivo disponibilizar à sociedade brasileira dados e informações sobre a biodiversidade brasileira gerados ou recebidos pelo Ministério do Meio Ambiente e as instituições a ele vinculadas. Atualmente, estão disponíveis as bases de dados de alguns dos sistemas mantidos pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), principalmente nos seus Centros de Pesquisa e Conservação, pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e outros parceiros.

O Brasil é um país de dimensões continentais e hospeda uma das maiores diversidades da flora e fauna do mundo. Os dados disponibilizados no Portal formam uma ampla visão sobre a distribuição da biodiversidade brasileira.

A partir do Portal, é possível a pesquisa, visualização, download e análise de registros dos bancos de dados de biodiversidade atualmente disponíveis. Para ter acesso à descrição detalhada das funcionalidades disponíveis no Portal, acesse o Manual do Usuário.




quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Novo portal do Software Público Brasileiro está no ar


No site estão disponíveis ferramentas para simplificar a gestão em economia, saúde, educação, administração, energia, entre outros

por Portal Brasil

Plataforma digital com 67 soluções para atender necessidades dos cidadãos brasileiros, o novo Portal do Software Público Brasileiro (SPB) já está no ar. O portal oferece soluções para simplificar a gestão pública, reduzir os gastos e atender diversas outras necessidades. Os softwares estão divididos em categorias como economia, saúde, educação, administração, comunicações, energia e saneamento.

O trabalho de evolução do site começou em 2013 e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão recebeu mais de duzentas contribuições da sociedade. A migração dos principais conteúdos do antigo portal, como notícias e fóruns, foi realizada com sucesso em 10 de setembro. A antiga versão deverá ser desativada em 2016.

O secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério, Cristiano Heckert, destacou que uma das principais inovações do SPB é permitir o desenvolvimento colaborativo de softwares. “Neste ambiente, será possível unir o trabalho de diferentes atores em prol de uma solução que atenda diversos órgãos públicos”, afirmou.

A eficiência dos softwares disponíveis no SPB é garantida pela Instrução Normativa nº 4. Ela estabelece que os 222 órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp) identifiquem se as soluções disponibilizadas no portal atendem aos requisitos desejados antes de realizar uma aquisição de Tecnologia da Informação e das Comunicações (TIC).

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Biblioteca Digital do Ministério Público Federal


A Biblioteca Digital do Ministério Público Federal (BDMPF) tem dois grandes objetivos. O primeiro é reunir e disponibilizar a legislação produzida por todas as unidades do Ministério Público Federal (MPF) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Ressalta-se que há acompanhamento diário das publicações oficiais.

O segundo é disseminar a memória institucional do MPF, que contempla a produção bibliográfica da Instituição, dos membros e dos servidores.

Comunidades no DSpace

Selecione uma comunidade para navegar nas coleções.

Aldeia da Memória - 6ªCCR
Biblioteca Digital da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão

Atos Administrativos
Convênios e Instrumentos Congêneres
Diários e Boletins
Doutrina
Memória Institucional

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Biblioteca Virtual SP chega aos 18 anos e ganha novo site


Programa do Governo do Estado de SP possui amplo conteúdo voltado às necessidades do cidadão

Criada em agosto de 1997, a Biblioteca Virtual do Estado de São Paulo chega à maioridade de cara nova. O site (www.bibliotecavirtual.sp.gov.br) foi totalmente reformulado e ganhou um formato moderno e responsivo, com informações atualizadas e temas voltados para atender a necessidade do cidadão.

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As redes sociais continuam sendo utilizadas para compartilhar novos conhecimentos e pesquisas. O conteúdo segue voltado para o que o cidadão mais precisa e procura: diretos do consumidor, serviços, cultura, lazer, emissão de documentos, educação, emprego, justiça, legislação, pessoa com deficiência, transportes, entre outros temas importantes que a tornam um banco de dados para os servidores estaduais e a população em geral.

A Biblioteca Virtual também é responsável pelo gerenciamento das mensagens do Fale Conosco do Portal do Governo do Estado e por outros sites "sp.gov". Todas as mensagens são lidas, analisadas e encaminhadas para as equipes das secretarias, órgãos e departamentos que são responsáveis pelo atendimento e resposta ao cidadão.

O principal objetivo da Biblioteca Virtual é facilitar o acesso às informações sobre a administração pública do estado de São Paulo, os serviços públicos e conteúdos de interesse da população, por meio das tecnologias de informação e comunicação, em especial da internet.


via Portal do Governo do Estado

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Instituto de Pesca lança site inédito com informações pesqueiras


O Instituto de Pesca (IP-APTA) lança site inédito com informações sobre a atividade pesqueira no Estado de São Paulo. No site do Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha e Estuarina (PMAP), pesquisadores, estudantes, autoridades, cooperativas, armadores e empresários poderão acessar informações sobre os 15 municípios pesqueiros paulistas, lista de espécies encontradas no Estado, produção, captura, aparelhos de pesca utilizados e número de embarcações. O acesso pode ser feito no link http://www.propesq.pesca.sp.gov.br/. As informações pesqueiras no Estado de São Paulo são coletadas desde 1944. O Instituto de Pesca desde a sua fundação, em 1969, é a instituição responsável pela coleta, armazenamento, análise e divulgação destas informações. Os dados registrados a partir de 1998 já se encontram inseridos em um banco de dados online. Trata-se do maior acervo de informações de pescas artesanais e industriais do Brasil. O Instituto de Pesca é coordenado pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Segundo Antônio Olinto Ávila da Silva, pesquisador do IP, o banco de dados é importante, pois permite que diferentes tipos de usuários tenham acesso direto aos dados coletados pelo PMAP. Estes dados podem ser utilizados para diversos propósitos, como a caracterização da atividade pesqueira marinha no Estado e em seus municípios, acompanhamento do desempenho de pescarias específicas, orientação no consumo de pescados e avaliação de políticas públicas voltadas para a atividade pesqueira. “Além do banco de dados, também estão disponíveis os números já publicados de Informe Pesqueiro de São Paulo e informações detalhadas sobre as espécies de pescado capturadas e a atividade por município”, afirma.

As informações disponibilizadas pelo Instituto de pesquisa paulista são obtidas principalmente por meio de entrevistas voluntárias com mestres de embarcações e pescadores. Também são utilizados auto-registros e consultas a registros de descarga e comercialização de pescado de empresas. Ao todo são monitorados mais de 200 pontos de escoamento de pescado nos 15 municípios da costa paulista.

O PMAP nunca divulga informações que permitam a identificação de pessoas, pequenos grupos ou empresas. “Embora o Instituto de Pesca seja uma instituição pública, os dados individuais fornecidos voluntariamente por pescadores, armadores e empresas de pesca são privados e devem ser respeitados como tal”, afirma Silva. As informações sobre a atividade de pescadores ou embarcações podem ser solicitados gratuitamente ao PMAP pelo próprio pescador ou armador.

via Segs

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Cidadão pode pesquisar milhares de fotos no acervo digital do Senado


O arquivo do Senado é uma fonte rica de imagens para o cidadão que procura fotos históricas numa pesquisa pessoal ou profissional. O Arquivo Fotográfico da Secretaria Especial de Comunicação do Senado (Secs) atende a mais de mil pedidos anuais, e também é possível baixar as fotos diretamente da internet, sem o envio de uma solicitação formal por e-mail.

Atualizado diariamente, o banco de imagens disponibiliza as fotos da cobertura da Agência Senado. Ele pode ser acessado por meio do site de compartilhamento de fotos Flickr, no link https://www.flickr.com/photos/agenciasenado. Entre outras imagens recentes, o banco inclui a cobertura completa da posse de Dilma Rousseff em seu segundo mandato presidencial, no primeiro dia de 2015.

O uso das imagens é gratuito, bastando que o solicitante dê o devido crédito ao autor da foto, conforme a descrição na própria página de download. Estão disponíveis as imagens publicadas pelo site do Senado, pelo Jornal do Senado e pela revista Em Discussão!.

Os álbuns no Flickr são organizados por data, da mais recente para as mais antigas, mas pelo e-mail é possível solicitar pesquisas específicas. Imagens produzidas pela Agência Senado desde 1999, ou imagens anteriores a 1999 que estejam digitalizadas, podem ser pedidas a fotojornal@senado.gov.br. O acervo digital dispõe, por exemplo, de imagens da construção dos prédios do Senado e da Câmara dos Deputados, entre 1958 e 1960.

- Os pedidos que chegam diariamente por email costumam ser de pesquisas no acervo que envolvem um período de tempo grande, ou pedidos pontuais de cidadãos e autoridades que visitam a Casa. Além disso, atendemos muitos órgãos de imprensa e gabinetes - explica Leonardo Sá, chefe do Serviço de Fotografia da Agência e do Jornal do Senado.

Agência Senado

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Banco de Informações e Mapas de Transportes - BIT


O Banco de Informações e Mapas de Transportes, ou como comumente conhecido, BIT, setor pertencente à Secretaria de Política Nacional de Transportes (SPNT), é responsável pelo gerenciamento de informações, mapas, fotografias e vídeos sobre todas as modalidades de transportes no Brasil, principalmente sobre aquelas que o Ministério dos Transportes exerce influência. Conta atualmente com uma equipe multidisciplinar integrada e compromissada composta por profissionais da área da engenharia, geografia, informática e de design gráfico. Através do site, o BIT disponibiliza informações importantes sobre os modais de transporte no Brasil ao público externo como profissionais, estudantes e interessados na área. No âmbito interno do Ministério dos Transportes, auxilia os funcionários repassando informações para apresentações, estudos, palestras e seminários, além de confeccionar mapas temáticos por modal e mapas multimodais em diversos formatos. Atualmente, seguindo os avanços da tecnologia de Sistemas de Informações Geográficas, o Banco de Informações e Mapas de Transporte passou a trabalhar também com informações georreferenciadas, ou seja, informações que têm ligações com os locais na superfície da terra. Assim, o BIT passou a possuir um banco de dados atualizado com informações georreferenciadas de demanda, oferta e custos, que é utilizado em modelagens, análises e visualização de dados espacialmente referenciados para solucionar problemas complexos de planejamento de transportes.


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Governo disponibiliza Biblioteca Digital de Participação Social


Serviço tem a finalidade de receber conteúdos governamentais sobre participação social

A Biblioteca Digital de Participação Social, criada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, tem a finalidade de receber conteúdos dos órgãos de governo, institutos e centros de pesquisa, universidades, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, sobre as temáticas relativas à participação social e outros assuntos decorrentes dos processos de diálogos nos espaços participativos. 

Segundo o coordenador do projeto, Silvio Carvalho Trida, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Articulação Social (Secretaria-Geral) “trata-se de iniciativa que contribui para organizar, disponibilizar e preservar para a administração pública e  sociedade em geral, documentos, publicações e conteúdos diversos produzidos pelas instâncias e mecanismos referentes à participação social, com promoção de maior transparência e acesso à informação”.

A versão disponível no site está ainda em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital de forma colaborativa, o que envolverá a implementação de uma agenda de capacitação e treinamento com representantes da sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados.

Além disso, a plataforma oferece espaço para os movimentos sociais e entidades que desejarem disponibilizar seus conteúdos o possam fazer, contribuindo para uma visão mais sistêmica acerca do conhecimento produzido a partir da participação social, afirmou Trida.

A biblioteca digital auxilia as instituições na organização da sua produção interna e também no esforço coletivo e colaborativo de manter e fazer crescer o acervo da biblioteca digital, disse ainda. Este é o maior desafio da Biblioteca para o próximo ano de 2015, concluiu.

Inovadora quanto a sua abrangência temática e estrutura, a biblioteca digital é formada por oito comunidades e mais de 100 subcomunidades que representam os temas e subtemas da participação social.

A expectativa é que a biblioteca torne-se uma ferramenta de apoio para a ampliação e consolidação das ações de participação social no país, e que sirva de exemplo e motivação para que outras instituições e órgãos organizem e disseminem informações em suas áreas de atuação.

Mais informações, sugestões e dúvidas sobre a biblioteca digital de participação social: bibliotecaparticipa@presidencia.gov.br

via Portal Brasil

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

BNDES lança biblioteca digital

Estão sendo disponibilizadas inicialmente cerca de 500 arquivos, como os documentos do BNDES Setorial, Informes setoriais, revista BNDES, sinopses internacionais e o relatório anual do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está lançando nesta quarta-feira (29) sua biblioteca digital. Através do site, qualquer pessoa terá acesso aos livros, revistas, estudos, apresentações, teses e dissertações, relatórios, boletins e demais publicações relacionadas ao Banco e sua atuação.

Estão sendo disponibilizadas inicialmente cerca de 500 arquivos, como os documentos do BNDES Setorial, informes setoriais, revista BNDES, sinopses internacionais e o relatório anual do BNDES, publicações estas presentes no ranking de mais acessadas no site da empresa.

Os documentos terão o texto recuperável através da tecnologia de reconhecimento óptico de caracteres (OCR), ampliando assim a abrangência da pesquisa e as possibilidades de uso. O objetivo do BNDES é preservar o conhecimento do Banco, disseminando tornar mais visível a produção intelectual da instituição e construir mais um canal de relacionamento com o público externo.

via Administradores

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Bibliotecas digitais ajudam nos estudos para o Enem

Com amplo acervo digitalizado, sites como Domínio Público, Biblioteca Nacional e UnB disponibilizam conteúdo gratuito

por Portal Brasil

Site da Biblioteca Nacional disponibiliza acervo digital com mais de 800 mil documentos de livre acesso

Dentre os conteúdos que podem auxiliar o estudante a se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma boa opção são as bibliotecas e conteúdos digitais, que permitem o acesso gratuito a acervos de livros, manuscritos, artigos científicos e dossiês.

Entre as opções, o Portal Domínio Público, lançado em 2004 pelo governo federal, dispõe de um amplo acervo de obras literárias, artísticas e científicas. O site ainda permite ao usuário coletar diversos materiais na forma de textos, sons, imagens e vídeos, já em domínio público* ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, o que caracteriza patrimônio cultural brasileiro e universal.

O governo armazena em um banco de dados a obra completa de escritos como Machado de Assis, Dante Alighiere e Joaquim Nabuco, poesias do Fernando Pessoa e vídeos do educador Paulo Freire. Além disso, o estudante pode ter acesso à coleção de história geral da África, da Unesco ou até mesmo assistir a alguns dos programas da TV Escola.

Outra opção interessante de estudo é o site da Biblioteca Nacional. A ferramenta disponibiliza um amplo acervo digital com mais de 800 mil documentos de livre acesso, entre eles livros, periódicos, manuscritos, áudios e vídeos. Para acessá-la, basta se dirigir a página inicial da Biblioteca Digital Brasil e clicar em acervo digital. Em seguida, é preciso indicar dentro do campo de pesquisa o material a ser buscado.

O portal também permite acesso a dossiês que oferecem ao público visitas guiadas ao acervo já digitalizado. O visitante virtual é levado a conhecer e aprofundar seus conhecimentos sobre temas diversos da história e cultura nacionais. Destaque para o material que reúne textos sobre "A França no Brasil", com apresentação introdutória do escritor e geógrafo Muniz Sodré, além de outros periódicos sobre literatura, material fotográfico, etc.

A Universidade de Brasília (UnB) também oferece um conjunto de serviços digitais voltados para gestão e disseminação da produção científica e acadêmica da universidade, além disso mantém uma biblioteca digital para deficientes visuais. Todos os seus conteúdos incluem uma biblioteca digital e sonora, uma biblioteca de monografias e diversos livros eletrônicos. 

Preparação

Além dos sites de biblioteca digital, o candidato pode se preparar utilizando diversas plataformas on-line de estudo como o Questões Enem, oferecida gratuitamente pela Empresa Brasil de Comunicação.

O aluno pode acessar o aplicativo, que consiste em um banco de questões que reúne as provas de 2009 a 2013. No sistema é possível escolher quais áreas do conhecimento quer estudar. O banco seleciona as questões de maneira aleatória.

Outra opção é o Geekie Games, selecionado pelo Ministério da Educação (MEC) por meio de edital. A plataforma oferece textos, videoaulas, simulados e jogos para os estudantes, tudo on-line.

O projeto idealizado pela 'Geekie' disponibiliza conteúdo gratuito para todos aqueles que queriam se preparar para o Enem. Ao entrar na plataforma, o aluno faz um teste diagnóstico para identificar quais são as dificuldades e níveis de proficiência em diferentes assuntos, de cada um.

Com o relatório em mãos, o aluno tem acesso a um plano de estudos personalizado baseado nas suas dificuldades e pode estudar em aulas disponíveis na própria plataforma. Ao concluir suas atividades, o estudante faz um novo diagnóstico que testará, além dos assuntos já abordados, outros diferentes. Dessa forma, ele tem acesso a um novo plano de estudos.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Secretaria de Planejamento lança biblioteca digital

Acervo resgata a memória do planejamento público para o desenvolvimento do País e permite intercâmbio de informações entre órgãos

Portal Brasil

A Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos (SPI) inaugurou, nessa segunda-feira (29), a Biblioteca Digital do Desenvolvimento, a “Bibspi”. O local centraliza conteúdos, em formato digital, sobre planejamento público para o desenvolvimento do Brasil.

O acervo disponível resgata a memória da programação governamental de planos de longo prazo, setoriais e outros documentos de relevância ao planejamento público, e permite o intercâmbio de informações entre órgãos, entidades e pesquisadores interessados na temática.

Entre os 428 itens cadastrados estão, por exemplo, documentos referentes aos Planos Plurianuais (PPAs) estaduais, federais e municipais, planos de governo, relatórios, projetos, textos para discussões e artigos, que estão organizados em 89 coleções temáticas, com livre acesso na internet aos cidadãos.  O conteúdo pode ser pesquisado por coleção, data, autor, título e assunto.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Observatório do PNE disponibiliza dados educacionais de municípios brasileiros



Com a ferramenta é possível checar índices do ensino fundamental, médio e superior, entre outras questões abordadas pelo Plano

Portal Brasil

Para facilitar o acompanhamento do Plano Nacional de Educação (PNE), o site Observatório do PNE, que reúne informações sobre cada meta e estratégia do plano, disponibilizou nesta quarta-feira (24) os dados educacionais dos municípios brasileiros.

Os índices complementam as informações já disponíveis do País, estados e regiões. É possível, por exemplo, conhecer, por cidade, dados dos ensinos fundamental, médio e superior, de educação profissional, entre outras questões abordadas no plano.

Iniciativa de 20 organizações ligadas à educação, o portal é coordenado pelo movimento 'Todos pela Educação'. Com a atualização, é possível fazer, por localidade, o download de dossiês completos de um ou mais indicadores. Também foi criada uma página sobre a Lei do PNE, com uma linha do tempo mostrando eventos importantes desde o início de sua tramitação, incluindo os principais acontecimentos de sua vigência.

Acesso

Além do Observatório do PNE, outros sites disponibilizam informações sobre a lei e suas diretrizes. Um deles é o portal Planejando a Próxima Década, do Ministério da Educação (MEC), que tem por objetivo ajudar estados e municípios na elaboração de planos para atingir metas do PNE.

Outro portal é o 'De Olho nos Planos', elaborado por seis entidades, entre elas a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Ação Educativa, Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O site também acompanha, com registro dos gestores, a elaboração dos planos.

Sobre o Plano

Sancionado este ano, o PNE estabelece 20 metas que terão de ser cumpridas até 2024. Entre as diretrizes, a erradicação do analfabetismo e a universalização do atendimento escolar. Os municípios e estados terão de se adequar às metas e estratégias do plano nacional e indicar ações para o cumprimento de cada uma delas.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

MinC trabalha integração de acervos digitais públicos


O trabalho que vem sendo desenvolvido no país tem como referência experiências bem-sucedidas nos Estados Unidos e na Europa. (Arte: Julia Oga)

Ministério da Cultura

O Ministério da Cultura (MinC) está desenvolvendo um projeto para integrar coleções digitais de arquivos, bibliotecas e museus brasileiros. O objetivo é facilitar e ampliar o acesso da população a documentos em diversos formatos, como textual, iconográfico, áudio e vídeo. A Secretaria de Políticas Culturais trabalha atualmente na definição de padrões e protocolos para que seja possível acessar, de uma única vez, informações sobre temas específicos em diferentes acervos digitais públicos.

"Hoje, caso alguém queira fazer uma pesquisa, precisa acessar cada acervo separadamente. Com a interoperabilidade dos sistemas, será possível criar ambientes em que uma pessoa que esteja, por exemplo, pesquisando sobre maracatu tenha acesso, ao mesmo tempo, a filmes sobre o tema armazenados pela Cinemateca Nacional, a livros do acervo da Biblioteca Nacional e a músicas guardadas pela Funarte (Fundação Nacional das Artes)", explica o coordenador-geral de Cultura Digital do MinC, José Murilo Carvalho Junior. "Outro fato interessante é que esse conteúdo armazenado nos diversos acervos também poderá ser acessado por meio de aplicativos desenvolvidos por terceiros para diferentes tipos de mídias, como computadores, celulares e tablets", completa.

José Murilo destaca que a implantação de uma plataforma digital pública que disponibilize, de forma aberta (open data), dados organizados relativos à cultura brasileira permitirá mais transparência na governança e na promoção do acesso à cultura; apoio ao desenvolvimento de aplicações e serviços inovadores; e novas oportunidades de negócios e empregos. "É um arranjo que busca pôr em prática a visão do governo como plataforma para a ação colaborativa da sociedade", observa.

O edital "Preservação e acesso aos bens do patrimônio afro-brasileiro", lançado em dezembro de 2013 pelo MinC em parceria com a Fundação Palmares, a Universidade Federal de Pernambuco e a Fundação Joaquim Nabuco, vem sendo a ferramenta utilizada para levantar subsídios e articular estratégias interinstitucionais para a integração dos acervos públicos. "Escolhemos esse recorte temático (história e cultura afro-brasileira) para delimitar o escopo do trabalho e ser possível integrar todos os projetos selecionados pelo edital. Estamos formando expertise nacional que permita a interoperabilidade entre os diferentes acervos e fomentando aplicações que promovam o compartilhamento de recursos, especialmente os de infraestrutura tecnológica, para assegurar a preservação, a manutenção e o acesso livre e permanente aos ativos digitais gerados neste concurso e, futuramente, aos demais acervos digitais do país", explica.

Por meio desse trabalho, o MinC está gerando subsídios para a criação de uma futura política nacional para coleções digitais que envolva a digitalização e a disponibilização de acervos arquivísticos, bibliográficos, documentais e museológicos referentes ao patrimônio cultural, histórico, educacional e artístico brasileiros. "A digitalização de acervos representa um grande desafio para os gestores públicos. São necessários recursos significativos em infraestrutura tecnológica e também na formação e manutenção de recursos humanos especializados nas diversas etapas que envolvem a digitalização, a catalogação e a publicação de conteúdos digitais. Para trabalharmos tudo isso de forma ordenada, é importantíssimo que haja uma política de Estado específica para o tema", considera José Murilo.

O trabalho que vem sendo desenvolvido no país tem como referência experiências bem-sucedidas nos Estados Unidos e na Europa. No âmbito do diálogo setorial Brasil-União Europeia em políticas culturais, servidores do MinC visitaram a Biblioteca Digital Europeana, em Haia, na Holanda, considerada referência mundial em oferta de informações ao público por meio de plataforma digital, e o JISC, em Londres, entidade especializada em informações e tecnologias digitais para educação e pesquisa, entre outras instituições. Também vem sendo levada em conta a experiência da Biblioteca Digital Pública Americana, criada em 2013.

"Tivemos a oportunidade de conhecer de perto o que há de mais moderno em cultura digital. A Europeana, por exemplo, reúne acervos de bibliotecas, arquivos e museus dos países membros da União Europeia em 27 línguas. Essas experiências vêm sendo bastante relevantes para o trabalho que estamos realizando aqui no Brasil", destaca José Murilo.

Acervo todo digitalizado até 2020

Meta do Plano Nacional de Cultura (PNC) prevê que, até 2020, estejam disponíveis na internet todas as obras audiovisuais da Cinemateca Brasileira e do Centro Técnico Audiovisual (CTAv); todo o acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa; todos os inventários e ações de reconhecimento realizados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); todas as obras de autores brasileiros do acervo da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e todo o acervo iconográfico, sonoro e audiovisual do Centro de Documentação da Fundação Nacional das Artes (Cedoc/Funarte). Além disso, 100% das bibliotecas públicas e 70% dos museus e arquivos deverão disponibilizar informações sobre seus acervos no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC). 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

MEC estuda criar política nacional de conteúdos digitais para as escolas

O Ministério da Educação (MEC) estuda criar uma política nacional de conteúdos digitais para as escolas. A secretária de Educação Básica do MEC, Maria Beatriz Luce, adiantou à Agência Brasil que a ideia é incentivar as universidades a produzir esses conteúdos.

"O nosso foco é pensar como podemos estimular as universidades, estudantes universitários, grupos de pesquisa para desenvolver esses conteúdos", disse Beatriz. O MEC trabalha em conjunto com outros ministérios como o da Ciência, Tecnologia e Inovação e o do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. "Creio que não será complicado avançarmos bastante nos próximos meses. Espero que sim", disse ela.

Para a secretária, o ensino precisa de inovações; de desenvolvimento científico e tecnológico. "Precisamos trabalhar na formação de pessoas e fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação no campo da educação. Pensar não apenas na aquisição [de conteúdos digitais], mas principalmente em fomentar o desenvolvimento de produtos que cheguem à escola", disse.

Para que isso seja feito, a secretária destaca a necessidade de mais recursos, o que já está previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), que deve ser sancionado até a próxima semana. A questão esbarra, contudo, em uma política curricular para o país: "Teremos que ter como referência a legislação vigente. Vamos ter que avaliar essas tecnologias para aquiri-las para nossas escolas", ressaltou. Outra questão, segundo ela, é a expansão do uso de tecnologias digitais para a formação de professores da educação básica.

Beatriz participou hoje (18) do lançamento do projeto Geekie Games. Na ocasião, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares, ressaltou a necessidade do uso dos conteúdos digitais: "Os jovens e as crianças de hoje já foram criados em outro ambiente, da máquina, do computador. Precisamos de ferramentas novas".

Sobre a entrega de tablets para os professores dos anos finais do ensino fundamental, do 6º ao 9º ano, anunciada no ano passado pelo então ministro da Educação, Aloizio Mercadante, Beatriz diz não ter conhecimento sobre quando isso será feito. "Que eu tenha conhecimento, não [vai ser feita essa ano]" destacou.

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Governo lança site para reclamações

Endereço reunirá queixas de consumidores contra empresas e pretende ser um novo espaço de mediação para buscar solução de problemas

Leonêncio Nossa - O Estado de S. Paulo

O governo apresenta nesta sexta-feira, 27, uma ofensiva para transferir as queixas mais frequentes dos consumidores das filas dos Procons para um site. Técnicos da Secretaria de Defesa do Consumidor elaboraram um espaço virtual de intermediação de conflitos entre fornecedores e compradores, que já está em funcionamento na rede.

A partir de um cadastro com dados pessoais no endereço www.consumidor.gov.br, o usuário poderá descrever sua reclamação num espaço de até 3.000 caracteres. A empresa terá dez dias para responder à queixa. O usuário, então, dará uma nota de 1 a 5 para o atendimento. À exceção de números de documentos de identidade, todos os dados do diálogo ficarão na internet para avaliação pública.

A plataforma de informações também permitirá uma série de indicadores e rankings positivos e negativos de empresas, que o governo promete manter online. Os maiores bancos (campeões absolutos de queixas), operadoras de telefonia fixa e móvel (vice-campeãs), lojas de varejo, companhias aéreas e outros fornecedores de serviços aderiram ao projeto.
Num primeiro momento, o site atende consumidores do Distrito Federal e de 11 Estados, incluindo Rio e São Paulo, que representam 62% da população. A partir de 1º de setembro, o serviço terá cobertura nacional. Uma portaria que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deverá assinar nesta sexta, em Brasília, oficializa o novo site. A portaria será publicada na segunda-feira, no Diário Oficial da União. Até o dia 5 de julho, início do período eleitoral, o governo divulgará campanhas para popularizar a plataforma.

62% dos consumidores que têm queixas a empresas não reclamam
62% dos consumidores que têm queixas a empresas não reclamam
Reprodução

A meta da Secretaria Nacional do Consumidor é permitir que as 800 lojas de Procons espalhadas pelo País tenham mais rapidez para atrair casos, por exemplo, de clientes de planos de saúde, que em situações de emergência preferem buscar liminares na Justiça. Por outro lado, o novo site poderá ser uma alternativa para problemas diários que costumam não ser levados ao Procon. Na ficha de reclamação no site, clientes poderão, por exemplo, descrever seus problemas com a conexão da internet, a empresa de TV a cabo ou a falta de cobertura do celular.

Adesão. Pesquisa que serve de base para estudos do governo mostra que 62% dos entrevistados não costumam fazer reclamações sobre problemas enfrentados nas relações de consumo. Dos que reclamam, a maioria tenta resolver o problema com o próprio fornecedor. Apenas 11% recorrem ao Procon e outros 9% publicam seu descontentamento no Facebook e no Twitter. O custo de tempo de uma reclamação e a falta de perspectiva de solução do problema é apontado por 68% deles como um motivo para não ir ao órgão de defesa.

Na quarta-feira, a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon), Juliana Pereira, recebeu a imprensa para detalhar a operação do site. Ela ressaltou que o novo espaço de reclamação não altera a atuação dos Procons. “O site não é uma fase pré (Procon), mas, à medida que for utilizado, pode trazer a busca da solução para o endereço”, afirmou.

Para evitar pressões de empresas, o site só poderá ser acessado após uma série de exigências de identificação do cliente. “A plataforma na internet busca ampliar o acesso (aos órgãos de defesa do consumidor)”, diz Juliana, do Senacon.