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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Biblioteca de Esquizofrenia


A Biblioteca de Esquizofrenia (Schizophrenia Library) foi desenvolvida por cientistas da Neuroscience Research Australia (NeuRA) e contém 2.000 fichas informativas e relatórios de provas, bem como vídeos, podcasts e entrevistas com pesquisadores científicos do setor de saúde mental.

Fornece informações confiáveis ​​e atualizadas a partir de revisões sistemáticas sobre cerca de 460 tópicos relacionados à esquizofrenia. Os tópicos abordam sintomas, tratamentos, diagnóstico, fatores de risco, resultados, epidemiologia (perspectiva populacional) e as características físicas da esquizofrenia.



terça-feira, 16 de agosto de 2016

OIE lança portal ‘One Health’ na internet

Introduzido no começo do milênio, o conceito ‘One Health’ expressa em poucas palavras o reconhecimento de que a saúde humana e a saúde animal são interdependentes e relacionadas aos ecossistemas em que eles coexistem, de acordo com um anúncio feito pela Organização Mundial para Saúde Animal (OIE).

Doenças de origem animal que podem ser transmitidas aos humanos, como influenza aviária, raiva, febre Rift Valley e brucelose, representam uma ameaça global à saúde pública. Outras doenças que são principalmente transmitidas de pessoa a pessoa também circula, em animais ou têm um reservatório animal conhecido e são susceptíveis a causar sérias crises de saúde, como a recente epidemia do vírus Ebola demonstrou. Esses riscos aumentam com a globalização, com a mudança climática e com as mudanças no comportamento humano, todos fornecendo oportunidades para os patógenos colonizarem nossas áreas e evoluírem para novas formas, disse a OIE.

A OIE disse que esse conceito requer uma abordagem global colaborativa para lidar com riscos para a saúde humana, animal e ambiental como um todo, e todas ações de acordo com isso. Isso é baseado em padrões intergovernamentais e informações mundiais sobre saúde animal que são reunidas, bem como em sua rede de especialistas internacionais e programas para fortalecimento das capacidades dos serviços veterinários nacionais. Além disso, a OIE trabalha em colaboração com mais de 70 outras organizações internacionais, em particular aquelas que têm um papel chave na interface humano/animal/ambiental.


A OIE lançou um novo portal da internet que reúne ferramentas que a OIE desenvolveu para controlar os riscos de saúde animal no mundo todo mais efetivamente, apresentando ações tomadas com suas organizações parceiras - em particular, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), dentro de um sistema de Aliança Tripartite -, bem como ferramentas usadas por membros do setor para dar suporte ao trabalho conjunto de serviços de saúde humana e animal.

O portal na internet é dedicada às ferramentas de comunicação da OIE, que são voltadas a diversas audiências e incluem planilhas, ferramentas explanatórias, vídeos e notícias, bem como informações sobre vários eventos relacionados ao tema One Health.



O portal pode ser acessado no endereço www.oie.int/onehealth.

via BeefPoint

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

GEN lança portal científico na área da saúde



O ‘GEN Medicina’ reúne entrevistas, eventos, atualidades médicas, artigos, casos clínicos e vídeos

Conhecido na área da Saúde, pelos selos Guanabara Koogan, Roca e Santos, o Grupo Editorial Nacional (GEN) está lançando o portal científico GEN Medicina. A página oferece conteúdo exclusivo, elaborado pelo grupo, com a colaboração de médicos e outros profissionais da saúde. Os leitores têm acesso a entrevistas, eventos e atualidades até artigos, casos clínicos e vídeos.

via Publishnews

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Acervo de Recursos Educacionais em Saúde

O Acervo de Recursos Educacionais em Saúde - ARES disponibiliza recursos educacionais desenvolvidos para o ensino-aprendizagem de trabalhadores da saúde. Aqui você encontra vídeos, textos, imagens, entre outros conteúdos, para atender às necessidades de formação e capacitação desses trabalhadores.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

‘Doutor Google’ dará dicas sobre doenças com base em sintomas pesquisados

De acordo com a empresa, o objetivo é evitar ‘ansiedade’ e ‘estresse’ desnecessários que ocorrem com resultados alarmantes

André Cabette Fábio | Nexo

Segundo o Google, 1% das buscas realizadas no site são sobre sintomas de doenças - muitos até chamam o buscador de “Doutor Google”.

Mas, de acordo com a empresa, essa tentativa de se chegar a um diagnóstico a partir da consulta a publicações virtuais tem causado problemas. Um deles é a pessoa achar que, a partir de alguns sintomas, está com alguma doença grave e assustadora.

A partir da próxima segunda-feira (27), quem fizer pesquisas pelo celular nos EUA sobre sintomas simples, como “dor de cabeça” ou “coceira”, obterá resultados com dados do próprio Google.

Trata-se de mais um esforço da empresa para fornecer informações diretamente ao usuário sem que este deixe o buscador ao clicar nos links de outros sites. Segundo a companhia, o serviço tem o objetivo de evitar “ansiedade e estresse” desnecessários.

Como será a busca por sintomas no Google

Como funcionará o diagnóstico do Google

O Google relacionará a cada termo uma lista de doenças, como “sinusite”, “enxaqueca” ou “gripe”. As informações serão acompanhadas de opções de tratamento, onde obter dados mais aprofundados na rede, quais casos podem justificar uma visita ao médico e qual a especialização indicada.

O resultado aparecerá em destaque no topo da página, seguido pelas informações obtidas normalmente em outros sites pelo mecanismo de busca do Google.

A diferença é que a informação em destaque terá passado previamente pelo filtro de especialistas consultados pela empresa. Entre esses estão quadros da Harvard Medical School e da Mayo Clinic - instituição médica americana sem fins lucrativos.

Os dados estarão disponíveis a partir do dia 27 em buscas feitas por celular no site do Google e em aplicativos para Android e iOS nos Estados Unidos. Mas o sistema deve ser ampliado também para outras línguas e plataformas - a empresa não informa quando isso ocorrerá.

Os diagnósticos de internet

A despeito da qualidade da informação, a internet se tornou uma influente fonte sobre saúde. Segundo estudo da Northwestern University, 84% dos adolescentes com 12 a 18 anos nos Estados Unidos buscam informações sobre saúde on-line - em comparação, apenas 3% obtêm esse tipo de informação em jornais. Desses, um em cada três alteraram os seus hábitos influenciados pela internet.

É preciso, porém, tomar precauções sobre o  uso do “Doutor Google”. Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira, professora de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, por exemplo, afirma que sintomas e doenças devem ser sempre discutidos com um médico.

Mas ela avalia como positivo que os pacientes cheguem às consultas munidos de informações sobre os próprios problemas.

“Tem muitos médicos que têm preconceito contra o ‘Doutor Google’, mas quando a fonte é de qualidade, ela gera uma relação menos assimétrica entre paciente e profissional de saúde e permite uma participação maior [do paciente] sobre o seu próprio cuidado, algo que deve ser incentivado”
Ana Flávia Pires Lucas D'Oliveira
Professora de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em entrevista ao Nexo

Albert Einstein tem parceria com o Google Brasil

A empresa de tecnologia também tem oferecido conteúdo próprio para buscas sobre saúde no Brasil. Atualmente, se um brasileiro faz uma busca por “dor de cabeça em um lado só” recebe os resultados normais filtrados pelo algoritmo de busca. Entram na lista reportagens de grandes portais de notícias, verbetes de sites especializados em saúde e, claro, uma discussão do Yahoo Respostas sobre o tema.

Quando se busca por doenças específicas, como “catapora”, no entanto, o buscador mostra, do lado direito da página, um verbete com a palavra elaborado pela própria empresa junto a entidades especializadas de várias regiões do globo.

A instituição usada como referência no Brasil é o Hospital Albert Einstein. Mas a lista de parceiros inclui também a Mayo Clinic, dos Estados Unidos, e Apollo Hospitals, da Índia, por exemplo. No Brasil, os verbetes estão disponíveis desde março.

Busca por catapora no Google Brasil

De acordo com o Albert Einstein, já foram elaborados 500 verbetes. Outros 500 devem ser lançados no futuro. O mecanismo pode evitar que internautas cheguem a informações de baixa qualidade, um problema frequente de sites brasileiros sobre saúde.

Segundo trabalho de pesquisadores das faculdades de medicina de Jundiaí, Botucatu, e ABC, buscas por diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio, remetem, em geral, a informações de baixa qualidade. A pesquisa afirma que:

20%
Das páginas não tinham informações adequadas sobre o tratamento completo de hipertensão arterial sistêmica

30%
Daquelas relacionadas com infarto agudo do miocárdio tinham o mesmo problema

35,5%
Das que traziam informações sobre diabete mellitus tinham informações inadequadas sobre tratamento

Nova estratégia do Google

A nova ferramenta é mais uma medida por meio da qual o gigante de buscas fornece informações sem que seja necessário clicar nos links de outros sites. Isso já ocorre com a tradução de palavras ou informações sobre a população de cidades brasileiras, por exemplo.

O resultado imediato da nova ferramenta deve ser uma queda do tráfego dos sites especializados em saúde, que ficará mais concentrado no próprio Google e nas referências escolhidas pela empresa.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Dados que curam

Na era digital, a possibilidade de coletar, organizar e acessar um mundo de informações favorece o trabalho dos médicos - e quem mais ganha são os pacientes

Por Raquel Beer | Veja


Schlesinger, da Mendelics: sequenciamento genético por 10 000 reais. Antes, custava mais que o dobro (Lailson Santos/Dados que curam)

“Declare o passado, diagnostique o presente e preveja o futuro”, dizia o fisiologista grego Hipócrates, apelidado de o pai da medicina, no século V a.C. Com essa elegante definição do trabalho médico, o pensador indicava a relevância do acúmulo de conhecimento prévio para guiar os tratamentos. Ao receber um paciente, o profissional de saúde precisa, antes de tudo, relacionar os sintomas relatados a outros quadros similares para realizar o exame, prescrever medicamentos e prever qual será a eficiência da terapia recomendada. Até muito recentemente, porém, antes do desenvolvimento de exames de laboratório complexos e conclusivos, os doutores tinham de confiar apenas na memória de um enfermo para desenhar um caminho de cura. 

Deu-se agora uma espetacular guinada com o avanço da era digital, da inteligência alimentada pelos algoritmos e do big data — termo que descreve a possibilidade de organizar e consultar, de forma automática, montantes colossais de dados em qualquer área do conhecimento humano. 

No século XXI, médicos dependem cada vez menos do próprio conhecimento, ou do que relatam os pacientes, para “declarar o passado, diagnosticar o presente e prever o futuro”. Bastam alguns cliques no computador para ter acesso a quase toda informação. Está acabando o tempo em que clínicos de pronto-socorro podem se contentar em dizer aos doentes, genericamente: “É uma virose”. 

O impacto das novas tecnologias de big data no trabalho médico pode ser medido em números. Ao longo da vida, um indivíduo gera o equivalente a 200 terabytes de informações ligadas à sua saúde. Entretanto, em torno de 90% desses dados se perdem porque não são armazenados, ainda. Estima-se que, se os médicos tivessem acesso ao histórico de todos os pacientes do mundo, seria possível reduzir em 20% a mortalidade global. A precisão nos diagnósticos possibilitaria ainda uma economia de 300 bilhões de dólares ao ano apenas para o sistema de saúde dos Estados Unidos. Esses benefícios levam a uma adoção cada vez mais ampla dessa inovação: a cada ano, aumenta em 20% a digitalização de informações médicas no planeta. Portanto, não está tão longe um futuro no qual não mais 90%, quiçá nem 1%, desse conteúdo será perdido.




Dada a imensidão de estatísticas que podem ser colhidas, como or­ga­ni­zá-­las e compreendê-las? A resposta está nos softwares de big data. Eles são resultado direto do exponencial barateamento da capacidade de armazenamento dos computadores, acompanhado pela multiplicação do processamento dessas máquinas e pelo avanço da tecnologia de sequenciamento genético. Tudo somado, temos a interpretação automática, mesmo por aparelhos comerciais como smart­pho­nes e tablets, de todo o conteúdo compilado pelos profissionais. E haja dados: um único hospital pode acumular 665 terabytes deles ao ano, o equivalente a três vezes todo o catálogo da Biblioteca do Congresso americano, a maior do mundo.

Um dos mais novos e promissores frutos desse caldo tecnológico é o programa Watson Health, próprio para hospitais. Lançado pela IBM em abril de 2015, ele é um refinado produto de inteligência artificial, alimentado pelos potentes servidores da empresa americana, cuja missão é agrupar grande parte dos dados medicinais do planeta para facilitar o trabalho dos médicos. No mês passado, a IBM começou a negociar a instalação do programa em clínicas brasileiras. Como ele vai funcionar? O Watson é alimentado de informações provenientes de laboratórios, hospitais e até mesmo iPhones. Em uma parceria com a Apple, a IBM fez com que seu software tivesse acesso a informações geradas a partir de aplicativos de celular e tablet que medem o estado de saúde de seus usuários. Que tipo de material é coletado? Quantos passos as pessoas dão em um dia, se dormem bem, em que ritmo bate o coração, e muito mais. “Há uns cinco anos começamos a notar quanto essa abordagem da computação, chamada de cognitiva, se tornará chave para a evolução do cuidado médico”, disse a VEJA o oncologista americano Mark Kris, um dos responsáveis pelo projeto do Watson Health. “A ferramenta que criamos é fundamental para a construção de tratamentos individuais, específicos e sob medida, de cada paciente, em qualquer lugar. É o futuro da medicina, começando hoje.” 

No consultório, o Watson Health acaba por operar como um Google dos médicos. A tecnologia apresenta subdivisões de acordo com a especialidade do campo da saúde. Uma das mais consultadas é o Watson Oncology, focado na oncologia e desenvolvido em parceria com o prestigiado hospital americano Memorial Sloan Kettering Cancer Center. Durante os últimos cinco anos, médicos abasteceram o Watson — e continuam a fa­zê-lo — com histórias de casos atuais e antigos de câncer, ensinando assim a inteligência artificial a abordar cada variação da moléstia. Hoje, oncologistas com acesso ao programa consultam esse banco de dados antes de atender um paciente. Nele, é possível inserir o quadro clínico geral de um paciente. A partir daí, a inteligência artificial calcula quais são os métodos que se provaram mais eficientes para o tratamento da enfermidade em questão. 

Antes da chegada do Watson Health ao país, hospitais brasileiros já vinham instalando tecnologias similares. Há quatro anos o paulistano Sí­rio-Li­ba­nês investe na criação do que denominou de Biobanco, uma central de servidores com dados de amostras de sangue e tecido e com informações sobre tumores de pacientes. A tecnologia, em teste, ainda é acessada apenas por uma área de pesquisas, na qual quarenta pacientes têm servido de voluntários. “Mas estamos felizes com os resultados e logo implementaremos esse recurso em todo o nosso complexo”, diz o bioquímico Luiz Fernando Reis, responsável pela iniciativa. 

Outro exemplo do bom uso do big data na área médica vem do laboratório paulistano Mendelics. Fundada há quatro anos pelo neurologista David Schle­sin­ger, a empresa é especializada em sequenciamento genético, técnica que contribuiu para o desenvolvimento desta era do big data. Por menos de 10 000 reais, em média (há cinco anos, esse valor era mais que o dobro), em apenas um mês de trabalho, o Mendelics analisa o DNA de uma pessoa e identifica as alterações nos genes que podem predispor a algum mal, como a doença de Parkinson, por exemplo. 

As vantagens dessas inovações são evidentes. É preciso, porém, atentar também para alguns perigos da novidade. Um deles é a exposição da privacidade das pessoas. Afinal, como saber se um paciente concorda que as informações de sua doença sejam coletadas e jogadas em um banco de dados, expondo sua condição a desconhecidos? Ilustra bem esse nó a existência de uma rede social para profissionais de saúde (o cadastro é gratuito, mas apenas acessível a quem é da área), a Figure 1. Ela funciona como um Instagram com imagens de doenças e adoecidos. Em teoria, é preciso preservar a identidade do paciente ao compartilhar uma imagem — conteúdo que pode ser útil, por exemplo, para um médico pedir orientações a um colega, especialista em uma enfermidade, de um hospital do outro lado do planeta. Entretanto, como tudo na internet, há brechas que acabam por expor as pessoas.

Outro dilema, este talvez ainda mais delicado, é a transformação de qualquer paciente em um especialista, dada a facilidade de coletar dados. No Google, 20% das buscas realizadas são relacionadas a doenças — e muita bobagem, como tratamentos sem fundamentos científicos, aparece quando se faz esse tipo de pesquisa. Com a intenção de reduzir danos, o Google se uniu a hospitais como o paulistano Albert Einstein para sempre apresentar informações corretas quando um usuário faz buscas no site. Desde março, quando alguém procura por uma enfermidade, como a zika, aparece, ao lado dos resultados usuais (normalmente, pouco confiáveis), uma tabela feita por especialistas que descreve a evolução da doença e indica onde procurar ajuda. Como é habitual no mundo da inovação, o problema que surge com a tecnologia acabou sendo resolvido, também, pela própria tecnologia. Há, sim, questões a ser discutidas quando se trata de coleta extensiva de informações individuais. Porém, separar o joio do trigo é algo que já começa a ser feito a partir da análise de dados. O “achismo” morreu.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Unicamp cria biblioteca digital especializada em pesquisas sobre Zika e Aedes aegypti


Com o objetivo de concentrar informações científicas e de outras fontes que auxiliem no desenvolvimento de novas pesquisas relacionadas ao enfrentamento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) criou a Biblioteca Digital Zika http://bdz.sbu.unicamp.br/wp/, plataforma on-line de acesso aberto que disponibiliza conteúdos publicados na área em todo o mundo.
A iniciativa surgiu a partir de conversas entre o Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e o grupo de trabalho coordenado pela Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), formado por docentes e pesquisadores de diferentes especialidades que buscavam reunir soluções nas áreas de controle do inseto, virologia, epidemiologia e imunologia, entre outras. A ideia é fornecer suporte informacional aos cientistas ligados à força-tarefa da Rede Zika, composta por representantes de várias instituições no Estado de São Paulo responsáveis por projetos de pesquisa apoiados pela FAPESP sobre o vírus e seu vetor (leia mais sobre a rede em agencia.fapesp.br/22671).

“Como se trata de um tema relativamente novo, a informação é um elemento fundamental para dar suporte ao pesquisador e possibilitar que ele, a partir do que já foi conseguido, avance no conhecimento. Todo esse material foi organizado e continua sendo compilado para que a informação seja alcançada pelo cientista de forma rápida e precisa, fazendo com que o conhecimento acumulado sobre o vírus, seu vetor e as doenças relacionadas a eles circule, multiplique-se e contribua para o fortalecimento das pesquisas na área, a formulação das políticas públicas necessárias e o bem-estar da população”, disse Regiane Alcântara Bracchi, coordenadora do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) e supervisora da Biblioteca Digital Zika.

Já são mais de 200 artigos disponíveis, todos validados por pesquisadores da Unicamp ligados à Rede Zika. O conteúdo é classificado em cinco grupos: caracterização molecular e biológica; mecanismos de imunopatogenicidade; novas metodologias de diagnóstico; estratégias de bloqueio da transmissão e controle do mosquito; e epidemiologia, imunologia e repercussões clínicas. É possível fazer busca por autor, assunto e título em todos os grupos.

De acordo com Alvaro Penteado Crósta, vice-reitor da Unicamp e coordenador da biblioteca, a escolha dos temas buscou abranger todos os aspectos científicos relacionados ao Zika.

“Por se tratar de um vírus pouco conhecido e com alto potencial de propagação, existe atualmente uma grande proliferação de iniciativas de pesquisas do Zika em todo o mundo. Isso resulta numa igual proliferação de artigos científicos, livros, relatórios e notícias divulgados em vários tipos de mídia. A Biblioteca Digital Zika tem o objetivo de coletar e disponibilizar essa vasta gama de informações em um único sítio eletrônico, levando a grande economia de tempo dos pesquisadores que necessitam dessas informações para dar suporte às suas pesquisas”, contou Crósta.

A biblioteca também conta com análises da produção científica a partir de bases de dados para auxiliar o pesquisador na compreensão do desenvolvimento das pesquisas na área. O serviço permite identificar as temáticas com o maior número de pesquisas, a participação do Brasil e de instituições brasileiras em estudos sobre o vírus Zika e os pesquisadores que mais publicaram sobre o assunto, além de outras ocorrências, oferecendo um panorama geral da produção de conhecimento científico sobre a área no mundo.

Há, ainda, orientações sobre fontes de financiamento, voltadas a programas de fomento à pesquisa que contribuam para enfrentar os impactos na saúde pública das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, além de notícias veiculadas pela imprensa nacional e internacional, vídeos e outros conteúdos informativos e chat on-line com bibliotecários para esclarecimento de dúvidas e solicitação de informações.

Além de Bracchi e Crósta, integram a equipe da Biblioteca Digital Zika Gláucia Maria Pastore, pró-reitora de Pesquisa da Unicamp e coordenadora da Rede Zika na instituição, e Daniela Feijó Simões, Márcio Souza Martins, Michele Lebre de Marco e Oscar Eliel, responsáveis pelo desenvolvimento e pela implantação do projeto, bem como profissionais das diretorias de Tecnologia da Informação, Tratamento de Informação, Difusão da Informação e Gestão de Recursos do SBU e das bibliotecas do Instituto de Biologia, da Faculdade de Medicina e do Instituto de Química da Unicamp.

“A iniciativa de criação de um portal que permita acesso rápido a informações científicas de qualidade vai auxiliar enormemente o desenvolvimento dessa área de pesquisa, tema de tanta relevância para a saúde pública mundial como o caso do vírus Zika. Além disso, o portal inaugura um novo formato de divulgação científica qualificada para públicos-alvo”, declarou Pastore.

A plataforma está disponível para acesso público desde março, no site bdz.sbu.unicamp.br, e segue sendo atualizada. Está em desenvolvimento um sistema de alerta para notificar a entrada de novos conteúdos disponíveis.

Agência FAPESP 
via Planeta Universitário


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Biblioteca Digital Rede UNIDA



A Editora da Associação Brasileira da Rede UNIDA - Editora Rede UNIDA é um órgão suplementar de natureza técnica da Rede UNIDA, criada e em funcionamento desde agosto de 2013. Com o objetivo de ampliar e estimular as publicações na área da Saúde Coletiva, procura apoiar o ensino, a pesquisa e a extensão. Tem como princípio disponibilizar seus títulos de forma gratuita a todos os interessados na sua Biblioteca Digital.


Biblioteca Digital


Repositório


Revistas

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Campus Virtual de Saúde Pública



O CVSP é um espaço para desenvolver cooperação interdisciplinar no campo de formação em saúde pública. Um espaço comunicacional e de aprendizagem, resultado de uma parceria entre a OPAS e os países da região das Américas. Uma rede descentralizada de indivíduos, instituições e organizações que compartilhem cursos, recursos, serviços e atividades de educação com o objetivo comum de fortalecer as competências da força de trabalho em saúde pública. Faz uso intensivo de novas tecnologias de informação e comunicação, e educação em saúde e espera se tornar um espaço de criatividade e inovação.

O CVSP oferece um espaço de cooperação e de aprendizagem em rede para acesso a cursos, utilização e avaliação dos diversos recursos online e estratégias para desenvolver e promover serviços que beneficiem a todos participantes da rede de forma a:

- Facilitar a gestão da informação e comunicação para desenvolver competências individuais e capacidades institucionais em saúde pública.
- Disponibilizar novas tecnologias de informação e comunicação
- Trocar informação sobre princípios, métodos, esquemas operacionais e lições aprendidas nas experiências regionais, sub-regionais, nacionais e institucionais
- Fazer avaliações de tecnologias acadêmicas, prosseguir e adquirir subsídios para atingir objetivos comuns
- Promover e apoiar estratégias alternativas de cooperação em rede, regionais, sub-regionais, nacionais e institucionais.




quinta-feira, 1 de outubro de 2015

247 lança portal de saúde em parceria com jornal francês Le Figaro


Um contrato firmado entre a Editora 247 e o jornal francês Le Figaro garante ao 247 o direito de publicar, com exclusividade, conteúdo produzido por uma das principais casas editoriais da Europa sobre a área de saúde.

Os artigos já estão disponíveis no portal Saúde 247, que será atualizado permanentemente com novas reportagens e artigos de especialistas sobre diversos temas, tais como pesquisa médica, novos tratamentos, qualidade de vida, alimentação saudável e equilíbrio corpo-mente.

via Brasil 247

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Aplicativo identifica unidades do SUS


A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Prodam, lançou o aplicativo "Busca Saúde". Trata-se de um sistema de localização de estabelecimentos ou serviços de saúda da rede pública do SUS no município de São Paulo. 

Os usuários, por meio do acesso à internet, podem consultar unidades de saúde aplicando diversos filtros: nas proximidades do endereço informado, por tipo de unidade e serviços, permitindo livre navegação pelo mapa, além de oferecer a opção de geração de rotas para chegar ao local consultado. 

O "Busca Saúde" é de fácil utilização e bastante intuitivo. A interface lembra a do Google Maps, a fim de facilitar a navegação do usuário. O aplicativo já pode ser acessado por meio do site da Secretaria Municipal da de Saúde, em http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br.


por Cássia Regina | Jornal São Paulo

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Rede social para deprimidos

Em espaço virtual aberto por cientistas americanos, pacientes treinam em conjunto formas de controlar a doença

Isto É

Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology decidiram usar o espaço virtual como mais uma estratégia para auxiliar no controle da depressão e da ansiedade. Cientistas da instituição criaram uma rede social na qual os pacientes compartilham suas experiências e, mais do que isso, aprendem a exercitar as técnicas terapêuticas consigo e com os outros integrantes da rede. “Não é simplesmente um lugar no qual as pessoas falam sobre suas doenças e a forma como lidam com elas”, explicou à IstoÉ Robert Morris, criador da iniciativa. “Elas praticam umas com as outras os métodos cientificamente comprovados.”



Na rede, os internautas registram eventos que pioram seus sintomas e as maneiras que acham adequadas para reinterpretá-los. Em geral, os pacientes manifestam padrões de pensamentos associados à manifestação das enfermidades e ao desencadeamento de crises. Se perdem o emprego, por exemplo, a tendência é acreditarem que serão incapazes de encontrar outro. No site, há informações sobre as formas de identificar esses pensamentos e de aprender a enxergá-los de outra forma.

A medida em que os usuários tornam-se mais hábeis nesse processo, melhoram seus próprios sintomas e ficam aptos a sugerir orientações aos outros participantes. “Desejamos que as pessoas usem essa habilidade várias vezes não apenas como resposta aos seus gatilhos mas para ajudar os outros”, disse Morris.

O sistema - ainda em fase final de montagem - conta com algumas ferramentas do Facebook para reduzir o risco de que os internautas se desconectem. Em um estudo de eficácia, ficou provado que a adesão é grande. Pacientes que participaram de um grupo estimulado a somente escrever sobre suas dificuldades usaram o recurso dez vezes em três semanas, por uma média de três minutos. No mesmo período, os usuários da rede entraram em média 21 vezes, com participações que duraram cerca de nove minutos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Pesquisar sobre doenças no Google poderá ficar mais fácil e seguro

Gigante de buscas anuncia que assuntos relacionados à saúde serão incorporados no 'Gráfico de Conhecimento' do buscador. Banco de informações foi revisado por médicos, diz Google

IDGNow

Obter informações sobre sua saúde a partir do "Doutor Google" está prestes a ficar mais fácil. O Google anunciou nesta terça que seu serviço de checagem de informações sobre assuntos relacionados à saúde estará melhor e também será incorporado ao "Gráfico de Conhecimento do Google" nos próximos dias.

Em termos práticos, isso significa que na próxima vez que você fizer uma pergunta do tipo: "conjuntivite é contagioso?" você terá uma resposta instantânea e no topo dos resultados da sua pesquisa resultados similares ao seu pedido serão mostrados

As respostas sobre saúde incluirão informações básicas sobre doenças ou outras condições, o quão comum elas são, assim como ilustrações médicas quando disponíveis e licenciadas.

O Google diz que não se trata de informações aleatórias puxadas da internet. A companhia afirmou que dedicou um grande esforço para revisar e checar informações sobre saúde que aparecem no "gráfico do conhecimento" do buscador.

Segundo o gigante de buscas, as informações foram compiladas por médicos e pesquisas médicas de alto padrão espalhadas pela web. O banco de informações foi revisado por médicos no Google e da Clínica Mayo - organização sem fins lucrativos da área de pesquisas médicas. 

Embora o Google tenha a tendência ser líder quando o assunto é pesquisa de conteúdo, no caso de informações específicas de saúde é uma área na qual a companhia se encontra um pouco atrás.

A Bing tem seguido a mesma direção de "fontes de qualidade" para informações de saúde como a própria Clínica Mayo desde 2009. 

Porém, recentemente a Bing aparece revelar a maioria de suas informações referentes à saúde do Wikipedia. Com o Google agora em parceria com a Clínica Mayo, a gigante de busca pode se tornar bem superior - mesmo que ele esteja seis anos atrasado no jogo.

A ideia é que o serviço não se torne um incentivo à automedicação, assegura o Google que diz que tais informações têm apenas o objetivo de informar pessoas. Se você estiver doente ou pensa que está, você ainda deve procurar um médico.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Neurocientistas criam canal de vídeos de divulgação científica no YouTube


Para disseminar informações relacionadas a estudos em neurociência, pesquisadores da área criaram o NeuroChannel, canal de vídeos no YouTube gerido pelo comitê organizador do 9º Congresso Mundial do Cérebro, que, em 2015, será realizado pela International Brain Research Organization (Ibro) no Rio de Janeiro.

Desde abril o canal publica vídeos curtos sobre temas da neurociência, com legendas em português e inglês, dirigidos a neurocientistas e ao público leigo em geral.

Em um dos vídeos, Roberto Lent, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fala sobre o fascínio que o cérebro exerce sobre as pessoas e métodos utilizados para estudar o órgão.

Os vídeos também trazem pesquisadores estrangeiros. Uma das gravações aborda o vício em drogas, com Barry Everitt, professor da University of Cambridge, no Reino Unido, falando sobre a vulnerabilidade do cérebro humano a substâncias estimulantes e refletindo sobre os principais desafios nesse campo.

A iniciativa conta com o apoio da Ibro, da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC), do Centro de Estudos e Pesquisas Paulo Niemeyer e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Além do canal no YouTube, em www.youtube.com/user/neurochannel1, o NeuroChannel tem uma página no Facebook: www.facebook.com/neurochannel.

Agência FAPESP

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Fiocruz Imagens


O Fiocruz Imagens reúne produções fotográficas de diferentes unidades da Fundação. Seu objetivo é atender à necessidade de acervos iconográficos usados em produtos de comunicação. As imagens são cadastradas num mesmo sistema de gerenciamento, dentro do qual são distribuídas em categorias, como animais e plantas, meio ambiente e saúde, entre outras.

Criado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), o Fiocruz Imagens tem como objetivo intensificar o trabalho cooperativo em benefício da ciência e da tecnologia em saúde.




terça-feira, 25 de novembro de 2014

Como a Wikipédia virou a fonte mais confiável sobre o Ebola


Projeto capitaneado por médicos controla todas as alterações que são feitas no verbete sobre a doença

Thais Santana | Galileu
Transcrição 

Diante do aumento de casos do vírus Ebola, que já provocou a morte de quase 5 mil pessoas no último ano, internautas de todo o mundo estão buscando informações confiáveis sobre a doença. E muitas deles estão recorrendo justamente à Wikipédia, enciclopédia online que já teve sua credibilidade questionada porque seus verbetes teoricamente poderiam ser editados por qualquer pessoa. Só que algumas páginas são mais importantes do que outras, e os verbetes de saúde, por exemplo, só são alterados depois de aprovados pelos participantes do Wikiproject Medicine, uma entidade menos formal dentro da própria Wikipédia que reúne um grupo de editores voluntários interessados no tema saúde.

Só em outubro, o artigo em inglês sobre a "doença do vírus Ebola" teve mais de 6 milhões de visualizações. Em setembro, foram 17 milhões. O médico canadense James Heilman, um dos membros do projeto, está sempre de olho na lista dos artigos médicos mais visualizados da Wikipédia, que é atualizada todo mês. Como editor, só autoriza modificações que tenham fontes confiáveis, como declarações de órgãos internacionais ou importantes livros de medicina. "O número de referências de conteúdos médicos da Wikipédia mais do que duplicou entre 2009 e 2013, para cerca de um milhão."

O Wikiproject Medicine também tem representantes no Brasil. Em outubro, o verbete em português dedicado ao Ebola teve mais de 500 mil visualizações - foram 115 mil só no dia 10, quando um homem foi internado no interior do Paraná com suspeita de ter contraído a doença. Um dos editores voluntários é o estudante de medicina da UFRJ Vinícius Siqueira, de 22 anos: "Conforme melhoramos a qualidade dos artigos em português, a tendência é que a Wikipédia fique cada vez mais inserida no dia a dia dos usuários."

sábado, 17 de maio de 2014

Ensp/Fiocruz inaugura site sobre nanotecnologia

Está no ar Nanosaúde, novo site do portal da Escola Nacional de Saúde pública (Ensp/Fiocruz)

Agência Fiocruz

Ele é parte integrante da pesquisa Nanotecnologias aplicadas aos alimentos e aos biocombustíveis, coordenada pelo pesquisador William Waissmann. O espaço é dedicado às relações entre saúde, nanotecnologias e nanomateriais, com ênfase nas aplicações em alimentos, biocombustíveis, medicamentos, cosméticos e outros produtos ligados à saúde, e dos riscos e implicações das nanotecnologias para o meio ambiente e a sociedade. Segundo Waissmann, o local é dedicado ao público de diversas áreas. "O sítio é voltado para divulgação e contém matérias e links abrangentes, dirigido à população em geral, estudantes e pesquisadores, de áreas diversas", disse. Para conhecer o Nanosaúde basta acessar aqui.



Home do novo site sobre nanotecnologia
  
Como participante da Rede Nanobiotec e financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MCT), o site conta com a parceria da Escola de Saúde Pública Dr. Jorge David Nasser (MS), Fundação Amazônica de Defesa da Biosfera (AM), Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho - Fundacentro (SP), Universidade Federal de Sergipe (SE) e Universidade do vale do Rio dos Sinos - Unisinos (RS). Os artigos disponíveis estão organizados no menu em dois temas: "aplicações de nanotecnologias" e "riscos e impactos".

Na biblioteca, estão artigos científicos publicados em importantes periódicos, como o El Sevier Journal e Out of the laboratory and on to our plates, do grupo Friends of the Earth. Lá também estão os vídeos do 7° Seminário Internacional de Nanotecnologia, ocorrido em novembro de 2010, no Rio de Janeiro. Ainda na biblioteca, existem links de instituições, grupos e agências que realizam estudos na área da nanotecnologia, como o Laboratório Interdisciplinar de Desenvolvimento de Nanoestruturas (Linden), da Universidade de Santa Catarina. Waissmann também destacou que o objetivo é difundir conhecimento, mostrando desde vantagens das nanotecnologias em saúde, quanto potenciais riscos à saúde, ao ambiente e à sociedade, além de questões normativas e regulatórias.

Vídeo-aulas sobre nanotecnologia

Em uma iniciativa inédita, a Ensp/Fiocruz levou virtualmente um de seus pesquisadores para participar da 2ª Jornada Internacional de Saúde Ocupacional e Ambiental, congresso realizado no Peru. O pesquisador William Waissmann, e a médica Fátima Viegas, da Fundacentro, gravaram os vídeos de suas exposições exibidas durante o evento. Fátima explicou o que é a nanotecnologia e Waissmann concentrou sua fala na relação entre nanomateriais, toxicidade e trabalho. Saiba mais sobre as exposições aqui.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Repositório de Produção Científica da Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP



O Repositório Institucional de Produção Científica da ENSP é uma plataforma tecnológica que agrega uma base de dados com serviços e acesso via web. Surge sob a missão de armazenar, preservar, maximizar a visibilidade e uso das produções científicas produzidas na instituição, para que, assim, também, amplie o impacto da sua pesquisa através do acesso livre.

Seu principal objetivo é colocar disponível e com mais visibilidade a produção científica da ENSP. Dessa forma, a ENSP/Fiocruz alinha-se ao Movimento Internacional de Acesso Aberto ao Conhecimento Científico.


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Ventosas nas nádegas e outras curas ancestrais

Biblioteca de medicina expõe arte de caricaturistas que se inspiraram nas terapias que curavam centenas de doenças ao longo da história.

Da BBC | G1

Recentemente, a Wellcome Library, a maior biblioteca da história médica do mundo, sediada em Londres, colocou à disposição do público mais de 100 mil imagens, desde manuscritos ancentrais a trabalhos de artistas como Goya (1746-1828) e Van Gogh (1853-1890).

Na imensa coletânea, destaca-se uma extensa seleção de gravações satíricas que ilustra a precariedade do serviço sanitário nos finais do século 18 e nos princípios do 19.
O diretor da Wellcome Simon Chaplin afirmou que a coleção 'equivale a um registro visual de séculos da cultura humana e nossa intenção de entender o corpo, a mente e a saúde por meio da arte e da observação.'

A gravura acima, de James Gillray, publicada em 1799, retrata um homem obeso com gota e consumindo álcool junto com dois amigos. Na ilustração, o homem está mergulhando suas pernas em um ponche, junto a uma mulher que sofre de cálculo renal e outro homem com tosse. A probabilidade de que esse tratamento ajudasse a melhorar a condição dos doentes é mínima (Foto: Wellcome Library)

A gota é conhecida como uma das doenças mais dolorosas. Nesta ilustração de HW Bunbury (1785), o diabo está ocupado com o pé de um oficial aposentado da Marinha. Mas o seu nariz vermelho e o vinho à mesa sugerem que a causa de seu mal é menos prosaica (Foto: Wellcome Library)

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

OMS lança biblioteca virtual em biovigilância no Brasil



A biblioteca pode ser utilizada por qualquer pessoa e a publicação sobre os casos adversos é feita após análise de um comitê editorial e ficam disponíveis para consulta. Casos sob investigação não são publicados

Durante o III Encontro Global de Biovigilância da Organização Mundial de Saúde (OMS), em Brasília, foi lançado nesta segunda-feira (09) o Projeto NOTIFY, também conhecido como Notify Library. 

O Projeto NOTIFY é um banco de dados que reúne casos emblemáticos de eventos adversos na área de sangue, tecidos, células e órgãos. “A base de dados tem casos documentados e disponíveis para pesquisa que são úteis ao trabalho da vigilância sanitária e para àqueles que atuam no setor”, explicou Luc Nöel, assessor especial do Programa de Segurança do Paciente da OMS na área de vigilância e monitoramento do uso de produtos de origem humana.

De acordo com Nöel, a escolha do Brasil para a realização do evento levou em conta a experiência do país e a estrutura organizacional da Anvisa. “O Brasil tem muito a mostrar sobre biovigilância e a escolha pelo país tem o objetivo de provocar um impacto positivo nas Américas”.

Deidree Fehily, coordenadora do Centro Nacional de Transplante da Itália, entidade colaboradora da OMS, destacou ser “obrigação dos países com maior nível de desenvolvimento apoiar os demais e que a troca de experiências em meio a heterogeneidade de informações colabora para a construção do conhecimento”.

A biblioteca virtual pode ser utilizada por qualquer pessoa, sendo o acesso livre. Já a publicação dos relatos sobre os casos adversos é feita após seleção feita por um comitê editorial e ficam disponíveis para consulta. A biblioteca não publica casos sob investigação, somente os casos concluídos. Cerca de 90 países já utilizaram o banco de dados da Notify Library e outros 80 publicaram relatos.

No próximo ano, o espanhol José Nuñez assumirá a coordenação da assessoria especial do Programa de Segurança do Paciente da OMS.

Fonte: Imprensa/ Anvisa
via Saudeweb