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terça-feira, 31 de outubro de 2017

O site que reúne milhares de imagens sobre a cultura e história do Brasil

Lançada em parceria entre acervos públicos e privados, ‘Brasiliana Iconográfica’ traz obras, textos de análise e curadoria de especialistas

 Juliana Domingos de Lima | Nexo

'Dama em Literia, carregada por escravos e suas acompanhantes'

“Iconografia” consiste em um conjunto de imagens que se consolidam ao longo do tempo, formando um imaginário a respeito de um determinado assunto. 

No caso das imagens presentes na Brasiliana Iconográfica, plataforma digital que entrou no ar na sexta-feira (27), esse conjunto corresponde a tudo o que diz respeito à cultura e história do Brasil, a partir do século 16, quando começaram a circular os primeiros mapas e livros sobre a América Portuguesa.

A definição de iconografia mencionada acima foi dada ao Nexo pela coordenadora de Iconografia do Instituto Moreira Salles, Julia Kovensky. “São imagens fundadoras do nosso imaginário de nação brasileira. Isso é gigante. Envolve registros etnográficos, registros científicos de flora e de fauna, pinturas históricas, de paisagens”, disse Kovensky em entrevista. 

O site disponibiliza, inicialmente, cerca de 2.500 obras dos acervos da Biblioteca Nacional, Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural e Pinacoteca de São Paulo, trazendo informações sobre a origem, temas, histórias e a ficha catalográfica de cada uma das obras. Há também uma seção de artigos.

O período abarcado pela coleção de iconografia brasiliana do site vai do século 16 ao 20. Em volume, a maior parte do material data do século 19 em diante: segundo Julia Kovensky, há pouquíssimos registros anteriores nos acervos de todas as instituições participantes. Segundo ela, isso se dá pela natureza da história do Brasil e da formação de sua iconografia. 

Foi a partir do início do século 19, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil - evento de 1808 que marcou também o início da imprensa no país -, que os registros aumentaram.

A criação da plataforma, inédita nesse campo, potencializa o alcance das obras. “Normalmente, só se tem acesso a essas obras em uma exposição que uma dessas instituições decida organizar ou dentro das reservas técnicas de cada museu, a que pouquíssima gente tem acesso. Acho que disponibilizar isso em um portal pra todo mundo tem um potencial que a gente ainda nem consegue imaginar”, disse Kovensky. 

Crianças e adolescentes que explorem o acervo para um trabalho de escola, por exemplo, passam a acessar a mesma fonte de grandes especialistas, sem distinções.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Arquivo Nacional cria base de dados sobre imigrantes no Rio de Janeiro


O Arquivo Nacional disponibilizou uma base de dados para consulta sobre 1,3 milhão de imigrantes que desembarcaram no Porto do Rio de Janeiro entre 1875 e 1910.

De acordo com o supervisor de Documentos do Poder Executivo do Arquivo Nacional, Sátiro Nunes, que coordenou o projeto com a professora Ismênia de Lima Martins, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o banco de dados representa a transcrição das relações de nomes de passageiros desembarcados no Porto do Rio. Essas listas originais são manuscritas e foram digitalizadas com auxílio de 60 estagiários.

“Facilita o acesso do usuário pesquisador às informações contidas nas relações de passageiros, o que pode propiciar almejar direitos. Com informações do estrangeiro, as pessoas podem pleitear, por exemplo, um processo de dupla cidadania”, disse Nunes. Outras questões, como direitos de propriedade, também podem ser solucionadas por meio dos dados.

Migrações

Além do caráter probatório, o banco de dados tem caráter acadêmico, porque, conforme esclareceu o supervisor, permite fazer o estudo das migrações que povoaram o Brasil do fim do século 19 até o início do século 20. A base de dados foi construída com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Sátiro Nunes afirmou que as informações estavam disponíveis, mas não havia condição de acesso, porque, “não se podia ler o registro original manuscrito do século 19”. Os dados estão disponíveis na internet, em caráter definitivo, no site do Arquivo Nacional.

História

O usuário vai ao menu, pede “consulta a acervos”, clica em “outras bases de dados” e procura entrada de estrangeiros no Porto do Rio de Janeiro, onde encontrará uma descrição do projeto, manual de utilização e a base de dados.

Nunes chamou atenção para a importância do projeto. Segundo ele,  além de conhecer a história dos antepassados, o usuário consegue até reestruturar sua própria história. “Quem é você, em que contexto você se coloca na sociedade”, concluiu.

Agência Brasil

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Escavações na Ágora Ateniense


Iniciativa da American School of Classical Studies com apoio do Packard Humanities Institute, o "Agora Excavations" traz uma série de recursos digitais disponibilizados gratuitamente para fins de ensino e pesquisa sobre esse espaço público e geográfico de fundamental importância na história.

São mais de 350 mil arquivos digitalizados que vão desde imagens dos lugares e monumentos, passando por e-books interessantíssimos, até cadernos de anotações e cartões bibliográficos das escavações.


🏛 www.agathe.gr 🏛

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Coleções digitais do Museu do Holocausto


“Nunca me esquecerei daquela noite, a primeira noite de campo, que fez minha vida uma noite longa e sete vezes aferrolhada. Nunca me esquecerei daquela fumaça.

Nunca me esquecerei dos rostos das crianças cujos corpos eu vi se transformarem em volutas sob um céu azul e mudo.

Nunca me esquecerei daquelas chamas que consumiram minha fé para sempre. Nunca me esquecerei daquele silêncio noturno que me privou por toda eternidade do desejo de viver.

Nunca me esquecerei daqueles momentos que assassinaram meu Deus, minha alma e meus sonhos, que se tornaram deserto.

Nunca me esquecerei daquilo, mesmo que eu seja condenado a viver tanto tempo quanto o próprio Deus. Nunca.”


Eli Wiesel, em "A Noite"


Conheça um pouco mais deste passado tenebroso da humanidade, visitando as coleções digitais do Yad Vashem - Museu do Holocausto. O projeto de preservação da memória do Holocausto começou em 1953, com objetivo de perpetuar a memória das vítimas do holocausto e documentar a história do povo judeu durante o holocausto, de forma que seja lembrada por gerações futuras. 


Coleções digitais:

- Banco de dados central dos nomes das vítimas do Shoah
- Arquivo de fotos online
- Base de dados dos "justos"
- Arquivo de documentos
- Biblioteca Yad Vashem 
- Base de dados de filmes do Centro Visual
- Base de dados de listas relacionadas ao Shoah 
- Shoah (Holocausto) Dados de deportação


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Brasil e Portugal compartilham acervos históricos raros


A documentação abrange um período grande, tornando-se uma fonte preciosa para pesquisadores. Cerca de 300 mil documentos relativos à administração do Brasil Colônia foram digitalizados e estão disponíveis na Biblioteca Digital Luso-Brasileira.

Mundo Lusíada 

Unidos pela História, Brasil e Portugal também estão juntos no mundo virtual, acompanhando os novos tempos. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira reúne acervos relevantes sobre a história comum dos dois países, provenientes das bibliotecas nacionais do Brasil e de Portugal. Criado em 2014, o portal conta com mais de 60 mil títulos, correspondendo a cerca de 13 milhões de imagens de materiais bibliográficos em domínio público, de todas as épocas e gêneros.

De acordo com Vinicius Pontes Martins, coordenador da Rede da Memória Virtual Brasileira, da Biblioteca Nacional, ao longo do tempo, os acervos acabaram ficaram fragmentados e a tecnologia permitiu que eles fossem reintegrados, em uma nova organização.

“O portal reúne acervos que estão dispersos pela própria natureza de expansão das nações. Tanto a biblioteca do Brasil quanto a de Portugal são cabeças de rede, ou seja, agregam acervos digitais de outras instituições. Quando a Biblioteca Digital Luso-Brasileira surgiu, já tinha acervo de mais de 50 instituições brasileiras e portuguesas. A documentação abrange um período muito grande, tornando-se uma fonte preciosa de informações para pesquisadores. Temos mais de 100 mil acessos por mês ao portal”, conta o coordenador.

Entre os destaques do portal estão várias versões de Os Lusíadas, de Luís de Camões, obra máxima da literatura portuguesa. Outro acervo importante é o do Projeto Resgate, uma iniciativa dos ministérios brasileiros da Cultura e das Relações Exteriores por ocasião dos 500 anos da chegada de Pedro Álvares Cabral.

De acordo com Martins, pesquisadores foram ao Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa, e reproduziram em microfilme toda a documentação relativa ao Brasil que estava guardada na instituição. Cerca de 300 mil documentos relativos à administração do Brasil Colônia foram digitalizados e estão disponíveis na Biblioteca Digital Luso-Brasileira.

Helena Simões Patrício, diretora de Serviços de Coleções Especiais da Biblioteca Nacional de Portugal, ressalta que a iniciativa permite dar maior visibilidade aos conteúdos disponibilizados por entidades portuguesas, que correspondem a mais de 130 mil documentos e já que ultrapassam dois milhões de imagens digitais.

“Com efeito, a disponibilização dos conteúdos digitais produzidos pela Biblioteca Nacional de Portugal e pelos membros do Registo Nacional de Objetos Digitais (RNOD) em serviços coletivos de acesso, como é a Biblioteca Digital Luso-Brasileira, aumenta a sua visibilidade na Internet, pois ficam disponíveis num maior número de sistemas, propiciando novos serviços para a descoberta, relacionamento e utilização desses recursos”, afirma Helena.

“Por outro lado, a possibilidade de pesquisar e aceder em simultâneo aos conteúdos das mais de 30 entidades que participam do portal permite o relacionamento e uma contextualização mais rica desses recursos. Esta iniciativa visa, ainda, a coordenação de iniciativas, sobretudo com a Biblioteca Nacional do Brasil, para evitar a dupla digitalização dos mesmos conteúdos, sobretudo no que concerne à digitalização em massa de mais de 15 milhões de imagens de jornais”, completa.

Um dos objetivos no momento, conta Martins, é expandir o acervo do portal, agregando conteúdo de outros países de Língua Portuguesa. “Nossa meta é conseguir a adesão de outros países, mas, para isso, eles têm que avançar nos padrões de digitalização. Brasil e Portugal estão na frente nesse processo. Moçambique e Angola estão interessados em participar. Nós tentamos ajudar prestando assessoria técnica. Esperamos que, ao longo deste ano ou do próximo, a gente consiga ter mais adesões. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira é um agregador de conteúdos digitais relevantes para a lusofonia”, completa o coordenador.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

São Paulo Antiga adquire acervo do Dr. Milton Bednarski

Um dos mais importantes acervos criminais do Brasil e de São Paulo agora está com o São Paulo Antiga.

Douglas Nascimento | VejaSP

O acervo que pertenceu ao Dr. Milton Bednarski, famoso policial e advogado paulistano e profundo estudioso e pesquisador dos crimes que abalaram São Paulo, é riquíssimo e conhecido pelos minuciosos detalhes de investigações que marcaram a história de nossa cidade.

Milton Bednarski

Morto em agosto de 2016, Bednarski foi além de amigo um grande colaborador do São Paulo Antiga. Graças a ele foi possível publicar aqui histórias como a tragédia do Cine Oberdan e o Crime do Poço, entre tantos outros.

O acervo recém adquirido está passando por um minucioso serviço de catalogação e higienização e deverá ser disponibilizado para pesquisa até janeiro de 2018. A ideia é digitalizar todo o acervo para que possa ser consultado online.

O São Paulo Antiga irá iniciar em breve uma campanha de crowdfunding para tornar possível a digitalização de todo o material.

Entre os materiais adquiridos estão acervos como o Crime da Mala, Crime do Ibirapuera, Crime de Alphaville, todo o histórico de Gino Meneghetti, os arquivos de Josef Mengele e o acervo de crimes sexuais que outrora pertenceram a Guido Fonseca.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Labirinto Medieval



Patrocinado pela Universidade de Georgetown, "The Labyrinth" oferece acesso gratuito e organizado para recursos de estudos medievais, oferecendo conexões para bancos de dados, serviços, textos e imagens ao redor do mundo. Cada usuário será capaz de encontrar o Fio de Ariadne através do labirinto de informações na Web.


segunda-feira, 20 de junho de 2016

Portal reúne 150 anos de história russa em 80 mil fotos gratuitas

Imagens de museu e arquivos pessoais compõem coleção interativa, que ganhará novas imagens todos os dias.

Gazeta Russa

O Museu de Arte Multimídia de Moscou anunciou o lançamento de um novo portal, História da Rússia em Fotografias, que disponibiliza cerca de 80 mil fotos de registros feitos no período entre 1860 e 2000. A coleção será expandida diariamente.

Segundo a diretora do museu, Olga Sviblovo, o objetivo do portal é reunir todas as coleções de museus e de fotos pessoais para criar uma espécie de “Wikipédia visual sobre a história da Rússia”.

O site funciona como um banco de fotos, bastante fácil de usar. Para visualizar as seções de tempo não é sequer necessário saber russo; basta mover o cursor pela linha do tempo que as fotos correspondentes ao período escolhido aparecem na página principal.


Arredores de Moscou, em 1954 Foto: МАММ/МDF

“Nós estamos desenvolvendo agora a versão em inglês do site e aperfeiçoando o tradutor automático, porque a busca no site é feita por tags”, explica Sviblova. “Já existem mais de 10 mil delas. Por exemplo, ao buscar pela tag ‘boutonnière’, pode-se ver uma foto do poeta Aleksandr Blok vestindo um em seu paletó.”

“Começamos a pensar nesse portal em 1999, porque entendemos o quão importante seria a criação de uma história fotográfica para as gerações futuras”, diz Sviblovo. “Não se pode construir o futuro sem conhecer o passado.”

O projeto mantém cooperação com todos os museus e arquivos do Estado em Moscou, além de centros de exposição regionais e herdeiros de famosos fotógrafos russos.

Os visitantes do site também podem postar suas próprias fotos, melhorar a qualidade das imagens e até virar curadores, criando suas exposições com textos e comentários.


Moscou, em 1955 Foto: MAMM/MDF


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Acervo de fotos da Marinha passa a integrar o ‘Brasiliana Fotográfica’

No acervo, estão fotos feitas desde o século XIX até os dias de hoje

via Publishnews

Foto aérea do Rio de Janeiro pertencente ao acervo da Marinha | © Jorge Kfuri / DPHDM

A partir deste mês, o acervo iconográfico da Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM) passa a integrar o portal Brasiliana Fotográfica. O acervo, que é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), é composto imagens do século XIX até os dias atuais. A imagem ao lado foi capturada na primeira metade da década de 1920 mostra a atual avenida Rio Branco em toda a sua extensão, da Praça Mauá (em primeiro plano) até a então Praia de Santa Luzia. Ao longo da avenida aparece a arborização, entre as pistas, que resistiu desde a sua inauguração até 1948. Na parte central da imagem, à direita da Avenida Rio Branco, está o Morro da Conceição com seu casario que persiste, até hoje. No lado oposto, junto ao mar, o Armazém do Sal, edificação construída pelos monges beneditinos em meados do século XVIII e hoje preservada como a sede do Comando do Primeiro Distrito Naval.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Biblioteca Virtual terá banco de dados online de pesquisadores sobre a Bahia



Biblioteca Virtual terá banco de dados online de pesquisadores sobre a Bahia

Novidade na Biblioteca Virtual Consuelo Pondé - unidade vinculada à Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado: a seção “Quem Escreve a História”, que será lançada no dia 31 de maio. A seção será voltada para pesquisadores que elegeram a Bahia como temática de suas investigações históricas.

O espaço será de construção permanente e totalmente colaborativo, tendo como objetivo gerar um banco de dados que possibilite conhecer os pesquisadores que estão escrevendo sobre a história da Bahia, divulgar a produção historiográfica sobre estado nas mais variadas temáticas e criar um canal de comunicação com os pesquisadores e professores, tanto para inserções no site, quanto para divulgar amplamente as pesquisas.

O diretor da Biblioteca Virtual, Clíssio Santana, fala sobre o projeto: “É uma tentativa de criar um banco de dados com historiadores baianos ou historiadores que escolheram a Bahia como objetivo de pesquisa e estudo em suas diversas formas, política, cultural, sociológica. O objetivo é facilitar o contato e saber onde estes pesquisadores estão, utilizando a Biblioteca Virtual como um vetor de intermediação entre o pesquisador e a produção acadêmica”, explica.

Na seção, haverá informações como o local onde a graduação foi concluída, as áreas de interesse e links de trabalhos publicados online. O próprio historiador poderá fazer cadastro online, onde colocará suas informações profissionais e obras já publicadas. A condição principal, além de o historiador ser baiano ou escrever sobre a Bahia, é que o pesquisador já seja graduado. O cadastro passará por uma avaliação da Biblioteca.

Sistema - As bibliotecas públicas integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, gerido pela Fundação Pedro Calmon - Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA). O Sistema é composto por seis bibliotecas públicas estaduais localizadas em Salvador, sendo uma delas a Biblioteca de Extensão com duas unidades móveis, uma no município de Itaparica e uma biblioteca virtual especializada na história da Bahia (Biblioteca Virtual Consuelo Pondé). O Sistema também presta assistência técnica para mais de 450 bibliotecas municipais, comunitárias e pontos de leitura, além de cursos de capacitação para os funcionários destas unidades.

via Governo da Bahia


terça-feira, 10 de maio de 2016

Brasil e Portugal lançam acervo online de bibliotecas nacionais

Conhecer o acervo da Biblioteca Nacional de Portugal, incluindo originais da Torre do Tombo, que guarda arquivos históricos das navegações e da chegada dos portugueses ao Brasil, em Lisboa, já é possível sem precisar cruzar o Oceano Atlântico.

Por meio de uma parceria com a Biblioteca Nacional, o acervo das duas instituições está sendo digitalizado e colocado à disposição do público na internet. São milhares de títulos dos dois países, incluindo jornais e revistas, que podem ser acessados a qualquer hora do dia, de qualquer lugar do mundo. A expectativa é atrair cerca de 100 mil acessos por mês.


Reprodução da capa da edição de 1572 de Os Lusíadas, de Camões, disponível na íntegra no portal Biblioteca Digital Luso- Brasileira

O material está reunido no portal Biblioteca Digital Luso-Brasileira, disponível a partir de hoje (10), com mais de 2 milhões de documentos, sob domínio público, de várias épocas e gêneros. Entre eles, a primeira edição de Os Lusíadas, de Luís de Camões, de 1572, e a Carta de Abertura dos Portos, de 1808, assinada pelo príncipe regente, Dom João de Bragança, quatro dias após a chegada da família real à Salvador.

“É a primeira iniciativa a reunir coleções de língua portuguesa, preservando o material - porque, no momento que você digitaliza, você evita o manuseio do original - e o mais importante, democratizando o acesso”, disse a coordenadora da biblioteca, Angela Bettencourt.

O acervo da Biblioteca Luso-Brasileira conta também com obras de 30 instituições de Portugal e mais 20 do Brasil, incluindo o Real Gabinete de Leitura, fundado por imigrantes portugueses no Rio, em 1837. O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Estadual.

Esta é a primeira vez que bibliotecas de países de língua portuguesa se juntam para disponibilizar seus acervos conjuntamente e buscam se igualar a outras iniciativas mundiais. Na Europa, a Biblioteca Digital Europeia - Europeana, tem o maior acervo digital do mundo, com mais de 53 milhões de títulos entre livros, desenhos, pinturas, mapas, vídeos e fotos.

De acordo com a coordenadora, o próximo passo é integrar acervos de países de língua portuguesa de outros países e o primeiro deve ser Moçambique. “Eles já vieram aqui fazer um estágio e, provavelmente, serão os primeiros a se juntar nesta iniciativa”. A Biblioteca Digital Luso-Brasileira foi concebida em software livre.

Isabela Vieira - Agência Brasil
Edição: Luana Lourenço

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Portal vai disponibilizar acervo de pinturas e gravuras brasileiras


“Viagem pitoresca e histórica ao Brasil”, de Jean Baptiste Debret, em álbum editado em 1834 por Firmin Didot Frères, do Acervo da Biblioteca Nacional - Divulgação

O Globo

Em tempos de tantos projetos parados por falta de verbas ou de apreensão com o futuro, a notícia é boa. Quatro grandes instituições brasileiras assinam hoje, às 11h, na Biblioteca Nacional, um acordo de cooperação para a construção de um portal, o Brasiliana Iconográfica, que vai reunir e disponibilizar ao público um rico acervo de pinturas, gravuras e desenhos retratando paisagens, gente e costumes brasileiros. Integram o projeto a própria Biblioteca Nacional, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Instituto Itaú Cultural e o Instituto Moreira Salles (IMS), numa reunião bem-sucedida de instituições públicas e privadas.

— Possuímos, juntos, um conjunto de coleções maravilhosas, mas as pessoas têm dificuldade de ter um contato com elas. Foi isto que nos inspirou: democratizar o acesso aos nossos acervos, e, à medida que fazemos isso, também ampliar a transparência sobre eles. Assim damos oportunidade aos pesquisadores e ao público de nos oferecerem subsídios para descrever melhor o material que temos — afirma Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural.

ESTREIA EM 2017

A previsão é de que o portal www.brasilianaiconografica.art.br entre no ar em março de 2017, com uma oferta inicial de 3 mil obras (1.200 da Biblioteca Nacional, 800 do Itaú Cultural, 500 do IMS e 500 da Pinacoteca). Mas a expectativa é chegar a 50 mil obras, um conteúdo realmente expressivo para pesquisadores e público em geral.

Num primeiro momento, cada instituição será responsável por subir a ficha técnica e um descritivo das obras, com seu histórico e circunstâncias de aquisição, num trabalho que implica na unificação dos termos usados nos textos, o chamado “vocabulário controlado”. É isto que vai permitir o cruzamento de dados e, mais tarde, o uso de hiperlinks para outros portais, como por exemplo a Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais. Para Julia Kovensky, coordenadora de iconografia do Instituto Moreira Salles, apesar de as Brasilianas terem um universo parecido, elas são, na verdade, complementares, cada uma preenchendo lacunas das outras.

— Ao reunir essas coleções, vamos disponibilizar ao público conjuntos de trabalhos mais completos. É um privilégio, o portal vai permitir uma compreensão maior da obra de um artista — diz ela. — É um projeto grande, mas que não se conclui com o lançamento. Vai estar em permanente expansão. Uma vez que esteja consolidado, funcionando, a ideia é que novos parceiros se unam a ele.

— Todos entram para somar — acrescenta Renato Lessa, presidente da Fundação Biblioteca Nacional. — O Brasiliana Iconográfica mostra que é possível ter cooperação entre instituições juridicamente diferentes. E que, se tivermos projetos culturais compatíveis, podemos fazer.

GERENCIAMENTO COM INSTITUIÇÕES PRIVADAS

A iniciativa não é inédita para Lessa. Em abril de 2015, estreou o portal Brasiliana Fotográfica (www.brasilianafotografica.bn.br), parceria da Biblioteca Nacional com o IMS, com cerca de 2.400 fotos dos dois acervos. O modelo de curadorias implementado no Brasiliana Fotográfica será repetido no site de iconografia, cujos custo e gerenciamento ficarão a cargo das duas instituições privadas: IMS e Itaú Cultural.

— Estamos presos a uma estrutura pesada do Estado, eles têm agilidade que nós não temos — explica Lessa.

Hoje, o trabalho começa com as equipes de cada instituição. O grande investimento só será feito mais para a frente, quando for preciso armazenar os dados virtualmente, pagando o aluguel de uma grande nuvem.

— O projeto é baratíssimo. O mais caro já está comprado: o acervo. O custo vai ser o milionésimo do valor que as instituições têm em seus acervos — diz o presidente da Biblioteca Nacional.



segunda-feira, 11 de abril de 2016

Base de dados de vítimas do Holocausto chega a 1 milhão de nomes

Projeto on-line é livre e aberto, com trabalho coletivo de voluntários
   
O Globo
No Dia Internacional das Lembranças às Vítimas do Holocausto, homem entra no campo nazista de Sachsenhausen, a 30 quilômetros de Berlim - Markus Schreiber / 

Um esforço inovador para conseguir nomes de vítimas do Holocausto chegou a um marco: já tem 1 milhão de registros de pessoas mortas pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial.

O World Memory Project é uma iniciativa do Museu do Holocausto dos Estados Unidos e o site Ancestry.com, especializado em descobrir genealogias. É um esforço colaborativo e aberto, onde voluntários trabalham de casa lendo e organizando documentos para que as vítimas sejam identificadas facilmente, por nome.

Lançado em 2011, o projeto tem 3,3 milhões de documentos escaneados (o museu tem outros 167 milhões). Mas analisar todos demanda tempo, e, no momento, há apenas 3,5 mil contribuidores. Ainda assim, em cinco anos, a base de dados já tem 1 milhão de nomes de vítimas, eternamente registrando as pessoas que os nazistas tentaram apagar da existência.

Sem o trabalho aberto, o esforço seria incrivelmente mais difícil: nos primeiros seis meses, ainda em 2011, o projeto recebeu 765 mil arquivos. Antes, apenas com os esforços do museu, eram mil por mês.

Segundo uma entrevista de Quinton Atkinson, um dos diretores do projeto, os voluntários vão desde crianças de 12 anos, com ajuda dos pais para falar da família, até sobreviventes do Holocausto com 80 anos.

Uma das voluntárias é Patricia Lewin, uma médica americana aposentada, que mora em Los Angeles. Ela já indexou os registros de 79 mil pessoas. No processo descobriu que teve parentes mortos no Holocausto, embora não seja judia.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Biblioteca Digital da BN completa 10 anos


Acervo totaliza mais de um milhão e meio de documentos digitalizados

A BNDigital, da Biblioteca Nacional, está completando 10 anos neste mês. Tudo começou com o acervo digital proveniente de projetos temáticos de digitalização iniciados em 2001, e que totalizavam cerca de três mil documentos digitais. Hoje, o público tem livre acesso a mais de um milhão e meio de documentos, entre livros, fotografias, mapas, manuscritos e periódicos. Além de disponibilizar seu acervo através de seu portal também está presente nas mais importantes iniciativas de consórcios de bibliotecas digitais do mundo, como a World Digital Library, a Biblioteca Digital do Patrimônio Ibero Americano e a Biblioteca Digital Luso-Brasileira. Em 2012, lançou a Hemeroteca Digital Brasileira, portal de pesquisa online em periódicos, através do qual é possível fazer pesquisas textuais no conteúdo de mais de 13 milhões de páginas de mais de cinco mil jornais e revistas digitalizadas.

via Publisnnews

segunda-feira, 21 de março de 2016

App permite consulta a acervo histórico da FGV

Foto do arquivo público de Ernesto Geisel, presidente do Brasil entre 1974 e 1979, durante a ditadura militar

O vasto acervo do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) da Fundação Getulio Vargas (FGV) agora pode ser consultado de forma livre e gratuita por meio do aplicativo App FGV.

Criado em 1973, o CPDOC reúne o mais importante conjunto de arquivos pessoais de homens públicos do País, totalizando cerca de 1,8 milhão de documentos.

Entre os documentos disponíveis via app se encontram entrevistas do Programa de História Oral, verbetes do Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, mais de 80 mil fotografias digitalizadas, publicações como The Brazilian Economy, revista mensal do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV), entre outros.

Destacam-se também os acervos pessoais de Getulio Vargas, Ernesto Geisel, Eurico Gaspar Dutra, João Goulart e Anísio Teixeira. O próximo a integrar o acervo digital é o arquivo pessoal de Gustavo Capanema, um dos campeões de consulta.

Para acessá-lo e realizar buscas não há necessidade de criar um cadastro. Com a finalidade de facilitar a navegação pelo conteúdo, há um sistema de busca por palavra-chave, ordenação e filtros.

O aplicativo está disponível para download gratuito tanto para dispositivos Android quanto iOS.

Fonte: Carta Educação

sexta-feira, 4 de março de 2016

Projeto Memória





A Fundação Banco do Brasil atua na educação - um dos projetos em que a Fundação BB investe é o Projeto Memória, uma tecnologia social de educação que pretende difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do Brasil. 











Rondon




terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Biblioteca de Nova York disponibiliza fotos inéditas do Brasil imperial

Acervo contém fotos e ilustrações que mostram cenas do cotidiano e personagens comuns do país entre os séculos 19 e 20

Ana Freitas | Nexo

FOTO: REPRODUÇÃO/DOMÍNIO PÚBLICO
  FOTO DE D. PEDRO II, IMPERADOR DO BRASIL, NO SÉCULO 19.

A Biblioteca Pública de Nova York digitalizou cerca de 180 mil imagens de seu acervo e disponibilizou fotos e ilustrações - algumas inéditas em plataforma digital - do Brasil na era imperial.

São imagens de livros antigos que mostram escravos, índios, soldados, fauna e flora, nobreza e algumas cenas do cotidiano das metrópoles do país nos séculos 19 e 20. Entre o material digitalizado estão fotos inéditas como essa de Dom Pedro II.

O arquivo conta com livros como The Negro in The World, publicado em 1910 pelo explorador inglês Sir Harry Johnston, e o Livro de Figurinos do Exército Imperial Brasileiro de 1866, compilado por um médico holandês e doado à biblioteca em 1911.

Outro livro digitalizado é o “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil”, de Jean-Baptiste Debret, que chegou ao país com a Missão Francesa em 1816. Depois de uma estadia de 15 anos, o pintor e desenhista produziu uma das fontes mais relevantes de imagens sobre a fauna e a flora e a sociedade brasileira da época.

Para ver tudo o que está disponibilizado sobre o país, basta buscar pela palavra-chave “Brazil” no site do acervo digital da Biblioteca Pública de Nova York.

Veja algumas das imagens disponíveis:

FOTOS: REPRODUÇÃO/DOMÍNIO PÚBLICO
 Gravura de uma venda no Recife do século 19, pelo artista Johann Moritz Rugendas.

Retrato da Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon Duas-Sicílias, esposa do Imperador D. Pedro II, feito no século 19.

Trabalhadores negros em uma mina de diamantes em Lençóis, na Bahia. Foto de 1910.

Ilustração publicada entre 1834 e 1839 da família do cacique de uma tribo camacã se preparando para uma festa. 


Gravura de um Vale na Serra do Mar, em São Paulo, de Jean Baptiste Debret, publicado entre 1834 e 1839.

Ilustração do cacique de uma tribo de índios botocudos, publicada entre 1823 e 1838.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Colonial Film: Imagens do Império Britânico em Movimento


O site Colonial Film: Moving Images of the British Empire contém informações detalhadas de mais de 6 mil filmes que mostram imagens da vida nas colônias britânicas. Mais de 150 filmes estão disponíveis para visualização online. Você pode pesquisar ou procurar filmes por país, data, assunto ou palavra-chave. Os filmes mais importantes do catálogo são apresentados com notas críticas extensas escritas pela equipe de pesquisa acadêmica.

O Colonial Film é um projeto das universidades (Birkbeck e University College London) e das instituições (British Film Institute, Imperial War Museum e do Império Britânico e do Museu Commonwealth).


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Biblioteca Brasiliana abre livros de receitas antigos para download gratuito

Aqui vai um prato cheio para os interessados em comida e história: a Biblioteca Brasiliana Guita e José Midlin abriu para download gratuito livros de receitas publicados a partir do século XVIII. Há títulos publicados em Portugal e no Brasil, com receitas e mais receitas de todos os gêneros, europeias e brasileiras, doces e salgadas, e dicas variadas sobre como escolher miúdos, manter a cozinha limpa com o auxilio de areia de beira-rio e como conservar banha, entre outros.

Redação Paladar | Estadão

Veja abaixo alguns dos títulos e trechos do resumos extraídos do site da Biblioteca (para fazer o download, basta clicar no título de cada livro).


O Cozinheiro dos Cozinheiros
Autor desconhecido (Lisboa, 1905)
Reúne receitas de escritores e famosos de Portugal no início do século XX e inclui quitutes preparados por Alexandre Dumas, pai e filho, Saint Simon e o Visconde de Belacanfor. As receitas são uma mistura de ingredientes e pratos de diversas regiões europeias com a culinária típica portuguesa. Dentre as receitas francesas, destacam-se clássicos do século XIX como o pombo com ervilhas, o court-buillon de frutos de mar, a enguia grelhada, e omeletes de vários tipos. Do lado português, caldeiradas, ensopados, sopas e rabanadas, chamadas pelo seu nome francês, pain perdu, ou português, pães perdidos.

A sciencia no lar moderno
Eulália Vaz (São Paulo, 1912)
O livro ensina como preservar latas de banha, escolher bem os miolos e lavar e esfregar bem a cozinha com areia fina de beira de rio. Foi um sucesso editorial e teve mais de cinco edições. Traz a receita de Electricos, uma espécie de pé-de-moleque de amêndoas, açúcar e ovos cortado em formato oblíquo.


O livro das noivas de receitas e conselhos domésticos
Júlia Lopes de Almeida (São Paulo, 1929)
Traz receitas apetitosas e modernas para a época, como a do club sandwich e o pudding dos recém-casados.

Arte de cozinha: primeira parte. Trata do modo de cozinhar varios manjares, e diversas iguarias de todo o genero de carnes, tortas, empadas, e pasteis
Domingos Rodrigues, 1637-1719, (Lisboa, sem data)
O mais conhecido e considerado o primeiro tratado de cozinha publicado em Portugal. Domingos Rodrigues dizia ter 29 anos de fogão e uma infinidade de banquetes devorados pelos convivas da mesa real portuguesa quando publicou um pequeno volume dedicado às artes da cozinha. Em seu tempo - isto é, no final do século XVII -, percebemos que a utilização do açafrão, do açúcar e das mais variadas especiarias e pimentas é um dos elementos que demonstra o poderio econômico do império português, que podia mandar vir dos lugares mais distantes do globo alimentos que custavam fortunas. Desta maneira, o livro nos dá uma pista tanto do que significava a cozinha do rei, como do que se comia nos jantares reais portugueses. A obra é, portanto, ao mesmo tempo, um reflexo da vida cotidiana e um lugar de encontro dos costumes através dos séculos.


Arte de cozinha dividida em quatro partes
Domingos Rodrigues, 1637-1719, (Rio de Janeiro, 1838)
Traz receitas de guisados, conservas, tortas, empadas e pastéis, peixes, mariscos, frutas, ervas, ovos, laticínios, doces, conservas do mesmo gênero. Versa sobre como preparar mesas em todo tempo do ano para hospedar príncipes e estrangeiros. E abrange também pudins e massas.

A arte culinária na Bahia
Manuel Querino, 1851-1923, (Salvador, 1957)
Defensor da cultura africana como formadora de uma identidade baiana e brasileira, Manoel Querino publicou postumamente sua A arte culinária na Bahia. No livro, destaca-se a contribuição indígena para a culinária brasileira. Entre os quitutes africanos, o arroz de aussá, o efó, o caruru e o xim-xim.


sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Iplanfor lança Acervo Digital com mais de 4 mil documentos sobre Fortaleza


Objetivo é a viabilização de documentos públicos para a geração de conhecimento sobre o Município

O Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor) lançou o Acervo Digital, uma página na internet que reúne mais de 4 mil documentos referentes à cidade. Os arquivos estão disponibilizados nas seguintes categorias: Cartografia, Dados Institucionais, Estudos e Pesquisas, Leis e Normas, Planos Diretores, Planos Setoriais e Projetos.

Clique aqui para acessar o Acervo Digital

O trabalho foi realizado pela Diretoria do Sistema de Informações (Disin), com colaboração de Joseline Veras, que está à frente da Gerência do Acervo. Segundo a titular da Disin, Ana Cláudia Teixeira, um dos objetivos da criação do Acervo Digital é a viabilização de documentos públicos para a geração de conhecimento sobre o Município de Fortaleza.

Os arquivos disponíveis no Acervo Digital estão listados segundo os temas: acessibilidade, aerofotogrametria, cadastro urbano, demografia, desenvolvimento humano, distribuição de gás natural, distribuição de petróleo, distribuição de água, drenagem urbana, esgotamento sanitário, habitação social, história e cultura, imóveis públicos, indústria, legislação urbanística, meio ambiente, mercado imobiliário, patrimônio histórico, planejamento regional, planejamento urbano, requalificação urbana, resíduos sólidos, saneamento básico, setores censitários, sistema viário, socioeconomia, telecomunicações, transporte e trânsito e turismo.

No site do Acervo está acessível um canal de comunicação chamado “Fale conosco”, em que a população pode entrar em contato com a coordenação do Acervo Digital, solicitando informações, sugerindo, fazendo reclamações ou elogiando. Além disso, há uma ferramenta que permite a busca por arquivos de acordo com o nome do documento, a categoria, o tema, o ano do documento, o tipo de documento, a fonte ou a localização.

Mais arquivos serão disponibilizados em breve para consulta da população, já que a página do Acervo está sendo continuamente atualizada, com a inserção de novos documentos.

via Prefeitura de Fortaleza